Pedro Nava nasceu em Juiz de Fora em 5 de junho de 1903. Sua infância girou em torno de perdas (primeiramente do pai, e depois da avó). Essa marca Pedro Nava levará consigo por toda vida, é o que o torna um obcecado pela morte. Quando escreve, por exemplo, "O defunto", o poema mais incômodo como definiu Vinícius de Moraes, descreve a morte de um parente próximo que perdeu aos seis anos. Esse negativismo é o início da obsessão pela morte, pois para ele o falecido está ali, a nos lembrar de nosso próprio fim. Juiz de Fora, para ele, estava muito perto, dentro de sua memória. Talvez por isso tenha tornado-se principal memorialista nacional. Seu descritivismo vívido de lugares e pessoas o tornam um observador como um flâneur.

Sua produção foi intensa, embora tardia. Aos 69 anos publicou Baú de ossos. Entre 1972 e 1983, publicou os seis volumes de suas memórias e foi considerado na década de 70 o "vovô" simpático e irreverente que contava histórias. Nava pertenceu ao grupo modernista mineiro ao lado de Carlos Drummond de Andrade e Aníbal Machado, e participou da publicação de A Revista. Como desenhista, ilustrou livros dos modernistas de São Paulo, Mário e Oswald de Andrade, e deste último é notória a influência em sua obra.

Seu saudosismo, sua visão nostálgica de Juiz de Fora é tamanha, que Drummond a utilizou como mote:

PEDRO NAVA A PARTIR DO NOME

[...]

Nava

Navio sulcando europas maranhães

Cearás alencarianos

Cruzando mares de serras e cerrados

Até chegar à angra tranqüila

De Juiz de Fora

Onde a 5 de junho de 1903

Desembarcou o infante Pedro Nava.[1]

O que interessa, de fato, na obra de Pedro Nava. A busca pelo tempo perdido. [...] a Rua Direita é a reta onde cabem todas as ruas de Juiz de Fora. Entre o Largo do Riachuelo e o Alto dos Passos, nela podemos marcar o local psicológico da Rua do Sapo, da Rua do Comércio, da Rua do Progresso, da Rua do Botanágua...[2]

Percebe-se aí, como entre outros textos, um Nava baudelairiano. Vagueando pelas ruas de Juiz de Fora de sua memória como um flâneur. A atitude do flâneur reflete a atitude política da classe média em crescimento, numa supremacia visual em relação aos demais sentidos.

Como dialética, o flâneur descreve por um lado o homem como um ser que se sente olhado por tudo e por todos, como na posição de suspeito, e por outro o totalmente insondável, o escondido. Propõe uma nova visão romântica da paisagem urbana, a qual se torna para o flâneur o próprio chão sagrado: "Explorava a cidade. Ia até a Estação para ver chegar o rápido. Andava toda a Rua Santo Antônio. Subia ao Alto dos Passos, descia para os lados de Mariano Procópio, ia ver o rio Paraibuna descendo barrento e vagaroso." [3]

O flâneur retrata a crônica e a filosofia das ruas, sua morada, como templo atraente. Para ele os letreiros esmaltados das firmas são um adorno de parede melhor que a pintura dos salões burgueses. A escrivaninha é o muro onde ele apóia o bloco de notas; as bancas de jornais são bibliotecas.

A vida em toda a sua diversidade só se desenvolve entre paralelepípedos e o cinzento pano de fundo do despotismo. Em algumas passagens da obra de Pedro Nava encontramos características proferidas por Baudelaire, a ambigüidade que o acompanhará vida afora tem raiz brotada em sua terra natal. "Sou mineiro dos que dizem – mineiro Graças a Deus!"[4]

E observar a movimentação urbana o acompanhava desde criança, debruçado na janela do sobrado onde nascera, bem no centro da cidade.

