PESQUISA E SEUS BENEFÍCIOS AO EDUCANDO E EDUCADOR

Segundo Demo (1999) a criatividade cientifica não convive com monopólios e proteções. Vive de mérito acadêmico aberto. A necessidade de progredir já não é mera opção, é a própria sobrevivência. Questionar e questionar-se é sua alma. O processo produtivo moderno exige empresários e trabalhadores críticos, autocríticos, dotados de capacidade de decisão, de avaliação de atualização constante. O confronto entre eles não pode ser camuflado.

Para o aluno a pesquisa é fundamental, pois possibilita ele se expressar mostrar suas qualidades e dificuldades dá à mesma capacidade de decisão de socialização e de contato com o material de estudos dando a ele a contextualização do teórico no pratico amplia sua visão de mero coadjuvante ou espectador para ser o ator principal, ou melhor, o criador. È correto afirmar também que o aluno ao pesquisar prática outras áreas das disciplinas escolares como: português com a escrita, interpretação de texto e relatórios matemática ou física com cálculos, tabelas e gráficos, artes com ilustrações e figuras enfim mostra que a pesquisa pode ser multidisciplinar. O conhecimento há tempos deixou de ser algo pronto e acabado daquela relação desgastada e impregnada de autoritarismo ideológico do ensino aprendizagem.

Em novos tempos são importantes novas ações assim a relação entre a aquisição e aquisitor do conhecimento é muito mais ampla o conhecimento é construído das relações preexistentes e das necessidades de solucionar problemas. Daí a relevante importância da pesquisa da problematizarão para que o estudante seja o pesquisador e crie maneiras de solucionar problemas reais e de relevância para ele o aprender só ocorre quando a interesses particulares. Neste caso as palavras de Demo (1999), parecem claro que “ensinar”, já não significa transferir pacotes sucateados, nem mesmo significa meramente repassar saber. Seu conteúdo correto é motivar processo emancipatório com base em saber critico criativo e atualizado e competente. Trata-se, não de cercear, temer, controlar a competência de quem “aprende”, mas de abrir-lhe a chance na dimensão maior possível. Não interessa o discípulo, mas o novo mestre. Entre professor e aluno não se estabelece apenas hierarquização verticalizada que divide papeis pela forma do  autoritarismo, mas sobre tudo confronto dialético.Este alimenta-se da realidade histórica formada por entidades concretas  que se relacionam de modo autônomo, como sujeitos sociais  plenos.

Com o professor ocorrem muitos ganhos, tais como: muda de rotina da aula fazendo em muitos casos ficar mais interessantes, torne as aulas desafiadoras tem maior forma de avaliar o aluno pela sua produtividade faz que o educando apresente espontaneamente suas qualidades e dificuldades, das condições de valorizar a bagagem cognitiva de mundo que cada individuo trás para a escola e que muitas vezes são suprimidas pelo autoritarismo escolar e por fim o mais importante em minha opinião como educador formar um indivíduo com capacidade de interpretação e interagir com plena capacidade com a sociedade.

Pode ser afirmado que o educador tem o ganho profissional, pois melhora suas capacidades e a valorização pessoal tendo em vista cumprindo os seus deveres sem falar da construção do conhecimento abandonando o modismo pronto e acabado e o desafiador porem animador construir interagir questionar.

Na disciplina de biologia uma área onde a interação com seres microscópios ou com fenômenos biológicos e físicos da natureza, que muitas vezes fica apenas na teoria é fundamental para o enriquecimento de ambos envolvidos. Pois proporciona o contato e a interação com o meio de pesquisas é como ler um bom livro em uma boa biblioteca tendo contato com a magia da escrita em papel, ou de ouvir a historia com do bom livro ser contada com dificuldade por alguém.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

HERNÁNDEZ, F. Transgressão e Mudança na educação: os projetos de trabalho. Trad. Jussara Haubert Rodrigues. Porto Alegre: Artmed, 1998.

KOCHE, José Carlos. Fundamento de metodologia científica: teoria da ciência prática da pesquisa. Petrópolis, Vozes, 1997..

WILLIAM Vesentini. Geografia Geral e do Brasil: Sociedade & Espaço 30º ed. São Paulo Àtica 1999   

FREIRE Paulo. Educação como Pratica da Liberdade 23º ed. Rio de Janeiro. Paz e Terra. 1999

DEMO Pedro. Pesquisa: Principio Cientifico e Educativo 13º ed. São Paulo. Cortez, 2006. 

DEMO Pedro. Desafios Moderno da Educação. 8º ed.. Vozes.Petrópolis, Rio de Janeiro 1999. 

DEMO Pedro. Educar pela Pesquisa. Autores Associados.Campinas São Paulo, 2005.