Proposta Curricular: Uma vertente inter e multidisciplinar dentro do projeto de prevenção ao uso de drogas na escola municipal Serafina Carvalho no município de Itupiranga-Pa. "Educar melhor que Remediar"

Instituto Qualifique & Consultoria        Parque Piauí Qd. 78 casa 09/Teresina – PI

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Tel.(fax): (86) 3220-1803/Email: [email protected]

DEPARTAMENTO DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA

TURMA 2: MESTRADO EM CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO

DISCIPLINA: AVALIAÇÃO DE CURRÍCULO

PROFESSOR: Msc. Cristiano Bento da Silva ([email protected])

Mestrandas: Deusilene de Carvalho Silva

                    Edna Silva Oliveira Barros  

                    Hérica Fontes da Silva

ARTIGO

Proposta Currícular: uma vertente inter e multidisciplinar dentro do projeto de Prevenção ao uso de Drogas na Escola Municipal Prof.ª Serafina Carvalho em Itupiranga-Pa.

“Educar, melhor que remediar”

 

 

 

 

Itupiranga-Pará

Ano – 2015

Projeto de prevenção ao uso de drogas na Escola Municipal Prof.ª Serafina Carvalho

Deusilene de Carvalho Silva¹

                    Edna Silva Oliveira Barros²  

                    Hérica Fontes da Silva³

RESUMO: Esse artigo tem como objetivo maior caracterizar a relação professor aluno e comunidade escolar no processo educacional evidenciado por uma proposta curricular inter e multicurricular dentro do projeto de Prevenção ao uso de Drogas na Escola Municipal Prof.ª Serafina Carvalho em Itupiranga que já vem acontecendo há (03) três anos. Dessa forma, o projeto “Educar, melhor que remediar” tenta esclarecer que o uso de drogas é um fenômeno sociocultural complexo, o que significa dizer que sua presença em nossa sociedade não é simples. Não só existem variados tipos de drogas, mas também são diferentes os efeitos por elas produzidos. E pensando nisso é que está sendo foco principal de nossa proposta de “prevenção e conscientização” numa fase de vida do ser humano de grande transição que é a adolescência, fase esta na qual a droga exerce forte atrativo, além disso, esse período é marcado por mudanças e curiosidades sobre um mundo que existe além das convenções sociais como a família e outras; Faz-se necessário, portanto, uma educação preventiva e a conscientização de todos no âmbito escolar de forma interdisciplinar, focado em um público como: alunos, pais, professores, enfim, toda a comunidade escolar que precisa de informações e esclarecimentos acerca dos efeitos e consequências maléficas causadas por essas substâncias à vida humana em todos os seus aspectos físico, psíquico e social, e também por esta fazer parte de um grupo de risco. 

Palavras-chave: Drogas, Prevenção, adolescência, família, comunidade escolar.

 

 

 

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  1. Graduada em Letras pela (UNAMA)2005, com pós em Gestão Escolar (FTED)2011, Cursando pós em Língua Portuguesa (PUC)2014 – Mestranda em Ciência da Educação pela IQC – Instituto Qualifique e Consultoria – 2014.
  2. Graduada em Pedagogia pela (FALBE) 2014 – Mestrado em Ciência da Educação pelo IQC - 2014
  3. Graduada em Letras pela (UFPA)2008, com pós em Gestão e Coordenação escolar (FACIMAB) 2011, e Psicopedagogia (FACIMAB) 2013 – Mestranda em Ciência da Educação pela IQC – Instituto Qualifique e Consultoria – 2014.

Abstract: this article aims to further characterize the relationship teacher student and school community in the educational process evidenced by a curriculum proposal inter and multicurricular within the project for drug abuse prevention in the school hall Prof. Serafina Carvalho in Itupiranga which has been going on for (03) three years. Thus, the project "educating, better to be safe than sorry" attempts to clarify that the use of drugs is a complex socio-cultural phenomenon, which means that their presence in our society is not simple. Not only are there various types of drugs, but are also different the effects produced by them. And thinking about it is being a main focus of our proposal for a "prevention and awareness" at the stage of life of a human being of great transition that is adolescence, this stage in which the drug exerts strong attraction, besides, this period is marked by changes and facts about a world that exists beyond social conventions such as the family and or ...

Keywords: Drugs, prevention, adolescence, family, school community.

