PROFESSORES, OS PILARES PARA O DESENVOLVIMENTO DE UMA NAÇÃO OS VALORIZEM!

 

Por Alison Evangelista Duarte Sipauba - 15/10/2014

Assaré-CE

 

RESUMO

 

A desvalorização do trabalho do professor é um fato muito frequente na sociedade brasileira. Algo tem que ser feito para esses profissionais. Muitas vezes seus compromissos atendem também, competências básicas que deveriam ser trabalhadas pela família e pela sociedade de modo geral. Pouco se tem avançado na melhora de seu ambiente de trabalho, na delimitação de seus afazeres e no poder aquisitivo de seus salários. A repercussão deste descaso reflete na qualidade do ensino e aprendizagem e também no mercado de trabalho. Considerando o papel fundamental destes profissionais no contexto educacional brasileiro, torna-se válido investigar como estes percebem sua profissão na atualidade. A presente pesquisa é descritiva com uma abordagem qualitativa. Foram utilizados alguns acontecimentos pessoais, quanto a concepções da realidade da nossa profissão. Os resultados apontam para questões relevantes quanto às concepções dos professores com relação ao seu papel, valorização profissional, cultivo da nossa profissão para os jovens e dinamizar que ser professor a amar a educar.

Palavras-chave: Professor, Desvalorização, Educação, Amor.

      I.        PROBLEMA QUE VEM SIDO CONSTRUIDO PELA NOSSA PRÓPRIA HISTÓRIA – CAUSAS E ALTERNATIVAS

O ensino aprendizagem ação tão antigos quanto a própria natureza humana. A educação ocupa um lugar na sociedade que tem como obrigação de dinamizar uma sociedade bem educada e que propicie a moral. Ao se referir aos diversos problemas que a sociedade que à na sociedade como a violência, por exemplo, fosse culpa da educação. Os diversos problemas que circulam a sociedade não são culpa da educação, do educador que não forma cidadão decentes, mas, é como é tratada a educação.

 O professor, na atualidade, tem exercido muitas vezes a função de educar pertinente aos familiares do que de ser realmente, mediador do conhecimento. Muitas vezes lhes faltam materiais para desenvolver sua prática e, principalmente, incentivos de múltiplas partes da sociedade que inclui governos, alunos e ambiente de trabalho. A exemplificar as péssimas condições de trabalho e os salários que lhes são oferecidos.

Ciente da desvalorização e crise de identidade profissional em que a maioria dos professores são acometidos objetiva-se pesquisar como estes educadores percebem a profissão o professor. Especificamente, resgatar a importância desta profissão e também levantar os fatores que vem contribuindo para a desvalorização do professor, evidenciando qual é o papel do professor na escola e na comunidade.  Hoje vemos muitas campanhas, propagandas propondo colocar todas as crianças nas Escolas, é lei Federal, mas essa universalização de Escola para todos no Século XIX trouxe uma série de outros fatores que levaram a nossa profissão de professor perder seu valor social e econômico, e através disso também hoje, nós não somos tão valorizados.

Entre os anos 60 do século passado, estudar era um privilégio para poucos. Menos de 30% das crianças tinham acesso aos estudos. Um dado que pode demonstrar isso é o de que quando da universalização do ensino fundamental, em 30 anos (1975-2005) o número de matrículas no norte do país aumentou de 780 mil alunos para 3.350.000, enquanto no sul do país a evolução foi de 3.590.000 para 4.228.000, ou seja, enquanto no primeiro foi da ordem de 329%, no segundo foi de 17%.

