Peça teatral: O Santo e a Porca – Ariano Suassuna Interpretado

por: Grupo de teatro B7C – Bicho de sete cabeças

Breve resumo:

O Santo e a Porca é uma peça teatral, escrita pelo dramaturgo Ariano Suassuna no ano de 1957, e pertence ao gênero comédia. A peça é bastante baseada em costumes populares do Nordeste, uma vez que o cenário, a música, as marcas da linguagem oral... Enfatizam a vida dos sertanejos. Ariano narra a história de um velho, que se chama Euricão Árabe, ele é devoto do Santo Antônio e ama/dá tudo pela porca cheio de dinheiro que guarda em sua casa. Lá mora também a empregada chamada Caroba, ela é responsável por desenvolver a maioria dos conflitos entre os personagens. Na peça a tensão maior é a entrevista, e existem várias ações, desde confusões a cenas românticas, como por exemplo, o caso de Caroba e Pinhão, que é matuto e empregado de Eudoro. A peça é muito engraçada, vale a pena assistir, pois o público se identifica com os fatos narrados por Ariano, do qual estão super relacionados ao nosso cotidiano, como: brigas, romances etc. Gênero: Comédia, pois trata de uma peça bem humorada, com a intenção de divertir/entreter o público. Personagens: Euricão - "Engole Cobra", Eurico Árabe; é pai de Margarida e irmão de Benona. Santo Antônio - Santo do casamento, e devoção de Euricão.. Margarida - Filha de Euricão (O bem mais precioso de Eurico Árabe – Tirando a porca é claro), e que gosta de Dodó. Caroba - Empregada de Euricão; é a personagem que desenvolve os casamentos dos personagens. Benona - Irmã de Euricão, ex-noiva de Eudoro. Pinhão - Empregado de Eudoro; e noivo de Caroba. Eudoro - Pai de Dodó; é ex-noivo de Benona e pretendente de Margarida. Dodó - Filho de Eudoro; noivo de Margarida. Porca – O grande objeto precioso de Euricão. Sonoplastia: Os sons são marcados por diferentes ritmos musicais, pois contam com músicas melancólicas, dramáticas, e populares que marcam a cultura nordestina, melodicamente nítida a flauta transversal, o pífano e a gaita (instrumentos bastante presente em músicas culturais). Essas músicas na maioria das vezes eram utilizadas em pequenos intervalos. Caracterização/ Figurino: Os personagens estavam caracterizados com roupas marcantes da cultura nordestina e de acordo com o seu papel. A personagem Benona estava com vestido longo, jóia e utensílios extravagantes. Euricão de calça com suspensório, camisa manga longa, peruca, bengala e chinela de couro. Pinhão com calça, camisa manga longa com um colete por cima, chapéu e chinela de couro. Margarida comvestido, sandália... Caroba com um vestido simples, lenço na cabeça e sandália, quase sempre com um pano não mão ou uma vassoura, caracterizada de empregada. Dodó estava com uma calça, sapato social, camisa manga longa debaixo de uma capa preta, barba e chapéu de couro. Eudoro vestia uma calça, chinela, paletó branco e gravata, caracterizando um homem rico. Maquiagem: A maquiagem estava perceptível na personagem Benona, uma vez que ela mostrava ser muito vaidosa. Caroba também estava, mas era uma maquiagem leve. Cenário: O cenário se dá na sala da casa de Euricão. Os móveis são rústicos, e antigos, nos quais caracterizavam as casas do sertão do Nordeste. Do lado direito do palco, tinha uma cadeira de balanço, uma mesinha coberta com uma toalha branca, e sobre ela estavam o Santo Antônio e duas velas. Do lado esquerdo continha um banco com almofadas, quadros religiosos na parede, um tamborete, mais uma mesinha coberta com uma toalha branca, e em cima dela estava a porca, uma jarra e um copo. No cenário tinha também uma espécie de divisória, que dividia os compartimentos da casa do “Engole Cobra”. Platéia: Era composto por alunos do IFRN – Campus João Câmara, e alguns servidores. A maior parte da platéia é de jovens que estavam com o propósito de não só se divertir, como também analisar os aspectos composicionais do teatro. Grupo de teatro B7C em apresentação