PREFEITURA MUNICIPAL DE JOÃO PESSOA

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO E CULTURA

E.M.E.F. NAZINHA BARBOSA (POLO VIU) 

PROJETO SOCYET ENERGIA, INDÚSTRIA E TECNOLOGIA. 

João Pessoa

2013

GILDÁSIO RODRIGUES TEIXEIRA

PROJETO SOCYET ENERGIA, INDÚSTRIA E TECNOLOGIA.

Projeto elaborado com o intuito de estudar as fontes de energia que faz as industrias e a tecnologia que precisa do petróleo e seus derivados. Este é sobre a sua “preservação” aliada à valorização e construção dos valores éticos. O referido projeto tem por objetivo primordial a renovação de padrões culturais da Comunidade escola.Isto é em busca de energias alternativa para a sociedade.

1-IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO

  1. TÍTULO: PROJETO SOCYET ENERGIA,INDÚSTRIA E TECNOLOGIA 
  1. AUTORES DO PROJETO

Prof. Esp. Gildásio Rodrigues Teixeira. 

  1. PARTICIPANTES
  1. JUSTIFICATIVA 

Sabendo que os recursos naturais são finitos como o petróleo que está em declínio temos que estudar novas maneiras de energia que fonte motora da indústria e do comercio.Este trabalho com os alunos da escola.

  1. OBJETIVOS

 

a)    Geral:

  • Capacitar nossos estudantes para que se tornem um agente de conservação dos recursos naturais.

b)   Específicos:

  • Desenvolver uma compreensão ampla sobre os recursos naturais que são finitos;
  • Perceber a heterogeneidade dos territórios e regiões de recursos naturais no brasil e no mundo;
  • Identificar os principais fatores de preservação dos recursos naturais e sua sustentabilidade;
  • Pesquisar soluções simples (e de baixo custo) que possam contribuir na preservação dos recursos naturais;
  • Criar uma cultura de respeito e preservação do meio ambiente como fonte de recursos..

 

  1. METODOLOGIA

O projeto ora apresentado parte, inicialmente, dentro de uma perspectiva de uma pesquisa-ação, isto é, não tem apenas a pretensão de observar e analisar, mas também de intervir causando um desenvolvimento das relações de todos os envolvidos pois muitos trabalha em industrias e sabendo que quase tudo vem do petróleo . O referido projeto constará de cinco fases principais: 1ª) sensibilização em torno da sustentabilidade e social (compreensão dos conceitos de energia e produção); 2ª) interligação da preservação dos recursos naturais e a energia que alimenta as industrias; 3ª) desenvolvimento de palestras que tragam soluções para os problemas da falta de energia ,matéria –prima e produção; 4ª) o desenvolvimento de uma cartilha em quadrinhos, peças teatrais etc. que sirvam como recursos para os alunos se conscientizar que a energia é importante; 5ª. Atuação dos alunos na escola para estudar energias alternativas.


  1. AVALIAÇÃO

A avaliação será desenvolvida de uma forma contínua, por cada disciplina, através da observação da participação dos alunos, no empenho e nos materiais produzidos por eles dentro das atividades propostas. Ao longo do desenvolvimento deste projeto, iremos desenvolver também alguns exercícios de fixação da aprendizagem que terão um princípio diagnóstico, conforme já desenvolvido ao longo das práticas avaliativas nas disciplinas específicas. Em alguns momentos, a avaliação diagnóstica será aplicada de maneira a identificar as inteligências que se sobressaem mais em cada educando. Nesse momento, teremos o auxílio das especialistas da equipe técnica presente no contexto escolar.

Assim consideramos que a avaliação adotada deverá ter um aspecto formativo e som ativo (compreendendo a formação do conhecimento como algo que se acrescenta e se acumula) além da própria perspectiva diagnóstica. Essa perspectiva avaliativa terá como referência as observações de Cipriano C.Luckesi (2005, p.43) que entende a avaliação diagnóstica como a maneira mais viável para a renovação da educação, pois através da sua instrumentação dialética para verificar o caminho percorrido e apontar os próximos passos rumo a uma educação renovada tem o meio ideal para evitar uma prática autoritária e tradicional na domesticação de nossos educandos.

  1. CRONOGRAMA

 

ORD.

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES

(2013.1)

1ª. Bim.

