ALEDEMARA ANDRADE NOLETO

 

PESQUISA DE CAMPO-0RIENTAÇÃO EDUCACIONAL

 

 

 

 

 

 

Trabalho para obtenção de nota do semestre de 2013/2, da disciplina O.E.E.B. do curso de Lic. Plena em Pedagogia, ministrada pela Profª M.P.S.B. M. Turma PGM06S1.

 

 

 

 

 

 

 

Manaus-AM

20131

Centro Universitário do Norte – Uninorte

Laureate International Universities

 

 

 

 

ALEDEMARA ANDRADE NOLETO

 

 

 

 

 

PESQUISA DE CAMPO-0RIENTAÇÃO EDUCACIONAL

 

 

 

 

 

 

Manaus-AM

2013

Sumário

1-Introdução

2-Desenvolvimento

3-Considerações Finais

4-Referências Bibliográficas

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Manaus-AM

2103

Introdução

No relatório a seguir, constara uma entrevista com a Professora-Pedagoga da Escola E.O.B, onde a mesma irá de uma forma breve transmitir um pouco de seu conhecimento sobre a importância de um Orientador Educacional na escola, e de algumas atividades que ela como pedagoga realiza na instituição de ensino.

Na vida cotidiana de uma escola o O.E seria uma figura indispensável na ajuda do ensino-aprendizagem de um educando que passa por algum tipo de problema, e não consegue ter um aproveitamento com êxito nas atividades escolar. A figura de um orientador não é mais vista nas escolas, salvo de algumas, e talvez privadas, pois esse agora passa a ser em alguns casos substituídos por pedagogos sem especialização em O.E.

PESQUISA DE CAMPO-0RIENTAÇÃO EDUCACIONAL

No dia 24 de setembro de dois mil e treze estivemos na Escola Estadual O.B, entrevistando a Pedagoga da escola com formação em Psicopedagogia R.S, onde para compreender melhor o contexto da Orientação Educacional, fizemos mesmo a seguinte indagação, se a pedagoga sabia o quem vem a ser Orientação Educacional, após ter sido perguntado a mesma afirma que segundo ela o Orientador Educacional atua como mediador nas soluções de conflitos procurando da melhor forma orientar pais, alunos e a comunidade escolar.

Pode-se definir ou caracterizar o Or.E. como um profissional técnico da área de educação, que exerce uma profissão de apoio a pessoas e, portanto, de natureza assistencial.(GIACAGLIA;PENTEADO, 2010, p. 59).

O Orientador Educacional tem como função acompanhar o educando na sua trajetória escolar preparando o seu desenvolvimento pessoal e social, através de métodos e técnicas pedagógicas e psicológicas, para que essas possam a vim tomar suas decisões de maneira correta e aceitável na sociedade.

Segundo a pedagoga a função de um pedagogo que atua como Orientador educacional e orientando os alunos e principalmente a família na busca de soluções para os conflitos.

O trabalho pedagógico deve buscar intensamente o fortalecimento da educação,enquanto dimensão da pratica social global; do ensino enquanto atividade calcada na realidade objetiva de quem aprende, e da aprendizagem, enquanto processo pessoal e intransferível que acontece dentro de cada individuo, tendo em vista seu amadurecimento.(GRINSPUN, 2006, p. 95).

O pedagogo é um profissional capacitado para atuar em diversos níveis de ensino e no espaço escolar. Ele pode servi também de O.E em determinados casos, pois teve uma noção e estudou enquanto era acadêmico. Pode ser um braço direito do diretor para coordenar e administrar.

Na Escola Estadual O.B, segundo a pedagoga eles não estão com muitos projetos em relação a Orientação Educacional, atualmente é realizado somente o resgate dos alunos infrequentes.

O trabalho escolar já constituiu uma questão do trabalho. Um novo projeto político-pedagogico deve ser construído de forma a possibilitar, em um esforço coletivo...] (GRINSPUN, 2006, p.129).]

O Orientador Educacional tem por finalidade trabalhar as técnicas pedagógicas pessoais e sociais do aluno. Fazer trabalhos juntamente com a família do aluno para que possam chegar a um diagnostico positivo para o desenvolver do mesmo na sociedade.

No momento é quase impossível encontrar um orientador nas escolas para trabalhar a Orientação Vocacional, na Escola O.B, não é diferente, segundo a pedagoga não é trabalhada a Orientação Vocacional com os alunos.

“[...a expressão “Orientação Vocacional” é mais inclusiva que as demais, porque  denota que, na verdade, cada indivíduo se define por um projeto de vida...]”. (GIACAGLIA;PENTEADO, 2003, p. 112).

A implantação de um Orientador Vocacional nas escolas seria de suma importância, para ajudar os educando a escolher uma profissão no qual o mesmo se sinta bem e no futuro não venha a ter uma decepção profissional.

