Os piscinões como são conhecidos popularmente são grandes áreas que recebem todo o excesso de água das tubulações da cidade, auxiliando o controle de cheias.

Além de ser um instrumento fundamental para a cidade evitar alagamentos, os piscionões em certos casos podem ser utilizados para tratar a poluição carregada na água.

Presentes em São Paulo desde 1994 os piscinões desempenham um papel fundamental no controle de enchentes da capital metropolitana, que só nos últimos 07 anos, sofreram com aproximadamente 09 mil enchentes e com prejuízos de mais de R$ 700 milhões por ano.

Nota-se que todos os piscinões são instalados em áreas com grandes incidências de chuva, já que, o piscinão funciona como uma grande bacia que coleta a água e quando é possível despeja novamente para as tubulações e esgoto.

Além disso, todas as obras dos piscinões são planejadas de acordo com o espaço disponível para aplicar na construção, tendo em vista que existe a preferência de construir piscinões grandes com pouca profundidade.

O custo dos piscinões é baseado em suas áreas de cobertura e sua profundidade. De acordo com o site Infraestrutura Urbana os valores aplicados nas construções com grandes profundidades tem custos mais elevados, além de terem custos mais altos em sua manutenção.

A manutenção dos piscinões também refletem grandes custos para as prefeituras de São Paulo, é necessário realizar o desentupimento e limpeza dos piscionões frequentemente para garantir que nas épocas de chuva o piscinão esteja apto a receber todo o fluxo de água existente.

Aproximadamente 10% do orçamento destinado anualmente para os piscinões são utilizados na manutenção, realizada por Desentupidoras em São Paulo, normalmente, feitas pela própria prefeitura de São Paulo.

Os problemas com enchentes estão longe da solução em São Paulo, mesmo com todo o investimento relacionado a construção de novos piscinões as construções ainda não conseguem suprir as necessidades que a cidade apresenta.