Eu sou um pobre homem do Caminho Novo das Minas dos Matos Gerais. Se não exatamente da picada de Garcia Rodrigues, ao menos da variedade aberta pelo velho Halfeld e que na sua travessia pelo arraial do Paraibuna, tomou o nome de Rua Principal e ficou sendo depois a Rua da Direita da Cidade do Juiz de Fora. Nasci nessa rua, no número 179, em frente à Mecânica, no sobrado aonde reinava a minha avó materna. E nas duas direções apontadas por essa que é hoje a Avenida Rio Branco hesitou a minha vida. A direção de Milheiros e Mariano Procópio. A da Rua Espírito Santo e do Alto dos Passos. A primeira é rumo o mato dentro, da subida da Mantiqueira, da garganta de João Aires, dos profetas carbonizados nos céus em fogo, das cidades decrépitas, das toponímias de angústia, ameaça e dúvida – Além Paraíba, Abre Campo, Brumado, Turvo, Inficionado, Encruzilhada, Caracol, Tremendal, Ribeirão do Carmo, Rio das Mortes, Sumidouros. Do Belo horizonte (não esse, mas o outro, que só vive na dimensão do tempo). E do bojo de Minas. De Minas toda de ferro pesando na cabeça, vergando os ombros e dobrando os joelhos dos seus filhos. A Segunda é a direção do oceano afora, Serra do Mar abaixo, das saídas e das fugas por vias e restingas, angras, barras, bancos, recifes, ilhas – singraduras de vento e sal, pelágicas e genealógicas – que vão ao Ceará, ao Maranhão, ao Açores, Portugal e ao encontro das derrotas latinas do mar Mediterrâneo. [5]

No dizer de Drummond, Pedro Nava, como cronista social relembra as mazelas de todas as regiões do país, o roteiro sanguinário o faz refletir sobre o passado da sociedade nordestina, e deixa-se estar no Rio de Janeiro, logo em seguida, emerge em Minas "como produto do entrelaçamento de famílias que são forças em movimento no Brasil do século XIX".[6]

Nos primeiros volumes de sua memora, Nava interpenetra planos temporais e sensíveis com expressividade verbal, neologismos e vocábulos perdidos no tempo. Seu fascínio por Juiz de Fora é tamanho que o "poeta bissexto", como o classificou Manuel Bandeira, utiliza todos os tipos de temas para exalta-la. Desde variações climáticas a festejos carnavalescos...

Às vezes o rio, o vento e a chuva tinham vindo de madrugada, como os ladrões. Arrancando telhas de zincos. Sacudindo as casas desde os alicerces. Arrastando tudo, empurrando a água dos encanamentos, fazendo as latrinas regorgitarem e darem trampa de volta.[7]

Água não era só de chuva e de enchente. Mas abundante era a dos entrudos. Carnaval. Passavam uns escassos mascarados, dominós de vos fina, diabinhos com que o Benjamim Rezende se divertia arrancado os rabos e quebrando os chifres. O Paulo Figueiredo, encantando minha avó com seu Pierrô recamado de lantejoulas. Os primeiros lança-perfumes – Vlan e o Rodo. Mas o bom mesmo era o entrudo. Havia instrumentos aperfeiçoados para jogar água como os relógios, assim chamados porque esses recipientes imitavam a forma de um relógio fechado com dois tampos metálicos flexíveis que, quando apertados, deixavam sair um delicado esguicho de água perfumada.[8]

Vale a pena lembrar que Juiz de Fora tinha um dos carnavais mais famosos do Brasil, e Nava vivenciou o auge dessa festa popular na cidade.

Através de sua memória, o poeta recupera a energia perdida. Como forma de reviver o auge dessa festa popular na cidade.

Através de sua memória, o poeta recupera a energia perdida. Como forma de reviver o que já se passou e burlar o tempo perdida. Sua memora documental é irônica à época, aos hábitos e costumes da elite dominante.

Tia Dedeta, como todas as moças bem da cidade, tinha estudado no colégio Stella Matutina. Ali se aprendia o catecismo, adquiria-se uma caligrafia prodigiosa e deixava-se passar o tempo até época de ficar noiva. As freiras eram uns amores, umas santinhas.

