I INTRODUÇÃO 

A questão laboral consiste em função primordial na vida do homem, acarretando efeito positivo quando possui a capacidade de suprir às precisões basilares de subsistência, produção e cooperação dos profissionais.

Em contrapartida, ao efetuá-lo, o ser humano submete-se permanentemente aos riscos existentes no cenário laboral, que podem refletir de forma direta em sua condição de saúde.

Profissionais que desempenham suas funções na área de saúde encontram-se expostos ao acometimento de acidentes de trabalho e a contrair patologias em virtude da existência dos riscos ocupacionais, como os biológicos, físicos, químicos, psíquicos e ergonômicos(1).

A exposição a tais riscos se adéqua ao conceito de acidente de trabalho, que é visto como qualquer imprevisto que acontece em meio ao desempenho da função, promovendo danos corporais ou modificações funcionais que possam induzir à morte, a detrimento ou à redução temporária ou determinante da produtividade do profissional de saúde na execução de suas tarefas (2).

Com respaldo no exposto, nota-se a relevância de se conscientizar estes profissionais para desenvolverem costumes e condutas que vislumbrem a determinação e a avaliação das normas regulamentadoras dentro do cenário hospitalar. Nessa esfera, é imperativo o permanente aperfeiçoamento dos profissionais de saúde com vistas a identificar os riscos de sua atividade.

Neste sentido, tem-se a seguinte questão norteadora: Quais os riscos ocupacionais a que se encontram suscetíveis os profissionais de saúde em seu cenário de trabalho?

No intuito de responder a tal indagação, o objetivo deste artigo é efetuar uma revisão de literatura sobre os tipos de Riscos Ocupacionais a que estão expostos os profissionais de saúde.