A PSICANÁLISE NÃO DEVE SER TRANSFORMADA EM PROFISSÃO PORQUE

I - É TEORIA

II - BASEIA-SEEM ALGUMAS FRAUDES

DISSEMINA MENTIRAS

III - FUNDAMENTA A RELIGIÃO COMO UMA NEUROSE

IV- AFRONTA O CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR COM AS TESES DA TRANSFERÊNCIA E DA RESISTÊNCIA

V - PESQUISAS RECENTES DEMONSTRAM O EFEITO PSIATROGÊNICO DA PSICANÁLISE

VI - ESTÁ NA CONTRAMÃO DO PARADIGMA EMERGENTE

VII – JÁ FOI ABANDONADA NOS PAÍSES DESENVOLVIDOS

VIII - DEPOIMENTOS

TRF REJEITA PSICANÁLISE COMO PROFISSÃO. Isso só viria a acontecer em 2014. ¼ de século antes disso, publiquei o artigo que ora reproduzo.

Link do TRF: http://trf-1.jusbrasil.com.br/noticias/112338528/psicanalise-nao-pode-ser-exercida-como-profissao-no-brasil?utm_campaign=newsletter&utm_medium=email&utm_source=newsletter

I - PSICANÁLISE É UMA DAS CENTENAS DE TEORIAS DA PSICOLOGIA, NÃO UM RAMO DO CONHECIMENTO.

  1. Na produção do conhecimento temos que levar em consideração quatro fatores distintos, porém interconexos: O FENÔMENO, A TEORIA, A PRÁXIS E O PARADIGMA.
  2. FENÔMENO, FATO ou TERRITÓRIO: é fato observável em si. Em Psicologia citamos como exemplos medo impeditivo de entrar em elevador, comportamento predominante e continuamente agressivo, etc. Em Medicina, bolhas na pele.
  3. TEORIA ou MAPA: descrições provisórias do fenômeno. O mapa está para o território assim como teoria tenta descrever fenômeno. A TEORIA é uma reportagem do fenômeno. NUNCA CONFUNDA MAPA COM TERRITÓRIO: inconsciente é TEORIA não FATO e Psicanálise é teoria e praxis baseada na teoria do inconsciente.
  4. PARADIGMA é um conjunto de AXIOMAS (regras e crenças fortíssimas) que filtram nossa maneira de ver o mundo, definem apriori o que pode ser certo ou errado orientando nossas pesquisas e a geração de teorias.
  5. ANÁLISE PARADIGMÁTICA é a tarefa de rastrear e identificar os axiomas que alimentam determinado paradigma, separando concomitantemente com clareza a teoria do fato.
  6. Erro muito comum nessa área de Análise Paradigmática é CONFUNDIR TEORIA COM FENÔMENO, erro que devemos evitar porque mapa não é território. Exemplo desse tipo de erro: dizer que inconsciente é um fato ou que a varíola é um fato. Não: o fenômeno em si é o comportamento ou pensamento humano, o inconsciente é uma teoria tentando descrever o fenômeno. Igualmente varíola não é um fato é uma teoria tentando explicar um fato. Nesse caso o fenômeno em si são: bolhas na pele, erupções cutâneas, febre, etc. Como aprendemos na História da evolução da ciência, essas bolhas já tiveram diversas teorias e estão expostas a receberem outros mapas interpretativos, diferentes da atual teoria variólica. Todo o conhecimento humano é sempre incompleto e inacabado.
  7. O segundo erro comum em Análise Paradigmática é CONFUNDIR TEORIA COM PARADIGMA ou com a própria práxis decorrente dela. Assim como Paradigma não é teoria, mas supervisiona todas as teorias e práxis dentro da respectiva área de conhecimento; igualmente teoria não é paradigma, pelo contrário sempre obedece a determinado paradigma.
  1. 1.   A psicanálise é TEORIA dentre mais de uma centena de outras teorias psicológicas. Se criássemos a profissão de psicanalista teríamos, por uma questão de coerência, de fracionar a profissão de Psicólogo ou Psiquiatra em centenas de profissões, cada qual correspondente a uma escola. Aí sim teríamos o psicanalista, o behaviorista, o humanista, o logerapista, o piagetista, o orgonista, o yunguista, o rankista e por aí afora. 
  2. 2.   Um exemplo de fora da área em foco nos permite clarear melhor nossa visão: importante teoria médica foi a demogênese explicando que bolhas na pele eram produzidos por íncubos. Quando Edward Jeniffer descobriu o pox vírus como o causador da varíola foi fortemente perseguido e contestado pela cúpula médica de então. Calculemos se no lugar da profissão médica existisse a profissão de incubista!
  3. 3.   Ou a grande lesão cultural que provocaríamos se ao invés de físico se tivéssemos as profissões de mecanologista, newtologista, relativista, quantivista.
  4. 4.    Teorias são descartáveis. Ao criamos uma profissão baseada numa teoria estamos obstruindo o progresso da ciência. Quando a teoria fica ultrapassada seus profissionais fazem pressão corporativa para a sobrevivência do erro. Isso já está acontecendo, só que sem o aval da Lei. Imaginemos o atraso decorrente de uma lei transformando uma teoria hoje ultrapassada numa profissão.
  5. É importante salientar que a despeito de inúmeras tentativas em país nenhum é reconhecida a profissão de psicanalista, apenas tolerada.
  6. O paradigma da complexidade caminha na direção da sistematização contrariando a fragmentação
  7. Legalizar a profissão de psicanalista é confundir mapa com território é criar um enorme tapume inibindo o progresso da Psicologia e das ciências humanas; é dar um aval legal para que a corporação continue pondo seus interesses pecuniários e corporativos acima do bem e do mal.

II- PSICANÁLISE ÍCONE DO PARADIGMA MECANICISTA

A vanguarda científica e filosófica já sucateou o paradigma mecanicista e abraça maciçamente os conceitos da complexidade liderados por Edgard Morin. O velho saber se baseava na trindade mecanicista do determinismo, fragmentarismo e profissional separado do fenômeno gozando de imunidade científica. Qualquer estudioso sabe que a velha trindade mecanicista é o sustentáculo da Psicanálise. Como afirma Viktor Frankl: o pior da Psicanálise não é o seu pansexualismo, é o seu pandeterminismo.

A Psicanálise surgiu como caudatária de crenças e conceitos profundamente arraigados na cultura ocidental do Século XIX e início do Século XX, quando predominava o paradigma mecanicista, que até hoje a sustenta. Assim como a Física estudava uma matéria que deveria ser passiva mecanicistamente, igualmente a Psicanálise estruturou um sistema de teorias e práxis feitas sob medida para um homem dotado de psiquismo passivo: imaginação projeta, resistência produz amnésia, o inconsciente domina nosso pensamento.

Os paradigmas emergentes demonstraram que a matéria é ativa (E=MC2). Sabe-se agora que os animais também são ativos e dotados de inteligência. Stanislav Grof vem demonstrar que até plantas e animais são dotados de consciência. Paradigmas emergentes definem o homem como um ser INTENCIONAL não determinista, ATIVO E CRIADOR, cuja imaginação não mais projeta, pelo contrário ela é a grande arquiteta da nossa realidade.

Como podemos sequer cogitar de legalizar ou dar amparo legal a uma profissão baseada numa teoria fortemente refutada pelas modernas descobertas da Física Quântica, da Neurologia e do paradigma da complexidade?

III- PSICANÁLISE AFRONTA O CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

  1. Dois conceitos básicos em Psicanálise são RESISTÊNCIA E TRANSFERÊNCIA. Ambos justificam as análises longas, demoradas, intermináveis como permitem atribuir ao próprio paciente a culpa por tal demora ou mesmo pela piora. É conhecido amplo acervo de depoimentos feitos por pessoas que praticaram a Psicanálise durante anos, compreendendo-a profundamente para só então perceber, como por exemplo, e eminente Psicólogo EMILIO MYRA Y LOPES: O inconsciente na teoria tudo explica e na prática tudo justifica. Por isso o psicanalista é o único profissional que goza seus efeitos e desculpa-se impunemente dos seus fracassos atribuindo-os à resistência. RESISTÊNCIA e TRANSFERÊNCIA são praxis e teorias que afrontam o CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR.

IV- PSICANÁLISE É PSIATROGÊNICA

Recentes pesquisas feitas sob a luz dos paradigmas emergentes dinamitando a neutralidade e a imunidade científica finalmente vem escancarar o que inúmeros pesquisadores vêm alertando: a postura psicanalítica, as suas teses básicas, as suas crenças fundamentais e principalmente terapias baseadas na sua pedra angular – a repressão – são PSIATROGÊNICAS, ou seja, plantam veneno mental na mente do paciente, plantam falsas memórias indutoras do sofrimento humano. Enquanto o observador físico já sabe que altera o que observa o psicanalista insiste em denominar a sua interação ATUAL, psicodinâmica de xerox transferencial. E é por causa de tal cegueira perceptiva que aduba psiatrogenias enquanto imagina estar fazendo catarse, transferência, análise. É muito grave o comportamento corporativo dessa multinacional conhecida IPA – International Psychoanalityc Association. Pergunto: por acaso os psicanalistas já vieram a público, eles próprios, alertar para os efeitos danosos da psicoterapia psicanalítica? Vieram eles mesmos informar a existência das pesquisas que passarei a relacionar, que condenam a prática psicanalítica ou foi necessário que alguém viesse fazer isso, tentando evitar a catástrofe que seria a legalização da profissão de psicanalista, que por sinal não é reconhecida em nenhum pais do mundo:  Vejam a)  Documentário científico 41/35: The Man Who Mistook His Wife, Oliver Sacks, MD. em Neurologia, Diana Deutsch, PHD em Psicologia, Linda Bartossuk, PHD em Psicologia, John Kauser Tufts, PHD em Neurologia, Triffany Field, PHD em Psicologia, Vilayanur Ramachandran, MD. em Neurologia; b) TPM, The Multiple Personality Puzzle (psicoterapia produzindo psiatrogenia) com Herbert Spiegel, MD. Psychiatrist, Richard Kluft MD. Psychiatrist, Elizabeth Loftus, PHD. Psychology, Richard Ofshe, PHD Psychology; b) 39/__: Falses Memories, Elizabeth Loftus, PHD Psychology, Deborah David e Richard Ofshe, PHD Psychology.

ANTÕNIO DA SILVA MELLO, o introdutor da Psicanálise no Brasil depois de praticá-la durante meio século: a Psicanálise fica aquém do charlatanismo, pois enquanto esse às vezes consegue curar, em meio século de prática não vi nenhuma cura, vi doenças agravadas e dependências psicológicas irreversíveis criadas... O movimento de oposição à Psicanálise só não é maior e mais intenso porque é sonegada ao público a extensão dos danos psicológicos produzidos.

NATEMBERG: O êxito de Freud pode resumir-se em ter levado o mundo a aceitar suas conclusões sem permitir a observação dos seus métodos, nem dar contas dos seus resultados. Só que a festa acabou. Essas pesquisas situam claramente a psicanálise como psiatrogênica por essência.

 

V – PSICANÁLISE BASEIA-SE EM FRAUDES

Sigmund Schlommo Freud foi um homem inserido no seu tempo com capacidade de produzir um conhecimento contextualizado ao seu momento histórico. Nunca podemos esquecer que concebeu a Psicanálise quando a lenda do útero hipocrático viajando pelo corpo e produzindo histeria, hipnotismo e pensamento era a moeda corrente do momento. Freud falava em libido, a energia do sexo produzindo combustível para o pensamento, porque era o tipo de energia largamente aceito há vinte e três séculos, desde que o pai da Medicina, Hipócrates lançara três séculos antes de Cristo a teoria do útero ejetável.

Devemos também considerar que Freud rechaçava por completo a possibilidade de localização cerebral da fala. E na época era intgeiramente desconhecido o conceito de neuroeletricidade. Além de desconhecido tal conceito foi objeto de grande preconceito corporativo quanto, na década de vinte foi descoberto: a classe médica simplesmente isolo Hans Berger, o qual teve que resignar-se a manter sua descoberta da neuroeletricidade escondida. Somente quase uma década depois de descoberta é que ela começou a receber algumas adesões.

Adicione a isso que Freud era neurologista, ou seja, Doutor nos conhecimentos neurológicos da sua época. Uma das suas crenças era no sistema nervoso como um artefato passivo e no neurônio tendo por objetivo fugir de estímulos. Portanto quando Freud fala em repressão, alude a uma energia invasora – a libido -. Nosso conhecimento atual refuta um a um os conceitos nos quais Freud baseou a Psicanálise: o neurônio não é mais visto como algo passivo, pelo contrário é uma célula especializada e ávida por estímulos. Ao invés de fugir deles procura-os com a avidez da neurobiotaxe e com a solidez De Writts.

