O mundo como instável, em constante transformação, sempre trouxe a cada época, infinitas maneiras do ser humano desenvolver suas atividades, especialmente no que se refere ao seu “ganha pão”, a renda para sua sobrevivência.

Com o passar dos séculos, houve profundas transformações nas atividades que lhe trouxessem dinheiro. As pessoas desenvolviam atividades e bens em suas habitações, para que depois pudessem trocá-los e/ou comercializar seus produtos manufaturados.

Temos então uma curiosa situação aqui: no início do desenvolvimento humano, as pessoas concretizavam bens ou serviços em suas próprias residências, e depois as vendiam ou repassavam a outros. Depois o trabalho foi se ampliando e vemos no que se tornou. Mas depois de todo este trajeto no desenvolvimento do labor, vemos que muitos indivíduos andam preferindo retornar a este estado inicial de trabalho - deixarem de lado a formalização do trabalho para se desenvolverem em suas próprias casas!

Hoje, devido a esta constante mutação no mundo, essa iniciativa de trabalho em casa anda se intensificando em muitas nações; buscam-se transferir do emprego formal para o informal, de desenvolver atividades livres de dependência com empresas e órgãos, e se ligar a núcleos de trabalhos independentes. Nisso o trabalhador pode funcionar e desenvolver obrigações empregatícias, mas de forma liberal, até mesmo sem necessidade nenhuma de sair sua própria casa para concretizá-lo!

A realização deste tipo de emprego veste-se de muitas roupagens, mas grandes parcelas aderentes a isto estão percebendo que este tipo de atividade pode conferir maiores oportunidades de liberdade, dentre outros motivos. Estes são vários; desde o gosto pessoal, a diminuição de custos com o transporte e outros, e até pela justificada dificuldade de encontrar emprego.

Mas como trabalhar em casa pode satisfazê-las? É uma pergunta muito comum, porquanto muitas pessoas às vezes alimentam preconceito de que o trabalho em casa pode não ser muito rentável ou não traz muito futuro, como diz a expressão de muitos.

Mas o que anda realmente motivando alguns, para que se afaste do trabalho formal e trabalhe em casa? Porque esta ideia está parecendo mais atraente ao invés de se lançarem às empresas ou empregos formais?

Há muitas respostas, mas cremos que a maior e mais significativa é devido às condições de empregabilidade no mundo, e também a preferencia que indivíduos alimentam de trabalharem, mas sem se fixarem rigidamente ou limitarem-se ao local que desenvolvem suas atividades, que podem ser estafantes! Muitos moldam suas vidas pessoais à vontade do empregador ou das condições que este lhe impõe; condições que podem até ir contra a expressão pessoal de cada um. Isto pode ser outro motivo que muitos enfrentam, ficam sem expectativa ou limitados dentro de seus empregos. E já com o trabalho em casa, a situação fica completamente oposta a esta situação comum!

Muitas empresas hoje buscam trabalhadores que tenham um nível considerável de conhecimentos, ou seja, o nível de exigência tende a se elevar. Isso implica em muitos pretextos, desde a baixa oferta de emprego, a disputa por vagas, a qualificação ampla, a crise econômica, e com isso as pessoas não conseguem se inserir dentro do mercado formal de trabalho. Nem todos têm oportunidades ou meios de se qualificarem, e isso conta como ponto negativo na hora de disputar uma vaga.

As condições no mundo não estão fáceis, e além da exigência em conhecimento destas qualificações que muitos empregadores decretam aos seus empregados, a inadequação no trabalho pode também influenciar. E isso é um grande impulso para que muitos deixem o trabalho comum para o trabalho aberto.

Mas se muitas pessoas não conseguem ter um trabalho, que é fundamental para a vida e até sobrevivência, como elas poderão fazer para auferirem suas necessidades de manutenção da vida? É aí que entra a ação. Por não se encaixarem ou não serem encaixadas no mercado, uma oportunidade grandiosa é fazerem parte destes trabalhadores livres, que se dedicam em casa para suprir alguns trabalhos. E pelos exemplos que observamos, este tipo de trabalho está sendo ampliado e as condições de afazeres e desenvolvimento estão sendo melhores que muitos trabalhos formais fornecem.

Em casa, existe certa liberdade e até privilégios que não poderíamos encontrar em empregos fixos; o que incentiva a inclinação para aumentar atividades sem sair de casa. Buscam produzir bens ou prestar serviços para empresas, de forma livre e não mais reclusa ao formalismo que o trabalho exigia.

O que é muito bom. Com esta mentalidade, podem-se surgir variantes de trabalho para atender a necessidades que surgem sempre. O trabalhador pode-se sentir livre, prestar um serviço ou bem as empresas que os recebem, e ainda satisfazerem suas necessidades. E o que é melhor ainda: se ele é livre para realizar a atividade que quiser, pode fazê-la com toda a comodidade e liberdade que sua residência oferece. Isto pode ser um estimulo e até mesmo um apoio, que não podemos encontrar em quase nenhum ambiente formalizado de trabalho.