Os investimentos dos governos Federais, Estaduais e Municipais em estrutura física não foram acompanhados por investimentos em pessoas. Pelo contrário, o grande aumento na oferta de vagas foi acompanhado pela admissão de profissionais com titulação inadequada para executar a profissão de professor, barateando o valor do trabalho. Professores que não tinham uma formação adequada, um curso ideal para ensinar determinada área, isso entre outras causas trouxeram outro fenômeno: a necessidade de “agilizar” a formação dos professores, não tiveram a preocupação em propor uma educação ideal as crianças e jovens de nosso país e acabou trazendo para nossa realidade “cursos rápidos” de formação de professores que diminuíram e muito a qualidade dessa formação. Até bem pouco atrás tempo tínhamos cursos ditos universitários para professores com duração de dois anos. Isso porque até 1997 mais de 50% dos profissionais da educação só tinham o ensino médio completo. Portanto colegas de profissão, essa nossa luta em busca de um ideal favorecimento para nossa profissão, à desvalorização do profissional da educação não aconteceu por acaso no Brasil.                                                                      Propiciar a discursão, lutar por nosso direito, porque é aviltante acompanharmos o atual debate do piso salarial dos professores onde diversos Estados e municípios não querem praticá-lo. Está mais do que na hora de os Estados e municípios aumentarem seus investimentos na educação para atingirmos os amplos objetivos educacionais que temos. Está mais do que na hora de se rever a Lei de Responsabilidade Fiscal no que tange a folha de pagamento da educação, já que a mesma é um fator inibidor para as esferas públicas investirem mais nos salários.  

Se nossos representantes, nossos governantes não resolverem essa equação, não teremos muitas perspectivas no campo educacional, e essa questão se dá com diálogos e com ações de fatos, porque só com falácias, promessas nulas e poucos resultados não adiantam, nós professores queremos de fato apoio, porque se nós estamos nessa luta e porque nós amamos nossa profissão, que é tão exigida.

  1. EU SOU UM EDUCADOR

 

Segundo o sistema educacional brasileiro, para um individuo ser considerado professor hoje em dia só basta ele ter uma graduação em licenciatura que nela o docente terá todas as capacidades para poder enfrentar uma sala de aula e ser de fato um professor, ou deter de um conhecimento, uma informação para se professor. Esse professor é o que é dominado pelo Estado, se compromete em ensinar através das formas que são empurradas pelo sistema para as salas de aula.

Esse auxiliar educacional está com a tarefa de forma o cidadão para as intenções do estado, para as políticas educacionais, que ambos não estão mais preocupados em formar mão de obra qualificada, e não seres que progridem para o desenvolvimento da educação, da sociedade.

Educar e a tarefa intelectual mais fascinante e ao mesmo tempo a que, mas revela a nossa importância.

Professor não é o que controla sua turma, mas o que liberta para que possam refletir desenvolver de fato a intelectualidade dos estudantes, professor é o que trabalha para o desenvolvimento da cidadania e não aquele que é reprodutor do Estado.

 

  1. A FALTA DE PROFESSORES EM SALA DE AULA FALTA INTERESSE DOS JOVENS NA PROFISSÃO, PRÓPRIOS PROFISSIONAIS DESMOTIVADOS, BUSCA DE NOVOS PLANOS PARA A VIDA - SÓ ESTÁ ACONTECENDO DEVIDO À DESVALORIZAÇÃO DA PROFISSÃO.

 

A educação é uma área do nosso país em que muitas vezes ocorreram mudanças, algumas boas, outras nem tanto. Principalmente para o educador, os desafios são constantes, afinal, como conseguir superar certos obstáculos? Como aluno, vivendo o dia a dia em uma escola, tenho a felicidade de ter educadores qualificados e que realmente se importam conosco. É com certeza algo importantíssimo para facilitar o aprendizado.

Profissão de professor está a cada dia a mais, mais difícil. Nossa realidade hoje como professores é difícil, mas já esteve pior, principalmente se formos citar pelo valor financeiro, dialoguem com algum professor que já seja aposentado ou que tenha muitos anos de carreira, muitas eram as dificuldades encontradas que hoje são facilmente vencidas, mas à também semelhanças que ainda hoje é vista e poucas são as soluções em busca de proporcionar o bem para os educadores.