 

 

                      

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                

INTRODUÇÃO:

Não se pode mais pensar a educação com a simples visão reducionista de ensinar a ler, escrever e tão somente com o vislumbre da formação profissional. Mais que isso, a Escola precisa comprometer-se com a cidadania, formando seres humanos plenos e pensantes, que certamente terão maiores oportunidades na vida em tempos modernos. Nessa visão de uma Educação que busca a formação plena do aluno há uma gama de possibilidades de ações e trabalhos que podem ser realizados com foco na criação de oportunidades e melhorias na vida de cada cidadão.

Com esse intuito é que se teve a preocupação de pontuar problemáticas que atualmente vem afligindo a nossa sociedade; e nos deparamos com situações bem comuns como o uso de drogas lícitas e ilícitas. Essa proposta foi pensada numa visão de inclusão social paralela a um currículo flexivo, pautada em princípios humanistas, de respeito ao próximo, de valorização da diversidade social, cultural e da vida; buscando o acolhimento e não a discriminação dos usuários e dos familiares.

Por esse motivo a escola deve criar estratégias que possam envolver toda sociedade no enfrentamento coletivo dos problemas relacionados ao consumo de drogas lícitas e ilícitas se desprendendo do que é sistemático. Vale lembrar que a educação de orientação e prevenção do uso de drogas lícitas e ilícitas é um tema transversal e multidisciplinar, o que implica que a abordagem dessa questão deve se dar de forma integrada entre as disciplinas. Os professores e todos os demais funcionários devem se envolver, trazendo as diversas instituições públicas e entidades da sociedade civil para dentro da escola, de modo a ocorrer integração das políticas educacionais com as demais políticas públicas que visam reduzir os danos sociais, à saúde e à vida, danos esses causados pelo consumo, bem como as situações de violência e criminalidade associadas ao uso prejudicial de bebidas alcoólicas, fumo e entorpecentes.

A ação preventiva tem também como justificativa o diagnóstico da situação de risco da comunidade, que mostra um percentual elevado de pessoas envolvidas com o uso do álcool, tabaco, bem como diversas drogas ilícitas: maconha, cocaína e outras mais.

Assim, acreditamos que o Projeto “Educar, melhor que remediar” irá contribuir de fato com o fortalecimento de uma rede de atenção às questões relativas ao uso de drogas lícitas e ilícitas, somando às demais iniciativas que estão em andamento em nosso município e Estado. Por esta razão, é que se faz importante compartilhar a ideia desse projeto neste artigo pela ação positiva que este nos tem trazido, tanto para o aluno quanto para o professor. Ganha o professor, que se sente mais realizado com o envolvimento dos alunos e com os resultados obtidos; ganha o aluno, que aprende mais do que aprenderia na situação de simples receptor de informações. Assim a informação passa a ser tratada de forma construtiva e proveitosa e o estudante desenvolve a capacidade de selecionar, organizar, priorizar, analisar e sintetizar aquilo que será proveitoso para sua vida social, no sentido de compreender melhor a sua realidade. Dessa forma, convém destacar que a introdução desse projeto neste artigo é uma forma de mostrar o possível vínculo entre a teoria e a prática e a finalidade de alcançar objetivos propostos na relação professor aluno.

                                                                                                                                                                                                                                                                         

DISCUSSÃO SOBRE OS OBJETIVOS DO PROJETO:

- Promover um amplo trabalho de educação no sentido de orientação, prevenção e redução dos problemas decorrentes do uso e comercialização de álcool, fumo e entorpecentes em nossa cidade e região; proposta essa que contará com todos os gestores e educadores da escola, assim também com estimados colaboradores e sérios órgãos institucionais.

- Incentivar no alunado a adoção de posturas e hábitos que valorizem uma vida saudável, abordando os riscos do uso de substâncias químicas;

- Melhorar a qualidade do ensino, no que diz respeito a esse tema transversal adotando didáticas e propostas interdisciplinares e multidisciplinares com o intuito de reduzir os problemas dentro e fora da escola;

- Oferecer atividades voltadas para o desenvolvimento integral desse alunado, estimulando o aprendizado e o desenvolvimento de atitudes sociais positivas, tais como: disciplina, hierarquia, respeito ao próximo, ética, cooperação mútua, amizade, cidadania, entre outras;

- Despertar o reconhecimento de valores positivos associados à família, à vida espiritual, aos estudos escolares, ao trabalho profissional, à saúde física e mental, ao respeito ao patrimônio público, às pessoas de modo geral, e às leis e demais normas;

- Promover um intercâmbio entre o Projeto “Educar, melhor que remediar” com todos os demais Projetos e Programas de desenvolvimento social em andamento em nossa escola.