2ª. Bim

3ª. Bim

4ª. Bim

1.

Sensibilização e compreensão das fontes de energia do planeta terra.

 

 

 

 

2.

Interligação da geografia populacional e o consumo

 

 

 

 

3.

Desenvolvimento de Diversas Palestras sobre as fontes de energia e a industria

 

 

 

 

4.

Produção de recursos para ser estudados pelos alunos sobre energia

 

 

 

 

5.

Atuação do alunos na escola

 

 

 

 

 

  1. 9.       PRODUTO FINAL
  1. 10.  O produto final esperado é a conclusão com êxito e conscientização do uso dos recursos minerais que são finitos como petróleo e outros .desenvolva uma educação de sustentabilidade e estudar fontes de energia alternativas na escola como na comunidade..
  1. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Referências

  1. ↑ Ir para:a b c Tipos de indústria. Mundo Educação. Página visitada em 5 de fevereiro de 2012. "As indústrias fazem parte da humanidade desde a Primeira Revolução Industrial que teve início no final do século XVIII e começo do século XIX na Inglaterra. [...] A indústria está incumbida de transformar a matéria-prima em um produto com a finalidade de ser comercializado para pessoas ou outras indústrias, isso ocorre com a indispensável participação da força de trabalho humana, incluindo as máquinas e a energia. A atividade econômica em questão recebe inúmeras classificações, porém podem ser divididas basicamente em dois tipos: indústria de base e de bens de consumo. Indústria de base São aquelas que atuam na transformação de matéria-prima bruta em matéria-prima para outras indústrias[...]. Indústria de bens de consumo Nessa categoria industrial o objetivo é a produção direcionada ao consumidor final, para a fabricação de mercadorias que atenda esse mercado é preciso utilizar matéria-prima oriunda da indústria de base. Esse tipo de indústria divide-se em: Indústria de bens duráveis[...].Indústria de bens semi-duráveis[...]. Indústria de bens não-duráveis[...]."
  2. ↑ Ir para:a b c d e Tipos de Indústrias. Brasil Escola. Página visitada em 5 de fevereiro de 2012. "A atividade industrial consiste no processo de produção que visa transformar matérias-primas em mercadoria através do trabalho humano e, de forma cada vez mais comum, utilizando-se de máquinas. […] As indústrias de bens de produção, também chamadas de indústrias de base ou pesadas, são responsáveis pela transformação de matérias-primas brutas em matérias-primas processadas, sendo a base para outros ramos industriais. […] As indústrias de bens intermediários caracterizam-se pelo fornecimento de produtos beneficiados. Elas produzem máquinas e equipamentos que serão utilizados nos diversos segmentos das indústrias de bens de consumo. […] As indústrias de bens de consumo têm sua produção direcionada diretamente para o mercado consumidor, ou seja, para a população em geral. Também ocorre a divisão desse tipo de indústria conforme sua atuação no mercado, elas são ramificadas em indústrias de bens duráveis e de bens não duráveis. Indústrias de bens duráveis – são as que fabricam mercadorias não perecíveis. […] Indústrias de bens não duráveis – produzem mercadorias de primeira necessidade e de consumo generalizado, ou seja, produtos perecíveis."
  3. ↑ Ir para:a b c d e f g Ficha Informativa - Indústria (PDF). Escola Básica Padre Donaciano de Abreu Freire (2009). Página visitada em 5 de fevereiro de 2012. "Conjunto de actividades de transformação que participam na produção de um bem, e que implicam um grande consumo de energia e a ocupação de mão-de-obra qualificada.[...]” […] As indústrias de bens de consumo Trata-se de indústrias destinadas a satisfazer as necessidades dos consumidores, fornecendo produtos para consumo directo e final, isto é, sem finalidades produtivas. […] As indústrias de bens de consumo[...] encontram-se geograficamente muito dispersas. […] As maiores concentrações industriais do mundo ocorrem na Europa, América do Norte e Japão, embora surjam noutras regiões focos mais ou menos importantes de industrialização. Na Europa, a região mais industrializada é a do chamado «triângulo vital», que vai do centro da Grã-Bretanha até ao norte da Península Itálica. Na América do Norte, os Estados Unidos são hoje a maior potência industrial do mundo. O Nordeste, incluindo a zona dos Grandes Lagos, constitui a mais antiga e mais importante região industrial de todo e Globo. Recentemente, a orla costeira da Califórnia e a faixa do Golfo do México tornaram-se também regiões de forte concentração industrial. O Japão disputa com a Alemanha o lugar de segunda potência industrial do mundo, a seguir aos E.U. de extrema diversidade e utilizando uma tecnologia das mais avançadas do mundo, a produção industrial japonesa invadiu o mercado mundial, competindo com os países há muito industrializados."
