Parceiro ou Cliente?

Dentro do meio empresarial saber escolher a resposta para está pergunta talvez seja a chave para a sobrevivência saudável de uma empresa visto que o resultado final dos produtos ou serviços que entregamos depende de como enxergamos aqueles que nós contrata.

 

Percebendo as diferenças

Quando temos parceiros a prioridade é satisfazer a confiança depositada no compromisso assumido buscando sempre ampliar os laços e se possível torná-los ainda mais forte.

Quando cometemos alguma falha com um parceiro(a) o primeiro a sentir desconforto somos nós mesmos, pois  arranhar a confiança depositada é a última coisa que queremos  e  se isso ocorrer repetidamente pode até destruir uma parceria, levando a  prejuízos muitas vezes irreparáveis, sem contar que com certeza vai repercutir negativamente no meio que estivermos envolvidos seja ele pessoal ou empresarial.

Quando temos clientes a prioridade e fazer o serviço ou entregar o produto  e pronto, só esperar  para receber pelo que foi feito e partir pra outro. “Parece até meio promiscuo”, mas cliente é cliente independente do ramo de atividade.

Quando cometemos alguma falha com um cliente tratamos logo de nos justificar  “vamos melhorar nossos serviços ou produtos”, “oferecemos desconto nas próximas entregas” até convidamos para um almoço tentando amenizar o clima. Mas quando desligamos o telefone ainda reclamamos que o cliente está exigente demais e que a qualidade de nossos serviços e produtos não merecem tal julgamento, afinal  “nos somos os melhores no que fazemos”.

Se quantidade é seu foco você tem clientes, agora se qualidade for o foco você tem parceiros

O problema de se pensar  em quantidade é que a variação do humor daqueles que nos contrata depende do desempenho do nosso produtos em seu processo interno e no risco que estamos fazendo ele e sua marca correr.

Já pensar em qualidade garante o fornecimento constante, novos contratos e principalmente a estabilidade e confiabilidade da marca do parceiro que usa nossos produtos ou serviços  sem contar que no caso de uma possível ampliação no mercado até uma parceria financeira entre ambos pode ocorrer  buscando atender a nova demanda.

“Afinal numa parceria, confiança e a base do sucesso”, e isso é claro passa por atitudes.

 

 

Agora como nos tornamos parceiros de confiança?

Do mesmo jeito que formamos nossos melhores laços de amizade, sendo honestos, sincero, verdadeiros, nos preocupando com o presente e o futuro do outro, sempre prontos a auxiliar no que for preciso, algumas vezes deixando de obter vantagens pessoais em detrimento do outro.

Mas como podemos imaginar isso acontecendo num meio onde lucrar é a base da sobrevivência?

Responda a seguinte pergunta:

Num momento de dificuldades pessoais quem poderia nos socorrer? Alguém pelo qual tentamos o tempo todo fazer o melhor ou alguém que sempre tratamos simplesmente como mais um em nosso circulo de convivência.

Com certeza na hora que você precisar entrar numa negociação para melhorar seus preços, seus prazos de entrega ou a correção de algum problema ocorrida no produto é muito melhor ter um parceiro do que simplesmente ter um cliente.

No momento atual os resultados de algumas empresas estão estagnados porque na hora de fechar os contratos faz promessa de parceria, mas na hora de entregar o compromisso dá tratamento de cliente.

Nunca se esquecendo de que “O mesmo tratamento que dermos também o receberemos”.