PROPOSTA DE INTERVENÇÃO MÓDULO II:    CASO  LAURA

           Para a produção desta intervenção, o caso escolhido é o de uma jovem mulher de 26 anos, a qual chamará Laura.

            Laura, vem para o atendimento na clínica da APAE em outubro de 2011, através de pedido feito por ela na instituição, com a queixa de muitas mortes de familiares recentemente, vinha apresentando um quadro depressivo inicial, com muito desanimo e dores pelo corpo. A morte por si própria já nos provoca um imenso sentimento de perda, e principalmente quando perdemos alguém muito próximo a quem somos apegados e temos muito carinho. Sabemos que na maioria das vezes a dor da perda é tão grande que causa alguma desorganização na vida e na rotina da pessoa, deixando-a sem rumo,sem iniciativa.

 

“ A morte como perda nos fala em primeiro lugar de um vinculo

                                                que se rompe, de forma irreversível, sobretudo quando ocorre perda real e concreta.

Nesta representação de morte estão envolvidas duas pessoas:uma que é ´perdida`

                                  e a outra que lamenta esta falta,um pedaço de si que se foi.O outro é em parte internalizado

                                            nas memórias e lembranças. A morte como perda evoca sentimentos fortes, pode ser então chamada de morte sentimento e é vivida por todos nós.” Kovács(1992)pg.154

 

 

                Primeiramente, vou relatar um pouco da vinda de Laura até a APAE. Ela já circula pela instituição a mais de um ano, pois trás seu filho de 4 anos que chamarei de JR, para atendimento psicológico na clínica, semanalmente. O menino tem diagnóstico neurológico de autismo e esta se encaminhando para possível estruturação psicótica. Mas esta sendo acompanhado pelo Psicólogo da Clínica. Dessa forma, Laura viu na clinica da APAE, um lugar ao qual ela poderia pedir ajuda para seu tratamento. E assim foi atendido seu pedido levado para reunião de equipe clínica, que a encaminhou através do meu supervisor que sugeriu que a atendesse.

            Logo iniciamos os atendimentos, foi agendada uma primeira entrevista de avaliação, para conhecer um pouco mais da história de vida dela e também para contratar o atendimento. Assim, fizemos nossas combinações á sessão é de 30 minutos e os encontros semanais.

            Neste primeiro, encontro ela chegou com os sentimentos aflorados, precisava falar desses incômodos que estavam perturbando sua saúde, sua vida. Laura contou sobre o que sentia, raiva do marido, dos filhos, da casa, que se irritava com as crianças, falou de seus sentimentos de medo de perder a mãe, pois tinha perdido uma tia recentemente,a qual ela era muito apegada, e em seguida,outro tio irmão de sua mãe também faleceu, neste momento ela chora muito sem Cesar . Assim, que se restabelece fala que sua mãe quer ir embora, morar na cidade onde ela nasceu e onde vivem os outros parentes. E que ali naquela cidade elas não tem ninguém só uma a outra, e principalmente, agora depois da morte dessa tia e do tio. Relata Laura no fim da sessão.

           A forma como ela organiza e expressa sua compreensão dos fatos e de seus sentimentos esta relacionada ao seu desenvolvimento afetivo. A maneira como a morte é compreendida é dinâmica ao longo do desenvolvimento humano. Desde a infância as pessoas têm contato com perdas, mas é a partir da adolescência que realmente entendemos o significado da morte. Na idade adulta evidenciamos tal fato como algo possível de acontecer, mas é na velhice que sua possibilidade parece ser mais aceita, uma vez que tal etapa é encarada como ultima no ciclo do desenvolvimento humano.

           Um estudo realizado com adultos jovens (20 a30 anos), Zilberman (2002) investigou a concepção de morte no processo de individuação. Através deste estudo, foi possível concluir que existe evitação ou temor acerca do tema nos adultos jovens que se sentiam mais apegados ou dependentes de sua família. Além disso, constatou-se que a morte de alguém próximo poderia dificultar no processo de individuação que os adultos jovens vivenciam. Tal dado evidencia o impacto que a morte tem sobre o ser humano.

            Por outro lado, as perdas na idade adulta (não somente a morte) podem trazer certo crescimento. Melo, Costa, Cardarelli e Moares (2004) investigaram a elaboração de perda em mulheres adultas saudáveis, concluindo que diante da perda houve possibilidade de fortalecimento, constituindo-se como uma forma de crescimento, o qual depende da passagem normal pelo luto.Diante destes dados, os quais evidenciam formas diferentes de enfrentamento diante da morte,podemos perceber o quanto tal acontecimento é gerador de diferentes reações, cada uma acompanhando o processo de luto. Desde o temor e evitação do tema diante da ocorrência de morte até o fortalecimento advindo da situação, é notável o processo gradativo de assimilação da situação e a possibilidade de convivência com as perdas durante o desenvolvimento humano.

