Autora:

Professora, biologa e psicopedagoga: Raquel Camara Werlang guimarães

Formada em Ciencias biologicas pela UFMT

Especialista em Psicopedagogia

Especialista em Educação a distancia

Trabalha atualmente na rede publica de ensino.

Participa do Simec.

Este artigo cientifico é parte da conclusão do curso de especialização em EDUCAÇÃO A DISTANCIA. 


PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM NA MODALIDADE A DISTÂNCIA: UMA AVALIAÇÃO A PARTIR DA EXPERIENCIA DO TUTOR DE POLO

 

 

Raquel Camara Werlang Guimarães

Curso de Pós-graduação em Educação à Distância

Pólo de Mineiros- GO

Orientador: Prof. Dr. Mário Nishikawa

RESUMO

 

Este trabalho teve como objetivos discorrer sobre processo ensino aprendizagem na Educação a Distância segundo pesquisa bibliográfica e experiência de tutoria presencial. E, também pesquisar sobre características que favorecem do processo ensino aprendizagem na educação à distância. A metodologia utilizada foi pesquisa qualitativa e bibliográfica através de material eletrônico, livros, e o relato da minha experiência enquanto tutora presencial de uma faculdade à distância, onde foram observadas e analisadas ações que garantiram a qualidade do processo ensino aprendizagem na modalidade à distância.

Palavras Chave: 01. Educação á distância 02. Processo ensino aprendizagem 03. Experiência em tutoria presencial 04. EAD no ensino superior


                                                                                                                                         

1  INTRODUÇÃO

Este artigo contempla a experiência de tutoria presencial no processo de aprendizagem na modalidade de educação a distancia (EAD) no ensino superior do município de Alto Araguaia – MT.

A realidade globalizada vem favorecendo a expansão da educação à distancia em todo o mundo onde a produção de conhecimento avança consideravelmente. Os cidadãos do nosso planeta precisam estar cada vez mais qualificados para sua atuação no mercado de trabalho, e esta modalidade de educação se faz necessária e favorece para o sucesso destes em todo o mundo. Enquanto que trabalhar e estudar se faz de certa forma uma regra em nossa sociedade vigente. Também temos questões geográficas, onde muitos que gostariam de fazer certos cursos não o poderiam fazer por estarem distantes destes.

 Educação à distancia diferente da modalidade presencial, não ocorre o encontro físico entre professor e aluno, os conteúdos são transmitidos pelos meios de comunicação atuais e vigentes. Este procedimento pode ocorrer de maneira assíncrona ou síncrona.

A EaD com o enfoque pedagógico que temos nos dias atuais,  surge em meio a mudanças sociais e econômicas em meados ao século XIX quando a necessidade de alternativas para qualificação de profissionais que então necessitam de novas capacitações e muitos não podiam fazê-las de modo presencial. As razões para que cada indivíduo necessite ou opte pelo modelo educação à distancia são inúmeros, dentre alguns podemos relacionar fatores geográficos, oportunidades de fazer cursos que não estão presencialmente nas cidades que muitos cidadãos gostariam de fazê-lo. Questões relacionadas a horários, indivíduos que trabalham em período integral e que tem apenas algumas horas por dia e/ou finais de semana para realizar novos cursos.

Para a realização desse estudo, buscamos referencia nos autores ALONSO (2010), CARMO (1998), CIRIGLIANO (1983), FREIRE (2005), FERREIRA (2002), PETERS (1983), PRETTI (2002), WEDMEYER (1981 e 2010), entre outros. Utilizamos a metodologia de pesquisa qualitativa e bibliográfica através de material eletrônico, livros, bem como minha própria experiência enquanto tutora presencial de uma faculdade à distância, onde os objetivos observados e analisados foram as ações que garantiram o processo ensino aprendizagem através da modalidade de EAD - Educação à Distância. Contextualizamos a Historicidade da EAD, nos reportamos a Experiência de Tutoria Presencial e finalizamos com as Considerações Finais.

2  EDUCAÇÃO  À DISTÂNCIA

A Educação à distância teve a sua origem e uma forma tímida e singular, através de correspondências chamadas então de ensino à distância. Isso ocorreu no século XVII, onde iniciaram um novo método de transmitir conhecimentos através de cartas. Neste primeiro momento houve uma comunicação informando sobre descobertas científicas.

