Neste artigo trabalharemos a Psicologia e a Educação partindo da ciência para as contribuições, dentro das diversas correntes teóricas, para a área da educação.


1. INTRODUÇÃO

Ao tentarmos situar a Psicologia historicamente, é interessante perceber como o seu desenvolvimento tem relação com o momento histórico, com as demandas da humanidade e os desafios relacionados à compreensão dos seres humanos. Sabemos que ela teve origem na Grécia, inicialmente associada à Filosofia, pois os teóricos Sócrates (469-399 a.C), Platão (427-347 a.C) e Aristóteles (387- 322 a.C) iniciaram o interesse no estudo da alma humana.
Outra influência importante é que faz parte da história da psicologia foi a participação de Santo Agostinho e São Tomás de Aquino, na Idade Média na Era Cristã, que estudaram e compartilharam das idéias de Platão e Aristóteles, respectivamente.
Pensar em Psicologia nessa época é associá-la ao conhecimento religioso, já que a igreja católica monopolizava o saber.
No Renascimento, René Descartes (1596-1659) postulou a separação entre mente e corpo, afirmando que o homem possui uma substância material e uma substância pensante.
È importante ressaltar que a associação da Psicologia com a Filosofia aconteceu apenas até meados do sec. XIX, pois no final deste mesmo século ocorreu um distanciamento e originou-se a Psicologia Moderna, conhecida como científica.
Wundt (1832-1926) contribuiu com a Psicologia moderna, a partir da concepção do paralelismo psicofísico, que associa fenômenos orgânicos a fenômenos mentais.
Wundt cria também o conceito de introspeccionismo. Descreve este método no qual são feitas perguntas ao sujeito, e este é levado a descrever os caminhos percorridos no seu interior a partir de uma estimulação sensorial.