Segundo Salmos 50:5, os santos são aqueles que fizeram com Deus uma aliança com sacrifícios. Enquanto Paulo, em 1 Coríntios 1:2, diz que os santos são os santificados em Jesus Cristo. Sabemos que "no Céu há muitos santos e santas que, quando jovem defenderam sua pureza, e seus corações se tornaram templo do Espírito Santo. Muitos foram sacrificados por homens inescrupulosos e maus, e, por seus atos heróicos, Deus os recebeu em seus braços!" Sendo assim, os santos são pessoas que se comprometem com a causa de Deus, por meio de Cristo, para a salvação das almas e fortalecimento da sua Igreja, mesmo que isso represente o sacrifício da própria vida, ou seja, renúncia a si próprio e ao mundo, inclusive, sofrendo padecimentos, perseguições, imprecações e morte. Os santos não devem ser adorados como ídolos ao lado de Deus. São apenas irmãos nossos que venceram a morte, dominando suas fraquezas humanas e, assim, se tornaram, pela graça divina, bem aventurados ao lado de Cristo. Pela doutrina da Comunhão dos Santos, assim como a união dos Cristãos na Terra nos une a Cristo, também a nossa ligação com os santos, nos Céus, nos leva a Cristo, pois eles rezam por nós junto ao Pai. Por levarem uma vida pura, casta e obediente a Deus, firmada no Evangelho de Cristo, as orações dos santos são poderosas. Com elas, os céus intervirão, segundo Ap 8:3-6, na história da humanidade no final dos tempos, porque suas súplicas serão atendidas e suas perseguições serão justiçadas(Ap. 18:20 e 24). Ao que crer, tudo é possível. Por isso, qualquer um de nós pode se tornar santificado, perfilhando os caminhos da pureza de coração, da castidade, da obediência e da consagração em Deus, por meio de Jesus Cristo: "A quem tiver sede, de graça lhe darei a beber da fonte da água da vida"(Ap. 21:6).