                                                     “ A perda de uma pessoa amada é uma das experiências mais

                                                Intensamente dolorosas que o ser humano pode sofrer. È penosa não só

                                                               para quem a experimenta, como também para quem a observa,

                                                         ainda que pelo simples fato de sermos tão impotentes para ajudar.”

                                                                                                Bowlby (2004/1973)pg.04

 

                        

           Após estes acontecimentos, Laura relata que passou a ficar sem paciência com seus familiares, tornando-se agressiva com todos a sua volta, gritando quando era contrariada, inclusive no trabalho, discutiu com sua superior aferindo palavras ofensivas causando-lhe sua suspensão por alguns dias. O fato de ter que ficar em casa cuidando dos filhos e dos afazeres do lar a deixou mais angustiada e “louca” como ela relatou, que não suportava ela mesma, não se reconhecia em suas atitudes. Sentia muita raiva inclusive do marido, quando a procurava para conversar ou ter troca de carinho.De acordo com Bowlby (2004/1973), mesmo em um luto sadio a raiva pode ser sentida e geralmente se dirige ao ente perdido, mas também pode ser direcionada para outras pessoas ou para si mesmo.

           Laura contou que neste momento sua mãe a abandonou, e que ela estava sozinha, não tinha ninguém para falar, sua amiga de trabalho uma senhora de 58 anos não tinha mais o contato pois se encontravam no trabalho e naquele momento ela estava impedida de ir trabalhar e havia ainda o risco de Laura ser transferida para outra escola devido ao que ocorreu. Assim, ela suspirou e disse: eu só tenho você doutora para falar. Naquele momento, senti-me intimada e que precisava ajudá-la a se sentir melhor, a acomodar um pouco mais tais sentimentos aos quais ela não consegue lidar. Então, pedi que falasse um pouco de sua infância e de sua relação com a mãe.

            Em um atendimento, sempre temos que trabalhar na transferência na relação com o paciente. Freud define a transferência como repetição de experiências infantis, prova irrefutável da origem sexual das neuroses, que irão determinar a forma do sujeito relacionar-se com seus objetos. Mas, ele é cauteloso ao afirmar que aí não está toda verdade, uma parte escapa e esta será articulada ao conceito de pulsão de morte. Convencido está depois de superadas ás dificuldades com a técnica da interpretação, o que irá instalar-se como única dificuldade realmente séria a ser enfrentada pelo analista, é o manejo da transferência.  Freud tem razão; a transferência nos surpreende, veiculando o que é próprio do inconsciente, e se por vezes surge de forma aparente como no sintoma, noutras torna-se quase imperceptível, impossível de ser apreendida como por exemplo, nas entrelinhas enganadoras do discurso.

            É por isso que podemos reafirmar que a resistência está do lado do analista que, impossibilitado de escutar, impede que o sujeito continue falando. Só há palavra se alguém dispõe-se a ouvi-la.

            Lacan referenda Freud quando, na Direção da Cura e os Princípios de seu Poder, assinala que estamos mais livres na interpretação do que na transferência, ambas submetidas a uma ética que nos remete ao desejo de analista. Sua posição em ser, situa-se essencialmente em sua falta-em-ser. Lacan prossegue: se na interpretação, pagamos com nossa palavra, na transferência pagamos com a nossa pessoa; na ética pagamos com o que há de mais essencial no julgamento mais íntimo, abdicando do próprio desejo.

            Assim, na relação com o paciente na psicoterapia, temos que suportar o sujeito no jeito dele, acolhendo transferencialmente e escutando além da sua dificuldade.

            A partir daí, contou-me que teve uma infância pouco feliz, que seu pai bebia e ela e seus irmãos junto com sua mãe precisavam correr de casa e se proteger na casa de algum vizinho. Ela sentia muita vergonha e por isso ficava muito quieta em casa e assim foi até sua adolescência. Quando arrumou um namorado o que fez com que se apaixonasse e saísse de casa, e logo engravidou e este a deixou não assumindo a filha que hoje esta com 8 anos. Na época, Laura retornou para a casa da mãe que ajudou a criar a menina.

            Freud, insistiu no fato obvio de que as raízes de nossa vida emocional mergulham em nossa infância, como também procurou explorar de modo sistemático a ligação entre os acontecimentos dos primeiros anos de vida e a estrutura e o funcionamento da idade adulta (FREUD apud BOWLBY,2006).

