PREFÁCIO E POESIAS -ECOS DE LIBERDADE
Publicado em 03 de dezembro de 2013 por destro destrozola
"A poesia é a melhor linguagem interior que o ser humano deveria usá –la para se expressar diante de várias atrocidades. Talvez muitos «fazem» a poesia, mas poucos ouçam a trova literal do impulso poesialógico à sua concepção concreta".
(¹)"A poesia é uma eternidade,ou seja, é eterno na sua dimensão,
...não se explica, compreende –se".
(¹)___ Citação do autor
Poesia
Prefácio
A poesia como arte no seu âmplo contexto póetico, busca compreender fundamentalmente o estado psíquico(estado da mente), emocional e uma enorme dimensão incalculável do lirismo. Isto é, o que nos passa no espírito, na mente e na alma, naturalmente. O impulso poesialógico ou da poesialogia é algo natural, o naturalismo deste impulso é que forma o ser fazedor do poeta, o eu lírico. A(s) óptica(s) poéica(s) (dos poetas) são diversificadas e destintas(desde o seu teor, a sua óptica quanto à poesia e do próprio mundo físico) no que concerne o seu ponto de vista relativamente a dimensão da própria poesia como arte, mas o impulso indiferente.
A própria poesia no seu todo é diversificada(isto é, há poesias de várias formas, desde o seu estruturalismo , a guisa do seu contexto poético e a sua óptica, ou seja, o teor fundamentalmente. Exceptuando o soneto, o épico e a epopeia. exclusivamente) esta diversificação também podemos constatar no(s) poeta(s) no(s) teor(es) de sua(s) poesia(s). As convicções dos escritores, poetas e de outros artístas dentro da cultura (no que tange todas as formas de artes) está na sua forma de demostrar (distintamente) e encarrar aquilo que literalmente o identifica como tal e à própria arte.
Na linguagem poética (das poesias) presentes apresentam – nos expressamente um certo subjectivismo do "eu lírico"do poeta, onde o sujeito poético apresenta – se num lirismo assente literalmente à realidade, ou seja, o "ser fazedor", isto é, o eu lírico (como o poeta designa ao seu entender, sendo como um «imortal», ou seja, o seu subjectivo) prima fundamentalmente, como referiu acima, à realidade, o seu teor. Nesta vertente poética, isto é, o alicerce poético que visa a estética da sua poesia pauta ao estilismo do realismo contemporáneo –modernista, demonstrando assim estas marcas expressas na língua ou na sua linguagem poética.
Uma poesia activística, ousado, sonhador, humanista e ougado. Assim é o percurso, o pacifismo e a audácia deste poemeto no poetar (do poeta) Destroniano que é a expressividade de sua estética surrealista e verosimilhança. O Ecos da Liberdade, percursa igualmente as marcas evidentes do neo – realismo, do realismo contemporáneo e modernismo. Assim como o frisado acima referenciara. E, igual modo, evidentemente essas são literalmente os alicerces ou marcas integrantes no conjunto deste poemeto Destroniano.
Referencialmente, em diante, poderemos notar estas marcas e até como o próprio poeta, concretamente assume esse posicionamento; ser influenciado por estas temáticas neo – realísticas à vertente moderna e contemporáneo. O estilismo da poética Destroniana, como fora referido anteriormente, busca assentar – se ou centralizar – se no neo – realismo, o subjectivismo e principalmente as marcas neo – realísticas, porém, podemos afirmar unanimemente que também constataremos no seu poetar um suporte fundamentalmente único que define o seu poético que evidencia o assobio poemético destas marcas à contemporaniedade e modernidade.
Logo, ao princípio da abertura deste conjunto ou da reunião deste poemeto, o poeta enuncia logo o seu estilismo e, sem dúvida, constataremos as marcas do neo – realismo –moderno (sendo à base primórdio) no seu poetar audacioso e activístico. Assim, para além, do lirismo poético, o poeta assume – se também numa outra mais variada vertente sendo como um «poeta omnisciente» no estilismo de sua versificação. Da observação desta poesialogia, resume –se tematicamente que está constituida num contexto exclusivo.
A poética Destroniana apresenta –nos no seu longo percurso (poético) um teor realista, contemporâneo e moderno. São poesias, exclusivamente longas, mas a longitude não deixa de oportunar a sua dimensão poesialógica, ou seja, poética à óptica do mundo natural e interior do poeta que o compete.
Prefácio do livro, Ecos de Liberdade.
Versus: vento, sombrio e relâmpagos.
Ouço, sinto, vejo, vivo
e lacrimejo o suor desses ventos
que encurralam a voz dos pássaros
nesta pocilga fugaz...
Aqui neste canto, dos cantos..., itinero
nos lagos da vida: no verão, no inverno
deste disparaíso que lacrimeja o desencanto
das ovelhas e glorie o ecoar dos lobos
,pois ,amanhã, aí, naquele longe, do distante,
lá , os meus olhos derrubaram as muralhas
do céu
Aqui, eu canto na voz das ovelhas, eu clamo
pelo riso distante das aves do relento, eu
sacudo os atropelos nos olhos desses pássaros
incapazes de voooar, num espreitar duma alvorada
longe, lá, no soerguer das asas, no regresso das
pequenas pétalas do inverno e no sossegar da
floresta a fluir os novos cantos
Nesta madrugada, assobiarei o triunfo
das aves, caminharei nas sombras das correntes,
correntezas, marés, sei lá, enfim, erguerei as memórias
dessas ovelhas num sonho descamuflado e no
dispertai dançaremos o carnaval ...
Mais uma vez estou aqui sentado, desiludindo
a ceia, espreitando sonhos dos homens,
tornando –se pássaro nos rios dos olhos dos
mesmos homens sem oceanos a baloiçar
num novo alvorecer...
mais uma vez..., aqui desperto ecos
das ovelhas neste inferno húmido
onde as brisas usurpam os tons melancólicos
do esconderijo (...) e no calor à flor da pele
dos meus oceanos, regresso dos rios num
riso sutil à alvorada dos ecos
da festa e do luto
"... poesia é uma linguagem interior".
"Exísto –me"
Brado..., brado pelas vozes encarceradas
no itinerário dessas muralhas (...)
brado pelos passos da minha gente, na sua
voz dispropício, no latir dos aviões
Ainda brado, brado para sacar as lágrimas
do meu coração hospedado na ilucidez dos
pésames desses bichos, aqui brado (...)
Brado pela fome das almas, pela sede do
desassossego das minhas palavralogias
encarceradas nos panos disnublados deste
céu taciturno, olhando o calvário das ovelhas
no óbice da trova, vento que passará (...)
Poesias do meu livro: Ecos de Liberdade.2010/2013