Freud também imaginava o sonho como algo passivo e decorrente de um distúrbio do sono, ensejo em que o sonho se transformava em protetor do sono na medida em que o conteúdo manifesto driblava o conteúdo latente.

Ora, todas as descobertas da polissonografia dizem o contrário: sonho não decorre de distúrbio, pelo contrário é atividade natural, normal e cíclica dos mamíferos. Hoje distúrbio do sono é exatamente a privação do sonho.

Os anos de 1999 e 200 deixaram o povo brasileiro a mercê de mentiras divulgas para corporação psicanalítica. Um simpósio sobre sonho programado para Nova York lá não conseguiu ser realizado já a Psicanálise nas fronteiras avançadas é claramente tida como sucata cultural. Esse evento foi trazido para um país do terceiro mundo, para o Brasil, um dos últimos refúgios da Psicanálise. Tivemos que assistir mentiras e mais mentiras desfilando em entrevistas enaltecendo o centenário dos sonhos de Freud como se isso continuasse uma ciência viva. Queremos deixar claro nosso protesto.

Por isso estudiosos como KENETH LEVIN: Reclama uma reestruturação total da teoria psicanalítica baseada que está numa fisiologia obsoleta e, portanto deve ela como produto disso também ser obsoletada.

A Psicanálise baseia-se também em outras mentiras como a difusão de que Freud é o criador da teoria do inconsciente. Ora, inconsciente era a teoria dominante no tempo de Freud. O próprio Freud desmente esses mentirosos. É necessário deixar de usar o nome de Freudem vão. Apesarde ele falar em libido, antes de morrer já disse: o que eu não daria para ter uma compreensão mais clara dessa energia! Sua filha Ana afirmou na década de oitenta que caso seu pai fosse vivo então, com aquelas descobertas já não mais praticaria a Psicanálise.

É bom deixar claro que não é Freud que está mentindo para nós. São os que usam seu nome em vão.

Ficamos pasmos de ver no festival psicanalítico de 1999 que ninguém alertou a população para os perigos psiagtrogênicos da psicanálise e que ninguém veio a público alertar que uma das teses fundamentais da psicanálise – o complexo de Édipo – é uma fraude, uma falsificação, uma violação do painel da verdade. Ninguém também disse que quando o ex-psicanalista Jeffrey Masson era diretor do Sigmund Freud Archives e descobriu os documentos mostrando que o complexo de Édipo é uma Fraude, documentos do próprio Freud, ao invés de ele ter sido promovido foi expulso do cargo que ocupava.

Informem-se mais profundamente sobre essa fraude nas seguintes fontes: a) ATENTADO À VERDADE, a supressão da teoria da sedução em Freud, Editora José Olimpio; b) Documentário Científico 31/47: The Young Freud, Jeffrey Masson; c) Revolução de Paradigma na Psicologia, Editora Alexandria Curitiba, capítulo ÉDIPO, CASO DE POLÍCIA NÃO DE CIÊNCIA.

Pessoalmente cumpri minha missão. Fui a público e delatei a fraude na Folha de São Paulo e na CBN em entrevista a Heródoto Barbeiro. No site http://www.noergologia.com.br é possível ouvir ao vivo esta entrevista.

Centenas de manifestações favoráveis de entidades congregando as vítimas reais da violência sexual contra crianças, como SIA e outros mostram o tamanho do mal que a psicanálise continua fazendo e de que maneira descarada tenta enganar o povo brasileiro.

Como afirma Rudolf Allers: é onde a psicanálise pecou contra a verdade que se encontra o gérmen do seu fim.

Quando um psicanalista insiste em falar em complexo de Édipo tem que ser processado por propaganda enganosa e nunca ter uma profissão baseada em mentiras e fraudes reconhecida. Os psicanalistas precisam isso sim começar a responder civilmente perante os PROCON, os conselhos de defesa do consumidor, indenizar danos gerados pelas suas psicoterapias criadoras de dependência psicológica enuncia premiados com o aval da Lei. Nós brasileiros não merecemos isso.

 Aliás, o Dr. PIERRE DEBRAY RITZEN já advertiu de tal necessidade: É possível que um dia tais medidas sejam severamente julgadas quanto o é hoje a antiga oposição às vacinas. Mas que ninguém se esconda então atrás das falta de informação científica, pois os fatos já estão ali. Só o fanatismo pode ignorá-los.

VI- PSICANÁLISE BASEIA-SE NO ATEÍSMO

7.2. OU DEUS, OU ID.

 

Maritain percebeu com clareza: ou psicanálise ou espiritualidade. Ou psicanálise ou liberdade que, por serem proposições mutuamente excludentes, são contraditórias, envolvendo a simultânea, e, portanto, utópica convivência da universal afirmativa com a particular afirmativa.[1] Não é sem razão que o Papa Paulo II censura Freud.·.

26.8. E O VERBO SE FEZ CARNE

Percebemos a todo o instante que a direção do mental para o físico, do noético para o neural, encontra-se subjacente até em dois milenares enunciados místicos, cujo paralelismo iremos enfocar. Parece-nos lícita uma rápida caminhada por este campo, já que Freud inúmeras vezes o fez. Como decorrência natural e inevitável das suas idéias mais centrais e fundamentais, Freud concluiu por um conflito dialético mutuamente excludente entre: ou psicanálise ou misticismo; ou id ou Deus; ou projeção ou prece; ou fac-símile inconsciente cabalístico ou comunhão; ou desejo parasita ou fé; ou deslocamento por mobilidade catexial ou cerimonial místico e religioso.

Se por uma fração de segundo você puder admitir que Deus, ou uma energia mística ou cósmica, tem existência ontológica; se você acha que Deus existe como ontos e não como projeção do canibalismo do totem, este fracionário segundo perceptivo é mais do que suficiente para que a universalidade da teoria do inconsciente se dilacere irreparavelmente. Veja notas (...)561.-562(...).

Dois milenares preceitos místicos aqui se confirmam: a) se somos homens feitos à imagem e semelhança do Criador, podemos então realizar atos segundos de criação, como propunha Bergson, à semelhança e à imagem da criação primeira; b) a criação primeira ocorreu exatamente na direção que estamos propondo, no sentido da descida da ladeira, da mente que se encarna: no princípio era o Verbo; e o Verbo se fez carne e habitou entre nós. Nos atos de criação segunda diremos que: no início era a fôrma noética; e a fôrma noética se fez forma neural, criando a idéia meganérgica, que se executará no respectivo ato comportamental.

Pode-se objetar que este não é o tipo de tema para um estudo científico. De acordo. Mas lembramos que este é só um recurso pedagógico e nada mais. Seguindo à risca as leis do seu mecanismo psíquico e cumprindo a extensão da assertiva de que devem estar revestidas as leis científicas, Freud concluía que as idéias religiosas são uma ilusão:

“a psicanálise logo percebe que Deus não existe, sendo possível traçar um paralelo entre o cerimonial religioso e o neurótico” valendo a pena tentar uma educação irreligiosa, ou melhor dizendo, ímpia, pois que desprovida dos rituais próprios da religião. Para ele a religião seria uma neurose infantil e, da mesma forma que muitas crianças superam uma neurose, a humanidade conseguiria no futuro superar a fase neurótica do misticismo.[2]

Estas observações de Freud refutam empiricamente o cerne do seu aparelho psíquico psicanalítico. Viagens do Papa ao Brasil e ao redor do mundo, reunindo multidões em cultos religiosos, a difusão evangélica, ortodoxa, budista, rosacruz e outras escolas místicas, bem como o fortalecimento do credo muçulmano, judaico e islâmico, não constituem nenhuma ilusão. Trata-se de territórios exigindo a cremação dos mapas passivistas.

São fatos reais que não se resumem numa mera confraternização de neuróticos. Cada vez mais pesquisas confirmam o efeito terapêutico da fé. O inconsciente metapsicológico nos levava, por imperativo de coerência do seu modelo teórico, para longe da religião e do misticismo. Contrariando a predição de Freud, o surto religioso e místico aumenta ao invés de diminuir, fato que também refuta o funcionamento do aparelho psíquico psicanalítico. Como analisou Ricoeur:

(...)a fé do crente não pode sair intacta da confrontação da psicanálise com religião, tampouco a concepção freudiana da realidade. Ao dilaceramento de uma responde o dilaceramento da outra. À cisão que o sim a Freud introduz no âmago da fé dos crentes, separando o símbolo do ídolo, responde a cisão que o não a Freud introduz no âmago do princípio freudiano da realidade, separando da simples resignação à Ananké o amor da criação(...).[3]

Como pode o povo brasileiro, religioso por excelência com sua fé explodindo numa fantástica invasão religiosa, com a convivência multiconfessional pensar sequer em permitir a legalização de uma teoria cuja essência é o ateísmo.

ERNEST JONES, seu biógrafo: Freud cresceu com agudo pessimismo e vazio de qualquer crença em Deus ou na imortalidade.

Como podem padres ou pastores apoiarem a psicanálise? Psicanalistas tem difundido a idéia de que os ensinamentos de Freud são muito profundos e que é necessário compreender isso para tornar-se adepto da Psicanálise.  Essa é uma das maiores mentiras. Ocorre exatamente o contrário. Em meu acervo possuo uma série de livros condenatórios da Psicanálise escritos todos por ex-pslicanalistas. E o que se nota em comum em todos é que a psicanálise é como aquela linda mulher de bordel pela qual nos apaixonamos quando jovens. Nossa paixão pelas suas formas, pela sua aparência linda nos deixa cegos para a sua essência EXCLUSIVAMENTE MERCANTIL.

Dentre centenas de depoimentos vamos transcrever o desabafo de Stanislav Grof: quando mais conhecia a psicanálise, mais desiludido me tornava.

  1. Hoje posso afirmar que grande certeza: existem apenas dois tipos de defensores da psicanálise: os mercantilistas e os que a desconhecem. Quem conhece a psicanálise claramente conclui tratar-se, citando, por exemplo, EDWARD PINCKNEY: a Psicanálise é a mistificação do século XX. E não é difícil compreende-la: uma energia invasora enfrenta a oposição da repressão podendo deslocar-se em alvos substitutos. Se você não entendeu lei o livro FREUD PARA CRIANÇAS.
  1.  (sonho, sistema nervoso).
  2. Psi contra religião
  3. Depoimento de quem adotou a psicanálise e a refutou na seqüência
  4. Novo paradigma deixa psicanálise totalmente de fora
  5. Começar mostrando fraudes e o descaso com a inteligência do brasileiro: a) festejando centenário dos sonhos contra todas as pesquisas; b) efeito camaleão; c) exposição de Freud que deveria ser feitaem Nova Yorke veio para pais de terceiro mundo.
  6. Tendência é a teoria da complexidade e interdisciplinaridade adotada pela medicina e psicologia: isolar a psicanálise é prorrogar o estado de UTI de toda a psicologia
  1. Veja alguns exemplos:
  2. RUDOLPH ALLERS depois de vinte anos de prática psicanalítica: Quanto mais conhecedor me tornei da Psicanálise e dos seus problemas, tanto menos favorável se tornou minha opinião sobre ela.
  3. EMIL LUDWIG: Conclamo a uma insurreição generalizada contra a ruptura do homem com ele mesmo difundida pela imundície atéia psicanalítica, para que possamos resgatar os valores básicos da dignidade humana.
  4. .
  5. Aldous Huxley: Ler um livro de Psicologia moderna é uma experiência exasperante. Viciada de jargão odioso à evidência é enunciada num tom sinistro como se emergisse de algum mistério inconsciente... No lugar da abertura intelectual encontramos o dogmatismo.
  6. PETER MEDAWAR, Nobel de Medicina: Antes de começar eu não fazia idéia da montanha de atentados ao bom senso, à dignidade humana e à inteligência que eu iria encontrar na literatura psicanalítica.
  7. GABRIEL VERALDI, Psicólogo: O inconsciente ainda está em evidência, mas atrás de tudo o que constitui a frente avançada do conhecimento. Caminhar na sua direção é virar as costas às descobertas recentes
  8. .
  9. SIGMUND FREUD: Esta gente não suspeita que eu lhes trago a peste
  10. JEAN JACQUES RUSSEAU: O erro é pernicioso não quando nos oculte uma parte da verdade; mas sim quando a toda a ela se substitua impondo-nos o falso.
  11. ANTÕNIO DA SILVA MELLO: A Psicanálise tornou-se uma carreira para inferiores, doentes, inescrupulosos e anormais.
  12. JOSÉ TORRES NORRY: A Psicanálise é um sistema que se movimenta dentro de crendices e naturalmente fora do caminho da ciência. Seus métodos são inaceitáveis. Oxalá seja esse primeiro livro o grito de uma geração ferida. Oxalá o segundo seja o alvorecer de um novo caminho
  13. CARLOS IMBASSAY: Freud ignora por completo as manifestações da alma e num cúmulo de ousadia e desconhecimento tenta reduzi-las a epifenômenos sexuais
  14. RUDOLPH ALLERS: A Psicanálise é um grosseiro erro epistemológico com sucesso mercadológico
  15. MADELEINE CAVÉ: Postulados centrais da Psicanálise estão em flagrante contradição com as descobertas da neurociência
  16. JACQUES MARITAIN: Toda a doutrina freudiana tem como alicerce um prejuízo crucial: a negação violenta de toda a espiritualidade, a religiosidade e de toda a liberdade. A Psicanálise não passa de um ódio disfarçado camuflado de ciência.
  17. CAVENDISH MOXON: A Psicanálise rechaça como ilusório o ideal religioso, que segundo Freud não passaria de mais uma neurose a ser tratada pela psicanálise. Entre seus males a Psicanálise produz dependência interminável
  18. R. P. TESSON: Uma das mais nobres missões da Psicologia deve ser libertar-se das superstições da psicanálise e exorcizar a psicoterapia.
  19. JOSÉ ALVES GARCIA: A lenda do útero hipocrático instalou-se na Psicanálise na forma de libido herdando dela todas as crendices sexogênicas de um psiquismo equivocado. Psicanálise é essencialmente sugestão negativa exercida em estado de vigília
  20. L. BONNAFÉ: A Psicanálise está contaminada pelo princípio da mistificação e da fraude.
  21. ALMIR DE ANDRADE: As conquistas mais sólidas da Fisiologia e da Psicologia Experimental desmentem por completo a teoria do inconsciente freudiano e dos conceitos nele baseados
  22. LUIS JUGNET: A Psicanálise nega a liberdade quando impõe a eterna ditadura determinista do passado, postulado aferido por erro de origem.
  23. GEORG NICOLAI; A Psicanálise está baseada na velha superstição do útero excursionante, que mesmo rebatizado de libido inconsciente, nada perdeu do seu caráter de crendice.
  24.  JOSE TORRES NORRY: O método e a teoria de Freud são inseparáveis. O método peca por petição de princípios tanto quanto a teoria, ambos dizem provar apenas o que produzem sugestivamente.
  25. PIERRE DEBRAY RITZEN: a Psicanálise é uma ofensa à cultura humana
  26. JOSÉ HENRIQUE MELCHIOR: A Psicanálise é a fraude do Século XX