  4. Ir para cima↑ Luiz Gonzaga de Souza (2005). Economia IndustrialEconomia Industrial. eumed.net. Página visitada em 5 de fevereiro de 2012. "No dia a dia da economia industrial, a palavra indústria está caracterizada por diversos significados, desde uma empresa de pequeno porte, até uma fábrica de qualquer tamanho de um parque industrial, que trabalhe com atividade de transformação, que usem maquinarias que tenham como objetivo criar um terceiro produto."
  5. ↑ Ir para:a b c Capitalismo e revoluções das novas tecnologias. UOL Educação. Página visitada em 5 de fevereiro de 2012. "O capitalismo industrial é uma nova fase desse sistema econômico, que surge em meio a um processo de revoluções políticas e tecnológicas, na segunda metade do século 18. Com essa nova fase é superado o capitalismo comercial, também chamado de mercantilismo, que surgiu em fins do século 14 e vigorou até então. […] As máquinas passaram a ser utilizadas em larga escala, tornando ultrapassados os métodos de produção anteriores, de caráter artesanal. Esse processo ficou conhecido como Revolução Industrial e teve seu início na Inglaterra. […] A primeira Revolução Industrial Esse modelo de capitalismo começou a se desenvolver a partir de 1760, quando a Inglaterra viveu a primeira Revolução Industrial. O que marca essa fase é a invenção do tear mecânico e da máquina a vapor, o uso de carvão e do ferro. [...] A partir de 1860, outros países investiram também na formação de suas indústrias, numa fase que é denominada de segunda Revolução Industrial. Assim, França, Alemanha, Itália, Bélgica, Holanda, Estados Unidos e Japão iriam, até o começo do século 20, aplicar grandes capitais na produção de aço, energia elétrica e produtos químicos. Durante essa fase, também, o capitalismo industrial se transformou em capitalismo financeiro, quando empresas e bancos se uniram, para obterem maiores lucros. […] Por fim, a partir da década de 1970, o capitalismo financeiro passou por uma nova fase, chamada por alguns economistas de terceira Revolução Industrial. Essa fase decorre da Era da Informática, ou seja, do desenvolvimento dos microcomputadores e da ampliação crescente da oferta de informação, que deu um salto com a popularização da Internet, nos anos de 1990."
  6. ↑ Ir para:a b c d PRODUÇÃO EM MASSA OU ENXUTA?. GeoMundo. Página visitada em 5 de fevereiro de 2012. "O processo de industrialização foi mais evidente na Inglaterra com a Revolução Industrial. A primeira fase dessa revolução foi marcada pelo aparecimento da máquina a vapor [...]. […] Na Segunda Revolução Industrial houve a introdução de outras tecnologias para otimizar a produção de energia sem ser a vapor - a eletricidade e o petróleo. […] Taylor acreditava que o aperfeiçoamento se conquista com a especialização. Pensando assim, ele propõe a divisão do trabalho em tarefas específicas, com execução repetitiva e contínua, no ritmo da máquina […]. […] Ao contrário do sistema de massa, essa outra concepção de produção delega aos trabalhadores a ação de escolher qual a melhor maneira de exercerem seus trabalhos[...]. Com isso, o trabalhador deve ser capacitado, para qualificar suas habilidades e competências, que antes não eram necessárias. […] Dois conceitos inovadores que surgiram na Toyota merecem destaque: equipe de trabalho (team work) e qualidade total. Em uma fábrica "enxuta" todo o trabalho é feito por equipes. Quando um problema aparece, toda a equipe é responsável. Quando ocorre um defeito na montagem de uma peça, a equipe de montagem se organiza na busca de maneiras de resolver o problema. Há uma cobrança entre os pares para que cada membro atue de uma maneira que não prejudique os companheiros. Algumas fábricas delegam à equipe a função de demitir ou aceitar novos funcionários."
