Por Vanda Ap. Góes
Ao longo da história humana registros e estudos tem apontado toda segregação eestereótipos que os indivíduos surdos tem enfrentado. O Brasil quando comparado com outros países nota-se que pouco avanços teve na educação e na elevação social desse grupo assim como ainda se faz necessário uma política voltada aos cumprimentos das Leis que asseguram os direitos de seus patriotas essas leis deferidas mas pouco cumprida : Lei 2005/06 do código do consumidor, BRASIL. Lei Federal n Q 10048, de 08.11.2000 - Dispõe sobre a Prioridade de Atendimento -regulamentada pelo Decreto nQ 5296, de 02.12.2004 BRASIL. Lei
Federal nQ 10098, de 19.12.2000 - Lei da Acessibilidade - regulamentada pelo Decreto nQ 5.296, de 02.12.2004. BRASIL. Lei Federal n V0436, de 24.04.2002 - Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais ? LIBRAS e dá outras providências - regulamentada pelo Decreto nQ 5626, de 22.1 2.2005.
O Brasil por ser um território grande e de diversidades incalculável acaba por não ter estudos sociológicos adequados a realidade brasileira e muito vezes ficando apenas nos incisos das Leis os direitos adquiridos e estes são do conhecimentos de uma pequena parcela da população não fazendo parte da cultura do povo, se tornando assim uma língua morta . Esse fato tem contribuindo paro que ao longo dos tempos os sujeitos surdos , vem
enfrentado confrontos tantos nos aspectos sociais cognitivos e emocionais que interferem em seu paradigmas, costumes e relações intra e enter-pessoal. Outro fato relevante para estudos é saber a diferença existente entre o sujeito com deficiência surda e o sujeito surdo, sendo estes rotulados e emplacados em uma mesma categoria .A diferença entre essas
duas categorias nota-se em teste de audiometria que possibilita a classificação da perca auditiva sendo : 20dB o individuo fala. em cochicho,40dB o indivíduo possui uma fala suave, 60dB conversa normal, 80dB há um trânsito ruidoso,100dB escavadeira ,120dB reator.
Para o individuo com menos de 41 dBs são necessárias experiências visuais, das mais simples para a mais complexas para uma possível estruturar conhecimentos que o levará a obter habilidades especificas para aquisição de competências lingüísticas .È através das experiências visuais ofertadas desde os primeiros dias de vida do bebê surd@ é que se
poderá estruturar todo o processo de aquisição lingüística e social dessa criança . Coll, César (2004) ,relata que foram observadas crianças de 12 a 19 meses , que sendo filhos de pais surdos tinham uma comunicação pré estabelecida com seus pais igual aos balbucios vocal da criança ouvinte , que seus balbucio eram manual silábicos e que estes continham duração e possíveis construções de significados igual das crianças O balbucio é a expressão de uma capacidade de linguagem amodal , associada a fala
e ao sinal. Apesar das diferenças radicais dos mecanismos motores que sub jazem ao sinal e a linguagem falada as crianças surdas e ouvintes produzem unidades de balbucio idênticas(p.180).
