PROVA: UM INSTRUMENTO EFICAZ PARA AVALIAÇÃO?

 

A avaliação escolar surgiu por volta do século XVII, e tornou-se instrumento indispensável no ensino coletivo desde o século XIX, com o advento do ensino obrigatório. A avaliação ganhou, na atualidade, amplo espaço de discussão nos sistemas de ensino, pois faz parte intrínseca do processo de ensino-aprendizagem.

 Ela exige uma capacitação técnica dos profissionais envolvidos nesse processo, bem como uma grande capacidade avaliativa. Nos dias atuais, a educação ainda tem utilizado como principal instrumento de avaliação, a prova escrita. Entretanto, essa discussão a cerca dos critérios de avaliação, vem sendo debatida entre teóricos, sobre qual a melhor forma de avaliar o nível de aprendizado do educando, e quais as formas mais eficazes para executar uma avaliação que torne o resultado mais próximo da realidade sobre o nível de conhecimento. Na óptica de Cipriano Luckesi, (1994), o atual sistema de ensino ainda está interessado nos percentuais de aprovação/reprovação do total dos educandos. Os professores utilizam as provas como instrumento de ameaça e tortura psicológica dos alunos, protestando ser um elemento motivador da aprendizagem. Essa prática, leva aos educandos a um objetivo limitado, que é o de obter notas satisfatórias para a aprovação, e faz com eles dediquem-se aos estudos apenas pelas notas alcançadas, deixado para trás o mais importante que é o grau de assimilação dos conteúdos e ensinamentos transmitidos. Para a escola, a avaliação é um procedimento de finalidade e objetivos únicos: verificar o rendimento do aluno e seu aproveitamento sobre os conteúdos transmitidos.