O desafio deste projeto é a luta pela valorização da vida como um bem social a serviço da construção de uma sociedade mais digna e fraterna.                                                                

 

 

DESCRIÇÃO E METODOLOGIA

O Projeto “Educar, melhor que remediar” teve início em setembro do ano de 2012 na E.M.E.F. Serafina Carvalho em Itupiranga, e vem sendo desenvolvido até o presente momento. Neste ano de 2015 está sendo desenvolvido por uma equipe de gestores, educadores e comunidade escolar o qual foi estendido aos programas Mais Educação e Segundo Tempo, ambos com realização atuante na Escola Municipal Prof.ª Serafina Carvalho, localizada no Bairro Mutirão município de Itupiranga-Pará.

Todas as etapas previstas estão detalhadas para que cada parceiro desse Projeto possa saber exatamente como e quando contribuir. Destacamos que cada uma das etapas propostas estará ocorrendo de acordo com o “Cronograma do Projeto” proposto de forma interdisciplinar, onde deverá ser pontuado em todas as disciplinas especificas curricular.
A primeira etapa a ser cumprida se refere à elaboração do Projeto com cronograma de ações a serem desenvolvidas durante o período de 30 dias; o que demanda a reprodução de pesquisas e cópias de materiais a serem utilizados pela equipe empenhada na divulgação e realização do projeto.

A segunda etapa segue com divulgação do projeto dentro da escola para todo o alunado e ainda nos programas Mais Educação e Segundo Tempo, e com a convocação dos educadores e representantes de turmas para efetivação das propostas inter e multidisciplinar no currículo e rotina pedagógica que o projeto sugere.

A terceira etapa contempla a socialização dos debates e estudos feitos com toda a comunidade escolar, dentro e fora da sala de aula.

A quarta etapa sugere a busca dos eventuais recursos como: espaço para a palestra, equipamentos de multimídia, disponibilidades dos colaboradores, lanche para todos os participantes da palestra, e mobilização da população envolvida.

A quinta etapa será caracterizada pela realização de uma palestra que marcará o termino do Projeto “Educar, melhor que remediar”; no qual contará com a presença de todos os indivíduos supracitados.

A sexta etapa será o levantamento das opiniões e sugestões de todos os envolvidos sobre a temática do projeto, através de questionários; Esse levantamento servirá de subsídios para definir se o objetivo foi alcançado, de acordo com a proposta interdisciplinar.

A partir dessas etapas acima citadas, as sequenciais etapas se darão de acordo com as necessidades de adequações, pois esse é um projeto com proposta flexível, aberto para qualquer sugestão dentro da proposta indicada que é orientação e prevenção sobre os entorpecentes.

Vale destacar, que o sucesso de uma proposta como essa exige esforço integrado de todos os gestores, professores e demais profissionais da educação, por meio de métodos interativos, integrados ao currículo, e que promovam a valorização da saúde e da vida.

 

REFERENCIAL TEÓRICO

A fundamentação teórica deste trabalho, baseia-se nas ideias de alguns autores, pelo qual fazem uma abordagem sintática das denominações de variados tipos de drogas, comportamentos e diretrizes de ações para um possível embasamento dos estudos feitos para a produção e elaboração deste projeto. Esses autores aprofundam em questões específicas referentes aos seus conceitos, tipos e outras variáveis inerentes ao seu consumo e comportamentos sociais.

O crescente aumento do consumo de drogas pelos adolescentes e adultos é comprovação cotidiana dos estudos científicos. Segundo Paulo Knapp, embora o homem faça uso de drogas desde seus primórdios, o abuso de drogas por adolescentes e adultos foi reconhecido como um problema sério somente no século XX, ao final dos anos 50, com os primeiros relatos do uso de solventes. Nos anos 60, com os movimentos jovens ganhando força, as substancias químicas, principalmente a maconha e os alucinógenos, começaram a fazer parte de seu mundo e, desde então, as drogas povoam parte do cenário internacional.

Com vistas a compreender essa realidade, pesquisadores vêm realizando estudos que evidenciam as razões pelas quais ocorre essa experimentação e o uso regular das substancias que causam dependência, principalmente nesse período da vida.

Neste contexto surge a preocupação com o abuso das drogas consideradas lícitas e que podem funcionar como porta de entrada para o consumo de drogas ilícitas. O consumo das drogas é encarado como um enorme desafio para a nossa sociedade, e em nosso contexto escolar, percebemos que o uso de drogas encontra-se cada vez mais próximo de nosso alunado, muitas vezes atingindo-os na mais tenra idade.

