A revista experimental Melhor Amiga surge com a ideia de ser uma onte de informação para as adolescentes. Percebe-se que União da Vitória, Porto União e região têm um público adolescente que vem crescendo cada vez mais, e não possui um veículo que lhes dê uma informação diferenciada, com linguagem, estrutura e diagramação que chamem sua atenção. Toda a análise foi possível por meio de uma pesquisa de viabilidade. Por meio de um questionário, foi possível traçar a linha editorial e gráfica da revista. As adolescentes têm muitas dúvidas com relação ao comportamento, relacionamento, moda, cultura, arte, entre outros. Portanto, na revista Melhor Amiga, todos os anseios da menina, que está passando pela fase que antecipa a vida adulta, podem ser discutidas, sempre visando dar bons conselhos nos mais variados temas abordados, para que a menina veja a revista como sua melhor amiga, alguém em quem ela possa confiar. Para a criação da revista, também foi necessário uma pesquisa bibliográfica, tendo como base livros que tratassem desde o texto jornalístico, como também arte gráfica - quais as melhores formas de fazer com que o texto se torne legível para o público-alvo. O convívio com as adolescentes também foi indispensável para saber como elas pensam, como conversam, o que querem e quais são suas dificuldades. Graças à esse convívio foi fácil encontrar fontes e o envolvimento do público com o trabalho, desde ideias na diagramação, fotos e, também, no texto. As reportagens da Melhor Amiga seguem uma linha jornalística, porém, são escritos com leveza, até porque o público destinado não tem uma cultura massiva de leitura. Por esse motivo, e com análise em outras revistas adolescentes, como a Capricho – atual líder de mercado –, os textos são estruturados em tópicos com títulos que indiquem o que o texto vai tratar. A diagramação também abusa de cores tonadas do rosa, azul claro e roxo, mostrando uma página limpa, porém, com fotos e ilustrações, para deixá-las mais atrativas à adolescente.