 

VII- RESERVA

  1. Durante onze preciosos anos de minha juventude fiquei fascinado e inteiramente envolvido com o canto de sereia da Psicanálise. Tornei-me ardoroso discípulo de Freud, seu fã incondicional, leitor insaciável de cada uma das suas linhas, estudioso maravilhado com sua argumentação. Particularmente encantava-me a interpretação psicanalítica dos sonhos, tarefa a que me dedicava de corpo e alma.
  2. Paralelamente eu possuía uma sólida formação filosófica e treino contínuo em epistemologia com mestres de escol.
  3. A conjugação desses dois fatores culminou num interminável ataque de riso que me acometeu certa noite, quando ao adormecer ocorreu-me uma nítida aporia que aqui resumo: a) a irrupção do sonho era considerada por Freud um distúrbio do sono que provocaria o imediato despertar, não fosse a proteção do sono produzida pelo conteúdo manifesto do sonho; b) se o id não obtivesse disfarce satisfatório no conteúdo manifesto o sujeito desistiria de dormir e se acordaria imediatamente; c) assim sendo, como poderia AO MESMO TEMPO sonhar, continuar dormindo sonhando e ser intérprete exímio de sonhos o conhecedor do significado dos significantes? d) como é que Freud conseguia tal façanha? e) como é que eu conseguia ao mesmo tempo sonhar, continuar dormindo e interpretar os sonhos psicanaliticamente? A iluminação para mim chegou na forma de um ataque de riso. Nos primeiros dias achei engraçado. Logo depois comecei a sentir uma sensação de estar sendo traído intelectualmente.
  4. Outras aporias foram surgindo: obedecendo à risca as leis do Aparelho Psíquico Psicanalítico como pode a repressão continuar se a lei da mobilidade catexial esvazia imediatamente qualquer repressão, fazendo imediatamente e de graça aquilo que o psicanalista promete fazer só em troco de muito tempo e dinheiro? Aliás, apresentei essa aporia ao Psicanalista Antoine Vergote, num Congresso Internacional. Ele emudeceu e teve a inteligência de abandonar o púlpito de onde palestrava.  Posteriormente descobri que Freud tinha feito para si e para seus pares a mesmíssima pergunta. Prometera resolver esta contradição de raiz nos célebres sete capítulos metapsicológicos que estranhamente nunca apareceram.
  5. Eu possuía também uma firme convicção religiosa e mística adquirida nos rigorosos mosteiros salesianos, posteriormente na Associação Mística Ocidental onde me tornei rajadasa, nos ensinamentos da Bíblia e em várias escolas místicas como a Antiga e Mística Ordem Rosae Crucis. Até que num Congresso, onde o conferencista demonstrou, baseado em Freud e na Psicanálise, a MORTE DE DEUS, pois os cerimoniais místicos e religiosos são apenas projeções inconscientes de instintos sexuais reprimidos, percebi que a traição intelectual de que eu fora vítima mais pessoas estavam sendo.

À medida que mais estudava, mais pesquisava e mais me aprofundava comecei a perceber que essa sensação de traição intelectual da psicanálise, que só se obtém com um profundo entendimento dela, se multiplicava mundo afora. Comecei a registrar anotações e depoimentos de desencantos.

VIII- ALGUMAS REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

 

 

281)    ALLERS, Rodolfo, 1970. Freud estudo crítico da psicanálise, Porto, Portugal, Tavares Martins.

282)    ARMOSTRONG, Louise, 1963. Freud para crianças, SP. Vertente

283)    CARNEIRO, Stella et al., O silêncio dos inocentes, abuso sexual intrafamiliar na infância, algumas reflexões, Geras Psiq. 46(11)

284)    CASTEL, Robert. 1978. O psicanalismo, RJ. Graal

285)    DEBRAY RITZEN, Pierre, 1972. Superstições da psicanálise, RJ. Nova Fronteira

286)    DELEUZE, Gilles et GUATTARI, Felix, 1976. O anti édipo, RJ. Imago

287)    DELEUZE, Gilles, FOUCAULT, Michel, KATZ, Chaim, 1979. Psicanálise, poder e desejo, RJ. Ibrapsi

288)    DIMENSTEIN, Magda, Histeria e representação de mulher: uma mesma história, jbras Psiq. 47(11)

289)    GOLEMAN, Daniel, 1995. Inteligência emocional, RJ. Objetiva

290)    GOLEMAN, Daniel, 1997. Mentiras essenciais, verdades simples, RJ. Rocco

291)    IMBASSAHY, Carlos, Freud e as manifestações DA ALMA, RJ. Eco

292)    LUDWIG, Emil, 1948. Freud desmascarado, RJ. José Olympio

293)    MASSON, Jeffrey Moussaieff, 1977. A correspondência completa de Sigmund Freud para Wilhelm Fliess, RJ. Imago

294)    MASSON, Jefrey Moussaieff, 1984. Atentado à verdade, a supressão da teoria da sedução, RJ. José Olympio

295)    MYRA Y LOPES, EMÍLIO, 1964. Avaliação critica das doutrinas psicanalíticas, RJ. FGV

296)    PINCKNEY, Edward et Cathery, 1970. Psicanálise, a mistificação do século, SP. Edigraf.

297)    PINGAUD, Bernard et al. 1969. Freud, SP. Documentos

298)    ROAZEN, Paul, 1973. Irmão animal, a história de Freud e Tausk, SP. Brasiliense

299)    ROBINSON, Paul, 1969. A esquerda freudiana, RJ. Civilização Brasileira

300)    SANTOS, João, Assedio sexual no consultório, RBMP, 1(2)

301)    SILVA MELLO, A.1967. Ilusões da psicanálise, RJ. Civilização Brasileira

302)    TORRES, Norry J., 1957. Freud, Sigmund pro y contra, Americale, Buenos Ayres

 

PSICANÁLISE, RELIGIÃO

302)    DEMPSEY, P. 1966. Freud, psicanálise e catolicismo, SP. Paulinas

303)    DOLTO, Françoise, 1979. O evangelho à luz da psicanálise, RJ. Imago

304)    LEMERCIER, G.1977. Psicanálise e religião, RJ. Brasília

305)    PLÉ, A. 1969. Freud e a religião, RJ. Moraes



[1] “toda la filosofia freudiana descansa sobre la negacion violenta de la espiritualidad y la libertad“(J. Maritain)

[2] FREUD, S. 1914. Introduccion al narcisismo, p.p. 2976, 2980, 2982, 2985

[3] a) RICOEUR, Paul. 1977. Da interpretação: ensaio sobre Freud, p. 438; b)TORRES NORRY, J. 1957. Freud, Sigmund. pro y contra, p. 286, Editorial Americale, Buenos Ayres: "El psicoanálisis es fundamentalmente anticristiano. No hay maniera de salir del dilema: se cree en Cristo o en el psicoanálisis;" p. 109 da mesma obra, diz Maritain: "toda la filosofia freudiana descansa sobre un prejuicio: la negacion violenta de la espiritualidad y la libertad

A PSICANÁLISE NÃO DEVE SER TRANSFORMADA EM PROFISSÃO PORQUE

I - É TEORIA

II - BASEIA-SEEM ALGUMAS FRAUDES

DISSEMINA MENTIRAS

III - FUNDAMENTA A RELIGIÃO COMO UMA NEUROSE

IV- AFRONTA O CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR COM AS TESES DA TRANSFERÊNCIA E DA RESISTÊNCIA

V - PESQUISAS RECENTES DEMONSTRAM O EFEITO PSIATROGÊNICO DA PSICANÁLISE

VI - ESTÁ NA CONTRAMÃO DO PARADIGMA EMERGENTE

VII – JÁ FOI ABANDONADA NOS PAÍSES DESENVOLVIDOS

VIII - DEPOIMENTOS


TRF REJEITA PSICANÁLISE COMO PROFISSÃO. Isso só viria a acontecer em 2014. ¼ de século antes disso, publiquei o artigo que ora reproduzo.

Link do TRF: http://trf-1.jusbrasil.com.br/noticias/112338528/psicanalise-nao-pode-ser-exercida-como-profissao-no-brasil?utm_campaign=newsletter&utm_medium=email&utm_source=newsletter

I - PSICANÁLISE É UMA DAS CENTENAS DE TEORIAS DA PSICOLOGIA, NÃO UM RAMO DO CONHECIMENTO.

