ROMOÇÃO DO ENVELHECIMENTO COM QUALIDADE DE VIDA:

FOMENTO À SAÚDE E BEM-ESTAR NA VELHICE

Francieli Mercês de Arruda*

RESUMO 

Este trabalho acadêmico discorre sobre envelhecimento saudável com foco na promoção da saúde, contribuindo para uma maior aproximação da temática.

Palavras chaves: idoso, promoção da saúde.

1 INTRODUÇÃO

 Este artigo se propôs a investigar com base em outros trabalhos acadêmicos as condições que interferem no envelhecimento saudável

 

Tomando como embasamento os conhecimentos adquiridos no Curso de Pós-Graduação em Saúde coletiva com Ênfase em Estratégia de Saúde da Família este trabalho de Conclusão tem como objetivo geral descrever a temática da população idosa focando nos aspectos de saúde e qualidade de vida.

Entende-se que a saúde recebe um papel de destaque neste contexto, pois, exerce forte impacto sobre a qualidade de vida. A velhice vem acompanhada de alguns estigmas negativos que por vezes bloqueia a correta compreensão desta fase da vida.

 

 

A metodologia baseou-se em um estudo descritivo, que segundo Gil (2007, p. 42), "as pesquisas descritivas têm como objetivo primordial a descrição das características de determinada população ou fenômeno ou, então, o estabelecimento de relações entre variáveis".

O artigo baseou-se em uma revisão de literatura, como afirma Gil é, desenvolvida utilizando-se de materiais já elaborados em livros, revistas, publicações avulsas e livros. Onde procurou extrair da cada material o que era pertinente ao tema e fazer com que os autores utilizados dialogassem de maneira harmoniosa contribuindo para o aprimoramento nas reflexões sobre o assunto em questão, construindo e criando novas ideias.  

 

Quando esse conceito é trazido para o universo de saúde dos idosos confirma-se a essência do conceito de saúde adotado, uma vez que a ausência de doenças é um privilégio de poucos nessa faixa etária; a amplitude do conceito sinaliza os novos horizontes para se trabalhar saúde dos idosos de forma preventiva e eficaz.

O mundo esta envelhecendo, estima-se que em 2050 teremos cerca de 2 bilhões de pessoas com mais de 60 anos, a maioria vivendo em países em desenvolvimento, dados que mostra a profunda mudança na pirâmide estaria do Brasil, com crescente aumento no número de idosos.

Esses dados são geralmente explicados pela a baixa fecundidade, pelo número cada vez maior de mulheres modernas que optam por não gerar filhos; outro fator também é a baixa na mortalidade, indícios de uma preocupação maior com a saúde, prática de exercícios, alimentação saudável, melhor suporte da atenção básica de saúde e também podemos citar uma maior expectativa de vida. Esses fatores não são homogêneos a todos, pois sofrem a influência de processos tais como gênero, discriminação, exclusão e outros (Laurenti, 1990:144).

Teixeira (2002) acrescenta que este envelhecimento refletiu na saúde da população, na proporção dá transição epidemiológica, ou seja, uma alteração na incidência e prevalência das doenças, assim como nas principais causas de morte. Nesse sentido o envelhecimento precisa ser uma preocupação real para o campo da Promoção de Saúde, tendo em vista que esta objetiva a longevidade com qualidade de vida. Nessa abordagem necessita-se trabalhar o processo de envelhecimento, com a valorização da identidade pessoal, otimizando as potencialidades das pessoas levando em consideração as experiências de vida de cada um.    

             O envelhecimento pode ser compreendido como um processo natural de diminuição progressiva da reserva funcional dos indivíduos – senescência – o conceito do envelhecimento com saúde, ao contrário de senilidade que significa envelhecer em condições de sobrecarga de modo não saudável (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2007, p.8).

                        É necessário, portanto, atentar para as alterações que ocorrem com a pessoa idosa decorrente do seu envelhecimento natural o que pode auxiliar na detecção precoce e no tratamento de certas doenças. Isso nos leva a compreender que não devemos supervalorizar as doenças e nem pensar que envelhecer significa doença.

            Apesar das limitações dessa etapa, devem ser sempre potencializados as redescobertas e as possiblidades de viver com o máximo de qualidade.

                        Alguns autores na área de saúde coletiva, tais como: Ferreira & Buss (2002), Pain & Almeida Filho (2000), convergem na ideia de que essa definição de saúde propõe o aspecto promoção da saúde, adicionando a ideia de assistência e cura.