Segundo Balaguer (2002) a adolescência, desde os primeiros estudos de G Stanley Hall, tem sido considerada como um estado de transição, caracterizado por profundas mudanças biológicas e psicológicas em que os jovens tomam uma série de decisões de conduta que irão afetar a sua saúde tanto a curto como a longo prazo.

            Atualmente vivemos numa sociedade onde os adolescentes tendem a adotar com facilidade hábitos de conduta menos sãos (fumar, beber álcool, tomar drogas, entre outros) que aliados ao sedentarismo precoce, colocam em causa a saúde da nossa juventude. Na busca da autonomia do adolescente é natural que certas atitudes sejam arriscadas. Cabe aos adultos não ameaçar ou amedrontar, mas esclarecer e ensinar a conquista da autonomia e da liberdade com a devida responsabilidade (Papalia et al., 2001).                                                                                                                              9

Antunes (1988) refere “O adolescente que bebe tem probabilidade de vir a ter comportamentos desviantes e o consumo excessivo interfere com as fases normais do processo de desenvolvimento em curso”.

Marti (1996) afirma “A adolescência é o período em que as características do individuo favorecem em maior grau o inicio do consumo de drogas, e inclusive, a sua tendência para a dependência (...) o estimulo para beber cerveja pode partir do meio familiar (pais bebem regularmente) ou do social, em particular o grupo de amigos”.

            A família é o primeiro grupo de referência na história dos indivíduos. Famílias desestruturadas contribuem para o esgarçamento da personalidade, tornando as pessoas frágeis e vulneráveis, podendo assim favorecer a inserção do risco. A ausência do afeto impossibilita a introjeção do mesmo, criando um vazio a ser preenchido das mais diferentes maneiras.

O modelo familiar funciona também como fator de proteção, onde estão presente o amor, o compromisso, o respeito, o diálogo e também os limites que devem ser colocados com autoridade e afeto e nunca com autoritarismo. É necessário que o maior ensinamento seja o uso da liberdade vinculado à responsabilidade.

No processo de construção do ser humano, outros grupos de referência vão se tornando importante, destacando-se a escola dentro da proposta preventiva. Se a meta é informar, ou melhor, formar, a escola deveria ter clara ser essa a função precípua. Nesse espaço pedagógico, torna-se legal a discussão sobre sexualidade, drogas, violência e projeto de vida. Existem deveres e direitos das escolas e dos alunos. A acolhida do aluno usuário de drogas, quer seja lícitas ou ilícitas, deveria ser a proposta da escola. Quem deve ser expulsa é a droga e não o aluno por ela vitimizado, o mesmo se aplicando à adolescente grávida, tantas vezes estigmatizada pela escola. A pedagogia moderna está baseada na avaliação do erro como proposta legitima de busca do acerto. O acesso da escola às famílias, a possibilidade de trocas e orientações amplia extra-muros o seu papel educativo.

Entre as várias situações que os jovens têm de enfrentar destacamos o uso das drogas licitas e ilícitas. Esse assunto é um problema causador de grande preocupação em nossa sociedade, pois hoje de forma abusiva, está presente em todas as classes sociais. Assim se faz necessário a organização de debates e questionamentos que ajudem a encontrar soluções atenuantes ou erradicadoras das causas desse problema. Acreditamos que com a prevenção e o conhecimento poderemos evitar o uso indevido e generalizado das drogas, quer sejam lícitas ou ilícitas.

CRONOGRAMA

ü  1ª Etapa (De 19 a 20 de Fevereiro de 2015).

- Reunião com toda equipe escolar para pesquisa e elaboração do projeto.

ü  2ª Etapa (De 23 de Fevereiro a 05 de Março de 2015).

- A segunda etapa segue com divulgação do projeto dentro da escola para todo o alunado, e com a convocação dos educadores e representantes de turmas para efetivação das propostas interdisciplinar no currículo e rotina que o projeto sugere.

ü  3ª Etapa (De 05 de Março a 06 de Abril de 2015)

- Essa etapa contempla a socialização dos debates e estudos feitos com toda a comunidade escolar. Com trabalhos acadêmicos de pesquisa, dramatizações, palestras em grupos, produção de paródias, construção de murais, produções textuais e vídeos referentes ao assunto abordado pelo projeto para o ensino fundamental I e II da modalidade regular e EJA.