  1. Na produção do conhecimento temos que levar em consideração quatro fatores distintos, porém interconexos: O FENÔMENO, A TEORIA, A PRÁXIS E O PARADIGMA.
  2. FENÔMENO, FATO ou TERRITÓRIO: é fato observável em si. Em Psicologia citamos como exemplos medo impeditivo de entrar em elevador, comportamento predominante e continuamente agressivo, etc. Em Medicina, bolhas na pele.
  3. TEORIA ou MAPA: descrições provisórias do fenômeno. O mapa está para o território assim como teoria tenta descrever fenômeno. A TEORIA é uma reportagem do fenômeno. NUNCA CONFUNDA MAPA COM TERRITÓRIO: inconsciente é TEORIA não FATO e Psicanálise é teoria e praxis baseada na teoria do inconsciente.
  4. PARADIGMA é um conjunto de AXIOMAS (regras e crenças fortíssimas) que filtram nossa maneira de ver o mundo, definem apriori o que pode ser certo ou errado orientando nossas pesquisas e a geração de teorias.
  5. ANÁLISE PARADIGMÁTICA é a tarefa de rastrear e identificar os axiomas que alimentam determinado paradigma, separando concomitantemente com clareza a teoria do fato.
  6. Erro muito comum nessa área de Análise Paradigmática é CONFUNDIR TEORIA COM FENÔMENO, erro que devemos evitar porque mapa não é território. Exemplo desse tipo de erro: dizer que inconsciente é um fato ou que a varíola é um fato. Não: o fenômeno em si é o comportamento ou pensamento humano, o inconsciente é uma teoria tentando descrever o fenômeno. Igualmente varíola não é um fato é uma teoria tentando explicar um fato. Nesse caso o fenômeno em si são: bolhas na pele, erupções cutâneas, febre, etc. Como aprendemos na História da evolução da ciência, essas bolhas já tiveram diversas teorias e estão expostas a receberem outros mapas interpretativos, diferentes da atual teoria variólica. Todo o conhecimento humano é sempre incompleto e inacabado.
  7. O segundo erro comum em Análise Paradigmática é CONFUNDIR TEORIA COM PARADIGMA ou com a própria práxis decorrente dela. Assim como Paradigma não é teoria, mas supervisiona todas as teorias e práxis dentro da respectiva área de conhecimento; igualmente teoria não é paradigma, pelo contrário sempre obedece a determinado paradigma.
  1. 1.   A psicanálise é TEORIA dentre mais de uma centena de outras teorias psicológicas. Se criássemos a profissão de psicanalista teríamos, por uma questão de coerência, de fracionar a profissão de Psicólogo ou Psiquiatra em centenas de profissões, cada qual correspondente a uma escola. Aí sim teríamos o psicanalista, o behaviorista, o humanista, o logerapista, o piagetista, o orgonista, o yunguista, o rankista e por aí afora. 
  2. 2.   Um exemplo de fora da área em foco nos permite clarear melhor nossa visão: importante teoria médica foi a demogênese explicando que bolhas na pele eram produzidos por íncubos. Quando Edward Jeniffer descobriu o pox vírus como o causador da varíola foi fortemente perseguido e contestado pela cúpula médica de então. Calculemos se no lugar da profissão médica existisse a profissão de incubista!
  3. 3.   Ou a grande lesão cultural que provocaríamos se ao invés de físico se tivéssemos as profissões de mecanologista, newtologista, relativista, quantivista.
  4. 4.    Teorias são descartáveis. Ao criamos uma profissão baseada numa teoria estamos obstruindo o progresso da ciência. Quando a teoria fica ultrapassada seus profissionais fazem pressão corporativa para a sobrevivência do erro. Isso já está acontecendo, só que sem o aval da Lei. Imaginemos o atraso decorrente de uma lei transformando uma teoria hoje ultrapassada numa profissão.
  5. É importante salientar que a despeito de inúmeras tentativas em país nenhum é reconhecida a profissão de psicanalista, apenas tolerada.
  6. O paradigma da complexidade caminha na direção da sistematização contrariando a fragmentação
  7. Legalizar a profissão de psicanalista é confundir mapa com território é criar um enorme tapume inibindo o progresso da Psicologia e das ciências humanas; é dar um aval legal para que a corporação continue pondo seus interesses pecuniários e corporativos acima do bem e do mal.

II- PSICANÁLISE ÍCONE DO PARADIGMA MECANICISTA

A vanguarda científica e filosófica já sucateou o paradigma mecanicista e abraça maciçamente os conceitos da complexidade liderados por Edgard Morin. O velho saber se baseava na trindade mecanicista do determinismo, fragmentarismo e profissional separado do fenômeno gozando de imunidade científica. Qualquer estudioso sabe que a velha trindade mecanicista é o sustentáculo da Psicanálise. Como afirma Viktor Frankl: o pior da Psicanálise não é o seu pansexualismo, é o seu pandeterminismo.

A Psicanálise surgiu como caudatária de crenças e conceitos profundamente arraigados na cultura ocidental do Século XIX e início do Século XX, quando predominava o paradigma mecanicista, que até hoje a sustenta. Assim como a Física estudava uma matéria que deveria ser passiva mecanicistamente, igualmente a Psicanálise estruturou um sistema de teorias e práxis feitas sob medida para um homem dotado de psiquismo passivo: imaginação projeta, resistência produz amnésia, o inconsciente domina nosso pensamento.

Os paradigmas emergentes demonstraram que a matéria é ativa (E=MC2). Sabe-se agora que os animais também são ativos e dotados de inteligência. Stanislav Grof vem demonstrar que até plantas e animais são dotados de consciência. Paradigmas emergentes definem o homem como um ser INTENCIONAL não determinista, ATIVO E CRIADOR, cuja imaginação não mais projeta, pelo contrário ela é a grande arquiteta da nossa realidade.

Como podemos sequer cogitar de legalizar ou dar amparo legal a uma profissão baseada numa teoria fortemente refutada pelas modernas descobertas da Física Quântica, da Neurologia e do paradigma da complexidade?

III- PSICANÁLISE AFRONTA O CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

  1. Dois conceitos básicos em Psicanálise são RESISTÊNCIA E TRANSFERÊNCIA. Ambos justificam as análises longas, demoradas, intermináveis como permitem atribuir ao próprio paciente a culpa por tal demora ou mesmo pela piora. É conhecido amplo acervo de depoimentos feitos por pessoas que praticaram a Psicanálise durante anos, compreendendo-a profundamente para só então perceber, como por exemplo, e eminente Psicólogo EMILIO MYRA Y LOPES: O inconsciente na teoria tudo explica e na prática tudo justifica. Por isso o psicanalista é o único profissional que goza seus efeitos e desculpa-se impunemente dos seus fracassos atribuindo-os à resistência. RESISTÊNCIA e TRANSFERÊNCIA são praxis e teorias que afrontam o CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR.

IV- PSICANÁLISE É PSIATROGÊNICA

Recentes pesquisas feitas sob a luz dos paradigmas emergentes dinamitando a neutralidade e a imunidade científica finalmente vem escancarar o que inúmeros pesquisadores vêm alertando: a postura psicanalítica, as suas teses básicas, as suas crenças fundamentais e principalmente terapias baseadas na sua pedra angular – a repressão – são PSIATROGÊNICAS, ou seja, plantam veneno mental na mente do paciente, plantam falsas memórias indutoras do sofrimento humano. Enquanto o observador físico já sabe que altera o que observa o psicanalista insiste em denominar a sua interação ATUAL, psicodinâmica de xerox transferencial. E é por causa de tal cegueira perceptiva que aduba psiatrogenias enquanto imagina estar fazendo catarse, transferência, análise. É muito grave o comportamento corporativo dessa multinacional conhecida IPA – International Psychoanalityc Association. Pergunto: por acaso os psicanalistas já vieram a público, eles próprios, alertar para os efeitos danosos da psicoterapia psicanalítica? Vieram eles mesmos informar a existência das pesquisas que passarei a relacionar, que condenam a prática psicanalítica ou foi necessário que alguém viesse fazer isso, tentando evitar a catástrofe que seria a legalização da profissão de psicanalista, que por sinal não é reconhecida em nenhum pais do mundo:  Vejam a)  Documentário científico 41/35: The Man Who Mistook His Wife, Oliver Sacks, MD. em Neurologia, Diana Deutsch, PHD em Psicologia, Linda Bartossuk, PHD em Psicologia, John Kauser Tufts, PHD em Neurologia, Triffany Field, PHD em Psicologia, Vilayanur Ramachandran, MD. em Neurologia; b) TPM, The Multiple Personality Puzzle (psicoterapia produzindo psiatrogenia) com Herbert Spiegel, MD. Psychiatrist, Richard Kluft MD. Psychiatrist, Elizabeth Loftus, PHD. Psychology, Richard Ofshe, PHD Psychology; b) 39/__: Falses Memories, Elizabeth Loftus, PHD Psychology, Deborah David e Richard Ofshe, PHD Psychology.

ANTÕNIO DA SILVA MELLO, o introdutor da Psicanálise no Brasil depois de praticá-la durante meio século: a Psicanálise fica aquém do charlatanismo, pois enquanto esse às vezes consegue curar, em meio século de prática não vi nenhuma cura, vi doenças agravadas e dependências psicológicas irreversíveis criadas... O movimento de oposição à Psicanálise só não é maior e mais intenso porque é sonegada ao público a extensão dos danos psicológicos produzidos.

NATEMBERG: O êxito de Freud pode resumir-se em ter levado o mundo a aceitar suas conclusões sem permitir a observação dos seus métodos, nem dar contas dos seus resultados. Só que a festa acabou. Essas pesquisas situam claramente a psicanálise como psiatrogênica por essência.

 

V – PSICANÁLISE BASEIA-SE EM FRAUDES

Sigmund Schlommo Freud foi um homem inserido no seu tempo com capacidade de produzir um conhecimento contextualizado ao seu momento histórico. Nunca podemos esquecer que concebeu a Psicanálise quando a lenda do útero hipocrático viajando pelo corpo e produzindo histeria, hipnotismo e pensamento era a moeda corrente do momento. Freud falava em libido, a energia do sexo produzindo combustível para o pensamento, porque era o tipo de energia largamente aceito há vinte e três séculos, desde que o pai da Medicina, Hipócrates lançara três séculos antes de Cristo a teoria do útero ejetável.

Devemos também considerar que Freud rechaçava por completo a possibilidade de localização cerebral da fala. E na época era intgeiramente desconhecido o conceito de neuroeletricidade. Além de desconhecido tal conceito foi objeto de grande preconceito corporativo quanto, na década de vinte foi descoberto: a classe médica simplesmente isolo Hans Berger, o qual teve que resignar-se a manter sua descoberta da neuroeletricidade escondida. Somente quase uma década depois de descoberta é que ela começou a receber algumas adesões.

Adicione a isso que Freud era neurologista, ou seja, Doutor nos conhecimentos neurológicos da sua época. Uma das suas crenças era no sistema nervoso como um artefato passivo e no neurônio tendo por objetivo fugir de estímulos. Portanto quando Freud fala em repressão, alude a uma energia invasora – a libido -. Nosso conhecimento atual refuta um a um os conceitos nos quais Freud baseou a Psicanálise: o neurônio não é mais visto como algo passivo, pelo contrário é uma célula especializada e ávida por estímulos. Ao invés de fugir deles procura-os com a avidez da neurobiotaxe e com a solidez De Writts.

Freud também imaginava o sonho como algo passivo e decorrente de um distúrbio do sono, ensejo em que o sonho se transformava em protetor do sono na medida em que o conteúdo manifesto driblava o conteúdo latente.

Ora, todas as descobertas da polissonografia dizem o contrário: sonho não decorre de distúrbio, pelo contrário é atividade natural, normal e cíclica dos mamíferos. Hoje distúrbio do sono é exatamente a privação do sonho.

Os anos de 1999 e 200 deixaram o povo brasileiro a mercê de mentiras divulgas para corporação psicanalítica. Um simpósio sobre sonho programado para Nova York lá não conseguiu ser realizado já a Psicanálise nas fronteiras avançadas é claramente tida como sucata cultural. Esse evento foi trazido para um país do terceiro mundo, para o Brasil, um dos últimos refúgios da Psicanálise. Tivemos que assistir mentiras e mais mentiras desfilando em entrevistas enaltecendo o centenário dos sonhos de Freud como se isso continuasse uma ciência viva. Queremos deixar claro nosso protesto.

Por isso estudiosos como KENETH LEVIN: Reclama uma reestruturação total da teoria psicanalítica baseada que está numa fisiologia obsoleta e, portanto deve ela como produto disso também ser obsoletada.

A Psicanálise baseia-se também em outras mentiras como a difusão de que Freud é o criador da teoria do inconsciente. Ora, inconsciente era a teoria dominante no tempo de Freud. O próprio Freud desmente esses mentirosos. É necessário deixar de usar o nome de Freudem vão. Apesarde ele falar em libido, antes de morrer já disse: o que eu não daria para ter uma compreensão mais clara dessa energia! Sua filha Ana afirmou na década de oitenta que caso seu pai fosse vivo então, com aquelas descobertas já não mais praticaria a Psicanálise.

É bom deixar claro que não é Freud que está mentindo para nós. São os que usam seu nome em vão.

Ficamos pasmos de ver no festival psicanalítico de 1999 que ninguém alertou a população para os perigos psiagtrogênicos da psicanálise e que ninguém veio a público alertar que uma das teses fundamentais da psicanálise – o complexo de Édipo – é uma fraude, uma falsificação, uma violação do painel da verdade. Ninguém também disse que quando o ex-psicanalista Jeffrey Masson era diretor do Sigmund Freud Archives e descobriu os documentos mostrando que o complexo de Édipo é uma Fraude, documentos do próprio Freud, ao invés de ele ter sido promovido foi expulso do cargo que ocupava.

Informem-se mais profundamente sobre essa fraude nas seguintes fontes: a) ATENTADO À VERDADE, a supressão da teoria da sedução em Freud, Editora José Olimpio; b) Documentário Científico 31/47: The Young Freud, Jeffrey Masson; c) Revolução de Paradigma na Psicologia, Editora Alexandria Curitiba, capítulo ÉDIPO, CASO DE POLÍCIA NÃO DE CIÊNCIA.

Pessoalmente cumpri minha missão. Fui a público e delatei a fraude na Folha de São Paulo e na CBN em entrevista a Heródoto Barbeiro. No site http://www.noergologia.com.br é possível ouvir ao vivo esta entrevista.