Para WEDEMEYER (2010, p.10):

“Os primeiros cursos por correspondência tiveram a sua origem em fatores como o isolamento, a flexibilidade, a mobilidade, a acessibilidade ou empregabilidade. A escrita (impressa) era a forma de disponibilização dos cursos e também o meio de comunicação, esporádico, entre o aluno e o professor ou monitor.”

Podemos notar que a Educação a distancia vem ganhando força e espaço quanto mais o tempo passa, pois as necessidades de mudanças para um novo paradigma garantem ao maior número possível de pessoas mais qualidade de ensino e oportunidades para se qualificarem e tiver mais alternativas de trabalho.

WEDEMEYER (1981, p.12), tinha um olhar no futuro da EAD, como podemos  fazer a leitura neste fragmento:

“A convicção de Wedemeyer de que este era o único caminho possível levou-o, já em 1965, a prever o e-learning de hoje: [...] O aluno do futuro provavelmente não irá "assistir" a aulas, mas sim, as oportunidades e os processos de aprendizagem que vão ter com ele. Ele vai aprender em casa, no escritório, no trabalho, na fábrica, na loja. ou em salões de vendas, ou na fazenda.

[...] O professor chegará aos alunos não apenas no seu próprio estado ou região, mas a nível nacional, (...) uma vez que os meios e os métodos empregados por ele no ensino vão remover as barreiras de espaço e tempo no ensino[ ...]”

Diante da globalização e das atividades da população mundial, se faz necessário nos adequarmos às mudanças de paradigmas. Com a velocidade de novas informações e o advento das novas tecnologias é importante valorizar as oportunidades e a utilizarmos a nosso favor, desta forma nos adaptando a um novo método de ensino aprendizagem, com qualidade, que possibilite mais acessibilidade à educação. Para a realização de suas metas assim como maior qualidade dos profissionais da área que vêm se adequando e alcançando desta forma cada vez mais sucesso.

WEDEMEYER (1981. P.02):

A instrução alcança os alunos através de meios como a correspondência, rádio, televisão, satélite, telefone ou computador. Esses programas utilizam a comunicação bidireccional entre professor e aluno, e geralmente individualizam a educação.

Com o advento do rádio pôde-se até mesmo dar aulas de educação física, por meio deste. Aproveitava-se esta tecnologia, na época moderna, para a disseminação de conhecimentos e realização de cursos que para alguns se tornou em verdadeiras conquistas.

O surgimento da televisão que agora permitia ver e não apenas ouvir. A realização de telecursos e telescola a partir dos anos 60, 70 foi outra grande adaptação do processo ensino aprendizagem. Bem aproveitados por muitos, principalmente por trabalhadores que não podiam frequentar salas de aula.

Com as tecnologias pode-se dizer que surge outro momento da educação à distância que se caracterizam com a vinda de vídeos cassetes, áudios cassetes. Isso se inicia entre 1980 e 1990.

Já na geração atual surgem as multimídias, computadores, e a modernização, junto com grandes interesses econômicos, financeiros e pedagógicos que buscam garantir ensino de qualidade e já com mais experiência. Ocorre nesta fase o ensino on line com ambientes virtuais de aprendizagem.

Considerando-se que a educação a distância vem diminuindo fronteiras, oferecendo oportunidades às pessoas que não podem realizar seus cursos na modalidade presencial, a qualidade no processo do ensino aprendizagem desta modalidade se faz necessária sendo de total relevância para o bom desenvolvimento do curso e desempenho dos alunos em sua vida profissional.

Educação à distancia diferente da modalidade presencial, não ocorre o encontro físico entre professor e aluno, os conteúdos são transmitidos pelos meios de comunicação atuais e vigentes. Este procedimento pode ocorrer de maneira assíncrona ou síncrona.

Para PETERS (1983, p.01) fundador e presidente da Fernuniversität alemã – Universidade a distancia:

“O ensino/educação a distância é um método de comunicar conhecimentos, habilidades e atitudes, racionalizando mediante a aplicação da divisão do trabalho e de princípios organizativos, bem como pelo uso extensivo de meios técnicos, especialmente com o objetivo de reproduzir material de ensino de alta qualidade, que toma possível instruir um grande número de estudantes ao mesmo tempo e onde quer que eles vivam. É uma forma industrial de ensinar e aprender.”

Desta forma, é de suma importância a qualidade no processo de ensino aprendizagem, para que haja sucesso a todas as partes envolvidas.