ü  4ª Etapa (De 09 a 13 de Março de 2015)

- A quarta etapa sugere a busca dos eventuais recursos como: espaço para a palestra, equipamentos de multimídia, carta convite direcionada à escola convidada e palestrantes, disponibilidades dos colaboradores, transporte para tráfego dos alunos da escola convidada, lanche para todos os participantes do evento, e mobilização da população envolvida.

ü  5ª Etapa (Dia de 07 Abril de 2015)

- A quinta etapa será caracterizada pela realização de uma palestra que marcará o termino do Projeto “Educar, melhor que remediar” de forma programada; no qual contará com a presença de todos os indivíduos supracitados, em um dia marcado pelo Dia Mundial da saúde.

  PALESTRA: Projeto “Educar, melhor que remediar” ‘Educar é o melhor caminho para prevenir.’

- Local da Palestra: Auditório da SEMED (Próximo à Lagoa Geovana Gomes)

- Horário: às 19 horas

- Data: Sexta-feira, 07 de Abril de 2015

- Público: Representantes da Sociedade Civil, Política e Educacional, Gestores, Educadores e alunado da Escola M.E.F. Profª Serafina Carvalho e Escola M.E.F. Antº Braga Chaves e alunos dos Programas Mais Educação e Segundo Tempo.

- Colaboradores e Palestrantes:

- Representante da SEMED Secretário de Educação Srº Paulo Ricarto.

- Representante do Destacamento de Polícia Militar CapitãoCojak.                            

- Representante Jurídico Advogado Dr.Agenor Pelaes

- Médico Naturalista e Massoterapeuta Dr. Antônio Travassos.

- Psicólogo Dr. Reginaldo Porto

- Representante Religioso Osvaldo Gomes Rosa Filho (Igreja Adventista).

Palestrantes e respectivas modalidades:

- Abertura do evento Apresentação folclórica Dasce

- Palavra de incentivo ao estudante nos tempos de hoje (EJA) (Srº Paulo Ricarto (Secretário de Educação) -10minutos).

- Estatísticas de uso e comercialização de drogas lícitas e ilícitas no município de Itupiranga-PA (Cap. Cojak – 20 minutos)

- Apresentação da Banca Gospel Nova Geração.

- Dr. Agenor Pelaes – A legalidade e ilegalidade dos entorpecentes segundo o Código Penal.

- Os prejuízos físicos, psíquicos e sociais causados pelo uso dos entorpecentes (Dr.Sr. AntônioTravassos - 20 minutos)

- Apresentação folclórica Dasce.

- Dicas de como Resistir e Dizer Não aos entorpecentes (Dr. Reginaldo Porto 20 minutos)

- Apresentação da Banda Gospel

- Orientação sobre uma vida saudável, baseada em princípios Religiosos e Fraternais (Pastor Osvaldo Gomes Rosa Filho - 20 minutos)

- Apresentação da Banda Gospel

- Questionários sobre a avaliação do projeto

- Coquetel

ü  6ª Etapa (Dia 07 de Abril de 2015)

- A sexta etapa será o levantamento das opiniões e sugestões de alguns envolvidos sobre a temática do projeto, através de questionários; Esse levantamento servirá de subsídios para definir se o objetivo foi alcançado, de acordo com a proposta interdisciplinar e multidisciplinar.

 

RECURSOS E METODOLOGIAS

É fundamental o papel desempenhado pela metodologia no desenvolvimento de um trabalho de conscientização e prevenção, pois quase sempre os resultados finais são condicionados pelo processo. A fase metodológica consiste em precisar como o fenômeno em estudo, será integrado num plano de trabalho que ditará as atividades condizentes à realização de todo o trabalho.

Na elaboração de um trabalho de conscientização e prevenção é importante que os elementos metodológicos em estudo estejam em perfeita sintonia, possibilitando deste modo, uma maior e melhor adequação das decisões e dos procedimentos técnico científicos.

Este projeto tem por finalidade identificar fatores que estão relacionados com o consumo de drogas lícitas e ilícitas de alunos adolescentes e adultos da Escola Serafina Carvalho.

Atendendo à finalidade e a natureza específica sobre a descoberta de relações que levam os adolescentes a tal consumo e a influência deste problema para o percurso educativo, optou-se por uma metodologia de observação e conscientização, através de pesquisa, aulas expositivas, socialização e palestra.

Dessa forma torna-se pertinente a execução desse projeto de conscientização e prevenção com o objetivo de minimizar ou até sanar tal problema.  