Centenas de manifestações favoráveis de entidades congregando as vítimas reais da violência sexual contra crianças, como SIA e outros mostram o tamanho do mal que a psicanálise continua fazendo e de que maneira descarada tenta enganar o povo brasileiro.

Como afirma Rudolf Allers: é onde a psicanálise pecou contra a verdade que se encontra o gérmen do seu fim.

Quando um psicanalista insiste em falar em complexo de Édipo tem que ser processado por propaganda enganosa e nunca ter uma profissão baseada em mentiras e fraudes reconhecida. Os psicanalistas precisam isso sim começar a responder civilmente perante os PROCON, os conselhos de defesa do consumidor, indenizar danos gerados pelas suas psicoterapias criadoras de dependência psicológica enuncia premiados com o aval da Lei. Nós brasileiros não merecemos isso.

 Aliás, o Dr. PIERRE DEBRAY RITZEN já advertiu de tal necessidade: É possível que um dia tais medidas sejam severamente julgadas quanto o é hoje a antiga oposição às vacinas. Mas que ninguém se esconda então atrás das falta de informação científica, pois os fatos já estão ali. Só o fanatismo pode ignorá-los.

VI- PSICANÁLISE BASEIA-SE NO ATEÍSMO

7.2. OU DEUS, OU ID.

 

Maritain percebeu com clareza: ou psicanálise ou espiritualidade. Ou psicanálise ou liberdade que, por serem proposições mutuamente excludentes, são contraditórias, envolvendo a simultânea, e, portanto, utópica convivência da universal afirmativa com a particular afirmativa.[1] Não é sem razão que o Papa Paulo II censura Freud.·.

26.8. E O VERBO SE FEZ CARNE

Percebemos a todo o instante que a direção do mental para o físico, do noético para o neural, encontra-se subjacente até em dois milenares enunciados místicos, cujo paralelismo iremos enfocar. Parece-nos lícita uma rápida caminhada por este campo, já que Freud inúmeras vezes o fez. Como decorrência natural e inevitável das suas idéias mais centrais e fundamentais, Freud concluiu por um conflito dialético mutuamente excludente entre: ou psicanálise ou misticismo; ou id ou Deus; ou projeção ou prece; ou fac-símile inconsciente cabalístico ou comunhão; ou desejo parasita ou fé; ou deslocamento por mobilidade catexial ou cerimonial místico e religioso.

Se por uma fração de segundo você puder admitir que Deus, ou uma energia mística ou cósmica, tem existência ontológica; se você acha que Deus existe como ontos e não como projeção do canibalismo do totem, este fracionário segundo perceptivo é mais do que suficiente para que a universalidade da teoria do inconsciente se dilacere irreparavelmente. Veja notas (...)561.-562(...).

Dois milenares preceitos místicos aqui se confirmam: a) se somos homens feitos à imagem e semelhança do Criador, podemos então realizar atos segundos de criação, como propunha Bergson, à semelhança e à imagem da criação primeira; b) a criação primeira ocorreu exatamente na direção que estamos propondo, no sentido da descida da ladeira, da mente que se encarna: no princípio era o Verbo; e o Verbo se fez carne e habitou entre nós. Nos atos de criação segunda diremos que: no início era a fôrma noética; e a fôrma noética se fez forma neural, criando a idéia meganérgica, que se executará no respectivo ato comportamental.

Pode-se objetar que este não é o tipo de tema para um estudo científico. De acordo. Mas lembramos que este é só um recurso pedagógico e nada mais. Seguindo à risca as leis do seu mecanismo psíquico e cumprindo a extensão da assertiva de que devem estar revestidas as leis científicas, Freud concluía que as idéias religiosas são uma ilusão:

“a psicanálise logo percebe que Deus não existe, sendo possível traçar um paralelo entre o cerimonial religioso e o neurótico” valendo a pena tentar uma educação irreligiosa, ou melhor dizendo, ímpia, pois que desprovida dos rituais próprios da religião. Para ele a religião seria uma neurose infantil e, da mesma forma que muitas crianças superam uma neurose, a humanidade conseguiria no futuro superar a fase neurótica do misticismo.[2]

Estas observações de Freud refutam empiricamente o cerne do seu aparelho psíquico psicanalítico. Viagens do Papa ao Brasil e ao redor do mundo, reunindo multidões em cultos religiosos, a difusão evangélica, ortodoxa, budista, rosacruz e outras escolas místicas, bem como o fortalecimento do credo muçulmano, judaico e islâmico, não constituem nenhuma ilusão. Trata-se de territórios exigindo a cremação dos mapas passivistas.

São fatos reais que não se resumem numa mera confraternização de neuróticos. Cada vez mais pesquisas confirmam o efeito terapêutico da fé. O inconsciente metapsicológico nos levava, por imperativo de coerência do seu modelo teórico, para longe da religião e do misticismo. Contrariando a predição de Freud, o surto religioso e místico aumenta ao invés de diminuir, fato que também refuta o funcionamento do aparelho psíquico psicanalítico. Como analisou Ricoeur:

(...)a fé do crente não pode sair intacta da confrontação da psicanálise com religião, tampouco a concepção freudiana da realidade. Ao dilaceramento de uma responde o dilaceramento da outra. À cisão que o sim a Freud introduz no âmago da fé dos crentes, separando o símbolo do ídolo, responde a cisão que o não a Freud introduz no âmago do princípio freudiano da realidade, separando da simples resignação à Ananké o amor da criação(...).[3]

Como pode o povo brasileiro, religioso por excelência com sua fé explodindo numa fantástica invasão religiosa, com a convivência multiconfessional pensar sequer em permitir a legalização de uma teoria cuja essência é o ateísmo.

ERNEST JONES, seu biógrafo: Freud cresceu com agudo pessimismo e vazio de qualquer crença em Deus ou na imortalidade.

Como podem padres ou pastores apoiarem a psicanálise? Psicanalistas tem difundido a idéia de que os ensinamentos de Freud são muito profundos e que é necessário compreender isso para tornar-se adepto da Psicanálise.  Essa é uma das maiores mentiras. Ocorre exatamente o contrário. Em meu acervo possuo uma série de livros condenatórios da Psicanálise escritos todos por ex-pslicanalistas. E o que se nota em comum em todos é que a psicanálise é como aquela linda mulher de bordel pela qual nos apaixonamos quando jovens. Nossa paixão pelas suas formas, pela sua aparência linda nos deixa cegos para a sua essência EXCLUSIVAMENTE MERCANTIL.

Dentre centenas de depoimentos vamos transcrever o desabafo de Stanislav Grof: quando mais conhecia a psicanálise, mais desiludido me tornava.

  1. Hoje posso afirmar que grande certeza: existem apenas dois tipos de defensores da psicanálise: os mercantilistas e os que a desconhecem. Quem conhece a psicanálise claramente conclui tratar-se, citando, por exemplo, EDWARD PINCKNEY: a Psicanálise é a mistificação do século XX. E não é difícil compreende-la: uma energia invasora enfrenta a oposição da repressão podendo deslocar-se em alvos substitutos. Se você não entendeu lei o livro FREUD PARA CRIANÇAS.
  1.  (sonho, sistema nervoso).
  2. Psi contra religião
  3. Depoimento de quem adotou a psicanálise e a refutou na seqüência
  4. Novo paradigma deixa psicanálise totalmente de fora
  5. Começar mostrando fraudes e o descaso com a inteligência do brasileiro: a) festejando centenário dos sonhos contra todas as pesquisas; b) efeito camaleão; c) exposição de Freud que deveria ser feitaem Nova Yorke veio para pais de terceiro mundo.
  6. Tendência é a teoria da complexidade e interdisciplinaridade adotada pela medicina e psicologia: isolar a psicanálise é prorrogar o estado de UTI de toda a psicologia
  1. Veja alguns exemplos:
  2. RUDOLPH ALLERS depois de vinte anos de prática psicanalítica: Quanto mais conhecedor me tornei da Psicanálise e dos seus problemas, tanto menos favorável se tornou minha opinião sobre ela.
  3. EMIL LUDWIG: Conclamo a uma insurreição generalizada contra a ruptura do homem com ele mesmo difundida pela imundície atéia psicanalítica, para que possamos resgatar os valores básicos da dignidade humana.
  4. .
  5. Aldous Huxley: Ler um livro de Psicologia moderna é uma experiência exasperante. Viciada de jargão odioso à evidência é enunciada num tom sinistro como se emergisse de algum mistério inconsciente... No lugar da abertura intelectual encontramos o dogmatismo.
  6. PETER MEDAWAR, Nobel de Medicina: Antes de começar eu não fazia idéia da montanha de atentados ao bom senso, à dignidade humana e à inteligência que eu iria encontrar na literatura psicanalítica.
  7. GABRIEL VERALDI, Psicólogo: O inconsciente ainda está em evidência, mas atrás de tudo o que constitui a frente avançada do conhecimento. Caminhar na sua direção é virar as costas às descobertas recentes
  8. .
  9. SIGMUND FREUD: Esta gente não suspeita que eu lhes trago a peste
  10. JEAN JACQUES RUSSEAU: O erro é pernicioso não quando nos oculte uma parte da verdade; mas sim quando a toda a ela se substitua impondo-nos o falso.
  11. ANTÕNIO DA SILVA MELLO: A Psicanálise tornou-se uma carreira para inferiores, doentes, inescrupulosos e anormais.
  12. JOSÉ TORRES NORRY: A Psicanálise é um sistema que se movimenta dentro de crendices e naturalmente fora do caminho da ciência. Seus métodos são inaceitáveis. Oxalá seja esse primeiro livro o grito de uma geração ferida. Oxalá o segundo seja o alvorecer de um novo caminho
  13. CARLOS IMBASSAY: Freud ignora por completo as manifestações da alma e num cúmulo de ousadia e desconhecimento tenta reduzi-las a epifenômenos sexuais
  14. RUDOLPH ALLERS: A Psicanálise é um grosseiro erro epistemológico com sucesso mercadológico
  15. MADELEINE CAVÉ: Postulados centrais da Psicanálise estão em flagrante contradição com as descobertas da neurociência
  16. JACQUES MARITAIN: Toda a doutrina freudiana tem como alicerce um prejuízo crucial: a negação violenta de toda a espiritualidade, a religiosidade e de toda a liberdade. A Psicanálise não passa de um ódio disfarçado camuflado de ciência.
  17. CAVENDISH MOXON: A Psicanálise rechaça como ilusório o ideal religioso, que segundo Freud não passaria de mais uma neurose a ser tratada pela psicanálise. Entre seus males a Psicanálise produz dependência interminável
  18. R. P. TESSON: Uma das mais nobres missões da Psicologia deve ser libertar-se das superstições da psicanálise e exorcizar a psicoterapia.
  19. JOSÉ ALVES GARCIA: A lenda do útero hipocrático instalou-se na Psicanálise na forma de libido herdando dela todas as crendices sexogênicas de um psiquismo equivocado. Psicanálise é essencialmente sugestão negativa exercida em estado de vigília
  20. L. BONNAFÉ: A Psicanálise está contaminada pelo princípio da mistificação e da fraude.
  21. ALMIR DE ANDRADE: As conquistas mais sólidas da Fisiologia e da Psicologia Experimental desmentem por completo a teoria do inconsciente freudiano e dos conceitos nele baseados
  22. LUIS JUGNET: A Psicanálise nega a liberdade quando impõe a eterna ditadura determinista do passado, postulado aferido por erro de origem.
  23. GEORG NICOLAI; A Psicanálise está baseada na velha superstição do útero excursionante, que mesmo rebatizado de libido inconsciente, nada perdeu do seu caráter de crendice.
  24.  JOSE TORRES NORRY: O método e a teoria de Freud são inseparáveis. O método peca por petição de princípios tanto quanto a teoria, ambos dizem provar apenas o que produzem sugestivamente.
  25. PIERRE DEBRAY RITZEN: a Psicanálise é uma ofensa à cultura humana
  26. JOSÉ HENRIQUE MELCHIOR: A Psicanálise é a fraude do Século XX

 

