Pensamentos de uma mulher incompreendida
Publicado em 19 de fevereiro de 2011 por Silvana Rosa dos Santos
Se digo que está no meu coração, você imagina que sou uma dessas tolas românticas da Idade Média que escorregou e se precipitou para fora da Linha do Tempo. E eu fico a imaginar se não sou mesmo uma Primata, enrolada nos cipós da sua ignorância. Mesmo quando o hálito fresco de suas doces palavras penetram meus ouvidos, ouço o farfalhar sutil das notas de uma canção fugaz ecoando dentro de minha alma solitária... Hesito, entre duvidosa e esperançosa, o desenrolar desse drama: você e eu. Se me afasto, me agarra e me puxa para seus braços. E eles são a prisão de meus medos e encantos. Me afogo nas sensações de agonia e enlevo que seus olhos incitam. Na luta para me encontrar, grito seu nome, este substantivo tão melodioso. Você está aqui e ali. E eu sou apenas uma mulher que renunciou a seu próprio coração na esperança de ganhar o seu, companheiro fiel, irmão gêmeo univitelino.
Fico a contemplar a noite, perdida de amor e sonhos... Meus pensamentos vagam, de forma linear e harmônica para encontrar refúgio na imagem surreal de seu rosto em lembranças.
Mas, se me perco na luz de teus olhos, suas palavras são mortíferos tiros de Baioneta. E me vejo Neanderthal, inclinada sob a humilhação de sua rejeição, abandonada sob as copas frondosas de belas árvores onde pastam "passivos" Tecodontes. E me situo na Linha do Tempo em que você me colocou: estou no Triássico!
Então você dança sobre meu coração sua canção das Estepes e, me faz sentir o frio de minha insignificância em sua vida. Se não somos destinados um para o outro, vou eu, mais uma vez para meu mundo Abissal à procura de algum ser que me entenda e me aceite como sou... Talvez, em algum esgoto, haja outro camundongo com mais sorte! Mas camundongo livre, que nunca se deixou fazer de cobaia de seus caprichos!
Fico a contemplar a noite, perdida de amor e sonhos... Meus pensamentos vagam, de forma linear e harmônica para encontrar refúgio na imagem surreal de seu rosto em lembranças.
Mas, se me perco na luz de teus olhos, suas palavras são mortíferos tiros de Baioneta. E me vejo Neanderthal, inclinada sob a humilhação de sua rejeição, abandonada sob as copas frondosas de belas árvores onde pastam "passivos" Tecodontes. E me situo na Linha do Tempo em que você me colocou: estou no Triássico!
Então você dança sobre meu coração sua canção das Estepes e, me faz sentir o frio de minha insignificância em sua vida. Se não somos destinados um para o outro, vou eu, mais uma vez para meu mundo Abissal à procura de algum ser que me entenda e me aceite como sou... Talvez, em algum esgoto, haja outro camundongo com mais sorte! Mas camundongo livre, que nunca se deixou fazer de cobaia de seus caprichos!