A autonomia do didatismo necessária ao estudante desta modalidade possibilita ao educando escolher seus horários e como irá acompanhar as aulas que são ofertadas pela instituição. A educação à Distância causa uma distância maior entre educador e educando.    

WEDEMEYER (1981.p.09)  afirma em seu texto o dinamismo das características da EAD, como podemos comprovar no seu texto:

“Esta distância que se estabelece entre o professor e o aluno vai promover uma verdadeira autonomia do estudante, o que dificilmente aconteceria no típico ensino presencial. Fisicamente separado do professor, o aluno não será controlado por este, mas apenas guiado. Torna-se independente do professor, aceitando os níveis de liberdade e responsabilidade necessários para a iniciativa e execução de actividades que conduzem à aprendizagem. É o próprio aluno que estabelece o seu ritmo de aprendizagem, o seu ritmo de execução das tarefas. É ele quem estabelece quando começará os estudos, quando os interromperá, quando os retomará, em função das suas necessidades e possibilidades. Isso implica um acompanhamento mais individualizado de cada aluno, uma vez que o conceito tradicional de turma não existe. Assim, ao falarmos em estudo independente, temos mais do que uma variável em mente: independência relativamente às restrições de tempo e espaço, independência relativamente ao professor.”

O Ensino Superior através da EAD tem nos estudiosos o embasamento como podemos destacar ALONSO (2010. p.1.320): “EAD é claramente tomada como modalidade de ensino para aceleração rápida da expansão de vagas no ensino superior”. Podemos destacar dois objetivos da implantação da EAD no ensino superior, o de democratizar o acesso ao ensino superior e a necessidade da formação dos profissionais da educação, para que haja melhoria da qualidade do ensino fundamental e médio.

Segundo ALONSO (2010. p. 1.324) no ano 2000 havia 10 cursos de graduação, em 2003 já eram 52 cursos com 50 mil alunos. Em 2005 os alunos da EAD representavam 2,6% do universo dos estudantes no nível superior. Em 2006 aumentou para 4,4% de alunos.

Ainda para ALONSO (2010. P.1324):

“Ainda conforme Alonso: O Anuário Brasileiro Estatístico de EaD/20089(ABRAD) estimou em 2.504.438 os brasileiros em cursos nesta modalidade. Destes, 40% cursavam graduação e 39%lato sensu. Os demais alunos estavam distribuídos em outros níveis de ensino. Ainda conforme o Anuário, a iniciativa privada tem presença marcante nessa modalidade.”

  

Para PRETTI (2002, p. 68), o ensino aprendizagem na EAD, é:

“Mais complexa, às vezes, que um sistema tradicional presencial, visto que exige não só a preparação de material didático específico, mas também a integração de “multimeios” e a presença de especialistas nesta modalidade. O sistema de acompanhamento e avaliação do aluno requer, também, um tratamento especial. Isso significa um atendimento de expressiva qualidade”.  

Partindo dessa afirmação podemos dizer que as relações entre educadores e educandos na EAD acontecem quando utilizamos os instrumentos como: telefone, e-mail, chats, fórum, bate papo, para a troca de aprendizado.

A metodologia de trabalho deve estar fundamentada na aprendizagem, para que o educando possa ser o sujeito do seu conhecimento.

FREIRE (2005. P. 34), afirma que “ensinar não é transferir conhecimento, mas criar condições para que ele ocorra”.

O conteúdo precisa ser trabalhado, refletido, reelaborado pelo educando com o suporte de tecnologias interativas, do material impresso e da prática pedagógica, para se constituir em conhecimento individual.

O professor argentino CIRIGLIANO (1983, p. 120) aponta que a educação a distância é uma linha contínua com  extremos, que  de um lado temos a relação presencial educador  e educando  de outro, a educação autodidata, o educando não precisa da ajuda do educador.  CIRIGLIANO (1983, p.120) estabelece que:

"Na educação a distância, onde não há contato direto entre educador e educando, é exigido que os conteúdos sejam tratados de modo especial, isto é, tenham urna estrutura ou organização que os torne cognoscíveis a distância. Essa necessidade de tratamento especial, exigida pela 'distância', é que valoriza o 'esboço de instrução', enquanto um modo de tratar e estruturar os conteúdos para torná-los compreensíveis. Na educação a distância, onde se coloca em contato o estudante com o 'material estruturado', isto é, conteúdos organizados segundo seu esboço, é como se o próprio professor estivesse presente no texto ou no material, graças ao esboço."

