O alcorão ainda descreve as origens do Universo, o Homem e suas relações entre si e o criador. Define leis para a sociedade, moralidade, economia e muitos os outros assuntos. Foi escrito com o intuito de ser recitado e memorizado. Os mulçumanos consideram o Alcorão sagrado e inviolável. Para os muçulmanos, o Alcorão é a palavra de Deus, sagrada e imutável, que fornece as respostas a cerca das necessidades humanas diárias, tanto espirituais como materiais. Ele discute Deus e os seus nomes e atributos, crente e suas virtudes e o destinos dos não crentes (Kuffar); ate mesmo temas de ciência. Os mulçumanos não seguem apenas as leis do Alcorão, eles também seguem os exemplos do profeta, o que é conhecido como sunnah, e a interpretação do Corão contida nos ensinamentos do profeta, conhecida como hadith.
Aos muçulmanos é ensinado que Deus lhes enviou outros livros. Para além do Alcorão, os outros são o livro de Ibrahim (que se perdeu), a lei de Moisés (a Tora), os Salmos de Davi (o Zabûr) e o evangelho de Jesus (o Injil), O Alcorão descreve cristãos e judeus como "o povo do livro" (ahl al kitâb).
Os ensinamentos do Islã englobam muitas das mesmas personagens do judaísmo e do cristianismo. Personagens bíblicas bem conhecidas como Adão, Noé, Abraão, Moisés, Jesus, Maria (a mãe de Jesus) e João Batista são mencionados no Alcorão como profetas do Islã. No entanto, os muçulmanos freqüentemente se referem a eles por nomes em língua árabe, o que pode criara a ilusão de que se trata de pessoas diferentes (exemplos: Alá para Deus, Iblis para o Diabo, Ibrahim para Abraão, etc.). Judaísmo, Cristianismo cumpriu e vem cumprindo ainda um destino histórico especifico semelhante mas irredutível em sua formulações sociais e políticas. Dessa fidelidade, resulta a sua permanência como força condutoras de tantos povos e raças, em fases distintas da cultura e da civilização.
Besworth Smith cuja a autoridade é no assunto indiscutível, definiu o Alcorão: "como um livro poético, código de lei, um livro de oração, uma bíblia que é referenciado hoje por um sexto da etnia humana como milagre de pureza de estilo, de sabedoria e de verdade". Já Salomon Reinach ataca como vigoroso repudio: "do ponto de vista literário o Alcorão é um pobre livro. Declamações, repetições, banalidades, falta de lógica e de seguimento nas idéias que chocam, a cada passo, o leitor desprevenido".
O senhor N.J.Dawood resume o dogma pregado por Maomé: "Deus havia revelado a sua vontade aos judeus e aos cristãos pela voz dos seus mensageiros. Mas eles desobedeceram as ordens de Deus e dividiram-se em ceitas sismaticas. O Alcorão acusam os judeus de terem corrompido as escrituras, e os cristãos, de adorarem Jesus como filho de deus, na verdade Deus não possuiu nenhum filho, pois sendo absoluto e exclusivo. Tendo assim desencaminhado, judeus e cristãos devem ser chamados de novo para senda da retidão, a religião verídica funda por Abraão que Maomé, o ultimo dos profetas veio pregar".
A crença no diabo do julgamento (ver: escatologia) e na vida após a morte (Akhirah) também fazem parte da teologia islâmica. O Deus islã sabe castiga com vigor, sabe mesmo ser vingativo e astucioso; Mas como sabe também ser generoso e liberal. Como sabe ser justo e clemente (4:135).
"Quem pratica uma boa ação recebera dez vezes seu equivalente, e quem comete uma ação má receberá apenas seu equivalente e ninguém será lesado" (6:560).
Elementos muçulmanos iguais ao cristianismo, a ressurreição dos mortos no juízo final, a Geena (inferno) e o paraíso, o Alcorão não classifica os homens conforme sua raça, cor, naturalidade, cultura, posses econômicas, sob Deus os homens são iguais. "com certeza Deus separará, o dia da ressurreição, os crêem dos judeus nazarenos e idolatras" (22:17).
