Pensando em Veblen seria pensar na origem histórica da monarquia, nas famílias poderosa imperiais de hoje, ou para ser mais claro, somos transportados à era paleolítica, neolítica, antiguidade e idade media, então, teremos um passado de heróis que eram os patriarcas investidos de proezas divinas, e, reconhecidamente como sacerdotes que, tendo várias esposas, concubinas e escravas, multiplicavam os filhos, então, os mesmos repetiam as ações patriarcais. No decorrer dos tempos um grande clã era formado, então, entraram na era neolítica gerando fascinação sobre os dominados escravizados ou sobre povos que eram espoliados, roubados e saqueados. Diante do avanço destes grupos que subjetivavam os fenômenos da natureza e se revelando interpretes das vozes poéticas dos deuses que assumiam formas nos elementos naturais, segundo eles, despertavam nos desamparados, os conceitos de que eram eles filhos dos deuses, por causa das muitas proezas que faziam sobre a terra na acumulação de riquezas por meio de confiscos; depois por vias racionais impuseram leis tributárias como forma de legalização das ações tomadas anteriormente. Dentro deste processo histórico havia grupos que temendo os bárbaros, buscavam refúgios nestas famílias, agora, em troca, pela proteção recebida se convertiam em servos, porém, veio à inclusão social seletiva que deu origem as classes nobres, após perceberem as necessidades particulares que sustentaria o ócio conspícuo dos pensadores autodidatas que a si mesmo se fizeram professores ou estudiosos do seu tempo, que redundou na educação institucionalizada condicionando o ser psiquicamente a um reprodutor do conhecimento em tempos posteriores, e até hoje. Com a inclusão social dos dominados se buscou antes os mais talentosos a ocuparem funções diversas, então, os homens reconhecidos como heróis das proezas pelas conquistas que faziam, passaram a ser vistos como objetos de valor pelas coisas que possuíam, industrializavam ou compravam para manutenção do status, que deu voz ao capitalismo histórico que culminou com a queda das monarquias, porque estas famílias geraram uma classe consumidora aos seus pés que, portanto, denominam-se burgueses da nova república. Conclusão: se perguntarem como nasceu a monarquia ou o Estado, podemos dizer que nasceu roubando em família e com a família, e, como nasceu o Vaticano? Com o espírito da inquisição ao encarnar o império romano sobre províncias herdadas com fim dos Césares. Agora quem disse que a Igreja católica é uma religião, não sabe o que é um Estado do antigo ócio conspícuo ou interpretes dos novos mitos, ídolos e crenças históricas primitivas.