A tecnologia está integrada ao desenvolvimento da educação à distância: dos trens americanos avançando o oeste selvagem, levando a civilização, ao ciberespaço invadindo nossos espaços e cativando nossa atenção, o avanço técnico nos meios de comunicação sempre estimulou o desenvolvimento de experiências de ensino à distância (CARMO, 1998. p.45).

A educação à distância para WEDEMEYER tem como base a independência e autonomia do aluno onde este favorece ao interessado a oportunidade de estudar. Da mesma forma para ele, a educação à distância, respeita o ritmo, horários, características e possibilidades de cada pessoa.

Para  WEDEMEYER ( 2010, p.11 e 12 ):

“Esta distância que se estabelece entre o professor e o aluno vai promover uma verdadeira autonomia do estudante, o que dificilmente aconteceria no típico ensino presencial. Fisicamente separado do professor, o aluno não será controlado por este, mas apenas guiado. Torna-se independente do professor, aceitando os níveis de liberdade e responsabilidade necessários para a iniciativa e execução de actividades que conduzem à aprendizagem. É o próprio aluno que estabelece o seu ritmo de aprendizagem, o seu ritmo de execução das tarefas. É ele quem estabelece quando começará os estudos, quando os interromperá, quando os retomará, em função das suas necessidades e possibilidades”.

Partindo da afirmação de Pretti (2002, p.68) podemos dizer que as relações entre educadores e educandos na EAD acontecem quando utilizamos os instrumentos como: telefone, e-mail, chats, fórum, bate papo, para a troca de aprendizado.

Para PRETTI (2002, p. 68), o ensino aprendizagem na EAD, é:

“Mais complexa, às vezes, que um sistema tradicional presencial, visto que exige não só a preparação de material didático específico, mas também a integração de “multimeios” e a presença de especialistas nesta modalidade. O sistema de acompanhamento e avaliação do aluno requer, também, um tratamento especial. Isso significa um atendimento de expressiva qualidade”.  

A metodologia de trabalho deve estar fundamentada na aprendizagem, para que o educando possa ser o sujeito do seu conhecimento.

A EAD com o enfoque pedagógico que temos nos dias atuais, surge em meio a mudanças sociais e econômicas em meados ao século XIX quando a necessidade de alternativas para qualificação de profissionais que então necessitam de novas capacitações e muitos não podiam fazê-las de modo presencial. As razões para que cada indivíduo necessite ou opte pelo modelo educação à distancia são inúmeros, dentre alguns podemos relacionar fatores geográficos, oportunidades de fazer cursos que não estão presencialmente nas cidades que muitos cidadãos gostariam de fazê-lo. Questões relacionadas a horários, indivíduos que trabalham em período integral e que tem apenas algumas horas por dia e/ou finais de semana para realizar novos cursos.

As novas tecnologias tais como computadores, internet, satélites, e outros, têm favorecido maiores adaptações qualidade no desempenho e desenvolvimento da promoção ao processo de ensino aprendizagem.

Segundo WEDEMEYER (2010, p.10):

“O contexto de aprendizagem proposto por Wedemeyer difere do contexto de escola tradicional, onde os quatro elementos essenciais ao processo de ensino-aprendizagem - o professor, o aluno, o currículo e a comunicação - estão simultaneamente presentes no mesmo espaço, a sala de aula. No contexto de aprendizagem da Teoria do Estudo Independente, esses elementos não têm de coexistir no espaço e no tempo, sendo que a comunicação que se estabelece entre o professor e o ensino, por um lado, e o aluno e a aprendizagem, por outro, pode processar-se em diferido, tanto no que diz respeito ao espaço como ao tempo, sendo essa comunicação estabelecida através de artefactos tecnológicos”.

A EAD ainda atravessa um caminho de adaptação, principalmente numa instituição que oferta ao público seu primeiro curso através desta modalidade, com o desenvolvimento dos trabalhos ofertados estas equipes se aperfeiçoam e o trabalho se torna com qualidade.

3  TUTOR  EAD

De acordo com o Dicionário Aurélio (FERREIRA, 2000, p.693): “tutor s. m. 1. indivíduo legalmente encarregado de tutelar alguém. 2. Protetor”.

PRETTI (2002), considerar o papel do tutor como um orientador O tutor é aquele que protege e que orienta, remetendo o sentido de quem apoia, estimula, acompanha e estimula a aprendizagem do educando transformando em uma construção coletiva.