VII- RESERVA

  1. Durante onze preciosos anos de minha juventude fiquei fascinado e inteiramente envolvido com o canto de sereia da Psicanálise. Tornei-me ardoroso discípulo de Freud, seu fã incondicional, leitor insaciável de cada uma das suas linhas, estudioso maravilhado com sua argumentação. Particularmente encantava-me a interpretação psicanalítica dos sonhos, tarefa a que me dedicava de corpo e alma.
  2. Paralelamente eu possuía uma sólida formação filosófica e treino contínuo em epistemologia com mestres de escol.
  3. A conjugação desses dois fatores culminou num interminável ataque de riso que me acometeu certa noite, quando ao adormecer ocorreu-me uma nítida aporia que aqui resumo: a) a irrupção do sonho era considerada por Freud um distúrbio do sono que provocaria o imediato despertar, não fosse a proteção do sono produzida pelo conteúdo manifesto do sonho; b) se o id não obtivesse disfarce satisfatório no conteúdo manifesto o sujeito desistiria de dormir e se acordaria imediatamente; c) assim sendo, como poderia AO MESMO TEMPO sonhar, continuar dormindo sonhando e ser intérprete exímio de sonhos o conhecedor do significado dos significantes? d) como é que Freud conseguia tal façanha? e) como é que eu conseguia ao mesmo tempo sonhar, continuar dormindo e interpretar os sonhos psicanaliticamente? A iluminação para mim chegou na forma de um ataque de riso. Nos primeiros dias achei engraçado. Logo depois comecei a sentir uma sensação de estar sendo traído intelectualmente.
  4. Outras aporias foram surgindo: obedecendo à risca as leis do Aparelho Psíquico Psicanalítico como pode a repressão continuar se a lei da mobilidade catexial esvazia imediatamente qualquer repressão, fazendo imediatamente e de graça aquilo que o psicanalista promete fazer só em troco de muito tempo e dinheiro? Aliás, apresentei essa aporia ao Psicanalista Antoine Vergote, num Congresso Internacional. Ele emudeceu e teve a inteligência de abandonar o púlpito de onde palestrava.  Posteriormente descobri que Freud tinha feito para si e para seus pares a mesmíssima pergunta. Prometera resolver esta contradição de raiz nos célebres sete capítulos metapsicológicos que estranhamente nunca apareceram.
  5. Eu possuía também uma firme convicção religiosa e mística adquirida nos rigorosos mosteiros salesianos, posteriormente na Associação Mística Ocidental onde me tornei rajadasa, nos ensinamentos da Bíblia e em várias escolas místicas como a Antiga e Mística Ordem Rosae Crucis. Até que num Congresso, onde o conferencista demonstrou, baseado em Freud e na Psicanálise, a MORTE DE DEUS, pois os cerimoniais místicos e religiosos são apenas projeções inconscientes de instintos sexuais reprimidos, percebi que a traição intelectual de que eu fora vítima mais pessoas estavam sendo.

À medida que mais estudava, mais pesquisava e mais me aprofundava comecei a perceber que essa sensação de traição intelectual da psicanálise, que só se obtém com um profundo entendimento dela, se multiplicava mundo afora. Comecei a registrar anotações e depoimentos de desencantos.

VIII- ALGUMAS REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

 

 

281)    ALLERS, Rodolfo, 1970. Freud estudo crítico da psicanálise, Porto, Portugal, Tavares Martins.

282)    ARMOSTRONG, Louise, 1963. Freud para crianças, SP. Vertente

283)    CARNEIRO, Stella et al., O silêncio dos inocentes, abuso sexual intrafamiliar na infância, algumas reflexões, Geras Psiq. 46(11)

284)    CASTEL, Robert. 1978. O psicanalismo, RJ. Graal

285)    DEBRAY RITZEN, Pierre, 1972. Superstições da psicanálise, RJ. Nova Fronteira

286)    DELEUZE, Gilles et GUATTARI, Felix, 1976. O anti édipo, RJ. Imago

287)    DELEUZE, Gilles, FOUCAULT, Michel, KATZ, Chaim, 1979. Psicanálise, poder e desejo, RJ. Ibrapsi

288)    DIMENSTEIN, Magda, Histeria e representação de mulher: uma mesma história, jbras Psiq. 47(11)

289)    GOLEMAN, Daniel, 1995. Inteligência emocional, RJ. Objetiva

290)    GOLEMAN, Daniel, 1997. Mentiras essenciais, verdades simples, RJ. Rocco

291)    IMBASSAHY, Carlos, Freud e as manifestações DA ALMA, RJ. Eco

292)    LUDWIG, Emil, 1948. Freud desmascarado, RJ. José Olympio

293)    MASSON, Jeffrey Moussaieff, 1977. A correspondência completa de Sigmund Freud para Wilhelm Fliess, RJ. Imago

294)    MASSON, Jefrey Moussaieff, 1984. Atentado à verdade, a supressão da teoria da sedução, RJ. José Olympio

295)    MYRA Y LOPES, EMÍLIO, 1964. Avaliação critica das doutrinas psicanalíticas, RJ. FGV

296)    PINCKNEY, Edward et Cathery, 1970. Psicanálise, a mistificação do século, SP. Edigraf.

297)    PINGAUD, Bernard et al. 1969. Freud, SP. Documentos

298)    ROAZEN, Paul, 1973. Irmão animal, a história de Freud e Tausk, SP. Brasiliense

299)    ROBINSON, Paul, 1969. A esquerda freudiana, RJ. Civilização Brasileira

300)    SANTOS, João, Assedio sexual no consultório, RBMP, 1(2)

301)    SILVA MELLO, A.1967. Ilusões da psicanálise, RJ. Civilização Brasileira

302)    TORRES, Norry J., 1957. Freud, Sigmund pro y contra, Americale, Buenos Ayres

 

PSICANÁLISE, RELIGIÃO

302)    DEMPSEY, P. 1966. Freud, psicanálise e catolicismo, SP. Paulinas

303)    DOLTO, Françoise, 1979. O evangelho à luz da psicanálise, RJ. Imago

304)    LEMERCIER, G.1977. Psicanálise e religião, RJ. Brasília

305)    PLÉ, A. 1969. Freud e a religião, RJ. Moraes



[1] “toda la filosofia freudiana descansa sobre la negacion violenta de la espiritualidad y la libertad“(J. Maritain)

[2] FREUD, S. 1914. Introduccion al narcisismo, p.p. 2976, 2980, 2982, 2985

[3] a) RICOEUR, Paul. 1977. Da interpretação: ensaio sobre Freud, p. 438; b)TORRES NORRY, J. 1957. Freud, Sigmund. pro y contra, p. 286, Editorial Americale, Buenos Ayres: "El psicoanálisis es fundamentalmente anticristiano. No hay maniera de salir del dilema: se cree en Cristo o en el psicoanálisis;" p. 109 da mesma obra, diz Maritain: "toda la filosofia freudiana descansa sobre un prejuicio: la negacion violenta de la espiritualidad y la libertad

A PSICANÁLISE NÃO DEVE SER TRANSFORMADA EM PROFISSÃO PORQUE

I - É TEORIA

II - BASEIA-SEEM ALGUMAS FRAUDES

DISSEMINA MENTIRAS

III - FUNDAMENTA A RELIGIÃO COMO UMA NEUROSE

IV- AFRONTA O CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR COM AS TESES DA TRANSFERÊNCIA E DA RESISTÊNCIA

V - PESQUISAS RECENTES DEMONSTRAM O EFEITO PSIATROGÊNICO DA PSICANÁLISE

VI - ESTÁ NA CONTRAMÃO DO PARADIGMA EMERGENTE

VII – JÁ FOI ABANDONADA NOS PAÍSES DESENVOLVIDOS

VIII - DEPOIMENTOS


TRF REJEITA PSICANÁLISE COMO PROFISSÃO. Isso só viria a acontecer em 2014. ¼ de século antes disso, publiquei o artigo que ora reproduzo.

Link do TRF: http://trf-1.jusbrasil.com.br/noticias/112338528/psicanalise-nao-pode-ser-exercida-como-profissao-no-brasil?utm_campaign=newsletter&utm_medium=email&utm_source=newsletter

I - PSICANÁLISE É UMA DAS CENTENAS DE TEORIAS DA PSICOLOGIA, NÃO UM RAMO DO CONHECIMENTO.

  1. Na produção do conhecimento temos que levar em consideração quatro fatores distintos, porém interconexos: O FENÔMENO, A TEORIA, A PRÁXIS E O PARADIGMA.
  2. FENÔMENO, FATO ou TERRITÓRIO: é fato observável em si. Em Psicologia citamos como exemplos medo impeditivo de entrar em elevador, comportamento predominante e continuamente agressivo, etc. Em Medicina, bolhas na pele.
  3. TEORIA ou MAPA: descrições provisórias do fenômeno. O mapa está para o território assim como teoria tenta descrever fenômeno. A TEORIA é uma reportagem do fenômeno. NUNCA CONFUNDA MAPA COM TERRITÓRIO: inconsciente é TEORIA não FATO e Psicanálise é teoria e praxis baseada na teoria do inconsciente.
  4. PARADIGMA é um conjunto de AXIOMAS (regras e crenças fortíssimas) que filtram nossa maneira de ver o mundo, definem apriori o que pode ser certo ou errado orientando nossas pesquisas e a geração de teorias.
  5. ANÁLISE PARADIGMÁTICA é a tarefa de rastrear e identificar os axiomas que alimentam determinado paradigma, separando concomitantemente com clareza a teoria do fato.
  6. Erro muito comum nessa área de Análise Paradigmática é CONFUNDIR TEORIA COM FENÔMENO, erro que devemos evitar porque mapa não é território. Exemplo desse tipo de erro: dizer que inconsciente é um fato ou que a varíola é um fato. Não: o fenômeno em si é o comportamento ou pensamento humano, o inconsciente é uma teoria tentando descrever o fenômeno. Igualmente varíola não é um fato é uma teoria tentando explicar um fato. Nesse caso o fenômeno em si são: bolhas na pele, erupções cutâneas, febre, etc. Como aprendemos na História da evolução da ciência, essas bolhas já tiveram diversas teorias e estão expostas a receberem outros mapas interpretativos, diferentes da atual teoria variólica. Todo o conhecimento humano é sempre incompleto e inacabado.
  7. O segundo erro comum em Análise Paradigmática é CONFUNDIR TEORIA COM PARADIGMA ou com a própria práxis decorrente dela. Assim como Paradigma não é teoria, mas supervisiona todas as teorias e práxis dentro da respectiva área de conhecimento; igualmente teoria não é paradigma, pelo contrário sempre obedece a determinado paradigma.
  1. 1.   A psicanálise é TEORIA dentre mais de uma centena de outras teorias psicológicas. Se criássemos a profissão de psicanalista teríamos, por uma questão de coerência, de fracionar a profissão de Psicólogo ou Psiquiatra em centenas de profissões, cada qual correspondente a uma escola. Aí sim teríamos o psicanalista, o behaviorista, o humanista, o logerapista, o piagetista, o orgonista, o yunguista, o rankista e por aí afora. 
  2. 2.   Um exemplo de fora da área em foco nos permite clarear melhor nossa visão: importante teoria médica foi a demogênese explicando que bolhas na pele eram produzidos por íncubos. Quando Edward Jeniffer descobriu o pox vírus como o causador da varíola foi fortemente perseguido e contestado pela cúpula médica de então. Calculemos se no lugar da profissão médica existisse a profissão de incubista!
  3. 3.   Ou a grande lesão cultural que provocaríamos se ao invés de físico se tivéssemos as profissões de mecanologista, newtologista, relativista, quantivista.
  4. 4.    Teorias são descartáveis. Ao criamos uma profissão baseada numa teoria estamos obstruindo o progresso da ciência. Quando a teoria fica ultrapassada seus profissionais fazem pressão corporativa para a sobrevivência do erro. Isso já está acontecendo, só que sem o aval da Lei. Imaginemos o atraso decorrente de uma lei transformando uma teoria hoje ultrapassada numa profissão.
  5. É importante salientar que a despeito de inúmeras tentativas em país nenhum é reconhecida a profissão de psicanalista, apenas tolerada.
  6. O paradigma da complexidade caminha na direção da sistematização contrariando a fragmentação
  7. Legalizar a profissão de psicanalista é confundir mapa com território é criar um enorme tapume inibindo o progresso da Psicologia e das ciências humanas; é dar um aval legal para que a corporação continue pondo seus interesses pecuniários e corporativos acima do bem e do mal.

II- PSICANÁLISE ÍCONE DO PARADIGMA MECANICISTA

A vanguarda científica e filosófica já sucateou o paradigma mecanicista e abraça maciçamente os conceitos da complexidade liderados por Edgard Morin. O velho saber se baseava na trindade mecanicista do determinismo, fragmentarismo e profissional separado do fenômeno gozando de imunidade científica. Qualquer estudioso sabe que a velha trindade mecanicista é o sustentáculo da Psicanálise. Como afirma Viktor Frankl: o pior da Psicanálise não é o seu pansexualismo, é o seu pandeterminismo.

A Psicanálise surgiu como caudatária de crenças e conceitos profundamente arraigados na cultura ocidental do Século XIX e início do Século XX, quando predominava o paradigma mecanicista, que até hoje a sustenta. Assim como a Física estudava uma matéria que deveria ser passiva mecanicistamente, igualmente a Psicanálise estruturou um sistema de teorias e práxis feitas sob medida para um homem dotado de psiquismo passivo: imaginação projeta, resistência produz amnésia, o inconsciente domina nosso pensamento.

