Planejamento Estratégico

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

 

Camila Tondolo Xavier[1]

Carine Maganhã[2]

Juliana Martins Brum[3]

Vanusa Marques[4]

Luciano Maso[5]

 

RESUMO

 

O presente trabalho tem por objetivo estudar a importância do planejamento estratégico para a empresa, com a finalidade de apresentar os benefícios que essa ferramenta proporciona no desempenho da organização. Através da estratégia as empresas podem ter uma noção clara de como está o andamento da sua organização. Utilizando o auxílio do Balanced Scorecard as empresas possuem um maior controle no processo de tomada de decisões. Após definidas as metas a próxima etapa é a implementação.

Palavras-chave: Planejamento – Estratégia – Implementação.

 

INTRODUÇÃO

 

Na atual realidade econômica as empresas devem se preocupar com a competitividade existente entre as organizações, onde seus gestores devem estar preparados e capacitados para a tomada de decisões.

O trabalho mostra inicialmente como as empresas se organizam para definir o caminho a ser tomado, aproveitando as oportunidades e defendendo-se dos contratempos que o ambiente externo e interno apresentam.

Para se manter no mercado competitivo as empresas utilizam de estratégias onde são definidas metas e objetivos fazendo com que a empresa cresça e se desenvolva economiçamente.

Dando continuidade ao processo a implementação deve ser considerado como uma série de atividades cujos resultados configurarão e guiarão a estratégia, estando sempre aberto para sugestões e reajustar o seu rumo, que implicam e mudanças e na maneira de encarar as oportunidades e a ameaça do futuro.

1. 1.    PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO       

 

O processo de planejar é uma ferramenta que vem sendo utilizada pelos administradores, que permite dar um rumo certo para as organizações, possibilitando fornecer uma visão de futuro, definir uma direção, aproveitar as oportunidades, e assim defender-se contra os riscos.

No mundo atual a concorrência acirrada leva as empresas a buscarem um diferencial.

“O primeiro ponto de concentração no direcionamento estratégico é uma avaliação da competitividade da organização. Entende-se, classicamente, como competitividade, o resultado de uma disputa da instituição em confronto com seus concorrentes na busca da preferência do seu público-alvo ou do seu mercado”. Costa (2006, p. 55)

 

Segundo Lacombe; Heilborn (2008) o planejamento estratégico menciona-se ao planejamento sistêmico das metas de longo prazo e dos meios disponíveis para alcançá-los, considerando tanto o aspecto internos como o ambiente externo da empresa. Visando acima de tudo em definir as ações certas para se chegar aonde se deseja, destacando em fazer a coisa certa.

Para Fernandes; Berton (2005) o planejamento estratégico procura sistematizar o pensamento estratégico, pois formaliza processos e procedimentos para que a empresa possa ter conhecimento dos caminhos que deve seguir, embora o planejamento venha se transformar em uma reflexão que orienta o pensamento estratégico.

Lacombe; Heilborn (2008) ressaltam que o planejamento estratégico deve responder a pergunta qual é o nosso negócio e como deveria sê-lo, para então definir os rumos do negócio, pois para os autores o planejamento estratégico inicia-se pelo topo da hierarquia.

Percebe-se que apesar dos conceitos básicos forem os mesmos, o planejamento estratégico deve ser feito sob medida para cada empresa.

Conforme Silva (1997) as grandes empresas por enfrentarem mais mudanças do meio ambiente, preferem o processo de planejamento estratégico, consistindo na escolha certa da estratégica para enfrentar.

O mesmo autor ressalta que o planejamento estratégico vem sendo substituído pelo direcionamento estratégico, que exige a participação de todos sem distinção de cargos.  

“Direcionamento estratégico... Permite selecionar as prioridades em função da gravidade dos problemas enfrentados pela organização e estabelecer uma sequência lógica nos processos de intervenção”. Costa (2006, p. 55)

De acordo com Montana; Charnov (2003) o planejamento estratégico abrange as questões mais gerais, analisando o ambiente externo assegurando que a abordagem seja real, determinando uma direção ampla e geral da organização.