Os judeus e cristãos são chamados os adeptos do livros, segundo Mansour Chalita, é mais diferente do que a reservada aos idolatras. Assim mesmo, varia segundas relações que se desenvolveram entre eles e os muçulmanos. Alguns versículos são favoráveis e outros desfavoráveis.
As leis do Alcorão é feia de dois elementos, uma severa rigorosa e um espírito de indulgência, de justiça e de perdão, pois isso determina que se corte as mãos dos ladrões, que apliquem cem açoites ao adultério e ao adulterar, mas é recomendado repetir centenas de vezes que Deus é compassivo e misericordioso (5:8).
Dinamismo é uma das maiores características da sabedoria do Alcorão é que não é estática ou do tipo que não consiste em qual quer inovação, é uma espécie de sabedoria a mente e acelera o coração, nesta sabedoria misturam-se o Dinamismo e a movimentada força atestada pela evidência histórica tal como o alcorão.
Quando o profeta Muhammad, lançou o chamado de Deus, a sua única força foi o Alcorão e a sua única sabedoria foi a sabedoria do Alcorão, o dinamismo penetrante do Alcorão é tremendamente irresistível.
As palavras de "Ruh" e "Sad", que significam que o Alcorão originam a vida, estimula a alma, irradia a luz que ilumina os corações dos tementes a Deus, este é o gênero de dinamismo espiritual do que nos fala. Praticabilidade é uma outra característica significativa do Alcorão praticabilidade, não condescente com o pensamento ambicioso, nem faz com que os ensinamentos demandem o impossível ou flutuem no mar de rosas de idéias que não se podem atingir. O Alcorão aceita o ser humano pelo o que ele é, e exorta-o a tomar-se o que ele pode ser, isto não torna o ser humano como uma criatura sem esperança, condenada desde o nascimento ate a morte e afogado em pecados desde o berço ate o túmulo, mas consideram como ser honrado e dignificado.
Moderação é a terceira característica do Alcorão, que vem a ser a harmonia do divino com o homem, espiritual e o material, o individuo e o coletivo. O Alcorão divide a atenção a todos os seres vivos e todas as necessidades do homem, de forma a ajudá-lo a realizar os nobres objetivos do seu ser.
Deus diz no Alcorão "E, desde modo os muçulmanos, constituimo-vos e uma nação de centro, para que sejas testemunhas da humanidade, assim como mensageiro o será para vós. Nós não estabelecemos quibla que tu o Muhammad seguias, se não para destinguir aqueles que seguem o mensageiro, daqueles que desertam, ainda que tal mudança seja penosa, salvo para os que Deus orienta. E Deus jamais anularia vossa obra, porque o compassivo é misericordiosissimo para com a humanidade" (2° sura, versículo 143).
A palavra do Alcorão afeta interiormente, penetra nos mais profundos corações frios, dirige-se as mais longínquas profundezas dos pensamentos, esta ligado a salutar a cultura interior do individuo. Esta penetração interior é diferente e afasta-se profundamente qualquer sistema legal ou ético, porque o Alcorão fala em nome de Deus e refere-se a todos os assuntos.
O Alcorão atinge áreas desconhecidas para qualquer sistema jurídico de código de ética, isso faz com que a presença de Deus recaia em todos os negócios, e as reconheça como primeira origem de direção e a ultima meta de todas a s transações, é um guia espiritual do homem, o seu sistema legislativo, o seu código de ética e acima de tudo o caminho da sua vida. Quando o Alcorão na superior atenção foca a Deus, abri-se diante do homem novos horizontes de meditação, eleva-se a padrões sem exemplos de alta moralidade, a revolução contra as tendências populares no pensamento humano e as doutrinas religiosas, uma revolução cuja os objetivos é livrar os pensamentos da duvida e libertar a alma do pecado e emancipar a consciência da subjugação.
O comportamento pessoal e social é regulamentado pelo Alcorão, desde asseio pessoal ate as relações intimas do marido e a mulher até a maneira de saudar, andar, responder aos insensatos. O mundo Alcorão é um mundo masculino, Deus fala aos homens e fala as mulheres.