Os paradigmas emergentes demonstraram que a matéria é ativa (E=MC2). Sabe-se agora que os animais também são ativos e dotados de inteligência. Stanislav Grof vem demonstrar que até plantas e animais são dotados de consciência. Paradigmas emergentes definem o homem como um ser INTENCIONAL não determinista, ATIVO E CRIADOR, cuja imaginação não mais projeta, pelo contrário ela é a grande arquiteta da nossa realidade.

Como podemos sequer cogitar de legalizar ou dar amparo legal a uma profissão baseada numa teoria fortemente refutada pelas modernas descobertas da Física Quântica, da Neurologia e do paradigma da complexidade?

III- PSICANÁLISE AFRONTA O CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

  1. Dois conceitos básicos em Psicanálise são RESISTÊNCIA E TRANSFERÊNCIA. Ambos justificam as análises longas, demoradas, intermináveis como permitem atribuir ao próprio paciente a culpa por tal demora ou mesmo pela piora. É conhecido amplo acervo de depoimentos feitos por pessoas que praticaram a Psicanálise durante anos, compreendendo-a profundamente para só então perceber, como por exemplo, e eminente Psicólogo EMILIO MYRA Y LOPES: O inconsciente na teoria tudo explica e na prática tudo justifica. Por isso o psicanalista é o único profissional que goza seus efeitos e desculpa-se impunemente dos seus fracassos atribuindo-os à resistência. RESISTÊNCIA e TRANSFERÊNCIA são praxis e teorias que afrontam o CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR.

IV- PSICANÁLISE É PSIATROGÊNICA

Recentes pesquisas feitas sob a luz dos paradigmas emergentes dinamitando a neutralidade e a imunidade científica finalmente vem escancarar o que inúmeros pesquisadores vêm alertando: a postura psicanalítica, as suas teses básicas, as suas crenças fundamentais e principalmente terapias baseadas na sua pedra angular – a repressão – são PSIATROGÊNICAS, ou seja, plantam veneno mental na mente do paciente, plantam falsas memórias indutoras do sofrimento humano. Enquanto o observador físico já sabe que altera o que observa o psicanalista insiste em denominar a sua interação ATUAL, psicodinâmica de xerox transferencial. E é por causa de tal cegueira perceptiva que aduba psiatrogenias enquanto imagina estar fazendo catarse, transferência, análise. É muito grave o comportamento corporativo dessa multinacional conhecida IPA – International Psychoanalityc Association. Pergunto: por acaso os psicanalistas já vieram a público, eles próprios, alertar para os efeitos danosos da psicoterapia psicanalítica? Vieram eles mesmos informar a existência das pesquisas que passarei a relacionar, que condenam a prática psicanalítica ou foi necessário que alguém viesse fazer isso, tentando evitar a catástrofe que seria a legalização da profissão de psicanalista, que por sinal não é reconhecida em nenhum pais do mundo:  Vejam a)  Documentário científico 41/35: The Man Who Mistook His Wife, Oliver Sacks, MD. em Neurologia, Diana Deutsch, PHD em Psicologia, Linda Bartossuk, PHD em Psicologia, John Kauser Tufts, PHD em Neurologia, Triffany Field, PHD em Psicologia, Vilayanur Ramachandran, MD. em Neurologia; b) TPM, The Multiple Personality Puzzle (psicoterapia produzindo psiatrogenia) com Herbert Spiegel, MD. Psychiatrist, Richard Kluft MD. Psychiatrist, Elizabeth Loftus, PHD. Psychology, Richard Ofshe, PHD Psychology; b) 39/__: Falses Memories, Elizabeth Loftus, PHD Psychology, Deborah David e Richard Ofshe, PHD Psychology.

ANTÕNIO DA SILVA MELLO, o introdutor da Psicanálise no Brasil depois de praticá-la durante meio século: a Psicanálise fica aquém do charlatanismo, pois enquanto esse às vezes consegue curar, em meio século de prática não vi nenhuma cura, vi doenças agravadas e dependências psicológicas irreversíveis criadas... O movimento de oposição à Psicanálise só não é maior e mais intenso porque é sonegada ao público a extensão dos danos psicológicos produzidos.

NATEMBERG: O êxito de Freud pode resumir-se em ter levado o mundo a aceitar suas conclusões sem permitir a observação dos seus métodos, nem dar contas dos seus resultados. Só que a festa acabou. Essas pesquisas situam claramente a psicanálise como psiatrogênica por essência.

 

V – PSICANÁLISE BASEIA-SE EM FRAUDES

Sigmund Schlommo Freud foi um homem inserido no seu tempo com capacidade de produzir um conhecimento contextualizado ao seu momento histórico. Nunca podemos esquecer que concebeu a Psicanálise quando a lenda do útero hipocrático viajando pelo corpo e produzindo histeria, hipnotismo e pensamento era a moeda corrente do momento. Freud falava em libido, a energia do sexo produzindo combustível para o pensamento, porque era o tipo de energia largamente aceito há vinte e três séculos, desde que o pai da Medicina, Hipócrates lançara três séculos antes de Cristo a teoria do útero ejetável.

Devemos também considerar que Freud rechaçava por completo a possibilidade de localização cerebral da fala. E na época era intgeiramente desconhecido o conceito de neuroeletricidade. Além de desconhecido tal conceito foi objeto de grande preconceito corporativo quanto, na década de vinte foi descoberto: a classe médica simplesmente isolo Hans Berger, o qual teve que resignar-se a manter sua descoberta da neuroeletricidade escondida. Somente quase uma década depois de descoberta é que ela começou a receber algumas adesões.

Adicione a isso que Freud era neurologista, ou seja, Doutor nos conhecimentos neurológicos da sua época. Uma das suas crenças era no sistema nervoso como um artefato passivo e no neurônio tendo por objetivo fugir de estímulos. Portanto quando Freud fala em repressão, alude a uma energia invasora – a libido -. Nosso conhecimento atual refuta um a um os conceitos nos quais Freud baseou a Psicanálise: o neurônio não é mais visto como algo passivo, pelo contrário é uma célula especializada e ávida por estímulos. Ao invés de fugir deles procura-os com a avidez da neurobiotaxe e com a solidez De Writts.

Freud também imaginava o sonho como algo passivo e decorrente de um distúrbio do sono, ensejo em que o sonho se transformava em protetor do sono na medida em que o conteúdo manifesto driblava o conteúdo latente.

Ora, todas as descobertas da polissonografia dizem o contrário: sonho não decorre de distúrbio, pelo contrário é atividade natural, normal e cíclica dos mamíferos. Hoje distúrbio do sono é exatamente a privação do sonho.

Os anos de 1999 e 200 deixaram o povo brasileiro a mercê de mentiras divulgas para corporação psicanalítica. Um simpósio sobre sonho programado para Nova York lá não conseguiu ser realizado já a Psicanálise nas fronteiras avançadas é claramente tida como sucata cultural. Esse evento foi trazido para um país do terceiro mundo, para o Brasil, um dos últimos refúgios da Psicanálise. Tivemos que assistir mentiras e mais mentiras desfilando em entrevistas enaltecendo o centenário dos sonhos de Freud como se isso continuasse uma ciência viva. Queremos deixar claro nosso protesto.

Por isso estudiosos como KENETH LEVIN: Reclama uma reestruturação total da teoria psicanalítica baseada que está numa fisiologia obsoleta e, portanto deve ela como produto disso também ser obsoletada.

A Psicanálise baseia-se também em outras mentiras como a difusão de que Freud é o criador da teoria do inconsciente. Ora, inconsciente era a teoria dominante no tempo de Freud. O próprio Freud desmente esses mentirosos. É necessário deixar de usar o nome de Freudem vão. Apesarde ele falar em libido, antes de morrer já disse: o que eu não daria para ter uma compreensão mais clara dessa energia! Sua filha Ana afirmou na década de oitenta que caso seu pai fosse vivo então, com aquelas descobertas já não mais praticaria a Psicanálise.

É bom deixar claro que não é Freud que está mentindo para nós. São os que usam seu nome em vão.

Ficamos pasmos de ver no festival psicanalítico de 1999 que ninguém alertou a população para os perigos psiagtrogênicos da psicanálise e que ninguém veio a público alertar que uma das teses fundamentais da psicanálise – o complexo de Édipo – é uma fraude, uma falsificação, uma violação do painel da verdade. Ninguém também disse que quando o ex-psicanalista Jeffrey Masson era diretor do Sigmund Freud Archives e descobriu os documentos mostrando que o complexo de Édipo é uma Fraude, documentos do próprio Freud, ao invés de ele ter sido promovido foi expulso do cargo que ocupava.

Informem-se mais profundamente sobre essa fraude nas seguintes fontes: a) ATENTADO À VERDADE, a supressão da teoria da sedução em Freud, Editora José Olimpio; b) Documentário Científico 31/47: The Young Freud, Jeffrey Masson; c) Revolução de Paradigma na Psicologia, Editora Alexandria Curitiba, capítulo ÉDIPO, CASO DE POLÍCIA NÃO DE CIÊNCIA.

Pessoalmente cumpri minha missão. Fui a público e delatei a fraude na Folha de São Paulo e na CBN em entrevista a Heródoto Barbeiro. No site http://www.noergologia.com.br é possível ouvir ao vivo esta entrevista.

Centenas de manifestações favoráveis de entidades congregando as vítimas reais da violência sexual contra crianças, como SIA e outros mostram o tamanho do mal que a psicanálise continua fazendo e de que maneira descarada tenta enganar o povo brasileiro.

Como afirma Rudolf Allers: é onde a psicanálise pecou contra a verdade que se encontra o gérmen do seu fim.

Quando um psicanalista insiste em falar em complexo de Édipo tem que ser processado por propaganda enganosa e nunca ter uma profissão baseada em mentiras e fraudes reconhecida. Os psicanalistas precisam isso sim começar a responder civilmente perante os PROCON, os conselhos de defesa do consumidor, indenizar danos gerados pelas suas psicoterapias criadoras de dependência psicológica enuncia premiados com o aval da Lei. Nós brasileiros não merecemos isso.

 Aliás, o Dr. PIERRE DEBRAY RITZEN já advertiu de tal necessidade: É possível que um dia tais medidas sejam severamente julgadas quanto o é hoje a antiga oposição às vacinas. Mas que ninguém se esconda então atrás das falta de informação científica, pois os fatos já estão ali. Só o fanatismo pode ignorá-los.

VI- PSICANÁLISE BASEIA-SE NO ATEÍSMO

7.2. OU DEUS, OU ID.

 

Maritain percebeu com clareza: ou psicanálise ou espiritualidade. Ou psicanálise ou liberdade que, por serem proposições mutuamente excludentes, são contraditórias, envolvendo a simultânea, e, portanto, utópica convivência da universal afirmativa com a particular afirmativa.[1] Não é sem razão que o Papa Paulo II censura Freud.·.

26.8. E O VERBO SE FEZ CARNE

Percebemos a todo o instante que a direção do mental para o físico, do noético para o neural, encontra-se subjacente até em dois milenares enunciados místicos, cujo paralelismo iremos enfocar. Parece-nos lícita uma rápida caminhada por este campo, já que Freud inúmeras vezes o fez. Como decorrência natural e inevitável das suas idéias mais centrais e fundamentais, Freud concluiu por um conflito dialético mutuamente excludente entre: ou psicanálise ou misticismo; ou id ou Deus; ou projeção ou prece; ou fac-símile inconsciente cabalístico ou comunhão; ou desejo parasita ou fé; ou deslocamento por mobilidade catexial ou cerimonial místico e religioso.

Se por uma fração de segundo você puder admitir que Deus, ou uma energia mística ou cósmica, tem existência ontológica; se você acha que Deus existe como ontos e não como projeção do canibalismo do totem, este fracionário segundo perceptivo é mais do que suficiente para que a universalidade da teoria do inconsciente se dilacere irreparavelmente. Veja notas (...)561.-562(...).

Dois milenares preceitos místicos aqui se confirmam: a) se somos homens feitos à imagem e semelhança do Criador, podemos então realizar atos segundos de criação, como propunha Bergson, à semelhança e à imagem da criação primeira; b) a criação primeira ocorreu exatamente na direção que estamos propondo, no sentido da descida da ladeira, da mente que se encarna: no princípio era o Verbo; e o Verbo se fez carne e habitou entre nós. Nos atos de criação segunda diremos que: no início era a fôrma noética; e a fôrma noética se fez forma neural, criando a idéia meganérgica, que se executará no respectivo ato comportamental.

