RESUMO

Neste trabalho será mostrado no que consiste o problema da demarcação na ciência segundo Karl Popper e a solução dada a este problema. Assim como a natureza dos critérios de demarcação, as críticas feitas por Tomas Kuhn ao critério proposto por Popper e as críticas feitas por Popper ao empirismo e aos positivistas lógicos.Será analisado no contexto da filosofia da ciência, as propostas de Karl Popper, respeitantes ao critério de demarcação entre o discurso científico e outros tipos de conhecimento, a sua concepção inovadora do método científico.Será abordado a crítica de Popper ao método da verificação, demonstrando que o conceito positivista de «significado» ou «sentido» (ou de verificabilidade, confirmabilidade indutiva, etc.) não é apropriado para realizar a demarcação entre ciência e metafísica, simplesmente porque a metafísica não é necessariamente carente de sentido, embora não seja uma ciência.E por fim será mostrada a nova tematização do ideal metódico da ciência, a sua transformação pela colocação da conjecturação no lugar tradicionalmente atribuído à indução e a substituição da exigência de verificabilidade dos enunciados pela de falsificabilidade das hipóteses.