Na escola onde foi feita a pesquisa de campo, conforme relata a pedagoga, não existe um espaço especifico para atender os alunos que precisem de um acompanhamento de um Orientador Educacional.

Nessas condições, o aluno tem a quem recorrer quando defrontado com algum problema ou preocupação, faz falta, um SOE, ou pelo menos um orientador que o aluno saiba estar disponível nessas ocasiões e com o qual possa contar. (GIACAGLIA; PENTEADO, 2010, p. 82).

O aluno fica um tanto sem um apoio, uma pessoa a quem ele possa contar nas horas difíceis em sua vida escolar e até pessoal, pois muitos estão cheios de problemas cujas famílias nem sabe se existem. Esses alunos levam esses problemas pra dentro da sala de aula, e acabam se isolando ou sendo um aluno problema para a escola, por isso, um orientador seria essencial nessas horas em uma escola.

Segundo enfatiza a pedagoga não existe um tema especifico, e não se trabalha a Orientação Vocacional na escola a qual atua.

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Sem nenhuma assistência, os alunos tendem a escolher, com critérios fantasiosos, profissões da moda, acreditando que elas propiciarão excelente mercado de trabalho ou lhes propiciarão altos rendimentos. (GIACAGLIA;PENTEADO, 2003, p. 112).

Nos dias de hoje já não é fácil encontrar esse tipo de assistências nas escolas, os alunos ficam sem um apoio para suprir suas necessidades pessoal, social e profissional. As escolas estão precárias se virando apenas com os professores e pedagogos que não tem especialização em O.E.

Ao ser indagada sobre planejamento escolar a pedagoga afirma que o planejamento da escola é feito junto com os professores, a fim de buscar soluções que visam atender a necessidade da comunidade escolar.

O planejamento e a elaboração do plano escolar costumam ocorrer no final do ano letivo anterior ou no inicio do ano em questão, dependendo do calendário de cada escola, e deve contar com a participação de todos os profissionais que nela atuam, qualquer que seja o respectivo cargo ou função exercida. Portanto, cabe ao Or.E., como os demais membros daquela escola, participar do projeto de planejamento, não apenas no que se refere às suas atribuições privativas, mas também no que diz respeito a todos os aspectos e fase do mesmo.(GIACAGLIA;PENTEADO, 2003, P.15).

O planejamento é importante pra tudo na vida, principalmente na escola, pois é através dele que o professor, o O.E, o pedagogo, ou seja, o corpo acadêmico se baseia na hora de tomar suas decisões.. Sem um planejamento escolar o professor fica sem noção de como aplicar suas aulas, e em que objetivo pretende chegar.

Na Escola Estadual O.B, as ocorrências envolvendo os alunos são registradas em um livro tido como “livro de ocorrência”, após isso, chama se  o responsável do aluno afim de colocar o problema em foco, afirma a pedagoga da instituição de ensino.

Em relação ao registro de dados, o uso da agenda é fundamental. Nela, serão marcados os eventos previstos - reuniões, entrevistas, palestras, atendimentos, etc. - e serão indicados os que não foram realizados e a razão para isso, serão também registradas todas as ocorrências imprevistas ou não agendadas. (GIACAGLIA;PENTEADO, 2003, p. 34)

Toda ocorrência deveria ser registrada em uma agenda, ou relatório, para que o O.E possa depois verificar como está sendo o desenvolvimento do aluno. Se o mesmo está progredindo, está tendo um resultado satisfatório. 

Segundo relata a pedagoga, a escola não possui formulários para registrar essas ocorrências, somente um livro de ocorrência por turno.

Se não for possível redigir tal relatório para todos os alunos, este será feito apenas para alguns deles, quando surgir a necessidade. (GIACAGLIA;PENTEADO, 2003, p. 41).

Seria importante se cada escola possuísse um formulário para cada aluno, pois como não a mais a presença de um O.E. nas escolas, os registros de ocorrências ficariam contidos nos formulários, e se a escola ou pedagogo viessem a precisar saber da conduta do discente, estaria  contida no formulário.

Conforme afirma a pedagoga da escola, o professor que atua como orientador e apoio pedagógico tem formação em pedagogia.

Os cursos de pedagogia podem oferecer várias opções de habilitação, e os alunos desse curso escolhe uma dela. (GIACAGLIA;PENTEADO, 2010, p. 59).

O pedagogo é um profissional capacitado para atuar em diversos níveis de ensino e no espaço escolar como um todo. Ele pode servi também de Orientador Educacional em determinados casos, pois teve uma noção e estudou enquanto era acadêmico. Pode ser um braço direito do diretor para coordenar e administrar.

Conforme relata a pedagoga da escola os maiores problemas enfrentado por ela na escola, em relação aos estudantes, é a agressividade, a falta de companheirismo por parte dos pais e ausência da família em relação aos filhos.