Aquele miniesporte do croquete teve sua voga em Juiz de Fora e todo mundo mandava fazer os arcos de ferro na Mecânica, os martelos de cabo longo na marcenaria do Seu Surerus e punha o jogo em casa.[9]

No Paraibuna [tio Bileto] era proibido de chegar em casa de botinas limpas, pois prima Babinha gostava de estudar a poeira para ver por onde tinham andado os pés do marido. Passava a ponta dos dedos. Periciava. Essa cinzenta é de São Mateus. Essa roxa, de Milheiros. Essa preta de Botanágua.Essa parda, da rua Califórnia. Essa amarela... Bileto, isto é poeira da rua do Sapo! Toma, sem-vergonha! Os vizinhos, divertidos, ouviam o barulho de caixa surda, contavam o número das percussões daquelas vias de fato.[10]

Acontece que, desde seus primórdios, Juiz de Fora tinha uma coloca aberta a igual distância da rua principal e das barrancas do Paraibuna, Era a Rua do Sapo. Nela se abrigavam as biraias autóctones e as zabaneiras que vinham do Rio em diligência. Justamente a chegada de um desses carregamentos e de água a domicílio. No mesmo ano as casas passam a ser numeradas.[11]

Nava, assim como seu amigo Drummond, tem em determinados textos características de flâneur. Juiz de Fora é prestigiada não só por eles, como também por Murilo Mendes e Belmiro Braga.

Esquina do mundo, Manchester mineira, Juiz de Fora tem muitos adjetivos para enaltecer sua industrialização, seu progresso. E para Nava, assim como para todo flâneur, é causa de preocupação.

Os bondes passavam eletrificados desde 1906. não iam, nem vinham. Passavam com gente grande brincado de se sacudir naquelas cadeiras de balanço em cima dos trilhos. Tiniam, ano inteiro, suas campanhias, substituídas por caixas de pau, na semana em que Nosso Senhor morria.[12]

O Parque Halfeld, cartão postal de Juiz de Fora mais conhecido no mundo, é narrado de forma carinhosa, melancólica e com o saudosismo da felicidade de criança.

Depois da casa do Barão e do Colégio Mineiro vinha a única coisa realmente bonita de Juiz de Fora. O Parque Halfeld dasminhas gazetas cheios de irerês e do grito das araras cujas cores lembravam as das flores; cheio de sombra verde das magnólias e das sapucaias, do sussurro das casuarinas e dos bambus, do murmúrio das águas da fonte e das que caíam como cortina de contas de vidro, das pedras rústicas encimadas pela Cabana. As águas pareciam um espelho verde de vez em quando riscado de ouro, prata ou amarante pelos peixes um instante visíveis e logo apagados dentro da sinopla dos limos.[13]

O Simbolismo da passagem está presente, em todos os filhos que deixam sua terra natal. As recordações da mesma forma que os aproxima, os entristece e o que resta é só saudade. Saudade de um tempo que já não existe, e que nunca há de voltar. O trem simboliza essas pessoas, que vão valorizar a grandeza da província em outros lugares: "Na Creosotagem, pendurados nas janelas [do trem], demos adeus! Adeus! [...] Aquilo foi a última imagem de Juiz de Fora. Diria melhor a penúltima, porque a última foi Ewbanck da Câmara – fim das águas territoriais da zona do Paraibuna.[14]

Como não poderia deixar de ser, Nava, médico de renome nacional, publicou inúmeros artigos em sua área e não hesitou em mostrar sua preocupação com a epidemia de varíola:

Também, fora da Câmara, meu avô não teve que se amofinar com a epidemia de varíola que devastou Juiz de Fora. Iniciada em 1888, fora terrível em 1889 e na passagem para os noventa. Há males que vêm para bem. Devemos a essa epidemia a decisão dos médicos de Juiz de Fora se congregarem num grêmio que fosse para o município o que era a Academia Imperial de Medicina para o país. Órgão de orientação, colaboração e conselho. Foi assim que a 20 de outubro de 1889, às duas da tarde, na sala das sessões da Câmara Municipal, sob presidência do Dr. João Nogueira Penido – fundou-se a Sociedade de Medicina e Cirurgia de Juiz de Fora.[15]

O verdadeiro flâneur, como observador assíduo das mazelas sociais e dos costumes nobres, talvez, ironicamente, não esteja em Juiz de Fora e sim em Belo Horizonte.