Os autores lembram ainda que o planejamento estratégico requer um longo período de adaptação entre o início e os resultados, considerando o futuro em termos da missão da organização, pois o planejamento exige tempo e esforço.

Para Lacombe; Heilborn (2008) o conceito de planejamento estratégico está vinculada ao da eficácia, ou seja, fazer aquilo que e necessário ser feito para atingir os resultados que sejam validos para a empresa.

Nota-se que o planejamento estratégico é um método gerencial que estabelece a direção ser seguida pela empresa, pois se não planejar no presente, a empresa não terá condições de implantar o que se deseja no futuro.

1. 2.    ESTRATÉGIA

 

No atual cenário econômico as empresas se preocupam em como organizar as funções dentro da organização, dando a ela sustentabilidade necessária para se manter no mercado competitivo. Por isso, a estratégica tornou-se um fator relevante no que diz respeito ao planejamento estratégico, pois é através da análise do ambiente externo, das definições dos objetivos e das metas que a empresa começa a se desenvolver e crescer economicamente no mercado.

Para Ansoff; Mcdonnell (1993) estratégia “é um conjunto de regras de tomada de decisões para a orientação do comportamento de uma organização”. Aonde a estratégia vem a ser uma ferramenta potencialmente poderosa para lidar com as condições de mudança que cercam as empresas no mundo de hoje.

Segundo Person; Culligan (2000) existem sete principais estratégicas que direcionam o sucesso de uma organização. Estratégia de produtos e serviços, de marketing, crescimento, estratégicas financeiras, organizacionais, pessoais e de relação pública.

Nota-se que a empresa através dessas estratégicas consegue ter uma noção de como está caminhando a sua empresa, se os produtos estão satisfazendo os seus clientes, se a mesma está preparada para continuar se desenvolvimento. Ou seja, consegue definir quais são os seus objetivos, seu ponto forte ou fraco sempre analisando o ambiente externo e interno fazendo com que a organização se estruture para abranger o negócio.

As análises dos fatores internos e externos são uma ferramenta útil para entender a situação global da organização. De acordo com Certo; Peter (1993) esta abordagem tenta equilibrar os pontos fortes e fracos internos de uma organização com as oportunidades e riscos que o ambiente externo apresenta.

A estratégia também é importante para o desenvolvimento e crescimento da empresa, pois através da definição de uma estratégia clara que os gestores saberão quais iniciativas podem ser aceitas e quais podem ser rejeitadas. As empresas devem estar cientes que através dessas informações é que vai ser tomada as decisões, como fala Ansoff; Mcdonnell (1993) as organizações carecem destas informações sobre si própria, sobre o ambiente em que estão e também não possuem talentos de gestão que são capazes de formular estratégias importantes e eficazes.

2.1  Balanced Scorecard

As empresas podem utilizar as informações sobre si e criar estratégicas eficazes através de uma ferramenta muito útil que vem sendo muito empregada nas mais diversas organizações que é o balanced scorecard, que se destaca por ter um controle maior no processo das organizações.

As organizações focadas na estratégia usam o balanced scorecard para inserir a estratégia no centro dos processos gerenciais. Essa nova ferramenta representa uma contribuição sem igual ao descrever a estratégia de maneira consistente e criativa (Kaplan; Norton, 2000).

Conforme Fernandes; Berton (2005) o Balanced Scored é uma ferramenta que permite ter uma visão coerente de medidas de desempenho da empresa, nas quais possuem missões inspiradoras fornecendo a motivação de seus funcionários.

O balanced scorecard é um modelo de administração que vai permitir um melhor entendimento das organizações em relação à maximização dos resultados e gatos bem como os processos internos de desempenho e crescimento ao longo de sua existência, e também de clientes. Conforme Kaplan; Norton (2000) o balanced scorecard ajuda as organizações a determinar a magnitude e o mix de gastos do orçamento estratégico.

