Uma grande maioria dos jovens parece não estar tão preocupados com o futuro, percebo que é uma geração muito infantil e que só vão amadurecer quando já estiverem cursando o ensino superior, não  estão dando valor ao ensino médio, estão no ensino médio só porque precisam para passar para o ensino superior e que o ensino médio não vale nada, só está servindo apenas de escada para um degrau superior.

Outra parte “Iludidos” trabalham e não tem muito interesse nos estudos porque já tem um emprego e assim está bom, o que ganham da para se sustentar.

A outra parte quer estudar, pensam no futuro já sabem o que querem realizar, que faculdades vão fazer, já tem um direcionamento e não precisa ser feito muita coisa para direcioná-los, tem objetivos à alcançar.

 Sabemos que precisamos focar nessa outra grande maioria que ainda não tem um direcionamento. O adolescente tem vários sonhos e desejos, anseia por respostas e nessa busca nem sempre as encontra. Às vezes a escola, a sociedade e a própria família não estão preparadas para dá-las. Piora quando numa sociedade onde todos deveriam ser iguais, garantir como direito igualitário de todos de forma pública, gratuita e de qualidade, sob a responsabilidade do estado, o que inclui o seu financiamento, conforme as novas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) ele se depara com uma grande desigualdade social e, consequentemente, exclusão social a qual inclui pobreza e discriminação. Os adolescentes e jovens estão vulneráveis a diversos tipos de influências durante esta fase da vida, que dependendo da maneira que forem vivenciadas, vão definindo como é seu presente e como será seu futuro.

Apesar das dificuldades próprias e das condições socioeconômicas mínimas a que pertencem, os adolescentes são capazes de pensar na construção de seu Projeto de Vida, o projeto é o que vai nos permitir fugir aos determinismos e improvisos, organizando e planejando nossas ações futuras (MACHADO, 2004), além de que, a maioria diz ter algo projetado para o futuro, para que este venha ser melhor que o presente. Nem todos possuem um projeto de vida traçado, “não se pode projetar pelos outros” (MACHADO, 2004, p. 7), mas quem já o tem, prioriza a questão dos estudos, pois veem nisso um meio para alcançar a profissão desejada, e assim, melhorar as condições de vida, tanto deles como de seus familiares além de poder constituir sua família futura.

Referências:

BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio.Brasília: Ministério da Educação/Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Básica, 2012.

MACHADO, N. J. Educação:projetos e valores. São Paulo: Escrituras, 2004.