PRESERVAÇÃO DE NASCENTES EM BACIAS HIDROGRAFICAS

2 INTRODUÇÃO

O presente projeto tem como tema “Preservação de nascentes em bacias hidrograficas”, o qual será aplicado em aula didática no Município de Curitiba no Estado do Paraná, sendo utilizado mapas temáticos de uso e cobertura do solo e mapa de hidrografia . Atualmente se faz necessário uso de tais mapas para identificar problemas relacionados a preservação de nascentes em bacias hidrograficas.

 

3 OBJETIVOS

 

3.1 GERAL

Avaliar e quantificar os impactos positivos da recuperação ambiental em bacias hidrográficas, através de leitura e interpretação de mapas, estabelecendo a variabilidade da depleção hidrológica na bacia em períodos de estiagem, como parâmetro hidrológico a ser monitorado para a avaliação de diferentes condições de preservação ambiental. E, além de tudo, colocar a disposição dos alunos o conhecimento de leitura e interpretação de mapas para que possa contribuir para o desenvolvimento de um pensar, procura-se despertar o interesse prático dos alunos diante dos temas e assunto estudados em sala de aula.

3.2 ESPECÍFICOS

  • Utilizar mapas temáticos de uso e cobertura do solo e mapas hidrograficos para identificar as nascentes em bacias hidrograficas;
  • Permitir que os alunos obtenham contato com analises de bacias hibrograficas na região de Curitiba ;
  • Possibilitar que os alunos aprendam a trabalhar com leitura e interpretação de mapas temáticos e hidrograficos;
  • Comparar dados estatísticos de população e saneamento básico com o crescimento urbano das nascentes;
  • Desenvolver o censo crítico do aluno em relação ao desenvolvimento da cidade.

 

4 JUSTIFICATIVA

A realização de projetos como este se faz necessário, uma vez, que os alunos necessitam aprender o que são bacias hidrograficas  e o que nela está inserido, ou seja, é importante que ele saiba o que são elementos formados pela natureza e os que são formados pela sociedade humana, além, de descobrir que estes elementos são dinâmicos, que estão em constantes transformações e adaptações devido as necessidades. E ao saber desta dinâmica descobrir se as mudanças espaciais ocorridas são positivas ou negativas para o local em que ocorreram.

            Reconhecer conceito e categorias, tais como espaço geográfico, território, paisagem, lugar, conhecer a importância dos mapas como leitura de paisagens e suas várias escalas, saber diferenciar seu lugar dos diversos locais que constituem o mundo, perceber como a comunidade se identifica com os lugares e deles se apropria, desenvolver postura crítica em relação ao comportamento da sociedade, etc., (PCN’s, 1998). Para tanto, a paisagem local e o espaço vivido são as referências para o professor organizar seu trabalho e a partir daí, introduzir os alunos nos espaços mundializados (PCN’s, 1997).

De acordo com PCN´s (1998), “o estudo da Geografia poderá recuperar questões relatada à presença e ao papel da natureza e sua relação com a ação dos indivíduos, dos grupos sociais e da sociedade na construção do espaço”.

Justifica-se a utilização de recursos tecnológicos para a identificação de mudanças ocorridas num dado espaço, já que estas técnicas se tornam eficazes e rápidas nestas identificações. Além, do fato de estar propiciando ao aluno realizar a leitura de uma fotografia aérea e de imagem de satélite, e também estar inserindo ele no mundo da informação.

O professor de Geografia pode utilizar dados de Sensoriamento Remoto, tais como fotografias aéreas, imagens orbitais, como mais uma fonte de dados para a análise de mudanças no relevo, na hidrografia, na vegetação e, ainda, no processo de urbanização do território, comparando mapas antigos com imagens atuais. Conforme Paiva, Di Maio e Costa (2004), “isto favorece a compreensão, por parte dos alunos, dos processos e das relações da natureza com a vida dos homens em sociedade”.

Para os autores acima citados “conta-se, portanto, com o SR como um recurso didático de grande potencial para as aulas de Geografia, como um poderoso instrumento de ensino e aprendizagem”. Tápia (2003, p.117) já escreveu:

Para que os alunos possam aprender, a primeira coisa a conseguir que queiram aprender, que tenham a intenção de aprender, que persigam esta meta. Para isso, aquilo que aprendem deve atrair sua curiosidade, isto é, deve chamar sua atenção, deve movê-los a explorar seu entorno, escutando ou indagando ativamente. E o que chama a atenção das pessoas? É a novidade, o complexo, o inesperado[...].

A utilização da tecnologia do Sensoriamento Remoto contribui com o processo democrático de inclusão e inserção do cidadão na sociedade da informação, na qual a escola, como mediadora, transforma este recurso em uma importante ferramenta para o desenvolvimento da relação escola-sociedade, propiciando aos alunos uma integração social, política e econômica com a nova sociedade tecnológica contemporânea (PAIVA, DI MAIO e COSTA, 2004).

O professor de Geografia pode utilizar as imagens de satélite e as fotografias aéreas, em papel ou em formato digital, para trabalhar com os itens propostos nos conteúdos programáticos delineados pelos parâmetros curriculares nacionais. Um exemplo de atividade poderia ser “O trabalho e a apropriação da natureza na construção do território” poderia ser trabalhado pelo professor, utilizando mapas antigos e imagens atuais de um determinado lugar, demonstrando o processo sofrido pelo meio ao longo do tempo (PAIVA, DI MAIO e COSTA, 2004).

