POLÍTICOS. MAL ALIMENTADO POR NÓS!
Um processo eleitoral no qual é permitido o recebimento de “doações” para o financiamento de campanhas, já começa errado. É legal, contudo, desnecessário se faz discutir a imoralidade dele. Por que empreiteiras e empresários fazem doações a partidos políticos? Será que é pelo sentimento cívico e o desejo de ver o povo e o pais em melhores situações? As eleições são em outubro, mas se você acredita em Papai Noel, ele só vem em dezembro!..
Se fizéssemos, hoje, uma pesquisa junto à população brasileira, para sabermos quais os cinco maiores problemas do Brasil, certamente receberíamos respostas como a saúde, segurança, educação, habitação e renda, por exemplo.
Sob minha ótica, os cinco maiores problemas do nosso país não estão exatamente nos itens mencionadas e, sim nos: 1) Políticos na esfera federal; 2) Políticos na esfera estadual; 3) Políticos na esfera municipal; 4) O entorno dos políticos em todas as esferas; 5) O povo brasileiro.
Temos infelizmente, no mundo doenças terríveis, cujas curas ainda não foram consolidadas, como o CANCER, AIDS, PARKSON, ALZHEIMER e ultimamente o EBOLA. Contudo, não existe doença pior para o nosso povo e o nosso país do que os políticos partidários em todas as esferas. Eles têm o poder e os recursos. Mas, o que fazem? Muito pouco ou quase nada. Eles se acham acima de tudo e de todos. Nada pode atingi-los. Acham-se blindados. São soberanos a tudo. Só não se intitulam semideuses, porque semi não os interessa. Ou pleno ou nada!
E nós, o povo? Com tanto poder em nossas mãos o que estamos fazendo? Apenas “lagartixando” positivamente com a cabeça e pronunciando discursos eloquentes em mesas de bares, após tomarmos uma cervejinha a mais. E, quando nos posicionamos para promover passeatas, permitimos a infiltração de bandidos promovendo violência e danos aos patrimônios público e privado. Ou ainda para nos cotizarmos para pagarmos multas judiciais de bandidos condenados e presos pela justiça. É hora de usarmos nossa força para votarmos em PROJETOS. Não devemos fidelizar PARTIDOS nem CANDIDATOS.
Lembremo-nos, que já tivemos grandes ídolos que transmitiam grandes esperanças, mas que, ao final, se transformaram em enormes decepções. Não podemos esquecer-nos dos “mitos”, Fernando Collor de Mello e Luiz Inácio Lula da Silva. Nunca na história deste país o povo depositou tanta esperança nesses dois nomes. Do mesmo modo, tivemos outros que, apesar de não terem à época tanto apelo popular, poderiam ter feito muito mais pelo povo e pelo país, como José Sarney, Fernando Henrique Cardoso, Itamar Franco, entre outros tantos.
É hora de voltarmos às ruas e, sem violência nem depredações, protestarmos contra tudo de errado que vivemos neste país. Protestos devem ser feitos preferencialmente na frente dos Palácios de Governos, das Assembleias Legislativas, das Câmaras Municipais, das Secretarias de Seguranças Públicas e das ruas onde residam os políticos responsáveis pelos danos causados ao povo e ao país. Não precisamos prejudicar o povo como um todo para protestarmos em seu nome. Lembremo-nos de um personagem infantil chamado “HE-MAN” que dizia: “EU TENHO A FORÇA” e, saibam que, em nosso caso, esta força é REAL, e nós podemos VIRAR e DESVIRAR esta mesa quantas vezes quisermos. Os políticos riem de nós porque não entendem como temos tanta força e nada fazemos. Alguns deles lerão este texto e dirão: “Mais um idiota que tenta alertar o povo sobre sua força. Pobre imbecil!..” Ao mesmo tempo, borram as calças, só de pensarem que começamos a perceber essa nossa deficiência e também a força de nossa força.
“A batata de vocês já passou do ponto, vamos servi-la quente e bem queimada.” Aguardem!.. Gente, só dependente de nós. Como diz a galera mais jovem: “...é nós na fita!” Vamos mostrar aos corruptos, descomprometidos e incompetentes com quantos votos nós os tiramos ou não os colocamos no poder. À hora é já! Compromissos só com PROJETOS, e focados no IDH – INDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO.
Sei que uma mudança não é fácil e demanda muito tempo e dedicação. Contudo, também sei, que se ela não se iniciar terá chance zero de consolidação.

ACunha
Agosto/2014