QUADRO DAS AÇÕES E RECURSOS UTILIZADOS NESSE PROJETO

Ação

Responsável

Prazo

Recurso(s) necessário(s)

Como esta ação contribui para alcançar o objetivo da intervenção?

Estudo sobre o tema em apostilas, livros e internet com grupos de alunos e professores.

Professores

20 dias

Internet, xérox, livros, computador.

Com a ampliação do conhecimento dos alunos sobre as implicações do uso das drogas.

Reuniões com Conselho de Classe e  Equipe Gestora,

Comunidade Escolar

10 dia

Membros Conselho de Classe e equipe gestora.

Participando e articulando ações de conscientização e prevenção sobre o não uso das drogas.

Palestras, seminários, debates com participação de autoridades religiosas, organismos governamentais, profissionais de saúde bem como de pessoas que foram dependentes e conseguiram se restabelecer.

Comunidade Escolar

 01dia

Auditório da SEMED, microfone, Data show, computador, grupo musical, lanche para 200 participantes, transporte escolar, palestrantes, Representantes da Polícia Militar, SEMED, Psicólogos, Médicos, Advogado, Ex-viciados e autoridades religiosas.

Conscientização e informação dos perigos do uso de drogas lícitas e ilícitas para a saúde física, mental e social, em conformidade da lei.

Orientar os pais e alunos para que os mesmo se tornem parceiros da escola na divulgação do projeto

Divulgação através de panfletos e carta convite, a toda a comunidade escolar e colaboradores.

Direção

10 dias

Direção, alunos, professores e SEMED.

Atingir o maior número possível de alunos e pessoas da comunidade e também autoridades civis.

Colaboradores:

Corpo docente, Corpo discente, Funcionários, Comunidade do entorno, Assembleia de Deus, Igreja do Evangelho Quadrangular, Secretaria Municipal de Educação, Secretaria Municipal de Saúde, Prefeitura Municipal de Itupiranga, Profissionais da Saúde de Itupiranga, Polícia Militar e Palestrantes.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O projeto “Educar, melhor que remediar”, defenderá a um longo prazo, um “Acordo de Convivência na Escola” que deverá ser apregoado e posto em prática por todos os envolvidos pela causa, prática essa que será defendido a princípio pelo nosso corpo docente em proposta curricular; Sabendo ainda que todos esses pontos de convivência serão discutidos para serem de forma interdisciplinar trabalhados em etapas decorrentes por todos em nossa comunidade escolar. Dessa forma, ponderamos que o objetivo maior dessa modalidade será envolver a todos, procurando promover o comprometimento e o empenho para unir esforços individuais e coletivos em objetivos que valorize um estilo de vida saudável que dê prioridade aos esportes, à cultura e ao lazer, sem a necessidade de consumir álcool, fumo e outros tipos de droga; valorizando também a educação e a convivência familiar, dando prioridade às posturas e atitudes que demonstrem amor, respeito ao próximo, autocontrole e acolhimento. Além disso, avaliamos esse trabalho como um norteador importante na dinâmica de proposta curricular interdisciplinar, o que propõe contribuir, sempre que possível, nas ações e trabalhos desenvolvidos pelos órgãos de governo e de outras instituições nas áreas de saúde pública, educação, segurança e apoio social na prevenção e combate ao uso do álcool, fumo e drogas em torno de nossa comunidade escolar, no que diz respeito contribuir com a fiscalização para o controle da venda de bebidas alcoólicas e cigarro a estudantes nas proximidades da Escola; e no tocante dar apoio, aconselhar e encaminhar juntamente com a Direção da Escola qualquer aluno da escola que tenha problemas com uso de álcool, fumo e drogas para serviços da área de saúde e assistência social. Nesse sentido, tudo isso tem sido de grande valia para todos os envolvidos, a curto e longo prazo.

 

REFERÊNCIAS

 

ALMEIDA, Cleide Rita Silvério. Drogas: Uma abordagem educacional. São Paulo: Olho d’água, 2000.

LACERDA, Roseli Boerngen de. As drogas na sociedade: informações sobre drogas psicotrópicas, 2008.

SILVEIRA, Dartiu Xavier da: MOREIRA, Fernanda Gonçalves (Org) Panorama atual de drogas e dependências. São Paulo: Atheneu, 2006.

SEIBEL, Sergio Dário: Toscano Jr., Alfredo. Dependência de drogas. São Paulo: Atheneu, 2001.

