Pena de morte no Brasil, uma discussão precipitada.

       Há alguns dias atrás, vendo uma entrevista do Deputado Federal Jair bolsonaro, dada no programa do Jô Soares, onde se perguntou ao deputado sobre a eficácia da pena de morte,  (o Deputado é um ferrenho defensor desta pratica)pois para alguns estudiosos a pena não inibe de se cometer o crime, pois países que adotam esta pratica continuam tendo crimes, ele disse que os crimes realmente continuam acontecendo porem aqueles que sofreram esta pena capital não voltaram para cometer novos crimes.Diante desta afirmação concluímos que na verdade a pena de morte não é a formula mágica para se eliminar os crimes cometidos,o que realmente devemos discutir antes deste tema,são as  políticas adotadas que infelizmente são ineficazes como prevenção de crimes.

       O que realmente aconteceria no Brasil, seria uma solução paliativa, pois esta seria como um corpo que produz uma determinada doença e que a amputação destes membros correria,para que não voltasse a acontecer,o que na verdade deveria primeiro é cuidar para que este corpo não venha desenvolver doenças, com métodos preventivos,mais como o Homem é um ser dotado de livre arbítrio,infelizmente não podemos ser hipócrita e pensar que isso não venha acontecer,porem seria casos isolados.

        A sociedade infelizmente vem gerando seus criminosos por conta da ineficiência do Estado, pois seu papel fundamental é garantir a sociedade o bem estar, pois há um contrato entre sociedade e estado onde cada um deve fazer sua parte, deixamos de usar os nossos direitos naturais, outorgando ao estado a tutela do direito positivo, onde através de regras e condutas estabelecidas, com direitos de deveres, esta relação contratual é regida.

         A omissão tem sido o fator determinante desse aumento de criminalidade, o Estado tem infelizmente cumprido só alguma parte deste contrato, não podemos negar que o Estado através de leis e sanções tem tentado coibir e extirpar a criminalidade do meio social, entre tanto quanto a política publica de prevenção e reabilitação, estão aquém do que é esperado.

       

       Quando eu paro pra pensar sobre este assunto o que me vem a mente é o exemplo de sociedade/estado, como a relação de um home e uma mulher. A mulher seria a sociedade e o homem o estado.

       É uma relação onde, a sociedade (mãe) gera um criminoso, que foi fecundado pelo estado (pai ). Agora quais os meios que poderiam evitar isso?

1°anticoncepcional: Seria a forma de a sociedade se prevenir após  investidas  do estado,na geração ,dando  segurança a sociedade de não gerar (seus criminosos).exemplo: casos de erros judiciais que acabam favorecendo o criminoso,não lhe imputando os crimes cometidos

2°preservativos:   Forma que o estado teria de garantir a segurança da sociedade.  exemplo:políticas de prevenção

3°DIU: Forma da sociedade de evitar, após a investida do estado, a fecundação.

 Exemplo:A sociedade de combater as desigualdades sócias.

4° Pílula do dia seguinte: Após a falha, a sociedade teria a possibilidade de interromper este processo que poderia resultar numa gestação.

Exemplo: Denunciando crimes praticados, assim o estado poderá agir na prisão destes indivíduos, tirando da sociedade para que não venham cometer crimes.

5° Aborto: método usado para interromper de forma definitiva uma gestação:

Exemplo:

Como alguns querem, seria a pena de morte ou a prisão perpetua tirando da sociedade estes indivíduos, para que não venha causar mais danos a sociedade.

         Agora com a falha destes métodos e a geração sendo impossível de ser interrompida, entra a 6° passo que cabe ao Estado, é a de garantir a integridade destes indivíduos, e com isso posteriormente assim como em uma escola,dar a estes por meio de ações,a ressocializaçao ,uma capacitação,e a condição par que este individuo venha retornar assim como uma criança voltando da escola para casa ,feliz de voltar ao convívio dos seus pais.

        Diante disso  creio que como esta no titulo,devera ser o ultimo dialogo entre a sociedade e estado,pois muito se pode-se fazer e se deve-se fazer,para que num futuro a sociedade esteja mais madura para esta discussão,pois como se diz no dito popular,”Não será justo aqueles que julgam as pressas” por isso temo que esta discussão seja mais uma discussão no fervor da situação,uma resposta rápida,mais devemos tomar cuidado com os paliativos e hoje,digo hoje seria,esta solução estritamente paliativa.