Quem nasceu na década de 1980, não poderia imaginar que certos aparelhos considerados maravilhosos e insubstituíveis poderiam desaparecer nas décadas seguintes. Com os avanços da tecnologia desde então, aparelhos como walkmans vídeo-cassete e televisores com tubo, não somente ficaram obsoletos como também foram substituídos por recursos que hoje estão presentes e reunidos em dispositivos móveis, cuja tendência é fazer com que outros tantos, hoje são considerados ainda como tecnologia de ponta, também desapareçam.

Isto fica visível quando pensamos nos aparelhos móveis que foram lançados logo que a telefonia móvel se instalou no Brasil. Quem é que não se lembra dos “tijolões” – que fizeram o maior sucesso entre os primeiros adeptos dos celulares, mas que apenas serviam à época para estabelecer conversação entre os ususários. Os “tijolões”, assim como as demais tecnologias, foram evoluindo e sendo substituídos por pequenos aparelhos conhecidos como 2G – que passaram a enviar mensagens de texto – facilitando a comunicação. Sem contar com o fenômeno internet e sua explosão – que rompeu todas as barreiras físicas e que está disponível em praticamente todos os aparelhos celulares, podendo ser usada por conexão Wi-Fi e Bluetooth.

Logo, os celulares já estavam acompanhados por sistemas que possibilitavam tirar e armazenar fotografias e, posteriormente pequenos vídeos caseiros. Os celulares desbancaram sistematicamente as câmeras fotográficas e muitos deles, até mesmo as máquinas filmadoras – que até então eram objetos de desejo de muitos consumidores. As câmeras que hoje estão presentes em smartphones conseguiram ser até mais eficientes do que muitos modelos que estavam disponíveis no mercado.

Especialistas afirmam que o mesmo acontecerá em breve com a telefonia fixa. Em um determinado momento seria impossível imaginar que em uma casa, os moradores poderiam abdicar de não ter um telefone para comunicar-se com o mundo. Graças às melhorias e as facilidades permitidas pelo sistema de telefonia móvel, já é uma realidade optar por não ter o telefone fixo em casa. Os móbiles permitem que todas as pessoas sejam encontradas em quaisquer lugares e a qualquer momento. Sem contar que existem planos que tornam o sistema muito mais atrativo, quando se trata de questões financeiras. Por que ter um telefone em casa, se o uso do recuso não é tão constante e o valor pago pode ser transferido por um sistema móvel? Estima-se que nos próximos anos, muitos optarão por não usar desse recurso.

O mesmo acontece com mecanismos de armazenamento de dados e os discos rígidos, que ao longo do tempo sofreram várias mudanças e melhorias. Primeiro foram os disquetes a serem substituídos pelos Cd’s e DVD’s. Vieram os pendrivers e, hoje, muitos apenas armazenam os seus vários documentos nos próprios smartphones – cujo funcionamento é de um pequeno computador de mão. Nele é possível levar para onde se deseja tudo aquilo que é mais importante. Vale lembrar que para armazenar dados, há outros dois recursos considerados de ponta – o blu-ray, que apresenta uma capacidade superior aos anteriores e que pode ser aberto já em vários tipos de leitores; e também o recurso da “nuvem”, o qual permite inclusive que não haja riscos de se perder nada, mesmo em casos mais drásticos, como perda ou roubo do dispositivo móvel. Para os mais céticos e menos vanguardistas, tenha certeza de que haverá um tempo que nem mesmo os players existirão. Se até mesmo a TV já está presente nos celulares, que já executam as funcionalidades por meio de voz ou  por leitura de retina, preparem-se: muitas tecnologias que já nem foram conhecidas por crianças desta nova geração, o que esperar os dispositivos móveis no futuro?

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