  7. ↑ Ir para:a b c Tipos de Indústrias. Alunos Online. Página visitada em 5 de fevereiro de 2012. "Essencialmente, indústria significa atividades humanas que realizam a transformação de matéria-prima em algum produto que pode ou não ser comercializado. Porém, a indústria moderna realiza a transformação de matéria-prima, com a utilização de mão-de-obra, máquinas e energia; em bens de consumo. Apesar dessa característica, as indústrias são classificadas de forma distinta. […] Indústria de bens de consumo As indústrias de bens de consumo atuam em atividades que visam abastecer o mercado que atende o consumidor final. As mercadorias concebidas nesse tipo de indústria são oriundas das indústrias de bens de produção e também da agricultura. Essas são localizadas próximo aos centros urbanos a fim de proporcionar maior acesso aos consumidores. As indústrias de bens de consumo são classificadas de acordo as mercadorias que produzem, assim, se diferem em: Indústrias de bens duráveis: atuam na produção de mercadorias de grande vida útil, nessa categoria está a indústria de automobilística e eletroeletrônica. Indústria de bens não-duráveis: atua na produção de bens de consumo perecíveis, exemplo: a indústria alimentícia, vestuário e todos aqueles que envolvem extinção."
  8. ↑ Ir para:a b Tipos de indústrias. Colégio WEB. Página visitada em 5 de fevereiro de 2012. "Bens de produção ou indústria de base: é o tipo de indústria que transformam matéria-prima bruta para outras indústrias.[...] Bens de consumo: é o tipo de indústria que destina a sua produção para o mercado consumidor, ou seja, para o consumo da população.No Brasil, a região Sudeste é a mais industrializada, representando 70% do total do valor da produção industrial do Brasil; sendo o Estado de São Paulo o principal destaque da região, representando 51,8% do valor da produção industrial do país, e possuindo aproximadamente 40,3% do total dos estabelecimentos industriais do Brasil."
  9. ↑ Ir para:a b c d e f g h A industrialização, o crescimento urbano e o meio ambiente. GeoMundo. Página visitada em 5 de fevereiro de 2012. "Fatores locacionais são os fatores que viabilizam a instalação de indústrias num determinado lugar. Para cada tipo de indústria pesa mais um fator e menos outro. Para indústrias de base pesa mais a disponibilidade de matérias-primas e de energia ou a facilidade de recepção desses recursos naturais. A existência de mão-de-obra altamente qualificada pesa mais para a instalação de indústrias de alta tecnologia. A proximidade de um amplo mercado consumidor é mais importante para indústrias de bens de consumo. Agora, para todos os ramos industriais é fundamental a existência de boa rede de transportes e de telecomunicações. […] Não podemos afirmar que os fatores locacionais ainda são os mesmos que existiam nos primórdios da industrialização porque o peso de determinado fator para a localização industrial varia ao longo da história. Nos séculos XVIII e XIX, durante a primeira Revolução Industrial, um dos fatores mais importantes para a localização das indústrias eram as reservas de carvão mineral, a mais importante fonte de energia na época. Hoje, o carvão não é mais importante, a não ser para a indústria siderúrgica, e, mesmo assim, com a melhoria dos sistemas de transportes, é possível instalar siderúrgicas distante das minas de carvão e ferro. O Japão, por exemplo, é grande produtor de aço sem dispor desses recursos. Já para as indústrias típicas da revolução técnico-científica, a mão-de-obra com alto nível de qualificação é o fator locacional mais importante."
  10. ↑ Ir para:a b Taylorismo e Fordismo. Brasil Escola. Página visitada em 5 de fevereiro de 2012. "Frederick Winslow Taylor (1856 – 1915), engenheiro mecânico, desenvolveu um conjunto de métodos para a produção industrial que ficou conhecido como taylorismo. De acordo com Taylor, o funcionário deveria apenas exercer sua função/tarefa em um menor tempo possível durante o processo produtivo, não havendo necessidade de conhecimento da forma como se chegava ao resultado final.Sendo assim, o taylorismo aperfeiçoou o processo de divisão técnica do trabalho, sendo que o conhecimento do processo produtivo era de responsabilidade única do gerente, que também fiscalizava o tempo destinado a cada etapa da produção. Outra característica foi a padronização e a realização de atividades simples e repetitivas. […] Henry Ford (1863 – 1947), por sua vez, desenvolveu o sistema de organização do trabalho industrial denominado fordismo. A principal característica do fordismo foi a introdução das linhas de montagem, na qual cada operário ficava em um determinado local realizando uma tarefa específica, enquanto o automóvel (produto fabricado) se deslocava pelo interior da fábrica em uma espécie de esteira. Com isso, as máquinas ditavam o ritmo do trabalho."