Ser professor e você ter amor no que faz acreditar no futuro dos seus educandos, buscarem um mundo melhor através da educação, única porta para um futuro melhor, ser professor é ter animo paciência e carinho para assumir uma sala de aula indisciplinada, uma sala que pouco chama a atenção dos alunos, e perder noites de sono em busca de planejar uma aula descente para os educando.

Alguns professores desmotivam seus colegas de profissão, já pela experiência, pela dificuldade que é ser esse profissional da educação entre vários motivos que levam os professores desistir, por essas e outras que hoje em dia a uma desvalorização também dos jovens em buscarem cursar História, Letras, Matemática, Geografia, Filosofia, Sociologia, Biologia, Pedagogia, entre outros cursos para a formação de licenciatura para sala de aula, almejar uma formação para professores, por isso também que hoje o número de educadores vem caindo.

 Professor esse sonhador que busca e vê o futuro de seus alunos, esse profissional que tanto luta, se esforça para uma educação de qualidade, mais que transmitir conhecimentos cabe a nós e educadores que sempre buscou e que sempre iremos buscar a nossa valorização a função de educar, formar cidadãos, desenvolver senso crítico e o convívio solidário, além de auxiliar os pais no processo formativo de seus filhos precisa ser valorizado moralmente e financeiramente, nós temos que ter cada vez mais termos orgulho do que fazemos, porque nós somos os responsáveis para a formação de uma nação, mas infelizmente muitas coisas não dependem só do professor.

Hoje em dia através dos planos e projetos para educação proporcionados pelo governo Federal, Estadual e Municipal a educação vem evoluindo, mas em passos curtos, vemos diálogos, preocupações em relação à importância do professor, mas mesmo assim são poucas as contribuições proporcionadas aos profissionais da educação, ao professor.

“Se eu não fosse imperador, desejaria ser professor. Não conheço missão maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e preparar os homens do futuro.”

As emblemáticas palavras foram ditas por D. Pedro II, Imperador do Brasil, de 1841 a 1889, há mais de 120 anos. Porém, já naquela época, não encontraram o eco social suficiente, no quesito valorização do trabalho docente; hoje, infelizmente, no âmbito brasileiro, mostram-se  vazias e soltas ao vento, pois que, apesar de serem repetidas, rotineiramente, notadamente, pelos governantes, não são amparadas por nenhuma medida efetiva que lhes dê suporte e concretude.                Muitas são as politicas, poucos são os resultados obtidos e muitos é a desvalorização desses profissionais, que algumas vezes pelos próprios professores, muitos vivem em constante migração para outras atividades ou até mesmo outras profissões para melhorarem de vida. Por tanta falta de motivação muitos desses profissionais estão deixando de lecionar, buscam em outra profissão a realização financeira e a autoestima.                                                                                                   Analiso que chegamos a um ponto que, ninguém mais quer ser professor. Talvez alguém queira ser, porque não importa os desafios de ser professor para ele, não importa a árdua rotina em pé, os gastos do próprio bolso e noites e noites sem dormir e ainda a triste realidade de aguentar abusos, brincadeiras e o desinteresse de alguns alunos e a falta de segurança nas escolas. Sabemos que a desvalorização moral e financeira do professor vem afetando até mesmo o ensino em sala de aula. Voltando sobre a visão de D. Pedro II, o que será que ele diria, hoje, sobre a profissão de professor, que ela desejaria abraçar, se não fosse Imperador? A falta de professores em sala de aula só está acontecendo devido à desvalorização desse profissional.                                                                                          A desvalorização entre os professores atualmente e tão grande que vemos em alguns casos a queda de rendimentos dos professores em sala de aula, a desmotivação em aplicar conteúdos, o desestímulo de cultivar e formar novos professores, porque eles sabem que a realidade e bem difícil para a sua profissão, e muitas vezes o desinteresse em formar novos professores vem pelos próprios alunos que preferem outra profissão em vez de ser professor e uma minoria não se auto valoriza, cultivando que os jovens busquem para sua vida a profissão de educar em sala de aula. Hoje temos cerca de 2,3 milhões de professores espalhados por este país vivendo realidades as mais variadas. Só numa coisa eles têm uniformidade: sua desvalorização. Está mais do que na hora de o governo federal aumentar sua participação nos investimentos da educação básica.

