Infelizmente o preconceito cerca de todos os lados a camada mais sofrida da população brasileira. Esse problema, esse desrespeito, não é recente, vem de muitos anos atrás, ou melhor, sempre existiu, e apesar das inúmeras mudanças que ocorreram durante anos, décadas e séculos, ele continua cravado no sangue da elite, daqueles que estão no comando.

Sentir na pele o preconceito não é fácil, não é bom, machuca, dói a alma, mas convivemos com ele todos os dias e por mais simples que seja a situação, ele está presente. Na escola por exemplo, um lugar que todos deveriam ser tratados da mesma maneira, ainda que muito tem se falado em Inclusão escolar, ele está lá, na separação dos alunos que se desenvolvem mais nas matérias, e dos que não aprendem o conteúdo, o importante para a escola não é a inteligência do aluno, e sim se ele decorou o conteúdo, e por aí vai. Mas uma das coisas que mais tem me indignada é com o campo de trabalho. pessoas com mais de trinta e cinco, sofrem muita discriminação em relação á idade. É como se uma pessoa de trinta, quarenta, cinquenta, ou mais não fossem capazes de desenvolver uma função. O que a idade tem a ver com capacidade, competência, etc?

Falar da luta contra o preconceito é fácil, criar leis para combater o preconceito, independente do tipo, criam, mas e a prática? Há muito o que fazer, há muito o que mudar, há muito o que transformar. É necessário investir mais em educação, para que as pessoas possam as vendas dos olhos e comecem a lutar para que os direitos sejam respeitados.