Por quê? Para quê? Como pensamos e organizamos a vida? Minha trajetória escolar foi bem intensa, pois várias vezes tive que trocar de escola, por problemas familiares. Minha dificuldade maior sempre foi na disciplina de Matemática, até decorar a tabuada, não tive muitos problemas, pois meus e minha mãe me colocavam para ‘estudar’ ou ‘ decorar’ e depois cobravam. Mas na escola o que me indignava eram aqueles cálculos enormes, com regras e fórmulas que para chegar a um resultado precisava desenvolver uma folha inteira. Tínhamos um professor que era muito inteligente e interagia bem com os alunos, porém na hora de explicar o conteúdo, sua linguagem não se fazia entender. O relacionamento professor/aluno era bom. Ele até se preocupava com quem não conseguia aprender, procurava os pais para conversar sobre a dificuldade de cada um, mas o modo de ensinar continuava o mesmo. Já na escola parceira, percebo que existe integração entre os conteúdos e técnicas para a aprendizagem. Há pouco tempo foi realizado uma oficina de jogos matemáticos e de alfabetização pelos alunos e professores, o que considero bem significativo. Assim o professor faz uso das linguagens como desenho, arte e criatividade para ensinar o conteúdo. Desta forma o professor sai da sala de aula, oportunizando os alunos à convivência com outras turmas, professores e funcionários, fortalecendo as relações. Embora existam avanços, o ensino do português e da matemática têm maior importância, claro que ler , escrever e fazer cálculos é necessário para a vida, mas o ensino das outras disciplinas não pode ser deixado de lado. Por exemplo, a escola precisa ensinar a criança a se localizar, saber a sua história e a história da sua comunidade, para localizá-la no mundo. Enfim, perceber novas formas de ensinar, planejar sua aula de forma diferenciada utilizando a música, o teatro, a dança e diferentes linguagens ajudarão no processo ensino aprendizagem.