            O movimento da Promoção da Saúde (PS) no Brasil vem responder aos desafios do crescimento da população idosa no país; a Politica Nacional do Idoso (PNI) por sua vez, incorpora os postulados da PS para dar norte às ações de atenção à saúde moldando-as a peculiaridades nacionais.

Segundo a Carta de Ottawa (1986), “Promoção da Saúde é definida como a capacitação das pessoas e comunidades para modificarem os determinantes da saúde em benefício da própria qualidade de vida”

O conceito acima sinaliza o desejado protagonismo das pessoas e suas necessidades em desenvolver habilidades e atuar buscando qualidade de vida, enquanto sujeitos e/ou comunidades ativas.   

Ainda, a Carta de Ottawa aborda cinco campos de ação: implementação de políticas públicas saudáveis, criação de ambientes saudáveis, capacitação da comunidade, desenvolvimento de habilidades individuais e coletivas e reorientação de serviços de saúde.

“A especificidade da Promoção da Saúde repousa, pois, neste somatório de diversas atividades práticas para a realização dos objetivos de melhor saúde e qualidade de vida para todos” (LIMA, Pereira; CAMPOS, Ribeiro; PELICIONI & L’Abbate, 2000).

Faz-necessário lembrar o eixo político da promoção da saúde, compreendendo-a como uma política de saúde e um espaço da saúde pública.

Segundo o marco conceitual elaborado pelo GT (grupo de trabalho) de Promoção da Saúde da ABRASCO.

A compreensão da Promoção da Saúde e da Qualidade de Vida na América Latina pressupõe o reconhecimento do imperativo ético de responder às necessidades sociais no marco dos direitos universais fundamentais, entendendo-se o direito à saúde como expressão direta do direito fundamental à vida. A resposta às necessidades sociais derivadas dos direitos se totaliza no enfrentamento dos determinantes sociais da saúde e da qualidade de vida (ABRASCO, 2003, p. 2).

Compreende-se que enquanto houver vida deve ser garantido o direito a saúde com qualidade e eficácia alcançando assim uma melhora na qualidade de vida, buscando atender ao público que dela necessite no nosso caso o grupo das pessoas com mais de 60 anos que muito contribuíram e contribuem e necessita de uma atenção especial voltada para seus anseios e necessidades.  

Conforme o Estatuto do Idoso, Lei n°10.741, de 1º de outubro de 2003,

o idoso goza de todos os direitos fundamentais inerentes a pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata essa Lei, assegurando-lhe por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades para preservação de sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual, espiritual e social, em condições de liberdade e dignidade BRASIL, 2003,p 16, art 2º).

Com base nesta Lei, cabem as organizações governamentais, não governamentais, sociedade civil e comunidade exigir do poder público que as Leis sejam cumpridas.

Ampliando os aspectos legais que solidificam os Direitos dos Idosos, acrescenta-se a Constituição Federal de 1988, reconhecendo os Idosos como sujeitos de Direitos, a Política Nacional do Idoso instituída pela Lei n° 8.842 de 04 de janeiro de 1994, já mencionada, objetivando assegurar os direitos sociais dos idosos e o já citado Estatuto do Idoso; no âmbito da saúde dos idosos temos ainda o Pacto pela Saúde, de 22 de fevereiro de 2006 e a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa (Portaria nº 2528, de 19 de outubro de 2006), também citados.

Figura 2 / Fonte: IBGE, ano 2008.

O gráfico traduz o crescente aumento da população idosa no país, crescimento que sinaliza atenção e cuidado por parte da sociedade como um todo nas mudanças socioeconômicas advindas dessa mudança nos dados demográficos do Brasil. 

Figura 3 / Fonte: Censo de 1940 a 2000, PNAD 2008

            Este gráfico aponta para uma problemática que assombrará a sociedade daqui a algumas décadas o aumento crescente do número de idosos e a progressiva diminuição da faixa etária de 0 a 14 anos. Ou seja, não seremos apenas um país de “cabelos brancos”, mas também um país sem jovens. O que significa uma redução no grupo produtivo da sociedade. Esta monografia não pretende explorar este tema, no entanto, foi suscitado durante os estudos e explanado neste parágrafo, devido a relevância do assunto.      

Diante dos números referentes ao crescimento da população idosa que passou de[1] 2 milhões em 1950 para 15,4 milhões em 2002 e [2] as projeções indicam que 2025 o Brasil terá a sexta população mundial em idosos.

            Esse cenário aponta também para o aumento das doenças próprias do envelhecimento e passaram a ter maior expressividade na sociedade, o que acarreta maior procura dos idosos por serviços de saúde.