  1.   IV.        UMA HERANÇA QUE VEM DE ÉPOCAS PASSADAS.

Uma das realidades da desvalorização do professor é quando vemos educadores dando aulas em disciplinas que não são de seu conhecimento, dá aulas sem ser a sua área de conhecimento. Está ai uma das questões que podemos citar que possa ser a origem da causa da desvalorização do professor em nosso país, já que há algumas décadas atrás nem todos os professores tinham formação adequada e como a falta de profissionais na educação era grande, alguns davam aulas sem ser na sua área especifica. Essa é uma dos vários fatores que levam hoje nós buscar respostas sobre o porquê que nós professores não somos valorizados, se tanto fazemos e buscamos para o desenvolvimento da sociedade. Em tese, é uma situação lamentável, pois a sólida formação específica é condição imprescindível para um bom ensino. Se quisermos bons professores, bons profissionais se querem resultado na educação do nosso país é fundamental que professores derem aulas em suas repetíveis áreas de sabedoria, para que a prática do conhecimento seja mais compreensiva pelos educando.       

  1.    V.        PROFESSORES: VALORIZE SUA PROFISSÃO

Sou estudante ainda, comecei a executar na profissão em escola pública de ensino municipal, e o que sempre rola em conversas entre professores a sobre a desvalorização de sua profissão, alguns visam novos projetos para o futuro longe da escola e da sala de aula, se afastam da escola pedindo de licença médica alguns mostram até ter vergonha pela profissão de professor. E difícil a nossa realidade, vejo professores experientes se reclamando pelos muros da escola sobre sua profissão que não vê à hora de se aposentar e até incentivando e desestimulando aqueles professores que estão começando na profissão desistir da correra, porque é muito desgastante, que tem que quebrar cabeça com alunos indisciplinados e que nossa profissão não é respeitada e valorizada da maneira que deveria ser em comparação a outras profissões que são menos exigidas que não tenha tantas responsabilidade e são bem mais procuradas, respeitadas e valorizadas.                   Através de pouco tempo de experiência em sala de aula, em um ambiente escolar como profissional da educação, posso concluir porque senti na pele tudo isso e tudo aquilo que a profissão exigir de um educador em seu inicio de profissão, mas em nenhum momento, falo por min mesmo, que senti vergonha do que faço, estudo para ser professor, para está com a realidade da sociedade em sala de aula, se eu passei o tempo que foi estudando cursando um curso de licenciatura para está em sala de aula, é porque é lá que eu quero ficar e é lá que eu quero está, não almejo outro cargo outra profissão, meu papel, meus conhecimentos adquiridos foi para serem executados em sala de aula.                                                                  Vemos colegas de profissão subindo na carreira, alcançando cargos superiores na própria educação e depois de algum tempo, por questões pessoais, políticas entre outros motivos retorna a sala de aula com o maio desgosto possível, sentido menos prezado por está em sala, por ter saído de determinado cargo para encarar a realidade da sala de aula, e mais uma vez eu retorno no que citei mais acima: Você passou no mínimo quatro anos estudando para se tornar um professor, servir para a educação, e quando termina não quer ou não aceita a sala de aula, por que então você buscou essa realidade, essa profissão se você se estudou e se profissionalizou para ser professor? Eu estudo visando isso, ser de fato um professor, mesmo sabendo que a um mundo que pouco faz por esse profissional, mas eu escolhi por ser isso que eu quero para minha vida e porque eu amo o que faço. Durante a nossa vida nós temos professores que nunca esquecemos, por quê? Pelo simples fato, de sempre colocarem em mente que eles se formaram para ser professor, para está em sala de aula, estando no dia a dia com os educandos, buscando um mundo melhor juntos com os seus alunos, com novas ideias, em busca de um mundo com mais direitos e igualdades para todas as pessoas independentes da cor, da condição de vida social, por que esse profissional é realizado em sua profissão, apesar de tanta desvalorização, mas sempre proporcionando o melhor de para os educandos e para a sua profissão.                    Somos educadores, nós formamos todas as outras profissões, para termos um mundo da forma que imaginamos uma globalização mais adaptada com as dificuldades do mundo, nós como os pilares de outras profissões temos que nos sentirmos privilegiados, responsáveis pelo o desenvolvimento de uma sociedade e principalmente por tudo que representa ser o educador, valorizar a nossa própria profissão, sentir um advogado, um médico, um engenheiro, um jornalista, um cientista, um juiz, uma enfermeira, uma dentista, um político, entre tantas profissões, mas principalmente se sentir um professor.                                                                   Na experiência escolar, em um planejamento semanal da escola entre os professores de ciências humanas, os professores citaram a diferença da forma que os professores universitários vão ministrar suas aulas, como os professores da escola pública. Uma das consequências seria porque o salário de um professor universitário é muito mais favorável do que um professor e uma escola pública do ensino médio, outra era a referencia de formação de ambos, mas é claro, o professor universitário para está naquela classe, naquele nível teve que se esforçar para chegar até onde chegou, se valorizou, estudou, valorizou a sua formação e a sua profissão, e é o que pouco vejo hoje em dia, que são os próprios professores se auto valorizarem, sentirem orgulho de sua profissão, se satisfazerem na sua profissão, mesmo com todos os problemas e o desanimo que a profissão nos passa.          Sabemos que é difícil, a realidade do professor nos traz essa desmotivação, mas é ai que aparece a imagem do grande professor, que não se deixa cair nas dificuldades e que ama o que se faz, então vamos nos vestir bem para administrarmos as aulas, mostrarmos sempre alegres, felizes, de bem com a vida, proporcionar afeto aos nossos educandos porque muitas vezes é isso que eles precisam.                     

