PUREZA SEXUAL NO CASAMENTO

Durante bom período de nossa história, era permitido ao homem ter mais de uma mulher como esposa (poligamia): “Houve um homem, (...), cujo nome era Elcana (...). E este tinha duas mulheres, o nome de uma era Ana e o da outra Penina (1 Samuel 1:1,2). Em algumas civilizações atuais esta prática continua  plenamente em vigor. Depois de alguns anos, a cultura e as tradições de algumas nações foram mudando gradativamente, passando-se a exigir dos casais uma pureza moral e sexual.

A pureza referida neste contexto está pautada ao cônjuge manter-se livre de toda mancha da impureza extraconjugal (libidinosa ou devassa), isto é, abster-se de todos os atos e pensamentos imorais que incitam desejos carnais incompatíveis com a virgindade (mulher) e a castidade (homens) ou com os votos matrimoniais assumidos publicamente (perante a igreja).

Infelizmente, grande parte da população mundial de nossa era, está esquecendo ou perdeu o respeito e a decência pelos princípios e valores morais e sexuais, ensinados desde a infância por nossos pais. Vale lembrar que nações do passado, foram totalmente dizimadas por causa do comportamento sexual impuro praticado pelos moradores de suas cidades (Sodoma e Gomorra).  Segundo Arterburn e Stoeker (2004): “Os pecados sexuais (impureza sexual) são os cupins das paredes e as fundações do casamento”.

O comportamento que se requer hoje, principalmente dos que se dizem, cristão ou religioso, é que: “O casamento deve ser honrado por todos; o leito conjugal, conservado puro; pois Deus julgará os imorais e os adúlteros” (Hebreus 13:4). E o que seria a pureza sexual aplicada no texto? Pode-se dizer que seria parar de praticar qualquer ato sexual (com qualquer coisa ou objeto) ou com outra pessoa que não seja o seu cônjuge. Em outras palavras, é você sentir o prazer sexual só e exclusivamente através de seu cônjuge.

O mínimo exigido por Deus dos casais hodiernos, é que sejam dedicados a Ele e aos seus Mandamentos, ou seja, que se afastem da impureza sexual: “Foge também das paixões da mocidade e segue a justiça (...), com um coração puro, e invocam o Senhor” (2 Timóteo 2:22). Que cada cônjuge saiba viver de forma digna e respeitosa para com o outro. Desta forma, estarão agradando a Deus e cumprindo o seu Evangelho: “Porque o Senhor foi testemunha entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual foste desleal, sendo ela a tua companheira e a mulher da tua aliança” (Malaquias 2.14).

Entretanto, não é isso que temos visto acontecer entre nosso povo. Na verdade, pessoas casadas, inclusive religiosas, não estão se dando conta de que esses comportamentos impuros estão sendo praticados de uma forma tão sutil que, ás vezes, por ignorância defende que não estão fazendo nada de ilícito.

É bom frisar que todo ato sexual praticado antes ou fora do casamento, é uma transgressão deliberada contra a Santidade de Deus. Nesse sentido, vale colocar em relevo características pertinentes a impureza sexual: é feita em secreto; é praticada isoladamente (sem contado físico com o outro; p.ex. masturbação); é meramente sexual; é usada para fugir da dor e de problemas; e, termina sempre em angústia e desespero.

Não se esqueça: “ter alguém do nosso lado é uma escolha, permanecer junto, é uma decisão que exige comprometimento e honestidade. Rostinho bonito envelhece, maquiagem sai com água, cabelo lindo, fica branco (ou careca), corpo definido cai, mas o caráter permanece!”. Portanto; “(...), vos digo (...), qualquer que atentar numa mulher, para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela” (Mateus 5:22,28). Sendo assim, que todos os casais, estejam atentos a esta advertência do Senhor.

                         EDUARDO VERONESE DA SILVA

Obreiro da AD Ministério IX Marcas – Cariacica/ES

Professor de Educação Física do Presta/HPM-ES

Palestrante em Dependência Química

Tenente da PMES

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