Ruávamos quase o dia inteiro. Nossa vida era um ir e vir constante nas ruas de Belo Horizonte. E o mais estranho é que hoje elas se esvaíram completamente. Mesmo voltando, mesmo palmilhando os lugares essenciais de nossa mocidade é impossível captar as velhas ruas como elas eram a não ser refazendo-as imaginativamente ou agarrando fragmentos fornecidos pelo sonho. E para isso não se precisa nem voltar a Belo Horizonte. Um exemplo de retomada imaginária tive certa manhã toda dourada, passando na esquina da rua dos Araújos e Conde Bonfim. Não sei o que havia de essencial pureza no ar de claridade imarcescível, recuperei, subitamente, a esquina de Maranhão e Ceará quando ali passava indo para a Faculdade, com meus dezoito anos. O que teria sido? A fresca manhã? Sol rompendo entre folhas. Um pouco de faltar de ar do andar depressa? Ou o verde? De uma esquina de Minas. O fato é que reconquistei Belo Horizonte e a mim – focando-me – naquele ponto do tempo e do espaço, tendo tudo nítido como slide posto na distância exata em que as lentes fazem projeção perfeita. O importante então – não foi lembrar-me de Minas mas reintegra-la num fugitivo logo perdido instante meu eu do velho dia de lá. Só assim vos repalmilho, ruas de ontem. Porque pensar-vos não vale. O necessário é ter dessas iluminações que vencem a dimensão do tempo e põem relampagalmente os caminhos já idos dentro doas agora.[16]

O texto mostra um Pedro Nava como flâneur típico. Mas seu flanar se difere de Baudelaire. O poeta francês é um alucinado pela movimentação frenética das ruas, local onde vive. Já o mineiro utiliza as ruas da memória para caminhar por entre Belo Horizonte ou Juiz de Fora. Em comum, ambos têm a preocupação com transformação da modernidade no caos urbano.

A riqueza dos detalhes com que descreve as ruas do centro da capital mineira, em Beira-Mar, é envolvente, o Bar do ponto, a Rua da Bahia, a Avenida Mantiqueira e a Rua Niquelina. Nava percorre a Belo Horizonte de sua memória lembrando gozo que a capital lhe proporcionou. A Rua da Bahia é incrivelmente parecida com a Rua da Direita juizforana.

Todos os caminhos iam à rua da Bahia... Da rua da Bahia partiam vias para os fundos do fim do mundo, para os tramontes dos acaba-minas...A simples reta urbana...Mas seria uma reta? Ou antes, uma curva? Era a reta, a reta sem tempo, a reta continente dos segredos dos infinitos paralelo. E era a curva. A imarcescível curva, épura dos passos projetados, imanência das ciclóides, círculo infinito...[17]

Depois de se dedicar a tipos humanos, chega a vez de exaltar a cidade. Essa reação é a condição que explica a colossal passagem revista da vida burguesa que se estabeleceu. Tudo passava em desfile...dias de festas e dias de luto, trabalho e lazer, costumes matrimoniais e hábitos celibatários, família, casa, filhos, escola, sociedade, teatro, tipos, profissões".[18] A calma com que os elementos são descritos combina com o jeito do flâneur. "Mas, já naquela época, não se podia andar a passeio por todos os pontos da cidade".[19]

Juiz de Fora vivenciava o período de província em expansão. Havia uma mistura de cidade tranqüila do interior e o prenúncio do que viria a ser para a cidade o caos urbano.

Já no jardim se sentia o cheiro do café, do pão, dofubá, do açúcar mulatinho. Não precisava bater porque nessa época as casas de Juiz de Fora abriam às sete da manhã e só fechavam às dez da noite. Era só ir entrando, depois do oh! de casa cantado do jardim.[20]

Juiz de Fora progredia. A população subia ali pelos doze a treze mil habitantes – imaginem! Treze mil! E essa densidade exigia progresso. Esse começara em 1870 com a inauguração dos telégrafos. Logo depois viriam os trilhos da Estrada de Ferro D. Pedro II. Em 1885 a cidade começa a ser dotada de encanamentos e de água a domicílio. No mesmo ano as casas passam a ser numeradas.[21]

Um fator importante que corresponde ao crescimento das cidades é o aparecimento das galerias, sem as quais dificilmente o flâneur teria se desenvolvido plenamente. Vale a pena lembrar que Juiz de Fora foi pioneira nesse aspecto. Quando Arthur Vieira, em 1925, inaugurou a Galeria Pio X, não havia nada igual no estado, e no Rio de Janeiro, existia apenas a Galeria do Cruzeiro.