  11. ↑ Ir para:a b c Taylorismo e Fordismo. Mundo Educação. Página visitada em 5 de fevereiro de 2012. "O Taylorismo é uma teoria criada pelo engenheiro Americano Frederick W. Taylor (1856-1915) que a desenvolveu a partir da observação dos trabalhadores nas indústrias. O engenheiro constatou que os trabalhadores deveriam ser organizados de forma hierarquizada e sistematizada, ou seja, cada trabalhador desenvolveria uma atividade específica no sistema produtivo da indústria (especialização do trabalho). No taylorismo, o trabalhador é monitorado segundo o tempo de produção, cada indivíduo deve cumprir sua tarefa no menor tempo possível, sendo premiados aqueles que se sobressaem, isso provoca a exploração do proletário que tem que se “desdobrar” para cumprir o tempo cronometrado. Dando prosseguimento à teoria de Taylor, Henry Ford (1863-1947), dono de uma indústria automobilística (pioneiro), desenvolveu seu procedimento industrial baseado na linha de montagem para gerar uma grande produção que deveria ser consumida em massa. Os países desenvolvidos aderiram totalmente, ou parcialmente, a esse método produtivo industrial, que foi extremamente importante para consolidação da supremacia norte-americana no século XX."
  12. ↑ Ir para:a b c d Alain Lipietz (1989). FORDISMO, FORDISMO PERIFÉRICO E METROPOLIZAÇÃO (PDF). Ensaios FEE. Alain Lipietz. Página visitada em 5 de fevereiro de 2012. "Posteriormente à Primeira Guerra Mundial, nos anos 20, havia se generalizado um modo revolucionário de organização do trabalho nos Estados Unidos e, de forma parcial, na Europa: o taylorismo. Tratava-se, no processo de trabalho, de expropriar os operários de seu savoir-faire, dali em diante sistematizado por engenheiros e técnicos através dos métodos de “Organização Científica do Trabalho”. Um passo a mais e tinha-se a incorporação desse conhecimento sistematizado no sistema automático de máquinas, ditando o modo operacional a operários expropriados da iniciativa: essa é a vertente produtiva do “fordismo” [...]. […] Aproveitando-se da grande crise dos anos 30, os regimes populistas da América Latina – seguidos por outros países dos anos 50, a exemplo da Coréia do Sul – inauguraram a “estratégia de substituição de importações”. Tratava-se de proceder à acumulação das receitas das exportações primárias na indústria de bens de consumo, pela aquisição de bens de capital no centro e pela proteção a essas indústrias nascentes mediante fortes barreiras alfandegárias."
  13. ↑ Ir para:a b c Alain Lipietz (1997). O mundo do pós-fordismo (PDF). Indicadores Econômicos FEE. Fundação de Economia e Estatística. "Como princípio geral da organização do trabalho (ou "paradigma industrial"), o fordismo é o taylorismo acrescido da mecanização. Taylorismo significa: uma estrita separação entre a concepção do processo de produção, que é tarefa da equipe de planejamento e organização, e a execução de tarefas estandardizadas e formalmente determinadas. Segundo esse princípio, o envolvimento dos trabalhadores diretos é tido como não necessário na implementação das prescrições da equipe de O&M. […] Todavia os "velhos países industrializados" d o Terceiro Mundo haviam conhecido uma forma anterior de industrialização — "cepaíina" —, com um regime de substituição de importações e relações salariais semifordistas reguladas pelo corporativismo: é o caso do México, da Argentina e do Brasil."
