Precauções Acerca de um Aprendizado §1

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“Por que estou aprendendo isto?” Esta é uma questão muito importante a se fazer a si mesmo, pois, do contrario, creio ser parcialmente complicado de se chegar a algum lugar. Pude observar que quando não há este questionamento, as informações meio que flutuam. E creio que o objetivo de quem esta sempre a aprender coisas, é chegar a alguma conclusão, a algum lugar, e não ter varias sínteses inacabadas de assuntos diversos. 

Importante deixar claro deis de já que ao falar de aprendizagem, falo de todos os tipos possíveis de aprendizagem. Seja lendo livros, conversando com pessoas mais cultas, mais intelectuais ou mais espirituais que você. Seja aprendendo e se aperfeiçoando em algum esporte, ou numa atividade física, etc., todas estas são formas de aprendizado, para quem se lembrou somente de meios universitários para este fim. 

Observados os meios pelos quais você aprende, é importante observar se realmente se aprende e o que se aprende. Pois, do contrario, como já disse, se teria somente varias informações desconexas e flutuantes que com o passar do tempo, por conseguinte, aparentariam ser inúteis e desinteressantes, instigando assim, o cérebro, a não mais reter aquelas informações.  

Outro ponto importante a se lembrar, é se você realmente quer aprender aquilo, ou aquilo é somente um estímulo transitório causado por alguma onda de popularidade. Se esta aprendendo aquele algo devido a segunda opção, dificilmente se dará conta após a inicialização da aprendizagem. Mas, caso se de conta, não pare instantaneamente de fazê-lo, e sim, procure enxergar melhorias naquilo que esta se fazendo, para beneficiar não somente você, mas também as demais pessoas que forem aprender em seguida.  

Por fim, é importante observar para quem você aprende. Isto poderá parecer contraditório, mas deixe-me explicar melhor. Muitas das vezes, aprendemos algo somente com o intuito de auxiliar outras pessoas com aquele conhecimento aprendido. Mas, pareceria contraditório, devido ao fato de se estar aprendendo não por interesse próprio, mas por interesse alheio. Algo que não necessariamente procede devido ao fato de o desejo de ajudar alguém com aquele conhecimento ser o interesse próprio, que esta acima – ou antes – do conhecimento aprendido. No entanto, não podemos esquecer que aprendemos não somente para os outros, como para nós mesmos. Pois, de nada adiantaria passar tempos e tempos somente investindo no “conhecimento alheio” e não no “próprio conhecimento” porque é somente através deste que brotará o interesse genuíno e não pesaroso em aprender para auxiliar o próximo.  E de igual modo, aprendermos somente para nós mesmos seria tão nocivo quanto. Pois, de que adiantaria aprendermos coisas realmente relevantes e as retermos somente para nossa breve existência? De absolutamente nada. Portanto, observemos bem o objetivo, o que e para quem aprendemos, pois, do contrario, não teremos mais do que um farto caos de informações relevantes e irrelevantes em nossa mente, coisa que a longo prazo poderá passar a ser tão maçante quanto deveria ser os trabalhos de um forçado.