FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 36ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.

RESUMO

Paulo Freire (1987), defende a tese de que o homem necessita compreender a si mesmo e a realidade que o cerca além daquilo que lhe está sendo apresentado, exposto e imposto. Visou em seu trabalho intitulado “A Pedagogia do Oprimido”, problematizar de maneira a desaprovar a metodologia educacional de caráter adestrador, a qual impossibilita o raciocínio, o pensar critico e a produção de conhecimento  dos alunos.  Buscou denunciar aspectos relacionados à Pedagogia da opressão, refletindo sobre as concepções educacionais. Para tal, criticou e analisou pressupostos do processo ensino/aprendizagem e da relação professor aluno. Fez menção à educação dotada de conteúdos petrificados (mortos/ fora da realidade), que se faz interpretar como algo estático, que não contribui para a transformação e mudanças. Nesta concepção o professor cumpre o papel de depositário de conhecimento, “enchendo” as vasilhas (alunos), como o médico que prescreve aos pacientes. Numa visão aprofundada e ampla chama a atenção para a  imposição do sistema educacional, político, econômico e social que  recai sobre a população estudantil,  expressada por esta metodologia alienante  com   conteúdos estáticos,  tornando os alunos robotizados. Nesse sentido, o professor é também peça dessa política. Para  superar a crise da  educação o autor propõe o diálogo como um dos caminhos, visando o resgate da humanização, A expectativa da educação libertadora, emerge do empenho no desenvolvimento da consciência crítica, afim de transportar os educandos  da condição  de meros objetos para sujeitos da construção do conhecimento. Destaca-se como uma as possibilidades de superação da relação opressor/oprimido a ênfase à busca  incessante humanização do processo ensino /aprendizagem.

Palavras-chave: Educação- Pedagogia - opressão- libertadora.