            Assim, através do balanced scorecard os gestores podem ter uma visão integrada e balanceada da organização, pois ele fornece os principais dados para conseguir criar estratégicas claras e eficazes para seu desenvolvimento e também pode ser feito um fedback de como esta a desempenho da empresa.

3. IMPLEMENTAÇÃO DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

 

Após a empresa decidir a direção certa que ira seguir, os seus objetivos, o planejamento do plano estratégico chegou hora de implementar. “A implementação é o processo de por em prática o plano, ou seja fazer com que aconteça aquilo que foi pensado no plano” Fischmann; Almeida (1991, p.29).

 Para um bom resultado na implementação do planejamento é necessário que haja compreensão e possibilidade de execução de todos da organização. Segundo Oliveira, Prado e Silva (2005), é preciso que as decisões sejam detalhadas através de um conjunto de políticas administrativas ou diretrizes, elaboração de programas,planejamento dos recursos e sistemas administrativos e operacionais.

 Na mesma linha de raciocínio Maximiano (1995 pg.205) na elaboração de um plano, a previsão dos meios de execução estabelece os diferentes tipos de recursos que serão necessários. Na avaliação da qualidade e viabilidade de um plano, a coerência entre esses recursos e objetivos deve ser levada em conta.

As empresas devem também estar atentas no controle de execução deste plano, saber realmente se o objetivo está sendo atingido, se estão no caminho certo, conforme destaca Maximiano (1995) as empresas devem ter em mentes algumas perguntas, como está o andamento e a execução do plano, como as informações vão ser apresentadas, quem vai receber estas informações e o que vai ser feito com elas.

Dmicas que se relacionem com o meio ambiente, abrangendo a exploraçliaçAmbiental possui muitos significados e usos, podendo su

Conclusão

 

Com o avanço da tecnologia as mudanças são inevitáveis e com isso a grande quantidade informações é cada vez mais freqüente no dia-a-dia das organizações.

Cabe a empresa recorrer as ferramentas que possam auxiliar na gestão, aplicando adequadamente os recursos que dispõe. O planejamento estratégico é uma das formas de melhorar o desempenho das organizações, tornando-a competitiva, utilizando uma aplicação correta de recursos e avaliação das ações implementadas minimizando assim futuros riscos.

Percebe-se que o Planejamento Estratégico ajuda o gestor a estabelecer o caminho que a empresa deseja seguir, através das definições das estratégias e metas que a empresa planejou, auxiliando na tomada de decisões, visando alcançar o objetivo final da empresa.

Sendo assim, os objetivos só serão alcançados se o Planejamento for executado de forma que seja acessível ao entendimento de todos. E para que isso ocorra a elaboração deve ter coerência entre os recursos e objetivos, sendo explanados de forma clara.

Referências

 

ANSOFF, H. Igor; McDONNELL Edward J. Implantando a Administração Estratégica. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 1993.

 

PARSON, Mary Jean; CULLIGAN, Matthew J..Planejamento de Volta as Origens. 4ª ed. Cidade: Best Seller, 2000.

CERTO, Samuel C.; PETER; J. Paul. Administração Estratégica: Planejamento e Implantação da Estrategica. Edição. São Paulo: Makron Books, 1993.

KAPLAN, Robert S.; NORTON, David P. Organização Orientada para a Estratégia: Como as empresas que adotam o balanced scorecard prosperam no novo ambiente de negócios. 3ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2000.

MONTANA, Patrick J.; CHARNOV, Bruce H. Administração. 2ª ed. São Paulo: Saraiva, 2003.

SILVA, Adelphino Teixeira da. Administração e Controle. 10ª  ed. São Paulo: Atlas, 1997.

FERNANDES, Bruno Henrique Rocha; BERTON, Luiz Hamilton. Administração Estratégica. 1ª ed. São Paulo: Saraiva, 2005.

LACOMBE, Francisco; HEILBORN Gilberto. Administração: princípios e tendências. 2ª ed. São Paulo: Saraiva, 2008.

COSTA, Eliezer Arantes da. Gestão Estratégica. 1ª ed. São Paulo: Saraiva, 2006.