  1.   VI.        VALORIZA E CULTIVAR O QUE SE FAZ E A LEI PARA O SUCESSO DE AMBOS.

Muito ouvimos dizer que para ser professor primeiramente você tem que gostar, amar o que vai fazer, e de fato nós educando temos que amar e nos valorizar acima de tudo, porque quem ama a profissão sabe mais do que ninguém que essa é a principal e a mais importante profissão para o desenvolvimento do ser humano e de uma sociedade, as dificuldades são obvias, estão em todas as partes da vida de um educando, mas quando fazemos algo para o bem da educação, quando trabalhamos de forma que o amor esteja em primeiro lugar toda dificuldade e vencida e conseguimos nos auto valorizar e buscar a nossa própria valorização.      Essa situação de desvalorização do professor tem diminuído o interesse dos jovens pela carreira e gerado falta de professores em vários cantos do Brasil. A cidade de São Paulo e Fortaleza é um bom exemplo dessa carência. Segundo a reportagem da Profissão Reporte do dia 27 de maio de 2014, desde o início do ano letivo, estudantes de diversas escolas públicas do Brasil como, por exemplo, paulistanas e cearenses entre outras que foram exibidas na reportagem sofrem com a falta de professores. E uma realidade cruel com a nossa profissão, e mesmo assim nós somos cada vez mais cobrados pro resultados e pela formação da sociedade.

  1.  VII.        SOMOS COBRADOS, MAS NÃO VALORIZADOS PELA COBRANÇA EXIGIDA.

Os professores têm que ter competências para além de desenvolver os conteúdos didáticos para os educando e no mesmo momento proporcionar aos que eles possam desenvolver essas competências em suas vidas fora do ambiente e escolar, no mundo, no futuro de cada estudante. Desenvolver por exemplo que eles possam ter conhecimentos básicos para sua formação, mas as dificuldades são grandes, como à interdisciplinaridade em sala de aula que o professor tem que superar.

