Porque nos esquecemos de Deus quando estamos de “bem com a vida”?

Porque nos esquecemos de Deus quando estamos de “bem com a vida”?

Uma pergunta que aguçou minha curiosidade e fui em busca de uma reflexão acerca do assunto e percebi que existem varias respostas sobre o tema. O pastor estava exercendo sua preleção embasada no livro de Eclesiastes 12.01 que diz:

 “LEMBRA-TE também do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais venhas a dizer: Não tenho neles contentamento”.

         Fato é que o ser humano em meio a dificuldades busca apoiar-se em algo e/ou alguma coisa para resolução dessas dificuldades, e a religião tem se tornado um refugio para esses conflitos. Geralmente se dedicam mais a uma vida religiosa devido há problemas financeiros.

         Quando estão no processo de resolução desses problemas, o ser humano se dedica a vida espiritual, esse processo seria: freqüentar assiduamente os trabalhos da igreja, leitura constante da Palavra de Deus, pregoa o cristianismo com facilidade. Enfim, se apóia de uma forma pertinaz ao cristianismo por desejar alcançar uma realização pessoal. Faz de Deus um talismã.

         Quando se alcança o objetivo, ou seja, consegue recursos financeiros para se estabilizar, o ser humano tende a relaxar quanto ao processo que se submeteu, portanto não se dedica com tanta veemência a seu relacionamento com Deus. Nisso ocorre o distanciamento de Deus, pois realizou seus objetivos e não precisa mais de “sacrifícios”. Se sente mais realizado, prepotente, auto-suficiente e quando precisar novamente, ele retorna ao processo de “busca” a Deus.

         Isso é um problema serio, pois o individuo não está interessado em ter um relacionamento com Deus porque Deus é Deus e sim interessado nas bênçãos desse Deus. Finalizo respondendo a pergunta: “porque nos distanciamos de Deus quando estamos bem?” Porque Deus não era e nunca vai ser prioridade em nossa vida, quando o buscamos apenas para realizarmos nossos desejos e objetivos. Devemos nos relacionar com Ele pelo que Ele é e não pelo que ele pode fazer em nossas vidas. 

Kleyton Castro