Temos a possiblidade de construir conhecimentos sólidos, através dos ambientes virtuais de aprendizagem, quando o tutor marca seu trabalho com dedicação e comprometimento, desenvolve a capacidade de se estabelecer pelo dialogo verdadeiro entre os sujeitos envolvidos.

A EAD é resultado de estudos em que os sujeitos buscam soluções praticas para harmonizar a ação humana. Através deste prisma nos embasamos na fala de FREIRE (1987, p. 68): ”ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo”.

A partir da concepção de tutoria que abordamos inicio relatando minha experiência como tutora presencial de uma instituição em Ensino Superior / EAD.  O curso que trabalhei foi iniciado com grandes desafios aos tutores e educandos, nos primeiros semestres ocorreram algumas dificuldades devido a transição do modelo presencial ao da distancia, onde teve que haver a aprendizagem das novas ferramentas tecnologias, como:  aprender a utilizar o AVA – Ambiente Virtual de Aprendizagem, buscar o conhecimento, tornando-se autodidata, aulas virtuais, chat, e-mail, acesso de busca, entre outros mecanismos.

 Percebi também a dificuldade de alguns educandos se adaptarem ao ensino à distância, capacidade de se organizarem em questões de prazos para postar os trabalhos, muitos deixavam para o ultimo momento, outros não tinham a habilidade de ser autodidata. Muitos afirmavam a falta do educador e se sentiam perdidos diante de tantos conteúdos e prazos preestabelecidos. 

Grandes foram os desafios encontrados pelos educandos, aos poucos foram sendo sanados e quebrando velhos paradigmas, sendo substituídos por um novo modelo de ensino aprendizagem que é o EAD. Garantindo assim maior qualidade no decorrer do curso no processo ensino aprendizagem entre educandos e educadores na modalidade EAD.   

Vencendo os paradigmas nossos educandos desenvolveram maiores habilidades pessoais e autonomia, assim como maiores conhecimentos específicos. 

É gratificante poder acompanhar o desempenho dos envolvidos neste processo de EAD, as dificuldades sendo superadas, havendo vitorias e conquistas.

No entanto, muitos desistem no meio da caminhada rumo à conquista do título. São diversos os motivos, desânimo, dificuldades com as tecnologias, com os prazos em meio aos seus compromissos pessoais, ora muitos não se adequam à metodologia à distância, sentindo necessidade do professor presencial. São diversos os fatores de desanimam e impedem o educando de caminhar e concluir seus objetivos, muitas vezes a falta de autonomia tão necessária e importante nesta modalidade. Enfim é lamentável quando um deixa o caminho, mas infelizmente enquanto tutora que fui não se pode intervir em decisões pessoais e que por inúmeras razões o educando considera mais importante do que a conclusão do curso ingressado.

A EAD vem alcançando pessoas no mundo todo e o processo de ensino aprendizagem também são feita individualmente, ela depende indiretamente do professor, acesso ao AVA, pessoal do TI, tutores e toda estrutura que está envolvida no processo de ensino aprendizagem.

 

 

4  CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

 

Os objetivos que nortearam este artigo foram discorrer sobre o processo ensino aprendizagem na Educação a Distância segundo pesquisa bibliográfica e o relato da minha experiência de tutoria presencial. Podemos observar que ao longo desse trabalho corroboramos para que a Educação a Distancia acontecesse de maneira clara, agradável, oportunizando ao educando a aprendizagem através dos mecanismos proposto pela EAD  como: acesso ao AVA, pessoal do TI, tutores e toda estrutura que está envolvida no próprio processo de ensino aprendizagem.

A EAD se faz com amor, com olhar de amor, olhando o outro como maquina de dinheiro e sim um ser, que acima de tudo deve ser valorizado e respeitado. Penso que o grande desafio de um educador seja qual modalidade for, e transformar vidas, proporcionar ao educando novas informações, que geraram maior autoestima e mais oportunidades com o objetivo de realizar metas. E verdade que muitos ao invés de “adubar estas sementes”, as matam com suas arrogâncias e egos inflados. Que possamos através da EAD serem incentivadores de sonhos e conquistas aos nossos educandos. 

Elencamos na EAD ações que garantiram a qualidade do processo ensino aprendizagem na modalidade à distância aos educandos que tiveram o comprometimento para consigo mesmo e com a comunidade que está inserido e atuando.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

REFERENCIAS

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