A educação dos surdos no Brasil seguia os passos mundiais. Inicialmente o objetivo era “curar/ salvar” o surdo, ou seja, era mais importante a adoção do método oral puro, pois, segundo Dr. Menezes Vieira “falar é mais importante que ler e escrever, já que o Brasil era um país de analfabetos”.

Assim a  caminhada pela educação do surdo durou longos anos, e ainda falta muito para acabar. Mas com a ajuda do francês Eduard Huet, que imigrou para o Brasil em 1855, e fundou com a ajuda de D. Pedro II, o Imperial Instituto de Surdos e Mudos, atual INES. se iniciam as mudanças na educação dos surdos através da língua de sinais, que foram se desenvolvendo e se adaptando até conseguir suprir as necessidades dos surdos.

A história da educação dos surdos teve vários impasses educacionais e discussões ideológicas. As três que mais influenciaram na educação do surdo foi: abordagem oralista, onde a pretensão é de que o surdo consiga falar, assimilando a linguagem oral, tornando o em “falante”; a abordagem da comunicação total, que já utiliza uma língua gestual, mas vista somente como um passo de transição para a língua oral; por final a abordagem bilíngue, que propõe tornar acessível ao surdo a língua de sinais (L1) e a língua portuguesa (L2) na modalidade oral e escrita. Que atualmente ainda é a mais utilizada.