Sabe-se que, em educação, é bastante prejudicial a existência de conflitos de orientação por parte daqueles que educam, embora essa situação não seja nada incomum, tanto entre os próprios pais como também entre esses e a escola. (GIACAGLIA;PENTEADO, 2003, p. 57).

Nas escolas existem muitos alunos com problemas familiares, e muitas vezes cabem ao professor e ao corpo acadêmico ajudar esse aluno, ou pelo menos tentar. Alunos com dificuldades na aprendizagem, nos relacionamentos com os colegas, e até mesmo com o professor.

Mais como ajudar esse aluno? Tem que haver a participação positiva da família, um comprometimento dos pais para com o ensino-aprendizagem desse educando.

Indagada sobre como seria feito seu plano de ação e com quem, a pedagoga resalta que todos os professores realizam o planejamento orientado pelo pedagogo da escola.

É condição essencial para o índice de qualquer planejamento que todos os participantes estejam informados sobre os objetivos relacionados às atividades a serem desenvolvidas...] (GACAGLIA;PENTEADO, 2003, p. 15).

O pedagogo assim como os professores deve ter seu plano de aula, e ambos precisam sim compartilha-los para que possam a vir a ter ciência do que ocorre na escola e em sala de aula, os objetivos que ambos pretendem chegar.

Segundo afirma a pedagoga da escola onde foi feita a pesquisa de campo, que o planejamento anual feito em sua escola com a presença de toda a comunidade acadêmica.

Da mesma forma como hoje já se aceita que em todas as escolas deve haver um planejamento anual envolvendo toda a vida escolar de cada uma delas, deve haver também um planejamento anual para as atividades do O.E.(GIACAGLIA;PENTEADO, 2010, p. 55).

O planejamento anual deve ser feito pelo corpo acadêmico da escola e segue um calendário, o chamado calendário acadêmico, onde todos possam participar e opinar nas atividades a serem desenvolvidas na escola.

Segundo a pedagoga, não só ela mais como toda a comunidade escolar participa do PPP da escola, e que a Orientação Educacional é atendida no PPP e esta expressa na inclusão, valores e metodologia da escola.

A participação da Orientação Educacional no projeto político-pedagogico da escola é um trabalho de parceria, de colaboração. Ela, a Orientação, faz parte da construção coletiva desse projeto, portanto, dele participa questionando, discutindo, refletindo e buscando soluções plausíveis para a realidade existente. (GRINSPUN, 2006, p. 97).

A escola tem objetivos a alcançar e metas para cumprir, por isso a Orientação Educacional está atendida no PPP, mesmo que esta não seja priorizada. A escola visa a formar cidadãos consciente, responsáveis e críticos. E tudo que envolve melhorias faz parte do projeto político-pedagogico da escola.

De acordo com a pedagoga da escola pesquisada o papel do orientador nas escolas dos dias atuais, é de que o Orientador educacional precisa ter seu espaço dentro da escola, pois atualmente estes são sobrecarregados com outras demandas, e por isso não realizam seus trabalhos de forma proveitosa.

[...à necessidade da Orientação Educacional, no contexto atual, na medida em que ela possa nos ajudar – e muito – a pensar, refletir, analisar esse contexto partindo do cotidiano local, caminhando para a analise do cotidiano global. (GRINSPUN, 2006, p. 171).

Todas as escolas sendo publicas ou privadas deveriam ter um Orientador Educacional, pois a muitos alunos com problemas, e o pedagogo e professores não conseguem resolver ou amenizar, pelo fato de não poderem dar atenção devida para aquele aluno, e para a família. Um Orientador Educacional poderia ouvir esse aluno e chegar a uma exata conclusão sobre como poder ajudar esse educando.

Considerações Finais

 

Este relatório foi feito baseando-se nas resposta da pedagoga da Escola E. O.B. A Pedagoga R.S nos recebeu muito bem, e nos tirou muitas dúvidas sobre a Orientação Educacional e Vocacional. A pedagoga usou muito o seu lado profissional para falar do ensino, do valor e da grande importância de um orientador em uma escola, bom no mas espero que este relatório tenha passado uma ótima informação sobre pedagogia, filosofia e psicologia que se deve ter um Orientador Educacional.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Referências Bibliográficas

GIACACLIA, Lia Renata Angeline; PENTEADO, Wilma Millan Alves. Orientação Educacional na Pratica: princípios, histórico, legislação, técnicas e instrumentos. 6º Ed. São Paulo: Cengace, 2010.

GIACACLIA, Lia Renata Angeline; PENTEADO, Wilma Millan Alves. Orientação Educacional na Pratica: princípios, técnicas e instrumentos. 4º Ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003.

GRINSPUN, Mírian P.S.Z,. Orientação Educacional: conflitos de paradigmas e alternativas para a escola – 3º Ed. – São Paulo: Cortez, 2006.