Se uma pessoa não estiver disposta a trabalhar, poderá encontrar infinitas desculpas para não fazê-lo.

 

A preguiça é mais perigosa do que um leão. Quanto menos o preguiçoso faz, menos quer fazer e mais inútil se torna.

 

Para superar a preguiça, devem ser dados alguns pequenos passos em direção à mudança:

 

É necessário estabelecer uma meta concreta e realista, verificar quais são os passos necessários para alcançá-la e seguí-los.

 

Deve-se orar, pedindo a Deus força e persistência. Para que as desculpas não tornem alguém inútil, é necessário parar de dar desculpas vãs.

 

O Livro Provérbios deixa claro que a diligência – estar disposto a trabalhar arduamente e a fazer o melhor em qualquer trabalho que lhe é dado – é uma parte vital de um viver sábio.

 

Trabalhamos arduamente não para nos tornarmos ricos, famosos ou admirados (embora estes possam ser subprodutos desta atitude), mas para servir a Deus com o melhor de nós durante a nossa vida.

 

Veja as comparações que encontramos em Provérbios de Salomão, filho de Davi:

 

Os diligentes tornam-se ricos e os preguiçosos empobrecem logo;

 

Os diligentes cedo juntam suas colheitas enquanto os preguiçosos dormem durante a colheita;

 

Os diligentes são prósperos, o seu trabalho árduo traz recompensas como retorno e poderão se tornar  líderes, enquanto os preguiçosos  são ociosos e poderão se tornar escravos;

 

Os diligentes fazem bom uso dos recursos, enquanto os preguiçosos desperdiçam bons recursos;

 

Os diligentes ficam satisfeitos, alcançam lucros, enquanto os preguiçosos querem muito, mas alcançam pouco e experimentam a pobreza;

 

Os diligentes têm um caminho fácil, mas os preguiçosos têm dificuldades por toda a vida, são como aqueles que destroem, passam  fome, não se alimentam, não lavrarão na estação própria;

 

Os diligentes permanecem acordados e têm comida para guardar, fazem planos cuidadosos, mas, os preguiçosos preocupam-se apenas em dormir e acabam empobrecendo, pegam atalhos precipitados, amam o prazer e se tornam pobres;

 

Os diligentes amam ofertar, dar, enquanto os preguiçosos desejam muitas coisas, mas se recusam a trabalhar por elas, arranjam muitas desculpas para não trabalhar, para não ofertar;

 

Os diligentes colhem com abundância por causa de seu trabalho árduo, enquanto os preguiçosos  experimentam a pobreza por causa da preguiça.

 

Quem nunca pensou em desistir da vida cristã?

 

Provavelmente em muitos momentos de nossa frágil caminhada cristã nossa mente tenha sido assaltada pela vontade de deixar tudo para trás e  abandonar o que construímos e cremos.

 

Impulsos promovidos pelo pecado e pela teimosa humanidade que invade os pensamentos e os dias de homens e mulheres sujeitos ao desânimo e a apatia.

 

Sabedor desta condição humana é que Jesus fala aos seus discípulos. Sua palavra é fortalecedora. Sem rodeios e com tamanha objetividade, Ele nos convida à perseverança.

 

Somente na permanência haverá salvação. Sem retrocessos ou constantes recaídas, somos incentivados pelo Espírito a permanecer, quando muitos já desistiram; a acreditar, quando tantos entregaram os pontos e ficaram no meio do caminho.

 

É evidente que o Senhor Jesus enfrentou diversos e tremendos obstáculos.

 

Desde o seu nascimento até a sua morte, Ele não desistiu. Antes, foi obediente ao Pai e, impulsionado pela oração, conseguiu cumprir os objetivos que lhe foram propostos pelos céus.

 

Se o seu coração está impregnado de razões para desistir, gostaria de incentivá-lo a olhar para Jesus. Ele é o autor e consumador de nossa fé (Hebreus 12.2) e o Alfa e o Ômega (Apocalipse 1.8).

 

É certo que se Ele começou uma excelente obra em nós, irá terminá-la.

 

Por tudo isto, permaneça firme.  Aproxime-se do Senhor, continue em frente e você verá que vale à pena perseverar.

 

Meus caros, O Nosso Senhor Jesus Cristo enquanto estava na terra pregando, quase não teve tempo para descansar, não consta da Bíblia, mas, não é pecado imaginar que enquanto descansava havia multidão de pessoas se acotovelando,  à sua espera.

 

Além do mais,  não nos consta que Ele tenha tirado “férias” e nem tampouco tira agora, pois, como sabemos está assentado à direita do Pai e intercede por nós durante as  24 horas.

 

Portanto, sigamos o exemplo  e mantenhamo-nos sempre diligentes.

 

Posso ouvir um amém!

 

Fonte: Deão Sérgio Andrade - Catedral Anglicana da Santíssima Trindade - Recife – PE

 

João Placoná - Presbítero - Professor de Teologia - Palestrante Evangélico - Articulista