O professor, na atualidade, tem exercido muitas vezes a função de educar pertinente aos familiares do que de ser realmente, mediador do conhecimento. Conhecer os educando, o que devem está passando em sua vida em casa, se tem algum problema em casa que possa está prejudicando o seu rendimento escola, nós temos também o papel de sermos psicólogos dos educando, para poder cobrar dos nossos alunos.

Muitas são as competências que nós como educadores temos que produzir e desenvolver para um futuro melhor, mas pouco é favorecido para o nosso desenvolvimento em nossa tão difícil profissão, a cobrança é enorme, mas o respeito em todas as questões para os professores, e pequena, em comparação com o tamanho da nossa profissão.

Ser professor pode ter vários significados, e as respostas independerá de onde este professor atua, para escolares pobres, da classe média ou rica, seu objetivo primeiro é educar e libertar, pois com amor e dedicação, características que não faltam a este profissional a prática educativa pode se desenvolver em qualquer realidade.

Para Freire (1987, p. 37): A realidade social, objetiva, que não existe por acaso, mas como produto da ação dos homens, também não se transforma por acaso. Se os homens ao os produtores desta realidade e se esta, na inversão da práxis, se volta sobre eles e os condiciona, transformar a realidade opressora é tarefa histórica, é tarefa dos homens.

Então, para que a profissão professor não esvazie, Libâneo (2000, p.84) salienta que a necessita-se de melhores salários, condições de trabalho, melhor qualificação, estabilidade das equipes nas escolas, servindo também para reconfigurar o papel deste professor.

Os professores apesar de todos os fatores anteriormente mencionados com relação a sua profissão que poderiam levá-los a frustrarem-se e desistirem da profissão, ao contrário, historicamente vem demonstrando muita luta e persistência por maior valorização e reconhecimento.

A necessidade de conscientização e investimentos na valorização e qualificação profissional dos docentes; propõe-nos a pensar que necessitamos de apoio para que possamos ser de fato visto pela sociedade pelo nosso trabalho, em busca de melhorar a condição financeira e condições de trabalho; maior comprometimento com a educação de todos os envolvidos no processo; acrescido de amor, cuidado e dedicação, além das questões pedagógicas que envolvem a ação docente. Assim o professor continuará sendo um profissional de grande referência e importância para sociedade, em que suas ações têm efeito direto na qualidade de vida de todos os envolvidos.

Alguns resultados estão aparecendo, mas muito pouco em comparação a importância do professor na vida de uma nação, mas já estamos sendo mais ouvidos e recompensados, mas muito se tem de ser feito, porque se as autoridades de nosso país querem alcançar uma educação digna para todos, que forme uma sociedade melhor, alcançarmos essa qualidade não é uma tarefa fácil e nem rápida, requer tempo e ações integradas que vão desde a formação de professores até a questão salarial e a gestão escolar. Mas, acima de tudo, precisamos tornar a Educação uma prioridade de fato, ampliando os investimentos de forma contínua e em longo prazo.

  1. VIII.        NÃO É QUE EU QUERA MIN GABAR, MAS EU SOU UM PROFESSOR.          

Tenho orgulho de ser o profissional que fará a diferença para o futuro do país.

“Quando peguei o diário de classe pela primeira vez, entrei na sala de aula e escutei dos meus alunos um 'bom dia, professor! '. Tive absoluta certeza de que estava fazendo aquilo que desejo para a minha vida e que isso me trará vitórias, frustrações, mas, acima de tudo, realizações“. Valorizo minha profissão de professor, vejo que a maioria dos educadores também compreende assim, então, mesmo com tantas desvantagens, problemas e desvalorização a nossa profissão, vamos cultiva - lá, indicar para os jovens, professor tem seus bens, suas qualidades, cabe a cada um buscar própria formação dentro da profissão, crescer dentro da profissão, ler, pesquisar, se apaixonar de fato pela profissão para que possamos ter prazer e orgulho pela profissão mais intelectual do mundo, que é a de professor.