Pode-se objetar que este não é o tipo de tema para um estudo científico. De acordo. Mas lembramos que este é só um recurso pedagógico e nada mais. Seguindo à risca as leis do seu mecanismo psíquico e cumprindo a extensão da assertiva de que devem estar revestidas as leis científicas, Freud concluía que as idéias religiosas são uma ilusão:

“a psicanálise logo percebe que Deus não existe, sendo possível traçar um paralelo entre o cerimonial religioso e o neurótico” valendo a pena tentar uma educação irreligiosa, ou melhor dizendo, ímpia, pois que desprovida dos rituais próprios da religião. Para ele a religião seria uma neurose infantil e, da mesma forma que muitas crianças superam uma neurose, a humanidade conseguiria no futuro superar a fase neurótica do misticismo.[2]

Estas observações de Freud refutam empiricamente o cerne do seu aparelho psíquico psicanalítico. Viagens do Papa ao Brasil e ao redor do mundo, reunindo multidões em cultos religiosos, a difusão evangélica, ortodoxa, budista, rosacruz e outras escolas místicas, bem como o fortalecimento do credo muçulmano, judaico e islâmico, não constituem nenhuma ilusão. Trata-se de territórios exigindo a cremação dos mapas passivistas.

São fatos reais que não se resumem numa mera confraternização de neuróticos. Cada vez mais pesquisas confirmam o efeito terapêutico da fé. O inconsciente metapsicológico nos levava, por imperativo de coerência do seu modelo teórico, para longe da religião e do misticismo. Contrariando a predição de Freud, o surto religioso e místico aumenta ao invés de diminuir, fato que também refuta o funcionamento do aparelho psíquico psicanalítico. Como analisou Ricoeur:

(...)a fé do crente não pode sair intacta da confrontação da psicanálise com religião, tampouco a concepção freudiana da realidade. Ao dilaceramento de uma responde o dilaceramento da outra. À cisão que o sim a Freud introduz no âmago da fé dos crentes, separando o símbolo do ídolo, responde a cisão que o não a Freud introduz no âmago do princípio freudiano da realidade, separando da simples resignação à Ananké o amor da criação(...).[3]

Como pode o povo brasileiro, religioso por excelência com sua fé explodindo numa fantástica invasão religiosa, com a convivência multiconfessional pensar sequer em permitir a legalização de uma teoria cuja essência é o ateísmo.

ERNEST JONES, seu biógrafo: Freud cresceu com agudo pessimismo e vazio de qualquer crença em Deus ou na imortalidade.

Como podem padres ou pastores apoiarem a psicanálise? Psicanalistas tem difundido a idéia de que os ensinamentos de Freud são muito profundos e que é necessário compreender isso para tornar-se adepto da Psicanálise.  Essa é uma das maiores mentiras. Ocorre exatamente o contrário. Em meu acervo possuo uma série de livros condenatórios da Psicanálise escritos todos por ex-pslicanalistas. E o que se nota em comum em todos é que a psicanálise é como aquela linda mulher de bordel pela qual nos apaixonamos quando jovens. Nossa paixão pelas suas formas, pela sua aparência linda nos deixa cegos para a sua essência EXCLUSIVAMENTE MERCANTIL.

Dentre centenas de depoimentos vamos transcrever o desabafo de Stanislav Grof: quando mais conhecia a psicanálise, mais desiludido me tornava.

  1. Hoje posso afirmar que grande certeza: existem apenas dois tipos de defensores da psicanálise: os mercantilistas e os que a desconhecem. Quem conhece a psicanálise claramente conclui tratar-se, citando, por exemplo, EDWARD PINCKNEY: a Psicanálise é a mistificação do século XX. E não é difícil compreende-la: uma energia invasora enfrenta a oposição da repressão podendo deslocar-se em alvos substitutos. Se você não entendeu lei o livro FREUD PARA CRIANÇAS.
  1.  (sonho, sistema nervoso).
  2. Psi contra religião
  3. Depoimento de quem adotou a psicanálise e a refutou na seqüência
  4. Novo paradigma deixa psicanálise totalmente de fora
  5. Começar mostrando fraudes e o descaso com a inteligência do brasileiro: a) festejando centenário dos sonhos contra todas as pesquisas; b) efeito camaleão; c) exposição de Freud que deveria ser feitaem Nova Yorke veio para pais de terceiro mundo.
  6. Tendência é a teoria da complexidade e interdisciplinaridade adotada pela medicina e psicologia: isolar a psicanálise é prorrogar o estado de UTI de toda a psicologia
  1. Veja alguns exemplos:
  2. RUDOLPH ALLERS depois de vinte anos de prática psicanalítica: Quanto mais conhecedor me tornei da Psicanálise e dos seus problemas, tanto menos favorável se tornou minha opinião sobre ela.
  3. EMIL LUDWIG: Conclamo a uma insurreição generalizada contra a ruptura do homem com ele mesmo difundida pela imundície atéia psicanalítica, para que possamos resgatar os valores básicos da dignidade humana.
  4. .
  5. Aldous Huxley: Ler um livro de Psicologia moderna é uma experiência exasperante. Viciada de jargão odioso à evidência é enunciada num tom sinistro como se emergisse de algum mistério inconsciente... No lugar da abertura intelectual encontramos o dogmatismo.
  6. PETER MEDAWAR, Nobel de Medicina: Antes de começar eu não fazia idéia da montanha de atentados ao bom senso, à dignidade humana e à inteligência que eu iria encontrar na literatura psicanalítica.
  7. GABRIEL VERALDI, Psicólogo: O inconsciente ainda está em evidência, mas atrás de tudo o que constitui a frente avançada do conhecimento. Caminhar na sua direção é virar as costas às descobertas recentes
  8. .
  9. SIGMUND FREUD: Esta gente não suspeita que eu lhes trago a peste
  10. JEAN JACQUES RUSSEAU: O erro é pernicioso não quando nos oculte uma parte da verdade; mas sim quando a toda a ela se substitua impondo-nos o falso.
  11. ANTÕNIO DA SILVA MELLO: A Psicanálise tornou-se uma carreira para inferiores, doentes, inescrupulosos e anormais.
  12. JOSÉ TORRES NORRY: A Psicanálise é um sistema que se movimenta dentro de crendices e naturalmente fora do caminho da ciência. Seus métodos são inaceitáveis. Oxalá seja esse primeiro livro o grito de uma geração ferida. Oxalá o segundo seja o alvorecer de um novo caminho
  13. CARLOS IMBASSAY: Freud ignora por completo as manifestações da alma e num cúmulo de ousadia e desconhecimento tenta reduzi-las a epifenômenos sexuais
  14. RUDOLPH ALLERS: A Psicanálise é um grosseiro erro epistemológico com sucesso mercadológico
  15. MADELEINE CAVÉ: Postulados centrais da Psicanálise estão em flagrante contradição com as descobertas da neurociência
  16. JACQUES MARITAIN: Toda a doutrina freudiana tem como alicerce um prejuízo crucial: a negação violenta de toda a espiritualidade, a religiosidade e de toda a liberdade. A Psicanálise não passa de um ódio disfarçado camuflado de ciência.
  17. CAVENDISH MOXON: A Psicanálise rechaça como ilusório o ideal religioso, que segundo Freud não passaria de mais uma neurose a ser tratada pela psicanálise. Entre seus males a Psicanálise produz dependência interminável
  18. R. P. TESSON: Uma das mais nobres missões da Psicologia deve ser libertar-se das superstições da psicanálise e exorcizar a psicoterapia.
  19. JOSÉ ALVES GARCIA: A lenda do útero hipocrático instalou-se na Psicanálise na forma de libido herdando dela todas as crendices sexogênicas de um psiquismo equivocado. Psicanálise é essencialmente sugestão negativa exercida em estado de vigília
  20. L. BONNAFÉ: A Psicanálise está contaminada pelo princípio da mistificação e da fraude.
  21. ALMIR DE ANDRADE: As conquistas mais sólidas da Fisiologia e da Psicologia Experimental desmentem por completo a teoria do inconsciente freudiano e dos conceitos nele baseados
  22. LUIS JUGNET: A Psicanálise nega a liberdade quando impõe a eterna ditadura determinista do passado, postulado aferido por erro de origem.
  23. GEORG NICOLAI; A Psicanálise está baseada na velha superstição do útero excursionante, que mesmo rebatizado de libido inconsciente, nada perdeu do seu caráter de crendice.
  24.  JOSE TORRES NORRY: O método e a teoria de Freud são inseparáveis. O método peca por petição de princípios tanto quanto a teoria, ambos dizem provar apenas o que produzem sugestivamente.
  25. PIERRE DEBRAY RITZEN: a Psicanálise é uma ofensa à cultura humana
  26. JOSÉ HENRIQUE MELCHIOR: A Psicanálise é a fraude do Século XX

 

VII- RESERVA

  1. Durante onze preciosos anos de minha juventude fiquei fascinado e inteiramente envolvido com o canto de sereia da Psicanálise. Tornei-me ardoroso discípulo de Freud, seu fã incondicional, leitor insaciável de cada uma das suas linhas, estudioso maravilhado com sua argumentação. Particularmente encantava-me a interpretação psicanalítica dos sonhos, tarefa a que me dedicava de corpo e alma.
  2. Paralelamente eu possuía uma sólida formação filosófica e treino contínuo em epistemologia com mestres de escol.
  3. A conjugação desses dois fatores culminou num interminável ataque de riso que me acometeu certa noite, quando ao adormecer ocorreu-me uma nítida aporia que aqui resumo: a) a irrupção do sonho era considerada por Freud um distúrbio do sono que provocaria o imediato despertar, não fosse a proteção do sono produzida pelo conteúdo manifesto do sonho; b) se o id não obtivesse disfarce satisfatório no conteúdo manifesto o sujeito desistiria de dormir e se acordaria imediatamente; c) assim sendo, como poderia AO MESMO TEMPO sonhar, continuar dormindo sonhando e ser intérprete exímio de sonhos o conhecedor do significado dos significantes? d) como é que Freud conseguia tal façanha? e) como é que eu conseguia ao mesmo tempo sonhar, continuar dormindo e interpretar os sonhos psicanaliticamente? A iluminação para mim chegou na forma de um ataque de riso. Nos primeiros dias achei engraçado. Logo depois comecei a sentir uma sensação de estar sendo traído intelectualmente.
  4. Outras aporias foram surgindo: obedecendo à risca as leis do Aparelho Psíquico Psicanalítico como pode a repressão continuar se a lei da mobilidade catexial esvazia imediatamente qualquer repressão, fazendo imediatamente e de graça aquilo que o psicanalista promete fazer só em troco de muito tempo e dinheiro? Aliás, apresentei essa aporia ao Psicanalista Antoine Vergote, num Congresso Internacional. Ele emudeceu e teve a inteligência de abandonar o púlpito de onde palestrava.  Posteriormente descobri que Freud tinha feito para si e para seus pares a mesmíssima pergunta. Prometera resolver esta contradição de raiz nos célebres sete capítulos metapsicológicos que estranhamente nunca apareceram.
  5. Eu possuía também uma firme convicção religiosa e mística adquirida nos rigorosos mosteiros salesianos, posteriormente na Associação Mística Ocidental onde me tornei rajadasa, nos ensinamentos da Bíblia e em várias escolas místicas como a Antiga e Mística Ordem Rosae Crucis. Até que num Congresso, onde o conferencista demonstrou, baseado em Freud e na Psicanálise, a MORTE DE DEUS, pois os cerimoniais místicos e religiosos são apenas projeções inconscientes de instintos sexuais reprimidos, percebi que a traição intelectual de que eu fora vítima mais pessoas estavam sendo.

À medida que mais estudava, mais pesquisava e mais me aprofundava comecei a perceber que essa sensação de traição intelectual da psicanálise, que só se obtém com um profundo entendimento dela, se multiplicava mundo afora. Comecei a registrar anotações e depoimentos de desencantos.

VIII- ALGUMAS REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

 

 

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305)    PLÉ, A. 1969. Freud e a religião, RJ. Moraes



[1] “toda la filosofia freudiana descansa sobre la negacion violenta de la espiritualidad y la libertad“(J. Maritain)

[2] FREUD, S. 1914. Introduccion al narcisismo, p.p. 2976, 2980, 2982, 2985

[3] a) RICOEUR, Paul. 1977. Da interpretação: ensaio sobre Freud, p. 438; b)TORRES NORRY, J. 1957. Freud, Sigmund. pro y contra, p. 286, Editorial Americale, Buenos Ayres: "El psicoanálisis es fundamentalmente anticristiano. No hay maniera de salir del dilema: se cree en Cristo o en el psicoanálisis;" p. 109 da mesma obra, diz Maritain: "toda la filosofia freudiana descansa sobre un prejuicio: la negacion violenta de la espiritualidad y la libertad