Podemos dizer que atualmente se fala tanto de fidelização, pois a sociedade anda precisando disso. O mundo e as pessoas estão descartáveis.

Os relacionamentos são descartáveis, os sentimentos, as opiniões e até e principalmente as coisas, os objetos.

Num mundo assim pode parecer até estranho falar de fidelização, mas a verdade é que estranho seria se não se falasse. Estranho e amedrontador.

Ouvir falar tanto de fidelização mostra que as pessoas estão buscando alternativas para mudarem esse mundo descartável.

É um apelo de uma parte da sociedade que quer mostrar que se apegar a algo, que acreditar em coisas e ideias é válido e possível.

Muitos só enxergam esse falatório todo sobre fidelização como mais uma forma de pessoas e marcas saírem ganhando. Mas na verdade isso é muito maior do que se pensa.

É preciso pensar que a maior parte das vezes que esse termo é pronunciado ele quer trazer uma ideia diferente da que se vive atualmente.

Pensar em fidelização é pensar que certas coisas são possíveis.

Pode parecer muito utópico pensar dessa forma e de fato é, assim como é utópico imaginar que por meio da fidelização se transformará o pensamento de toda uma sociedade.

Utópico mas não impossível. Se pararmos para conversar com alguém sobre fidelização certamente em algum momento da conversa um ou mais de um participante entenderá que é preciso mudar os paradigmas para de fato entender que numa sociedade descartável se fidelizar a uma marca é levantar uma bandeira.

Muitos nem sabem que a estão levantando e é papel dos que sabem mostrar que eles as levantam e esclarecer sobre a importância disso.

Não vamos nos esconder nos nossos buracos e achar mesmo que quando falamos de fidelização estamos falando só de marcas, ideias, prêmios, lucros, vantagens.