            O comportamento de apego foi definido por BOWLBY (2002) como a busca e a manutenção da proximidade de outro individuo e a natureza da figura para a qual o comportamento de apego é dirigido durante a infância e tem, portanto, numerosos efeitos em longo prazo persistindo na vida adulta.

            Nas sessões seguintes, Laura falou bastante a respeito de sua ligação com a mãe do quanto ela a ajudou. Hoje Laura sente-se responsável pela felicidade e bem estar de sua mãe, tanto que a mãe de Laura, morava em uma casa ao lado, dividiram o terreno para ficarem próximas. Paciente, relata que deu a filha para sua mãe cuidar e não se sentir sozinha, após o seu novo casamento e o nascimento do seu segundo filho. Laura trouxe ainda para a sessão que seu esposo atual aceitou sua filha e a registrou em seu nome assumindo-a como tal. A menina continuou a morar com a avó materna, até a pouco tempo atrás, quando a mãe de Laura decidiu ir embora para outra cidade distante, onde vive seus familiares. E a menina retornou a morar com Laura. Porém, Laura queixa-se que sua filha não a obedece, reclama e pedi para ir morar com a avó todos os dias. A menina diz á mãe que “aqui” ela não tem ninguém. Repetindo a frase que Laura utiliza, depois das perdas que sofreu, incluindo o afastamento de sua mãe que foi para outra cidade distante.

            BOWLBY (2002) estudou a relação mãe - bebe e denominou essa primeira relação humana de uma criança como a pedra fundamental sobre a qual se edifica a sua personalidade e em como este vinculo pode persistir e desempenhar um importante papel na determinação das relações sociais adultas.

            Nesses encontros chamou a atenção no discurso da paciente algo com a presença, a princípio velada, da mãe e uma hostilidade direcionada a esta. Algumas queixas relacionadas ao marido, aos filhos, a sogra, aos colegas de trabalho, aos vizinhos, todos estão contra mim. Encobrindo de uma forma geral, resquícios de sua relação com a mãe. Assim, cada vez mais ficava clara a importância em investigar sua relação primaria da paciente com a figura materna.

            A paciente traz em suas queixas sentimentos de inferioridade e de injustiça. Como relatou em um momento no setting, falando do seu filho JR, disse...porque tive que ter um filho assim doente e autista. É muito difícil cuidar dele, ele exige muito de mim, ás vezes tenho vontade de fugir, mas olho para ele e penso ele precisa de minha proteção, não posso fazer isto. E, logo fala do marido que não se envolve tanto porque ele sai para trabalhar e quando volta, chega cansado e fica “tudo” para ela resolver. Comentou não ter tempo para nada, nem pra se olhar no espelho, e ainda diz estar sentindo dores nas costas e com infecção urinária, foi ao médico, e este deu um remédio e pediu exames. Exclama Laura.

           A necessidade de ser amada aparece como conseqüência de seu sofrimento. Daí surge ás indagações: O que é ser mulher para um homem? O que é uma mulher na fantasia de um homem? De um modo geral a mulher busca no parceiro algo que preencha sua falta, o seu vazio.

           Ao criar a psicanálise, Freud dá lugar à fala de mulheres que denunciavam algo além da sintomatologia orgânica. Ele aprende com as histéricas e percebe que suas queixas representam no corpo aquilo que é impossível de dizer. Freud, entre suas descobertas, afirma, em 1932, que o vínculo inicial da menina com a mãe (relação pré–edípica) está especialmente relacionado à etiologia da histeria.

           Para Freud, a castração é um obstáculo com o qual a mulher se depara.

Para Lacan a castração aponta para um mais além de si mesma.

            Toda a obra freudiana é atravessada pelo mistério do desejo feminino. Freud, ao fazer uma equivalência entre tornar–se mulher e tornar–se mãe, interrompe sua elaboração teórica a respeito da feminilidade.

            O ensino de Lacan vem sugerir um novo modo de abordar a questão do desejo feminino. O desejo feminino não é obturado pelo desejo de filho como no texto freudiano. Lacan possibilita ampliar a questão da sexualidade feminina, trabalhando a partir da dialética do amor, do desejo e do gozo.

Segundo Zalcberg (2003), a resolução da devastação na relação mãe filha está em poder separar seu próprio corpo do corpo da mãe e do corpo da outra mulher.

 

           O olhar da mãe leva à construção de uma imagem importante para menina,

tem um papel estruturante que é sustentado pelo seu desejo.

 A menina depende da cobertura imaginária para um corpo

                                                                               para o qual falta um significante.O olhar da mãe, em muitos casos,

fará com que a filha se separe e torne-se mulher.

