PEDOFILIA NO BRASIL

Brasil é campeão de ocorrências, mas desconhece o distúrbio, tratamentos e formas de denunciar e reintegrar pedófilos  à sociedade.

Diagnóstico impreciso, estereótipo de “sem-vergonha” e falta de estrutura do sistema penitenciário são alguns dos entraves para o tratamento do pedófilo.

Nos últimos cinco anos o Brasil foi citado como um dos principais pólos de pedofilia na internet. Em 2003 apareceu em quarto lugar. O pódio foi ocupado por Estados Unidos, Coréia do Sul e Rússia. Hoje o Brasil lidera a lista.

De acordo com o (CID 10) o distúrbio faz parte do grupo das parafilias ou transtornos  de preferência sexuais caracterizados por impulsos sexuais intensos e recorrentes.

Na maioria das vezes, não se manifesta  de forma isolada. É muito comum que uma pessoa tenha dois ou três ao mesmo tempo como por exemplo o voyerismo.

Para ser considerada pedófila, uma pessoa não precisa chegar ao ponto de ter uma prática sexual ou “bolinar” uma criança. Basta que tenha fantasias pensamentos ou impulsos sexuais por pelo menos seis meses seguidos.

Também é preciso ter em mente que a relação entre um adulto e adolescente não é enquadrada como pedofilia e, sim, como efebofilia. Na efebofilia, o adulto sente-se atraído por jovens de 13 a 18 anos.

Abusadores freqüentemente têm outros problemas psicológicos: depressão, alcoolismo e tentativas de suicídio.

Como o tratamento não tem cura, a psicoterapia é para toda vida. Ela tem o objetivo de ensinar o indivíduo a se controlar, principalmente em situações  de ansiedade, que podem agravar os sintomas

Durante o acompanhamento pode ser prescritas drogas psicoativas, que variam entre antidepressivos, antipisicóticos e  estabilizadores de humor.

Molestadores têm seu psicológico comprometido além de traços de perversidade; o desejo erótico sai da fantasia e parte para a violência na prática.

É comum pedófilos escolherem profissões em que mantenham contatos direto com crianças.

ENTENDA AS PARAFILIAS

As parafilias ou transtornos de preferência sexual são distúrbios diretamente relacionados à “escolha” do objeto sexual. Fisiologicamente é um indivíduo normal; apenas o elemento de sua excitação não é usual.

Travestismo fetichista

Uso de roupas do sexo oposto para obtenção de prazer sexual. Geralmente é um homem heterossexual, que após a masturbação ou ato sexual desvencilha-se das roupas.

Fetichismo

Uso, ou fantasia de uso de objetos inanimados com a finalidade de estimulo para a realização sexual. Como por exemplo meias, luvas ou.

Voyeurismo

Ato de observar, sem a anuência ou consentimento, uma pessoa despir-se ou em atividade sexual. Geralmente é acompanhada de masturbação.

Exibicionismo

Exposição da genitália a estranhos, com o intuito de chocar. Geralmente é um homem heterossexual, muitas vezes casado e com vida sexual ativa.

Sadomasoquismo

Envolve submissão e ou inflição de dor, humilhação ou sofrimento. O sufocamento como forma de aumentar o prazer pode ser  incluído como um comportamento sadomasoquista.

Zoofilia

Atração por animais.

Necrofilia

Atração por cadáveres.

Frotteurismo

Tocar ou esfregar-se em uma pessoa sem o seu consentimento.