M. do Socorro – 20/12/2012 (21:25h)                                    

O que me prende?
O que me solta?
O que me leva?
O que me traz de volta?

Há tempo de nascer
Há tempo de morrer
Há tempo de crescer
Há tempo de viver

Flutuando no espaço
Navegando sem parar
Soprando brisa leve
Velejando devagar

Sou errante pela vida
Tateando de lá pra cá
Soltando amarras sofridas
Prendendo laços afetivos

Invisíveis mãos me tocam
Invisível luz me guia
Invisível sol que bilha
Invisível  força me conduz

Tudo passa, se renova
Cada dia vida nova
Prosseguir, adiantar
Erguendo asas rumo ao céu.