Desde o “descobrimento” o Brasil passou a ser utilizados pelos portugueses como mero “instrumento” de seus próprios interesses. A princípio como relata a história, o Brasil era considerado o “paraíso terreno”, onde se encontrava apenas beleza, riqueza e os habitantes os “Índios” eram robustos e ágeis e que eram desconhecedores das graves doenças que atacavam todo o continente europeu.

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Percebe-se que o processo da raiz histórica da doença no Brasil esta marcada pela exclusão das camadas populares da sociedade, a “saúde” é hegemônica. Embora como a contínua intervenção o Estado que lança o projeto “política social”, ainda é menos valorizado pelo poder público republicano, que visa apenas os investimentos da expansão da produção, deixando as promessas de melhorar a qualidade de vida da população para depois, em segundo plano. A população que era a parte que produzia as riquezas brasileiras é pouco assistida e torna-se mais doente com facilidade, deixando sua alimentação e deixando assim o pais sempre no ranque da pobreza.

Os últimos anos do império foram marcados por uma serie de fatores de ordem econômica, social e política. Esse período de crise, assinalado pelo desenvolvimento de diversas questões foi a época em que importantes personagens como os cientistas e sanitaristas surgiram com novos tratamentos que poderia libertar o Brasil do rótulo das doenças da pobreza. Muitos movimentos foram derrubados onde, o Estado e a Medicina uniram-se para buscar forma de relacionamento com a sociedade, testando nos anos seguintes nos formas de organização das ações em favor da saúde coletiva  

POLÍTICA DA SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL COLÔNIA

No começo de tudo, quando o Brasil foi “descoberto” por Pedro Alves Cabral no ano de 1500. O Brasil era tido como uma terra de riqueza grandiosa era um lugar onde seus moradores eram livres de todas e quaisquer enfermidades.
As primeiras imagens do Brasil “paraíso” duraram pouco, pois após a chegada dos Europeus que tinham a intenção de explorar toda a riqueza da terra chamada Brasil ficou mais difícil, depois dos conflitos com os indígenas, as freqüentes enfermidades se tornaram um dos principais obstáculos para os colonizados.
Após, lutas, isolamentos, enfermidades, os nativos do lugar chamado Brasil, enfrentavam agora o medo do método cura trazido pelos Europeus com muitas dificuldades, pois passavam longos períodos aqui, baixos salários e ainda amedrontados com os perigos que enfrentariam por aqui.
Além do mais os métodos trazidos pelos poucos médicos que aqui estavam eram rejeitados de acordo com: FILHO, 2003. P.6.

“Os poucos médicos e cirurgiões que se instalaram  no Brasil encontraram todo tipo de dificuldades para exercer a profissão. Além do imenso território  e da pobreza da maior parte dos habitantes, que não podiam pagar uma consulta, o povo tinha medo de  submeter aos tratamentos. Baseados em purgantes e sangrias. Em vez de recorrer aos médicos formados na Europa, a população colonial  rica ou pobre, preferia utilizar os remédios recomendados  pelos curandeiros negros ou indígenas”.

Além, dos negros e os indígenas não seguissem as orientações médicas nesse período, somente período de surto da varíola foi que fizesse que a orientação médica fosse aceita. Pois de acordo com: ARAGUAIA, 2002. A varíola em conceitos atuais.


Mais que a peste negra, tuberculose ou mesmo a AIDS, a varíola afetou a humanidade de forma significativa, por mais de 10000 anos. Múmias, como a de Ramsés V, que data o período de 1157 a.C, apresentam sinais típicos da varíola - esta que é tida como a principal causa de mortes em nosso país, desde o seu descobrimento.
Desconhecidos até pouco tempo atrás, pouco se sabia quanto à transmissão de doenças causadas por vírus. No caso da varíola, esta se dá pelo contato com pessoas doentes ou objetos que entraram em contato com a saliva ou secreções destes indivíduos.
Penetrando no corpo, o patógeno se espalha pela corrente sanguínea e se instala, principalmente, na região cutânea, provocando febre alta, mal estar, dores no corpo e problemas gástricos. Logo depois destas manifestações surgem, em todo o corpo, numerosas protuberâncias cheias de pus, que dificilmente cessam sem deixar cicatrizes, e conferem coceira intensa e dor.
O risco de cegueira pelo acometimento da córnea, e morte por broncopneumonia ou doenças oportunistas, já que tais manifestações comprometem o sistema imunitário, são riscos que o indivíduo infectado está sujeito.

