Por um Brasil mais jovem

 

Em países em desenvolvimento como o Brasil, a densidade demográfica tem diminuído, aumentando o número de idosos, ficando com a realidade próxima de países desenvolvidos, esses hoje enfrentando uma crise devido à falta de jovens no trabalho.

Muitos são os fatores responsáveis por este índice, um deles é a entrada da mulher no mercado de trabalho, assim, as taxas de natalidade e fertilidade caíram consideravelmente afetando o crescimento demográfico do país. Na década de 70, a maioria das mulheres tinham uma média de 6 filhos, porém, com a modernização e evolução da sociedade, este número caiu para 2 filhos. Isso se deve ao fator predominantemente exclusivo da utilização em massa dos métodos contraceptivos, a camisinha e a pílula que são distribuídas gratuitamente nos postos de saúde, são alguns exemplos. O aumento da escolarização, principalmente da mulher fez com que desaparecessem as famílias numerosas e houvesse uma grande redução no número de filhos, o que não acontece, por exemplo, nos Estados Unidos, onde as mulheres, por mais escolarizadas, ainda continuam dando à luz a muitas crianças. O título que antes pertencia ao Brasil como “nação dos jovens” já é um passado bem distante.

A expectativa de vida do brasileiro aumentou 30 anos, no entanto, ele precisa ter uma vida mais saudável para conseguir não só viver mais, mas também melhor. Outra medida importante a ser tomada com urgência, é sensibilizar e conscientizar a população sexualmente ativa a aumentar a taxa de natalidade, pois a quantidade de jovens deve aumentar novamente a fim de fazer crescer a contribuição na previdência para garantir a renda que favorece a questão financeira do país. Afinal, se o Brasil continuar envelhecendo sem a camada ativa para garantir o sustento, o país entrará em breve numa grave crise econômica.