Professora: Ângela Maria Gomes
Alba Denise Campolina
Carla Rosele de Almeida Santos
Cora Carolina da Costa Munt
Emerson Moniz Barretto de Menezes
Fernanda de Souza Maia
Herbet Fontoura de Castro
Lara Cotta Amaral
Lívia Fortunato de Castro
Lívia Peres Carneiro de Mendonça
Luis Felipe Ferreira Fagundes
Nathália Luiza Fonseca
Ricardo Adalberto de Carvalho
Talita Marielle da Silva Rocha
Vinícius Tadeu Silva de Almeida

1. INTRODUÇÃO

O crescimento das cidades ao longo da história demonstra, no geral, duas realidades bem contrastantes: de um lado está a cidade propriamente planejada, desenhada para atender as necessidades da população; do outro lado se encontra uma grande parcela da população que vive sem as mínimas condições de habitabilidade. É exatamente isso o que se vê na cidade de Belo Horizonte, em Minas Gerais, um município caracterizado pela grande quantidade de contrastes observados. Este trabalho procura apresentar o desenvolvimento de um estudo de caso da Bacia do chamado "Córrego do Cercadinho", local onde é possível identificar esta nova configuração de uso e ocupação dentro das cidades. Todo este estudo é resultante de um trabalho de campo realizado pelos alunos do curso de pós graduação em Gestão Ambiental e Geoprocessamento do Centro Universitário de Belo Horizonte UNI-BH, sob orientação da professora Ângela Gomes, sendo a saída de campo realizada no dia 19 de Março de 2011.
A importância desse trabalho consiste no levantamento e na caracterização dos meios biótico, abiótico e sócio-econômico da bacia, destacando-se as potencialidades naturais da área, os impactos causados pelo processo de urbanização e os riscos ambientais que essa área pode trazer, tanto para a região quanto para a população local. Dessa forma, a questão central deste trabalho é levantar alguns questionamentos acerca do uso e ocupação da área de estudo, a fim de compreender, a partir do processo histórico de ocupação, aspectos relevantes de sua realidade. Cabe ressaltar ainda que a área de estudo caracteriza-se como Área de Preservação Permanente (APP), sendo, porém, alguns aspectos de sua ocupação impulsionados pelo mercado imobiliário, desrespeitando a legislação ambiental. Este processo é percebido ao longo do curso do córrego desde a montante até a jusante, com níveis de intervenção mais elevados na área de várzea do mesmo.