LEITE, Augusto Rodrigues. Da ineficácia da nova lei Antidrogas. In boletim Jurídico, nº 258, Uberaba/MG.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ANEXOS

QUESTIONÁRIOS DE AVALIAÇÃO (EM BRANCO)

Questionário Objetivo (Aos entrevistados)

Projeto “Educar, melhor que remediar”

  1. Na sua opinião, fez-se necessário a atuação desse projeto nessa comunidade escolar?

Sim(   )    Não(   )   De Grande Valia(   )    Pouco Interessou(   )

  1. Como você avalia as ações desse projeto?

Ruim(   )    Bom(  )    Ótimo(   )   Excelente(   )

  1. No seu convívio social é comum ter pessoas usuária de algum tipo de droga?

Sim(   )  Não(   )  Não consigo identificar(   )

  1. Você já havia participado de algum projeto voltado para este tema?

Sim(    )     Não(   )

  1. Como você avalia a participação da sua comunidade escolar?

Interessada(    )   Pouco participativa(    )   Não interessada(   )

                                   QUESTIONÁRIOS REALIZADOS

Projeto “Educar, melhor que remediar”

  1. Na sua opinião, fez-se necessário a atuação desse projeto nessa comunidade escolar?

Sim(   )    Não(   )   De Grande Valia( X )    Pouco Interessou(   )

  1. Como você avalia as ações desse projeto?

Ruim(   )    Bom(  )    Ótimo(   )   Excelente( X )

  1. No seu convívio social é comum ter pessoas usuária de algum tipo de droga?

Sim( X )  Não(   )  Não consigo identificar(   )

  1. Você já havia participado de algum projeto voltado para este tema?

Sim(    )     Não( X )

  1. Como você avalia a participação da sua comunidade escolar?

Interessada( X )   Pouco participativa(    )   Não interessada(   )

                                    QUESTIONÁRIOS REALIZADOS

Projeto “Educar, melhor que remediar”

  1. Na sua opinião, fez-se necessário a atuação desse projeto nessa comunidade escolar?

Sim(   )    Não(   )   De Grande Valia(   )    Pouco Interessou(   )

  1. Como você avalia as ações desse projeto?

Ruim(   )    Bom(  )    Ótimo(   )   Excelente(   )

  1. No seu convívio social é comum ter pessoas usuária de algum tipo de droga?

Sim(   )  Não(   )  Não consigo identificar(   )

  1. Você já havia participado de algum projeto voltado para este tema?

Sim(    )     Não( X )

  1. Como você avalia a participação da sua comunidade escolar?                           17

Interessada( X )   Pouco participativa(    )   Não interessada(   )

                                  QUESTIONÁRIOS REALIZADOS

Projeto “Educar, melhor que remediar”

  1. Na sua opinião, fez-se necessário a atuação desse projeto nessa comunidade escolar?

Sim( X )    Não(   )   De Grande Valia(   )    Pouco Interessou(   )

  1. Como você avalia as ações desse projeto?

Ruim(   )    Bom(  )    Ótimo(   )   Excelente( X )

  1. No seu convívio social é comum ter pessoas usuária de algum tipo de droga?

Sim( X )  Não(   )  Não consigo identificar(   )

  1. Você já havia participado de algum projeto voltado para este tema?

Sim(   )     Não( X )

  1. Como você avalia a participação da sua comunidade escolar?

Interessada( X )   Pouco participativa(    )   Não interessada(   )

                                    QUESTIONÁRIOS REALIZADOS

Projeto “Educar, melhor que remediar”

  1. Na sua opinião, fez-se necessário a atuação desse projeto nessa comunidade escolar?

Sim(   )    Não(   )   De Grande Valia( X )    Pouco Interessou(   )

  1. Como você avalia as ações desse projeto?

Ruim(   )    Bom(  )    Ótimo(   )   Excelente( X )

  1. No seu convívio social é comum ter pessoas usuária de algum tipo de droga?

Sim( X )  Não(   )  Não consigo identificar(   )

  1. Você já havia participado de algum projeto voltado para este tema?

Sim(    )     Não( X )

  1. Como você avalia a participação da sua comunidade escolar?

Interessada( X )   Pouco participativa(    )   Não interessada(   )

                                  QUESTIONÁRIOS REALIZADOS

Projeto “Educar, melhor que remediar”

  1. Na sua opinião, fez-se necessário a atuação desse projeto nessa comunidade escolar?

Sim( X )    Não(   )   De Grande Valia(  )    Pouco Interessou(   )