 “É preciso que o olhar ou sorriso de sua mãe digam,

 de alguma maneira, à criança: ei-la”. (ZALCBERG, 2003, pg. 155).

 

           Na relação mãe e filha observamos claramente, em muitos casos, a necessidade de se efetuar tal separação e ascender á feminilidade. O medo de perder o amor da mãe e conseqüentemente se perder pode vir a impedir a filha de se separar dela.

           Trabalhar esses conflitos vividos pela paciente, toda essa oscilação de sentimentos e desejos, representações, manifestações somáticas muito ricas e o lugar que ela ocupa, ou o lugar que ela se coloca como sujeito, falar dessas dores reais ou inconscientes, por se culpar e sofrer com isso , me faz pensar sobre um possível diagnóstico de histeria.

            Freud, como Charcot, considera a histeria como uma doença psíquica bem definida, que exige uma etiologia especifica. Por outro lado, procurando estabelecer o “mecanismo psíquico”, ligou-se a toda uma corrente que considera  a histeria “doença por representação” . O esclarecimento da etiologia psíquica é  paralelo as descobertas principais da psicanálise( inconsciente, fantasia, conflito defensivo e recalque, identificação e transferência, etc.). Freud, relacionou com a estrutura histérica,dando-lhe o nome de histeria de angústia, um tipo de neurose cujos sintomas mais marcantes são as fobias.

            A histeria é a manifestação de um sujeito que não encontra o referente que de autoridade a sua palavra, por razões de estrutura. Para aquela mulher que ocupa a posição histérica, ocupar o lugar de objeto lhe é difícil. Podemos justificar tal fato com as condições vividas com a mãe: qualquer posição de objeto pode trazer à lembrança um temor de reabsorção. Na relação que uma mulher, na condição de objeto, estabelece com um homem encontramos parte da experiência com a mãe.

            Uma mulher assume sua feminilidade a partir do momento que concorda     em instalar-se na posição de objeto na fantasia de um homem, no lugar de complemento do desejo masculino. Para isso, ela deve não se  sentir      ameaçada por retornar à posição de objeto do desejo e de gozo que foi um dia para mãe: receio de ser reabsorvida nas malhas devastadoras da mãe. Faz-se necessário, portanto, que a mulher ultrapasse o horizonte da devastação estrutural da relação mãe-filha e alcance um além do amor ao pai. Nesse processo de tornar-se, a filha, enquanto mulher, depara-se com uma maneira de fazer alguma coisa com o nada que marca sua condição feminina.

                  Enfim, a histeria é uma resistência à posição feminina, posição esta em

que a mulher suporta ser objeto e na qual reconhece a castração nela mesma. A mulher, nesse lugar, quer gozar e satisfazer o desejo do Outro. No entanto, a histérica se furta desse lugar, pois não suporta a sua castração. Por isso ela aponta no Outro a castração.

            Para as consultas Laura sempre vem acompanhada de seu filho, pois o menino tem atendimento psicológico, no mesmo horário que ela, porem com outro profissional,  na sala de espera pude observar uma  proximidade entre mãe e  filho e seu interesse pelo tratamento de JR. Quando entra no consultório Laura se tranqüiliza em relação ao menino e começa a falar continuamente, até o final da sessão e na maioria das vezes tenho que encerar fazendo um corte, pois ela se estende além do horário.

            Permanecer presente, mas ausente, não foi tarefa fácil, decidi ser “eu mesma” e me deixar afetar por ela, como um ambiente suficientemente bom capaz de promover e facilitar os processos inconscientes do indivíduo, favorecendo assim o holding compreendendo e acolhendo de acordo com Winnicoott  (1983).

             Atender adulto sempre me despertou interesse, é um desafio difícil, mas que me toma e me encanta.

           O ensino-aprendizagem é este processo de aprender e ensinar que acontece em cada sessão, na magia das palavras, atitudes, no encontro, num abraço, no olhar, no sono, e nas intervenções. É aprender a ouvir e esperar acontecer, é ter paciência e ver saúde nesse processo e trabalhar em cima disto, é estabelecer as relações de trabalho em todos os momentos, desde o trabalho no setting até o desligamento.  

            Ter Laura como paciente e ver seu crescimento diante de tudo isso que se mobiliza no tratamento terapêutico em alguns meses, me causa orgulho e ao mesmo tempo me convoca  a pensar mais sobre os desafios que ainda estão por vir. Esta experiência esta sendo maravilhosa.              

            

            

    

 

4.0  REFERÊNCIAS BIBLIOGRÀFICAS

 

 

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