            Nas ultimas décadas no Brasil, as doenças crônicas não-transmissíveis (DCNT) atingiram números expressivos sendo responsáveis pela maioria das causas de óbito e incapacidade prematura – ultrapassando as taxas de mortalidade por doenças infecciosas e parasitárias correspondendo uma enorme parcela das despesas com assistência hospitalar no Sistema único de Saúde (SUS) e no Setor Suplementar (Ministério da Saúde, 2006c). 

            Figura 4 / Fonte: IBGE

            Segundo informações da PNAD, 29,9 % da população brasileira mencionou possuir pelo menos, uma doença crônica.[3] Os estudos verificaram a associação entre saúde e pobreza e constataram-se que embora 20% dos idosos mais pobres tenham apresentado prevalência estatisticamente significativa menos elevada (69,9%), os demais declararam proporções semelhantes (aproximadamente 75%), o que traduz que o rendimento médio mensal familiar não demonstra ter efeito significativo no aumento ou na diminuição da carga de doença crônica na população idosa (PNAD, 2003).

Segundo Gordilho (2000) observa-se nos estudos da área que as modificações populacionais ocorridas, no Brasil não estão apenas no perfil demográfico, mas na epidemiologia passando por uma transição, com alterações relevantes no quadro de morbi-mortalidade.

Almeida, Madeira, Arantes e Alencar (2010 apud, Gardilhoet al, 2001) : “ a maioria das doenças crônicas que acometem o idoso tem, na própria idade, seu principal fator de risco”. Doenças crônicas tais como: câncer, diabetes, hipertensão arterial, doença coronariana e cerebrovascular, Parkinson e outros problemas do sistema nervoso, hepatite, artrites crônicas de doenças ou agravos agudos como problemas neurológicos, pós-traumáticos, transplantes e medicamentos de uso prolongado. Doenças que ao se instalarem comprometerá a qualidade de vida.

Os autores referenciados acima acrescentam outros fatores além das doenças crônicas: a inatividade, dificuldade de executar atividades do cotidiano e a falta de perspectivas na aposentadoria o que podem acarretar ansiedade e depressão comprometendo a qualidade de vida dos idosos. Dá-se então a importância de serem propostas ações que assegurem aos idosos longevidade, felicidade e satisfação pessoal.    

As doenças infectocontagiosas, que representavam 40% das mortes registradas no País em 1950, hoje são responsáveis por menos de 10%. O oposto ocorreu em relação às doenças cardiovasculares: em 1950, eram causa de 12% das mortes e, atualmente, representam mais de 40%.  

Temos então que em menos de 40 anos o Brasil deixa um perfil de mortalidade típico de uma população jovem para um desenho caracterizado por enfermidades complexas e mais onerosas, próprias das faixas etárias mais avançadas (GORDILHO et al, 2000).

Em 2003, as informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), 29,9% da população brasileira reportou ser portadora de, pelo menos, uma doença crônica[4]. O fato marcante em relação às doenças crônicas é que elas crescem de forma muito importante com o passar dos anos: entre as pessoas de 0 a 14 anos, foram reportados apenas 9,3% de doenças crônicas, mas entre os idosos este valor atinge 7,5% do grupo, sendo 69,3% entre os homens e 80,2% entre as mulheres (VERAS; PARAHYBA, 2007).

Veras (2009) contribui com o debate trazendo uma informação importante para a pesquisa: “estudos recentes tem mostrado que doenças crônicas, bem como suas incapacidades, não são consequências inevitáveis do envelhecimento”. Ele acrescenta dando ênfase a prevenção como sendo eficaz em qualquer estágio da vida mesmo nas fases mais tardias. 

            É com base nessa perspectiva de pensar prevenção como a peça fundamental para mudar o cenário de adoecimento da população idosa que destacamos a importância das portarias, leis, políticas e outros com foco na prevenção e no cuidado.  

No entanto, identifica-se a necessidade de se construir bases sólidas para cuidar desta população que ascende e solicita por atenção, de forma contundente e eficiente.

A realidade dos idosos brasileiros relatada por Veras (2009) não é no todo positiva, pois, os idosos convivem com medo de violências, ausência de assistência médica e hospitais e poucas atividades de lazer, além do fator financeiro com baixos salários e pensões.   

            Este cenário do aumento no número de pessoas que atingem a etapa da velhice e é consequência de um conjunto de conquistas nos âmbitos científico, tecnológico e social e aparece como um desafio para as políticas públicas e os setores sociais, gerando impacto direto na saúde. No entanto, uma maior abertura ao acesso dos serviços de saúde, aos bem sociais como educação e renda, tem apontado para as mudanças na imagem do abandono associado à velhice.

