Planejando a Mudança no Ensino Fundamental:
Como incluir um aluno



Diniz Aguillar





Uma organização educacional é uma construção humana inteligente com base lógica, racional, mas também com componentes emocionais, pela intenção explícita de se alcançar um objetivo de repassar conhecimentos. Essa construção, segundo Motta, com ação integrada, se torna efetiva á partir de seus membros, principalmente quando existe integração de personalidades, com os valores e concepções do mundo, influenciando as mudanças na realidade organizacional,
Várias organizações educacionais de ensino privado fundamental começam a definir suas mudanças, através de uma intenção estratégica, desenvolvida pela sua direção, baseada nas deliberações e decisões de profissionais envolvidos nesta reestruturação planejada. Esta mudança no Ensino Fundamental, com a inclusão de alunos que necessitam de acompanhamento especializado nas questões comportamentais e psicológicas, principalmente nas escolas privadas de Porto Alegre, ainda é uma vontade, que não se materializou.
Uma escola privada, com toda a sua estrutura, e recursos humanos não consegue incluir um aluno, que necessita de um acompanhamento especial, em função de sua baixa concentração e pouca maturidade. Isso acontece em Porto Alegre, onde o Sindicato de classe das escolas particulares comunica que seu foco é a inclusão dos alunos.

Logo, existe uma diferença entre a intenção das entidades corporativas e a atuação das organizações educacionais, gerada por critérios gerenciais ou administração distanciada da realidade atual. A definição estratégica de incluir um aluno no ensino fundamental privado deveria ser uma meta conjunta tomada pelos administradores, professores e funcionários, e não uma definição de comunicação voltada preferencialmente para mostrar uma imagem corporativa.

Neste momento, a Prefeitura de Porto Alegre, avançou mais que as escolas privadas de Porto Alegre, na inovação da administração educacional, para incluir alunos no ensino fundamental. A intenção de incluir alunos com alguma dificuldade de aprendizado, de convívio em grupo ou baixa concentração, tem que ser um objetivo importante das escolas privadas de Porto Alegre, imediatamente.

Ter pessoas para acompanhar estes alunos de uma maneira diferenciada, acompanhar atividades com profissionais específicos e integrar pais e alunos num projeto de inclusão educacional, é hoje visto somente na escola pública municipal de Porto Alegre, de maneira clara e objetiva.
Será que as escolas privadas vão mudar rapidamente?