  1. Como você avalia as ações desse projeto?

Ruim(   )    Bom(  )    Ótimo(   )   Excelente( X )

  1. No seu convívio social é comum ter pessoas usuária de algum tipo de droga?

Sim( X )  Não(   )  Não consigo identificar(   )

  1. Você já havia participado de algum projeto voltado para este tema?

Sim(    )     Não( X )

  1. Como você avalia a participação da sua comunidade escolar?

Interessada( X )   Pouco participativa(    )   Não interessada(   )

                                  QUESTIONÁRIOS REALIZADOS

Projeto “Educar, melhor que remediar”

  1. Na sua opinião, fez-se necessário a atuação desse projeto nessa comunidade escolar?

Sim(   )    Não(   )   De Grande Valia( X )    Pouco Interessou(   )

  1. Como você avalia as ações desse projeto?

Ruim(   )    Bom(  )    Ótimo(   )   Excelente( X )

  1. No seu convívio social é comum ter pessoas usuária de algum tipo de droga?

Sim( X )  Não(   )  Não consigo identificar(   )

  1. Você já havia participado de algum projeto voltado para este tema?

Sim(    )     Não( X )

  1. Como você avalia a participação da sua comunidade escolar?

Interessada( X )   Pouco participativa(    )   Não interessada(   )

                                   QUESTIONÁRIOS REALIZADOS

Projeto “Educar, melhor que remediar”

  1. Na sua opinião, fez-se necessário a atuação desse projeto nessa comunidade escolar?

Sim(   )    Não(   )   De Grande Valia( X )    Pouco Interessou(   )

  1. Como você avalia as ações desse projeto?

Ruim(   )    Bom(  )    Ótimo(   )   Excelente( X )

  1. No seu convívio social é comum ter pessoas usuária de algum tipo de droga?

Sim( X )  Não(   )  Não consigo identificar(   )

  1. Você já havia participado de algum projeto voltado para este tema?

Sim(    )     Não( X )

  1. Como você avalia a participação da sua comunidade escolar?

Interessada( X )   Pouco participativa(    )   Não interessada(   )

                                   QUESTIONÁRIOS REALIZADOS

Projeto “Educar, melhor que remediar”

  1. Na sua opinião, fez-se necessário a atuação desse projeto nessa comunidade escolar?

Sim(  )    Não(   )   De Grande Valia( X )    Pouco Interessou(   )

  1. Como você avalia as ações desse projeto?

Ruim(   )    Bom(  )    Ótimo( X )   Excelente(   )

  1. No seu convívio social é comum ter pessoas usuária de algum tipo de droga?

Sim( X )  Não(   )  Não consigo identificar(   )

  1. Você já havia participado de algum projeto voltado para este tema?

Sim(    )     Não( X )

  1. Como você avalia a participação da sua comunidade escolar?

Interessada( X )   Pouco participativa(    )   Não interessada(   )

                                   QUESTIONÁRIOS REALIZADOS

Projeto “Educar, melhor que remediar”

  1. Na sua opinião, fez-se necessário a atuação desse projeto nessa comunidade escolar?

Sim(   )    Não(   )   De Grande Valia( X )    Pouco Interessou(   )

  1. Como você avalia as ações desse projeto?

Ruim(   )    Bom(  )    Ótimo(   )   Excelente( X )

  1. No seu convívio social é comum ter pessoas usuária de algum tipo de droga?

Sim( X )  Não(   )  Não consigo identificar(   )

  1. Você já havia participado de algum projeto voltado para este tema?

Sim(    )     Não( X )

  1. Como você avalia a participação da sua comunidade escolar?

Interessada( X )   Pouco participativa(    )   Não interessada(   )

    QUESTIONÁRIOS REALIZADOS

Projeto “Educar, melhor que remediar”

  1. Na sua opinião, fez-se necessário a atuação desse projeto nessa comunidade escolar?

Sim( X )    Não(   )   De Grande Valia(   )    Pouco Interessou(   )

  1. Como você avalia as ações desse projeto?

Ruim(   )    Bom( X )    Ótimo(   )   Excelente(   )

  1. No seu convívio social é comum ter pessoas usuária de algum tipo de droga?

Sim( X )  Não(   )  Não consigo identificar(   )

  1. Você já havia participado de algum projeto voltado para este tema?

Sim( X )     Não(   )

  1. Como você avalia a participação da sua comunidade escolar?

Interessada( X )   Pouco participativa(    )   Não interessada(   )