As fotos aéreas e as imagens de satélite são ferramentas básicas para o professor em sala de aula estimular o aprendizado e o senso crítico do aluno. A possibilidade de utilizar a informática e o Sensoriamento Remoto como recursos didáticos, proporciona instigar o aluno a ser um mapeador crítico e consciente do trabalho que está realizando (MACHADO e SAUSEN, 2004).

O estudo do espaço geográfico, o uso de imagens e a representação dos lugares próximos e distantes são recursos didáticos interessantes, por meio dos quais os alunos poderão construir e reconstruir, de maneira cada vez mais ampla e estruturada, as imagens e as percepções que têm da paisagem local e agora também global, conscientizando-se de seus vínculos afetivos e de identidade com o lugar em que vivem. Além disso, a interface com a História é essencial. A Geografia pode trabalhar com recortes temporais e espaciais distintos dos da História, embora não possa construir interpretações de uma paisagem sem buscar sua historicidade (PCN’s, 1998).

Para buscar a historicidade e a atualidade, por exemplo, da urbanização de um país, estado ou município se faz necessário à utilização de dados estatísticos, os quais juntamente com a interpretação da espacialização urbana temporal em fotografias aéreas permitirá a análise do tamanho do crescimento urbano. Que segundo uma pesquisa realizada por Soares e Alves (2004, p.1):

 A comparação dos dados estatísticos com os dados espaciais, em diferentes datas, aliada a uma breve pesquisa sobre o histórico do crescimento da cidade possibilitou não apenas uma caracterização quanto a morfologia urbana atual, mas também quanto a forma e ao padrão de crescimento da cidade ao longo do tempo. Outro ponto importante é a possibilidade de se explorar uma ferramenta, como o sensoriamento remoto, na espacialização e constatação de dados estatísticos, bem como sugerir a melhoria na aquisição destes dados e a sugestão de novas pesquisas.

A busca por dados estatísticos auxiliará nas análises das mudanças espaciais, e isto possibilitará ao aluno ter uma mente crítica e avaliativa. O uso e manipulação destes dados em sala de aula contribuirá no aprendizado, além do que, irá criar uma satisfação no aluno em saber através destes dados a dinâmica populacional do lugar em que vive, podendo responder várias indagações do presente, como por exemplo a cobertura vegetal que deu espaço as edificações da área urbana, possuindo poucas áreas verdes.

Este projeto torna-se relevante à medida que irá abordar um assunto de interesse do aluno e da escola já que será discutido sobre o município onde estão inseridos, e por levar a sala de aula algo que chama atenção e que de certa forma ainda é um conteúdo novo (Sensoriamento Remoto).

5 METODOLOGIA

 

5.1 CONTEXTO E SUJEITOS ENVOLVIDOS

A instituição escolhida para o desenvolvimento desse projeto será o Centro Universitário Leonardo da Vinci, situado à Rua Maranhão nº 2290, no Bairro Portão, no Município de Curitiba, no Estado do Paraná.

A turma onde o projeto será aplicado é a GED 0611 do Curso de Licenciatura em Geografia, no qual as aulas são realizadas todas as sextas-feiras no período noturno, a turma possui 28 alunos, onde o professor monitor é o Davi de Miranda. Todos os alunos da turma serão envolvidos na atividade didática que será realizada no dia.........

5.2 ATIVIDADES PROPOSTAS

O conteúdo escolhido para ser aplicado é o PRESERVAÇÃO DE NASCENTES EM BACIAS HIDROGRAFICAS e que será dividida em etapas.

Etapa 1 – Refere-se à teoria que irá embasar a prática em sala

O passo inicial será ressaltar para os alunos o conceito e a importância na preservação de nascentes em bacias hidrograficas para as aulas de Geografia. O passo seguinte será o de apresentar o que é e para que servem mapa temáticos e hidrograficos,

Será elaborada uma apostila contendo a teoria sobre bacias hidrograficas, a importância para a geografia, apresentação de mapas temáticos e hidrograficosda região de Curitiba.

Etapa 2 Atividades práticas em sala

Após a aula expositiva, serão realizadas em sala as atividades práticas referentes aos assuntos teóricos. A turma será dividida em grupos, cada grupo recebera um mapa de uma bacia hidrográfica contendo os rios e uso e ocupação do solo e identificar com cores diferentes as nascentes preservadas ( que estão com vegetação em volta ) e as nascentes comprometidas ( que estão sobre outros temas que não vegetação ).

Segundo cod. Florestal brasileiro ( lei 4371) “ toda nascente deve ter um raio de 50m de mata ciliar consideradas apps ( áreas de preservação permanente).”

No final contabilizar as nascentes preservadas e as comprometidas.

6 CRONOGRAMA

FASES

DATA/PERÍODO

ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS NO LOCAL DE ESTÁGIO

C/H**

 
 

ETAPA 1

30 de janeiro a 20 de fevereiro

Elaboração do projeto

20

 

ETAPA 2

20 de fevereiro a 27 de março

Estudo sobre o assunto, e elaboração das perguntas

25

 

ETAPA 3

27 de março a 08 de maio

A realização das entrevistas com os professores

15

 

ETAPA 4

08 de maio a 12 de junho

Análise e interpretações, e construção do memorial descritivo

20

 

ETAPA 5

24 de julho

Entrega do memorial

_____

 

Carga Horária Total

80

 

5

 

 

 

REFERÊNCIAS

 

BRASIL. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Parâmetros curriculares nacionais: geografia /Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/ SEF, 2008.

DUARTE JUNIOR, J. F.. Por que arte-educação? 18ªedição. São Paulo: Papirus,2007.

Pesquisar sobre mata ciliar, áreas de preservação permanente,