Dentro das galerias o flâneur se sente mais em casa ainda, pois agora existe uma multidão dentro de um lugar limitado, que tem paredes que o cercam e teto. A rua Halfeld é campeã no número de galerias. A rua do footing de Murilo Mendes e, como a definiu João do Rio, é a alma encantadora das ruas. Ali tudo acontece, todos a exaltam.

A Rua Halfeld desce como um rio, do morro do Imperador, e vai desaguar na Praça da Estação. Entre a margem direita e o Alto dos Passos estão a Câmara; o fórum; a Academia de Comércio, com seus padres; o Stella Matutina, com suas freiras; a Matriz, com suas irmandades; a Santa Casa de Misericórdia, com seus provedores; a Cadeia, com seus presos (testemunhas de Deus – contraste das virtudes do Justo)...[22]

A depressão que o assola é a comprovação da denúncia de Baudelaire, quando disse que o homem moderno é vítima das mercadorias e tragado pelas multidões, com isso configura-se como um embriagado a perambular pela cidade em total abandono, à beira de um precipício. Nava é angustiado em conseqüência das transformações que ocorreram em sua vida, saiu da província direto para o caos urbano, as perdas da infância, as constantes idas e vindas das mudanças, a preocupação com o futuro, as mazelas com as quais tinha que conviver na função de médico, e, principalmente, a busca por um ponto fico, a terra natal de sua memória, descobriu a complicação da vida quando se deparou co o fato correlato "de que ele não pode encontrar esse ponto fixo em nenhum lugar fora de si mesmo."[23]

Pedro Nava, reumatologista de renome, em 1975, escreve uma carta-aberta suicida e demite-se da Policlínica Geral do Rio de Janeiro. Depois de aposentado as crises depressivas evoluem e, não agüentando sua angústia, se mata em 13 de maio de 1984 com um tiro na têmpora, numa praça junto a um oitizeiro, na mesma Rua da Glória em que morava há quarenta anos, na cidade do Rio de Janeiro. Nava morreu. Morreu como um verdadeiro flâneur: só, desiludido, angustiado, insondável, romantizando a paisagem urbana. Em seu habitat, ou seja, na rua.

Referências bibliográficas

BARBOSA, Leila Maria Fonseca e RODRIGUES, Marisa Timponi Pereira. Letras da cidade. Juiz de Fora: Funalfa,2002.

BENJAMIN, Walter. Charles Baudelaire, um lírico no auge do capitalismo v.3.3. ed. São Paulo: Brasiliense,2000.

NAVA, Pedro. Baú de ossos. Rio de Janeiro: José Olympio, 1972.

--------. Balão Cativo.Memórias/2. Rio de Janeiro: José Olympio, 1973.

--------.Chão de ferro. Memórias/3.Rio de Janeiro: José Olympio,1976.

--------.Beira-Mar. Memória/4. Rio de Janeiro: José Olympio, 1978.

--------.Galo-das-trevas. Memórias/5.Rio de Janeiro: José Olympio,1981.

VENEU, Marcos Guedes. Estudos históricos. Rio de Janeiro, v.3, n.6, 1990, p.229-243.


[1] DRUMMOND apud BARBOSA e RODRIGUES:2002, p.97

[2] NAVA:1972, p.20

[3] NAVA:1976, p.71

[4] NAVA:1981, p.6

[5]NAVA:1972, p.12

[6] DRUMMOND apud BARBOSA e RODRIGUES: 2002, p.98

[7] NAVA:1972, p.260

[8] Idem p. 261

[9] NAVA:1973, p.25-26

[10] Idem p.32

[11] NAVA:1972, p.20

[12] Idem p.277-78

[13] NAVA:1973, p.67

[14] Idem p.111

[15] NAVA:1972, p.202

[16] NAVA:1978, p.255-256

[17] Idem p.9

[18] FUCHS apud BENJAMIN,..p.34

[19] BENJAMIN,2002, p.34

[20] NAVA:1972, p.283

[21] Idem p.20

[22] Idem p.20

[23] SIMMEL apud VENEU:1990, p. 229-243