O setor de saúde dispõe de amparos legais que viabiliza e respalda as ações no âmbito da população idosa dentre elas a Política Nacional de Promoção da Saúde, inscrita no Pacto pela saúde, ratificada pelo compromisso do Ministério da Saúde do Brasil com o aumento e a qualificação das ações de promoção da saúde nos serviços e na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) segundo, ARAÚJO LF, COELHO CG, MENDONÇA ET de el al. Ainda temos o Pacto pela Vida, que está inserido no Pacto pela Saúde, que apresenta entre seus objetivos e metas a atenção ao idoso.

Destacamos o Pacto Pela Saúde, dado o foco da pesquisa e também pela importância do documento com relação ao aspecto Saúde do Idoso e Qualidade de Vida. A publicação do documento citado trás a importância do compromisso público em torno do Pacto Pela Vida, emitido em 2006, quando pela primeira vez o Sistema único de Saúde assumiu como meta prioritária a atenção à saúde da população idosa no país.

Segue um trecho deste documento

Coerente com a proposta de envelhecimento Ativo, dentro das diretrizes propugnadas pela Organização Mundial da Saúde, o Ministério da Saúde, juntamente com as Secretárias Estaduais e Municipais de saúde, tem buscado qualificar a atenção à saúde das pessoas idosas, contribuindo para que não só tenhamos maior expectativa de vida em nosso país como também agregado mais qualidade aos anos a mais vividos. Afinal, envelhecer com saúde é direito de cidadania  (Brasil, 2010, p. 8 ).  

            Nesse trajeto legal que ampara a população idosa tem-se também a Portaria 2.528 de 19 de outubro de 2006, que regulamenta a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa.

            Para se pensar em saúde e qualidade de vida na terceira idade precisou-se delinear o aspecto saúde no seu conceito ampliado e dinâmico, demarcar os respaldos legais que embasam a saúde, e mais especificamente a saúde do idoso. Nessa proposta de saúde fica evidenciada a noção de qualidade de vida que está contida no conceito de saúde e amplia os horizontes que qualificará a vida da população idosa.

            Nesse sentido este trabalho se propõe a articular saúde, estilo de vida e envelhecimento saudável e segue com a seguinte reflexão: a qualidade de vida, e consequentemente a qualidade de envelhecimento estão atrelados com a visão de mundo do indivíduo e da sociedade, bem como o estilo de vida de cada um. Levando em consideração o mundo biológico, social, cultural e psicológico mediadas pela subjetividade do ser humano, que influenciam diretamente nas mudanças que ele fará no decorrer da vida.

            Celich e Spadari (2008) acrescentam:

Saúde, por sua vez, assim como o envelhecimento também é um fenômeno multidimensional que apresenta características individuais e coletivas, e que envolvem os aspectos físicos, psicológicos e sociais da natureza humana” Entende-se que a qualidade do envelhecimento está diretamente relacionada com a qualidade de saúde que o indivíduo adquire e o estilo de vida que ele assume no percurso da sua vida. (CELICH; SPADARI, 2008).

            Em toda sociedade almeja-se o prolongamento da vida. Mas, essa conquista somente será alcançada na medida em que se agregue qualidade aos anos de vida. Nesse sentido, qualquer política direcionada a população idosa deve levar em consideração a capacidade funcional a necessidade de autonomia, de participação, de cuidado, de auto- satisfação.

            Buscando sempre investir e incentivar o protagonismo social dos idosos na medida em que eles participem e construam juntos políticas para sua faixa etária, criando possibilidades e ampliando o campo de atuação desta população na sociedade, nos diversos contextos sociais.

            O idoso deve procurar sempre autonomia e a liberdade para elaborar e resignificar ações e atitudes para o seu dia-dia, dentro das suas possibilidades.

            Esse pensamento vem a corroborar com a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa:

            A pesquisa segue apontando para a ideia que o envelhecimento bem-sucedido pode ser compreendido a partir de três elementos: menor probabilidade de doença, alta capacidade funcional física e mental e engajamento social ativo junto à teia social (ARAÚJO LF, COELHO CG, de MENDONÇA ET, VAZ AVM, SIQUEIRA-BATISTA R, COTTA RMM.   

          Os autorescitados no parágrafo anterior acrescentam que para atingir esses fatores é necessário promoção do envelhecimento com qualidade de vida, focando os aspectos preventivos e assistenciais de maior importância entre a população idosa.