POLÍTICA DA SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL IMPÉRIO

Em 1808 no Rio de Janeiro a família Real aporta seus navios, embora a Família Real tenha vindo fugida para o Brasil, deu inicio a um grande marco na história do Brasil, pois só em 1815, o Brasil foi elevado à categoria de reino, de modo que todas as terras portuguesas passaram a chamar-se Reino Unido de Portugal Brasil e Algarves.Com isso, o pais esse chamado Brasil deixa de ser colônia e ganho um novo status político.
Pois foi devido à vinda da Família real para o Brasil que rapidamente foi organizado em suas questões sanitárias. E assim por ordem da Família Real foi fundado escolas de medicinas, daí por diante em função da corte real foi surgindo vários outros órgão com a tentativa de cuidar da saúde pública.
O aparecimento da febre amarela, que de acordo com Secretaria de Saúde do Distrito Federal e Ministério da Saúde/Secretaria de Vigilância em Saúde:

É uma doença infecciosa febril aguda causada por um vírus e transmitida por mosquito (Haemagogus, Sabethes e Aedes aegypti). Possui dois ciclos epidemiológicos distintos (silvestre e urbano). A febre amarela silvestre é uma doença típica de macacos que vivem nas florestas tropicais e equatoriais. Ela ocorre de forma cíclica, com maior intensidade a cada cinco ou sete anos. O aparecimento de casos humanos da doença é precedido de epizootias (morte de macacos). A febre amarela urbana não ocorre no Brasil desde 1942, entretanto com a ampla disseminação do mosquito Aedes aegypti no país há risco de reurbanização do vírus da febre amarela.

Então o Rio de Janeiro exportava a febre amarela e a população fragilizada lutava contra a morte, pois os doentes que eram ricos procuravam tratamento na Europa, enquanto os doentes mais pobres eram cuidados por negros curandeiros.
Então, nasce a política de saúde brasileira com idéias e planos para tentar combater as enfermidades que reduziam a vida da população...

POLÍTICA DA SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL REPÚBLICA VELHA

No começo do Brasil Republicam o Brasil foi comandado pelas oligarquias, ou seja, os estados mais ricos. As oligarquias eram ricas por causa da produção de café e a parte desses lucros foi aplicada nas cidades, assim fazendo com que aconteça um crescimento urbano.
No entanto, as oligarquias da republica velha buscavam o apoio da ciência para examinar os ambientes em termos físicos e sociais das populações urbanas. Por tanto, começa as fortes intervenções higienista, em especial em São Paulo, pois é uma das mais ricas oligarquias, que decidiu destinar grandes verbas para a área da saúde publica, foram as maiores quantias até hoje investida na saúde, em relação ao total de recursos anuais aplicados por um estado brasileiro.
Depois de todo esse investimento as fiscalizações ficaram muito mais rígidas. E tornou-se obrigatório a notificações oficial de todos os casos de doenças infecto-contagiosa. Além disso, as autoridades determinaram que somente médico com diploma pudesse cuidar dos enfermos.
De acordo com FILHO, 2003, p19, as evoluções das pesquisas começaram:

Na fase heróica dos institutos pesquisas, muitos médicos atuavam ao mesmo tempo como cientistas e como sanitaristas. Seguindo o exemplo de Oswaldo cruz, Emilio Ribas e Vital Brasil, seus discípulos realizavam pesquisas laboratoriais e, paralelamente, empreendiam arriscadas viagens pelo interior do Brasil, dando continuidade e seus estudos e oferecendo soluções práticas para os problemas sanitários das regiões visitadas (...)

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