Pleno século XXI e a fome do estômago contrasta com a fome da ganância. De um lado, países largados a própria sorte, como os países africanos, esquecidos dos interesses de desenvolvimento e aplicação de recursos básicos pelos países detentores de capital. De outro lado, países completamente estruturados e enquadrados como sendo de um primeiro mundo.

Primeiro Mundo deveria ser também reflexo de atitudes para com o semelhante e os não semelhantes. Primeiro Mundo deveria refletir e alterar culturas arcaicas e costumes que tem por finalidade somente a satisfação do próprio ego ou o enriquecimento através do sofrimento dos outros.

Quando se fala em sofrimento para obtenção de vantagens, tanto faz se esse sofrimento é oriundo de seres humanos e não humanos.

O homem, egocêntrico e senhor dos senhores da natureza, impõe a ela severidades que vão além da compreensão de uma raça que se julga acima das outras.

O costume precito de um povo não pode sobrepor ao sacrifício de outra espécie.

Dentro do marketing geopolítico que as nações usam para se promover mais em palavras do que em ações (lembre de Compenhagen 2009 sobre o meio ambiente), nos resta apenas a mobilização voluntária de ações e petições em prol daqueles que não podem falar.

Vai acontecer em Marrocos uma reunião sobre a caça a baleias em Marrocos. O Japão já se garantiu "comprando" os votos de países pequenos para votarem a favor. Resta-nos uma revolução de assinaturas e petições. Se você, assim como eu, é contra esse tipo de prática, assine a petição no link abaixo:

https://secure.avaaz.org/po/whales_last_push/?cl=621656256&v=6658

Não deixemos que essa prática medieval e assassina, sem justificativa, se sobreponha a nossos desejos de ter um planeta sem crueldade e sem violência. Procure também na internet o trabalho dos Sea Shepherd Brasil.

Vamos terminar citando Marthin Luther King: "O QUE ME PREOCUPA NÃO É O GRITO DOS MAUS. É SIM O SILÊNCIO DOS BONS".