  1. CONSIDERAÇÕES FINAIS.

           

            Para concluir meu trabalho, trago algumas idéias, pensamento de sábios que possa além da escrita acima trazer alguma idéia, algum reforço, alguma participação para que seja debatido em favor daqueles profissionais que estão acima de tudo cumprindo o se papel que é mais do que educar, mas que são forma pessoas, indivíduos que formaram um município, um Estado, um país e o mundo: “O PROFESSOR”.

Aranha (1996, p. 21): “O papel de todos os educadores não é somente de transmitir o patrimônio cultural, mas também de participar da formação do homem e do cidadão”.

 

Aranha (1996. p.15): É a educação, portanto que mantém viva a memória de um povo e dá condições para a sua sobrevivência. Por isso dizemos que a educação é uma instancia mediadora que torna possível a reciprocidade entre individuo e sociedade.

 

Conforme Facci (2004, p.21):

O professor é encarado como o vilão das mazelas que povoam o espaço escolar tais como: o descompasso entre a teoria e a prática, o fracasso escolar, os problemas de indisciplina e, até mesmo de violência, dificuldades de aprendizagem entre outras problemáticas enfrentadas na escola.

 

Segundo Morais (1995, p. 51):

[...] Sala de aula. Ela ocupa, em nossa tradição escolar, o lugar onde se desenvolve a escolaridade. Independente da época ou da escola os problemas existem e o professor será sempre o sujeito desta história, em que mesmo ganhando pouco ou sem tempo até para cuidar de sua vida particular em sua maioria tende a lutar até para fazer com que seus alunos tenham uma educação digna, a altura dos seus sonhos.

 

Os professores nunca viram seu conhecimento especifico devidamente reconhecido. Mesmo quando se insiste na importância da sua missão, a tendência e sempre para considerar que lhes basta dominarem bem a matéria que ensinam e possuírem um certo jeito para comunicar e par lidar com os alunos. O resto é dispensável. Tais posições conduzem a, inevitavelmente ao desprestigio da profissão, cujo saber não tem qualquer valor de troca de mercado.

FONTES E REFERENCIAS.

 

BOFF, L. Ética e Moral: a busca de fundamentos. Petrópolis: Vozes, 1989.

 

PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Onlinea: M is de 1000 cursos online com certificado
http://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/35994/a-desvalorizacao-do-professor#ixzz3FntNWuLb

 

ARANHA, Maria L. A. Filosofia no ensino médio: relato de uma experiência. In: GALLO, S e KOHAN, W. O. Filosofia no ensino médio. Petrópolis: Vozes, 2000 (p.112-128).

ROMANELLI, Otaíza de Oliveira. História da educação no Brasil. 13. ed. Petrópolis: Vozes, 1991.

ARRUDA Ma. Lúcia. Filosofia da Educação.

BELLO, José Luiz de Paiva. Educação no Brasil: a História das rupturas. Pedagogia em Foco, Rio de Janeiro, 2001. Disponível em <http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/heb14.htm>. Acesso em: dia mês ano

 

UMC - UNIVERSIDADE - http://www.umc.br/noticias/integra/5121

CONTEE – Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabilidade em Ensino - http://contee.org.br/contee/index.php/2014/02/a-historica-desvalorizacao-dos-professores/#.VDinoRbD8-1

REVISTA REGIONAL - http://revistaregional.com.br/portal/?p=2497

CARTA FUNDAMENTAL – Julho/Agosto de 2014

FACCI, M. G. D. Valorização ou esvaziamento do trabalho do professor?: Um estudo critico-comparativo da teoria do professor reflexivo, do construtivismo e da psicologia vigotskiana. Campinas, SP: 2004.

ARANHA, M. L. História da educação. 2º ed.São Paulo: Moderna. 1996.

ARANHA, M. L. História da educação e da Pedagogia. 3ºed. São Paulo: Moderna. 2006.