  14. ↑ Ir para:a b Stephen Wood (Julho de 1991). O MODELO JAPONÊS EM DEBATE: pós-fordismo ou japonização do fordismo. Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais. Página visitada em 5 de fevereiro de 2012. "Primeiro, há diferenças entre as teorias quanto à natureza exata do ‘problema do fordismo’. Para. Piore e Sabel [...], o problema reflete a maior fragmentação das preferências dos consumidores e o desajuste entre os antigos regimes de produção em massa e a necessidade de atender a demandas de mercado crescentemente heterogêneas. Para a escola francesa da regulação, a crise do taylorismo e do fordismo originou-se não de seu fracasso, mas do seu êxito, já que a ênfase recai sobre os limites ao aumento da produtividade dentro das condições de organização existentes, consideradas fordistas. O argumento é que as linhas de montagem estão perfeitamente equilibradas, os cargos foram analisados à perfeição quanto aos ‘conteúdos de trabalho’ e os tempos definidos aos operários foram estabelecidos em níveis ótimos. Para Piore e Sabel, a crise é um reflexo da obsolescência do fordismo diante dos novos padrões de consumo, enquanto para os teóricos da escola da regulação trata-se mais exatamente da exaustão do fordismo, que não pode gerar ganhos adicionais de produtividade. É importante terem mente essas diferenças. No modelo da especialização flexível, os problemas do fordismo são exógenos ao sistema produtivo; na teoria da regulação, eles residem em seu interior - para sermos mais precisos, em seus limites. […] A aproximação entre fordismo e inflexibilidade negligencia um aspecto básico do taylorismo: o de ter buscado um tipo de projeto de postos de trabalho que permitisse reduzir ao mínimo os tempos de treinamento, de modo que as empresas pudessem auferir ao máximo o que hoje se chama flexibilidade numérica ou externa [...]; ou seja, facilitar a demissão e admissão de pessoal."
  15. ↑ Ir para: a b c Alain Limites (1988). O pós-fordismo e seu espaço (PDF). Espaço & Debates. Alain Limites. Página visitada em cinco de fevereiro de 2012. "A valorização, ao generalizar o aonde besta vá, o “melhor gesto”, aumentava automaticamente a produtividade média no sentido estrito ao longo de uma curva de aprendizagem, e impedia qualquer compensação do crescimento da produtividade por uma diminuição da intensidade. Além disso, a experiência de trabalho trazia cada dia à descoberta de novos aonde besta vá, deslocando assim para o alto a curva de aprendizagem. O movimento ao longo dessa curva necessariamente diminui ao fim de certo tempo. O deslocamento da curva para o alto depende da capacidade dos trabalhadores (de col. Blue ou de col. Blanc) de inventar novas técnicas. Ora, os princípios tayloristas, ao polarizar esta capacidade coletiva entre uma massa de trabalhadores desqualificados e pouco motivados, de um lado, e os engenheiros e técnicos da engenharia e da Orem, de outro, limitam gradualmente a esse segundo setor a luta pela produtividade e pela inovação. E tal setor apenas pode contribuir ao crescimento da produtividade geral pelo desenvolvimento de máquinas cada vez mais complexas, a serem colocadas à disposição dos trabalhadores não qualificados. Assim, os próprios princípios tayloristas explicam a diminuição dos ganhos de produtividade e a alta do coeficiente do capital.”.
  16. ↑ Ir para: a b Fordismo. Sua Pesquisa. Página visitada em 5 de fevereiro de 2012. "Henry Ford criou este sistema em 1914 para sua indústria de automóveis[...]. […] Desta forma, dentro deste sistema de produção, uma esteira rolante conduzia a produto, no caso da Ford os automóveis, e cada funcionário executava uma pequena etapa. Logo, os funcionários não precisavam sair do seu local de trabalho, resultando numa maior velocidade de produção. Também não era necessária utilização de mão-de-obra muito capacitada, pois cada trabalhador executava apenas uma pequena tarefa dentro de sua etapa de produção."
  17. Ir para cima↑ Fordismo. InfoEscola (4 de março de 2009). Página visitada em 5 de fevereiro de 2012. "Fordismo é o nome dado ao modelo de produção automobilística em massa, instituído pelo norte-americano Henry Ford. Esse método consistia em aumentar a produção através do aumento de eficiência e baixar o preço do produto, resultando no aumento das vendas que, por sua vez, iria permitir manter baixo o preço do produto."

Ir para cima↑ O Fordismo E O Modelo T. RH Portal (Janeiro de 2007). Página visitada em 5 de fevereiro de 2012. "Uma das marcas do Fordismo foi o aperfeiçoamento da Linha de Montagem. Com isto, os automóveis eram construídos em esteiras rolantes que funcionavam enquanto os operários ficavam, praticamente, parados nas “estações”