PARCERIA ESCOLA/FAMÍLIA

Cláudia Gomes

O convívio familiar e suas relações são muito importantes para o desenvolvimento e aprendizagem da criança. É importante considerar também as relações da família com a escola diante da alfabetização da criança, pois tais relações funcionam como forte influência neste processo. O objetivo principal da educação é favorecer uma participação que gere um compromisso da escola com inserção curricular do ambiente da família e da comunidade. É através dessa parceria que se pode gerar o pleno desenvolvimento do aluno. A família não é somente o berço da cultura, mas é também o centro da vida social.
Hoje o conceito de família é bem diversificado. Nos debates sobre as parcerias, pudemos perceber as variáveis constituições familiares, o que significa que família bem estrutura é aquela em que a criança tem amor, apoio, educação... Independente de quem a cria. A educação bem sucedida da criança na família é que vai servir de apoio à sua criatividade e ao seu comportamento produtivo, ela é a influência mais poderosa no desenvolvimento da personalidade e do caráter das pessoas. Durante as observações pudemos perceber o quanto é respeitável que a família e a escola dividam experiências, compreendam e trabalhem as questões envolvidas no dia a dia das crianças. O primeiro mundo de nossos filhos é a família. É conosco que aprendem ao que dar valor, como se comportar e o que esperar da vida, através de milhares de momentos aparentemente insignificantes no decorrer dos dias. Dessa forma, a escola deve repensar na sua prática pedagógica, considerando que as crianças e jovens apresentam características singulares e por isso a necessidade de manter um trabalho em parceria com as famílias, para que tenha uma visão das vidas e históricos vividos e criados diariamente pelos alunos, desenvolvendo uma aprendizagem prazerosa englobando diversas dimensões do ser humano.
Esta informação pertinente nos consente construir críticas e ampliar nossa visão educacional, passando por uma nova abordagem, bem diferente da escola tradicional, nos aproximando da realidade sofrida de nosso povo, enxergando por cima dos muros da escola, observando os seus jeitos singulares, nos despindo de preconceitos, aprendendo que ser educador é mais do que ensinar ler e escrever. É participar se envolver de alguma forma com cada sujeito que faz parte da nossa realidade, é ter compaixão com os problemas do outro é valorizar a cima de tudo sua história de vida e respeitar seu jeito de ser, colaborando de alguma forma para seu crescimento como pessoa.
Enfim,  devemos trabalhar muito a questão social, o valor das pessoas medidas pelo que são em suas atitudes, e não pelos bens materiais. Resgatar o respeito pelas linguagens, culturas e histórias de vidas dos sujeitos tomando conhecimento da realidade que os cerca.