A Dr. Cristina Broglia Feitosa de Lacerda (UFSCar 2010) fonoaudióloga relata através desuas relevantes pesquisas a importância dos primeiros meses de vida da criança, onde o contato com a mãe e as primeiras introdução das mãos mágicas ( mãos que falam com o bebê, chamando a atenção dele ao toque , gesticulando com as mãos para chamar
atenção,voltar o rostinho do bebê para sua direção para chamar sua atenção fazendo uma dança com a fala e com a mãos), levam a criança a sair de seu mundo silencioso eemergir no mundo dos significados. Importantes estudos nos revelam que nosso cérebro é dividido em hemisfério direito e hemisfério esquerdo , sendo o direito responsável pela
visão , e o esquerdo pela fala , o mais interessante em tudo é que o hemisfério esquerdo transforma em pensamentos complexos para uma linguagem não sendo necessário como se pensava, a percepção de sons , mas, sim que todo elemento o leva a essas competência , podendo assim afirmar que os sinais introduzidos substituem o som , e que a criança surda sofre os mesmos processos de aquisição de estrutura de pensamentos e que com estímulos apropriados se pode obter naturalmente a linguagem oral. Para tanto é imprescindível que as alterações comportamental do bebê se percebem na primeira infância, ou seja , desde o colo da mãe , que o bebê não esta oferecendo respostas aos estímulos auditivos , se faz necessário a busca de um profissional da área e que este profissional possua habilidades especificas e dimensional para tratar de um assunto que fará toda uma diferença .O que realmente acontece, e que sendo os pais ouvintes acabam por confundirem surdez com síndromes, anomalia, deficiências cognitivas etc. Existem poucos quadros em que se observa antes dos 3 primeiros meses de vida (em alguns casos pode-se diagnosticar pela língua a Síndrome. È de suma
importância ressaltar o papel da família , sendo que o primeiro contato com a socialização e comunicação parte da família, e como essa família poderá socializar e ter comunicação com seu filh@ que não ouve e não responde os seus estímulos? È através das experiências visuais ofertadas desde os primeiros dias de vida do bebê surd@ é que se poderá estruturar todo o processo de aquisição lingüística e social dessa criança Estudos
tem apontados que o bebê surd@ tem os mesmos processos evolutivos cognitivos que um bebê ouvinte e que este estando em contato com uma língua em que norteia um processo natural de comunicação , este passara pelos mesmos estágios pré-lingüísticos de um bebê ouvinte. Caberia nas grades curriculares de formação do pedagogo ,já que está tem a disciplina de LIBRAS, conforme sancionada a Lei 2005/6, que houvesse também
uma capacitação voltada a diferenças e semelhanças pertinentes ao assunto pois ainda hoje a sociedade possui dois pontos de vistas sobre a surdez, sendo :
· Portadores de Necessidades Especiais.
· Diferença Lingüísticas.
O Deficiente auditivo não tem perca total de surdez, essa pode ser leve , média ou moderadas necessidade em muitos casos de se usar uma prótese auditiva (AAS) , possuindo uma comunicação oral .O surdo possui perca auditiva profunda, tendo sefazer necessário a aquisição de estratégias visual para desenvolver idéias e suposições para elencar e estruturar seus processos cognitivos, possuindo assim uma áudio comunicação. Há algum tempo atrás atribuíam a dificuldade de aquisição de letramento aos surdos por pensarem que estes não possuíam a faculdade de raciocínio abstrato, , sendo este vinculado a inteligência ,os incapacitando de formarem processosmentais pertinentes a formação de idéias. este respeito Ceci (1990) argumenta que acapacidade de pensar complexamente esta quase sempre ligada a uma rica base de
conhecimento obtida no contexto ou na prática. As pessoas inteligentes não são dotadas de um maior poder de raciocínio abstrato, o que elas tem é suficiente conhecimento num domínio para pensar de maneira complexa.. Tem se buscado muito formas de entender e representar uma estrutura compatível com a necessidade gramatical com morfemas e concordâncias nominal para língua de sinal brasileira Verifica-se a importância do oralismo em determinada épocas , pesavam que falando habilitariam
as pessoas a fazerem parte da sociedade, mas apenas conseguiram terem mal falantes sem semântica e concordância incapazes de fazerem um frase com períodos composto e complexos.Com tentativas um tanto evasivas para tal educação passou a se procurar estratégias que possibilita os surdos a entenderem e formular estruturas
básicas para interagirem socialmente. Skiliar, Carlos, 1945. Aponta o bilingüismo como uma forma completa e de fácil aquisição a comunidade surda , por essa ser uma língua natural da cultura , que não era um português interpretado para língua de sinais como na comunicação total , mas , possui toda uma estrutura lingüística e conceitual para paradigmática educação. Sendo esta, estabelecida por: Língua de sinais, leitura e escrita fala (opcional), sendo esse o direito das crianças surdas e uma Língua
oficial paras serem educadas nela. O bilingüismo é tido como o melhor meio de construir estruturas lingüísticas e pensamentos complexos, porque o sujeito surdo através de experiências visuais passa de sinal simples , sinal composto e a sinal com combinações completas revelando assim , que todo individuo independentemente de sua herança genótipa e hesteriótipa possui a faculdade de se adaptar e interagir com seu meio social.