Periguete, uma origem duvidosa: jeito de se vestir estilo, ou personalidade?
Publicado em 09 de junho de 2012 por ERLON CAZUMBÁ CARDOSO
“Tudo não passa de uma cópia, ao menos da mente da memória!”
(Gnoseologia de Platão.)
KITSCH?!1 Não, este artigo com fins de estudo2 – duma forma artística, apresentará uma proposta a estirpe e, a evolução da palavra. Diante da questão seria inconteste afastar o termo já presente, do vindouro. Onde, perigo, o “já existente” e get, inicialmente, o vindouro. De acordo com o propósito, traduzindo-se do inglês get, pode ser definido como: adquirir, pegar, conseguir, ter, receber, etc. Especificamente, com relação ao vocábulo periguete, há quem diga que o mesmo fosse originado do inglês “girl pretty”, quer dizer, “garota bonita”. No entanto, isso existe? S.m.j., todos nós somos bonitos a depender da forma de se portar e se comportar. Talvez pelo atributo, em tese, a origem é duvidosa –, quiçá no Estado da Bahia, cidade de São Salvador, entre os anos de 2007-2010. Não obstante, outros defendem a conexão das palavras: “girl” mais “perigo”, com uma combinação, melhor, argumentada – contudo, com uma pronúncia um tanto divergente. Mesmo fazendo parte de arcabouços extraídos da internet, ao certo: periguete, não é prostituição. Comprovando tal dissimilitude, mais antes, esclarecendo que sociologicamente, ambas as parte, não devemos discriminar. Os profissionais do sexo tiveram as suas atividades reconhecidas pelo próprio Ministério do Trabalho e Emprego, com a inclusão da Classificação Brasileira de Ocupações – CBO, nº 5198-05, em sua lista de profissões.
Então, com a idéia no início da introdução que une perigo a get. A final se for conjugar [peri + gueet]. De modo que, no português: [peri] de perigo, mais [get] do inglês (E.U.A) que, pronunciadamente, é igual a [gueet]. Será fácil perceber, igualmente, uma expressão com todas as possibilidades de conversão. Como se não bastasse, “descartando-se” o fator determinante [peri] e, examinando-se o verbo abaixo sublinhado ut supra substantivado como [get]. Apenas, com isto ratificaremos toda a questão, pela simples faculdade que temos, em: adquirir: onde, por extensão é “contrair” e, o mesmo que, “assumir compromisso”. Assim sendo, no que se refere à acepção stricto sensu, exclusivamente, direcionada ao substantivo feminino (S.f) será extinta; e, o termo que atualmente caracteriza o significado da palavra, sendo este, perigo (o atributo duvidoso), consequentemente, terá o sujeito léxico ocultado, por exemplo, vejamos à equação: onde, se lê: (S.f + perigo); leia-se: (...)