       

                     staca-se como sendo o suporte informal no cuidado com o idoso, mesmo os familiares muitas vezes não dispondo de condições emocionais, financeiras e técnicas para cumprir com este papel, as famílias tem esse papel de destaque no cuidado com os familiares como propõe a própria Constituição Federal, quando refere-se ao idoso em seu artigo 230: “ a família, a sociedade e o Estado tem o dever de amparar as pessoas idosas, assegurando sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade e bem-estar e garantindo-lhes o direito à vida” (CF,1988, p.37   ).

Há também os cuidadores informais, segundo Bielemann (2003), que são definidos como as pessoas que cuidam dos idosos de forma voluntária ou não, são eles família, amigos ou vizinhos que estão junto ao paciente apoiando-o, com o intuito de ser solidário contribuindo para a melhora do paciente.

CONCLUSÃO

 

A pesquisa apontou a rede de serviços disponíveis relacionados aos Programas de Proteção e Apoio aos idosos e embora o arcabouço jurídico do Brasil referente à população idosa esteja bem ampliado, na prática ainda está longe de alcançar um satisfatório cenário.

A vigência do Estatuto do Idoso e a sua aplicabilidade como forma de acionar os direitos dos idosos, a ampliação da estratégia de saúde da família que revela a presença de idosos e famílias frágeis e em situação de grande vulnerabilidade social e a inserção ainda incipiente das redes estadual de assistência à saúde do idoso reafirmam a necessidade da readequação da política de saúde da pessoa idosa (PNSPI) e) letra da política. ...

No decorrer desta pesquisa ficou evidenciado que o envelhecimento suscita grandes desafios, o que se constitui um paradoxo humano, se por um lado é inevitável ficar velho, por outro ninguém quer morrer. No entanto, se não morremos envelhecemos (Teixeira, 2002). Devendo, portanto o envelhecimento ser encarado como conquista.

Destacam-se nas ações, políticas de Promoção da Saúde de idosos a necessidade da criação de um ambiente de suporte para prevenção de agravos, aumento da capacidade funcional e melhoria da qualidade de vida, simbolizando o conhecido conceito ampliado de saúde; corroborando para que o idoso aportado desses aspectos se torne um protagonista e atuante nas decisões e escolhas que geram seu estado de saúde e inserção social.   

É fundamental neste tema que diz respeito à etapa da vida velhice, estar ciente de que, uma velhice tranquila é o conjunto de tudo que favorece o organismo, como exemplo a prática de atividades físicas, alimentação saudável, espaço para a descontração, bom convívio familiar enfim, é necessário investir em uma boa qualidade de vida (Pires et al, 2002, p.2).    

 

 

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[1] Universidade Federal de Viçosa, Departamento de Medicina e Enfermagem (DEM), Viçosa (MG) Brasil.

[2] Universidade Federal de Viçosa, Departamento de Nutrição e Saúde, Programa de Inovação em Docência Universitária ( PRODUS) e laboratório de Estudos em Planejamento em Gestão e Saúde, Viçosa (MG), Brasil. Correspondência: [email protected]

[3] Doença que acompanha a pessoa por um longo período de tempo, podendo ter fases agudas, momentos de piora ou melhora sensível. Foram investigadas pela PNAD, as seguintes: doença de coluna ou costas, artrite ou reumatismo, câncer, diabetes, (ou hiperglicemia), bronquite ou asma, hipertensão (pressão alta), doença do coração, doença renal crônica, depressão, tuberculose, tendinite ou tenossinovite e cirrose.

[4] Doença que acompanha a pessoa por um longo período de tempo, podendo ter fases agudas, momentos de piora ou  melhora sensível. Foram investigadas pela PNAD, as seguintes: doença de coluna ou costas, artrite ou reumatismo; câncer; diabetes (ou hiperglicemia); bronquite ou asma; hipertensão (pressão alta); doença do coração; doença renal crônica; depressão; tuberculose; tendinite ou tenossinovite; e cirrose. %

Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2003

[5] “o campo multi e interdisciplinar que visa à descrição e à explicação das mudanças típicas do processo de envelhecimento e de seus determinantes genético-biológicos, psicológicos e sócio-culturais. Interessa-se também pelo estudo das características do idoso, bem como das várias experiências da velhice e envelhecimento ocorrendo em diferentes contextos sócio-culturais e históricos. Abrange aspectos do envelhecimento normal e patológico. Compreende a consideração dos níveis atuais de desenvolvimento e do potencial para o desenvolvimento”. (Maddox, 1987 apud Neri, 2001b: 54).