Conforme a apostila fundamentos sócio – cultural – político – econômico do processo educativo, de João Vicente Hadich Ferreira et al., a educação primitiva era por intermédio da imitação e por cerimônia de iniciação. A criança era ajustada ao seu ambiente físico e social através de experiências adquiridas de gerações passadas.

Durante a educação oriental com o surgimento da escrita, da linguagem e literatura surgiu a preocupação de conservar e passar a cultura passou-se a pensar no coletivo.

Na educação grega surgiram alguns filósofos como Sócrates que falava sobre suas idéias, Platão que registrava estas idéias e Aristóteles.

Neste período achavam importante preparar o indivíduo para o convívio e através da educação faziam com que este buscasse alcançar o auto- -conhecimento.

A educação romana resumia tudo em direito e dever e a maior preocupação dos romanos era formar guerreiros porque obtinham conquistas pela força. Nesta época se fez necessária a formação moral para que houvesse respeito a propriedade do próximo.

Este período encerrou-se com a crucificação de Jesus Cristo.

Na educação medieval a Igreja possuía o poder estatal, tudo era explicado pela fé.

O conhecimento era centralizado e havia condensação de matérias.

Foi neste tempo que criaram a companhia de Jesus e também foi nesta época que a Bíblia foi traduzida por Lutero.

Durante a educação renascentista surgiram os protestantes contra o abuso papal.

Com o avanço científico começaram a surgir questionamentos enfraquecendo a Igreja. O interesse ficou mais voltado para o homem.

O fim do absolutismo e a consolidação do capitalismo industrial foram devido à revolução Industrial, Americana e Francesa. Na educação burguesa houve a separação da Igreja e do Estado. Sendo que a primeira ficou responsável pelo aspecto religioso e o segundo passou a cuidar das regras, normas da educação. E a conseqüência foi o desenvolvimento da educação.

A educação colonial foi considerada jesuítica porque seus objetivos eram catequéticos em razão da Reforma Protestante. E além da pregação de fé católica também se dedicavam ao trabalho de educar, perante a percepção de que o primeiro objetivo só seria alcançado mediante o segundo.

Usavam a religião para ensinar valores e obter fonte de renda através do trabalho ensinado por meio do convívio aos índios.

Durante a educação pombalina ouve muitos conflitos de interesse sobre os índios da parte de cidades que foram criadas, jesuítas e os colonos, assim o rei conhecido como Marquês de Pombal expulsou os jesuítas porque para ele a escola deveria servir ao interesse do Estado. E a educação passou a ser muito precária sendo que os professores eram pessoas comuns, sem preparo.

Na educação joanina com a chegada da família real ao Brasil houve um fortalecimento da educação com a chegada da imprensa, biblioteca pública, revista,museu...Porém o curso superior era voltado para formação militar, o secundário permaneceu com aulas régias e assim como no período da educação imperial o primário era constituído de leitura, escrita e cálculo.

E ainda falando da educação imperial a organização das escolas normais (magistério) trouxe melhoras, as instituições secundárias tiveram como forte característica serem predominantes para sexo masculino.

Durante a educação nova com a revolução de 1930 foi criado o Ministério da Educação e as Secretarias de Educação dos Estados. E em 1932 com a primeira manifestação formada por 26 educadores propondo e defendendo soluções para a educação, teve como conseqüência em 1934 na terceira constituição pontos importantes como educação para todos,gratuidade do ensino primário...

Na educação militar foram abortadas todas as iniciativas de revolucionar a educação brasileira.

Neste período foi criado o vestibular classificatório para contornar o problema de falta de vagas para estudar.

A característica que mais se salientou nesta época foi a concepção da educação técnica. A educação deveria contribuir, profissionalizando o indivíduo para que este aumentasse a produção brasileira.

No período da redemocratização da década de 80, a organização escolar é colocada em dúvida porque existia muita repetência e outros alunos desistiam, além de um índice de analfabetismo muito alto.

Os teóricos concluem que o homem se constrói pelo trabalho e pela cultura existente no meio em que este vive.

Atualmente a educação continua elaborada e controlada pelo grupo que está no poder. É importante para este grupo que todos freqüentem aulas e que estas sejam obrigatórias e pagas até um certo nível. A escola pode ser usada para manipular ou transformar de acordo com o que convenha para a elite.